Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 11)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Heterossexual
Contém 3290 palavras
Data: 23/06/2025 17:38:29

Guilherme reagiu com uma longa gargalhada, Andressa também riu de forma mais sutil, já Carol e eu apenas ficamos ali parados olhando para Eric, também em total descrença. Isso era esperado. Não tinha como acreditar am coisas tão mirabolantes assim, uma história doida sobre falar com astronautas enquanto em volta do fogo em uma ilha deserta em que sequer conseguíamos encontrar alimento e vestimentas decentes. Andressa se levantou, sacudindo a poeira para fora de seu corpo enquanto cuidadosamente estendia a folha enorme em volta de seus seios para cobrir o corpo. Ela disse com um sorriso:

— Isso foi divertido meninos. Mas, sabe do que preciso mesmo agora? De um banho.

Ela tinha razão. A areia e o sal em meu corpo começavam a pinicar as quinas, precisando ser lavado o quanto antes. Assim, descansados e aquecidos, olhamos para ela enquanto a moça ia até Carol a passos largos.

— Tem que admitir. Ele até que é um bom contador de histórias. — Guilherme se referiu a Eric com divertimento, olhos colados nas partes que se expunham de Andressa à medida que ela andava.

Eric se sentou. Ele bocejou indiferentemente e, sem cerimônias, foi em direção ao montinho de folhas que era sua cama.

— Damas primeiro, certo? — Andressa falou com divertimento, estendendo uma de suas mãos para Carol que a agarrou, tentando colocar-se de pé.

— Se querem tomar banho, sugiro que o façam rápido, antes que comece a fazer frio. — Eric recomendou enquanto se sentava no chão coberto por pedaços de plantas.

— Você não vai também? — Questionou Guilherme com, percebi, mais curiosidade e interesse que o normal. Não consegui deixar de encarar, por um instante, uma das tetinhas nuas de Carol escapou a vista enquanto ela se segurava no ombro de Andressa, tentando se cobrir de olhares curiosos com as enormes folhas verde escuras.

— Já entrei no rio hoje. — Eric lembrou. Ele então esmagou uma folha comprida e fina com as mãos e começou a esfregar os resíduos dela nos braços. — Passem isso no corpo depois de se banhar. É citronela, um repelente de insetos natural. — Recomendou. Em seu antigo lugar na fogueira, percebi, ele deixou um punhado daquilo para trás.

— Incrível Eric! — Carol disse com um sorriso. Não gostei muito da atenção que ele estava, já a um tempo, recebendo dela. Todavia, verdade ou mentira, decidi que seguiria seu conselho por já estar sentindo alguns mosquitos sobrevoando a superfície de minha pele.

— Beleza! — Guilherme disse ao se levantar bruscamente. A folha, antes em seu colo, caiu no chão revelando suas partes. — Vamos ao banho então! — Ele disse com empolgação. As garotas olharam para ele, Andressa com cara de poucos amigos e Carol timidamente, desviando o olhar em seguida. Por céus cara, cubra-se. Pensei com impaciência vendo o membro enorme balançando sob a luz da fogueira.

— Nada disso! — Andressa o interrompeu. — Carol e eu vamos primeiro, depois vocês meninos. — Frustrou seus avanços imediatamente.

— Você ouviu o maluquinho, vai ficar frio depois! — Guilherme respondeu escandalosamente, dando um passo à frente. Quando olhei para Eric, vi que ele já estava deitado e coberto por duas folhas escuras enormes. Guilherme chamava muita atenção quando gesticulava de forma tão enfática, membro pesado e grosso indo de um lado para o outro como um pêndulo a cada palavra que saia de sua boca.

— Senta aí cara! — O repreendi de imediato, levemente desconfortável diante de sua nudez na frente das garotas e, também, sabendo muito bem que seu intuito em querer se juntar a elas pouco tinha a ver com condições climáticas. Ele me obedeceu emburrado e voltou a se cobrir com sua folha, felizmente.

— Voltamos em breve meninos. — Andressa falou levando Carol que se apoiava nela com o braço em seu ombro. Na outra mão livre, ela segurava um grosso pedaço de madeira flamejante na ponta para iluminar o caminho. Eric tinha as ensinado a fazer aquela tocha natural, molhando a ponta da madeira resinosa de pinho com gordura de ostras. Queimava por mais tempo que um mero pedaço de lenha normal. Quando as duas se viraram de costas, só tínhamos olhos para as duas incríveis bundas nuas sujas de areia e deixando cair pequenos galhos à medida em que as garotas andavam se afastando de nós. — Não tentem espiar! — Ela alertou depois de nos lançar um olhar mortal e adentrar a parte oculta do pequeno rio no meio das pedras. Que besteira. Pensei com condescendência. Já tínhamos visto as duas nuas o dia inteiro. Mudei de opinião tão rápido quanto aquele pensamento surgiu, por perceber como ainda estava constrangido por também ter ficado exposto daquela forma.

Ali, víamos apenas luzes e sombras projetadas pela tocha natural ao longe. Além da pequena cachoeira e veio de água de mais de 2m de largura, o rio que demoramos tanto para achar, parcialmente se dividia em dois segmentos. Um deles era violento e constante, o outro, para onde as garotas foram, desaguava em um pequeno e calmo lago natural no meio das pedras altas que o ocultava da vista do lugar onde estávamos.

Assim que as garotas sumiram do campo visual, ouvi Guilherme limpar a garganta. Ele olhou para Eric, deitado de costas para nós do outro lado da fogueira, só que mais afastado. O garoto parecia realmente ter dormido. Meu amigo aproximou-se com um pulo de forma a sentar-se logo do meu lado. Quando me olhou nos olhos, sua expressão facial era séria como nunca.

— Qual o plano? — Perguntou. Eu o olhei de volta e só consegui rir. Finalmente, pensei, as coisas pareciam estar voltando à normalidade. A forma tão sutil como Guilherme disse aquelas palavras me remeteram a histórias e mais histórias em que ele me perguntou a mesma coisa em nossas aventuras passadas antes daquele maldito acidente de avião ter virado nossas vidas de cabeça para baixo. Sem conseguir se segurar, meu amigo sorriu assim que viu minha reação.

— Sobreviver. — Respondi dando de ombros e com um sorriso. Guilherme deixou escapar uma abreviada e contida risada. Ele parecia tão aliviado quanto eu por ter uma conversa normal com seu melhor amigo, tal qual nos velhos tempos.

— Confia nele? — Ele perguntou, apontando com os olhos.

— Shhh! — Respondi com o dedo na frente da boca. — Ele pode acordar cara, sussurre! — Disse-lhe em seguida, bem baixinho. Olhei para Eric. Ele estava ainda imóvel. Cara, como ele conseguia dormir tão rápido e tão pesadamente depois de tudo que testemunhou?

— Ok! — Guilherme respondeu sussurrando. — Mas e aí? — Retomou o questionamento.

— Cara, sinceramente, eu não sei mais. — Disse pensativo.

— Ufa! — Meu amigo exclamou. — Cara, ainda bem que não sou só eu que penso assim. Ele ajudou bastante a gente, isso é fato, mas as vezes começa a falar tanta doidera que me perde por aí. — Explicou confuso e aliviado, sem, é claro, gesticular muito da forma agitada como de costume.

— Sim! — Concordei, euforicamente mas ainda me esforçando para manter o tom baixo da conversa.. — De qualquer forma, não vai nos fazer mal mantê-lo por perto, né? — Disse a verdade. Meu amigo acenou positivamente com a cabeça. Eu ainda tentava discernir se todas as habilidades que Eric aparentava ter eram reais e se suas estimativas mirabolantes podiam ser confiáveis. Uma coisa era fato, tal qual Guilherme ressaltou, o garoto nos salvou a pele em diversas ocasiões. — Além disso, tenho que admitir… — Falei, mas me interrompi. Não sabia como meu amigo interpretaria aquela opinião.

— O que? — Guilherme perguntou.

— Porra cara, eu já te falei antes. Ele até é gente boa às vezes. — Mencionei. Guilherme pareceu fazer uma careta. — Só tem um pouco de dificuldade em lidar com as pessoas. — Complementei em seguida e, para mim, até soava verossímil.

— Um pouco? — Ele perguntou bem mais alto do que gostaria. O golpeei no ombro por isso. Guilherme abaixou o tom novamente. — Cara, ele parece um psicopata! Lembra quando te ameaçou lá na praia? E quando disse na nossa cara que só tava nos usando? — Sussurrou Guilherme freneticamente.

— Eu sei! Eu sei! — Respondi ao ponto legítimo que ele levantou. — Nada mais justo do que a gente usar ele também então, né? Se o Eric não nos sacanear e só ficar falando merda de vez em quando, até que dá pra suportar, não acha? — Perguntei. Ele concordou com um sorriso.

— É, você tem razão. Devo admitir, é difícil não simpatizar com ele de vez em quando. O moleque é figura demais. — Guilherme admitiu também. Segurei uma risada, sem muito sucesso. — Ele é tão inteligente, mas não consegue entender uma piada, cara. Lembra quando a Andressa falou do teu pau lá na praia? — Meu amigo relembrou. Corei imediatamente com aquilo e ri de forma a disfarçar o constrangimento enquanto o socava de leve na lateral da barriga. Cheguei a verificar novamente se Eric ainda estava dormindo. Parecia que sim.

— Porra, não me vem ter uma crise de riso com aquela merda de novo. — Disse-lhe impaciente, o que pareceu o segurar um pouco. — Mais importante, você acha mesmo que ele tem todos aqueles poderes que ele diz ter? Tipo conseguir olhar as horas com o Sol, dizer onde estamos e saber onde estão os astronautas só olhando pro céu. — Questionei mudando de assunto. Guilherme parou alguns segundos para pensar. Estava muito curioso para saber sua opinião, uma vez que as garotas pareciam acreditar em Eric e eu já estava começando a questionar minha sanidade, já que acreditava ser o único ali que queria ver alguma prova para aquelas coisas todas, não só falação sem sentido.

— Cara, sinceramente, acho que ele pode ter acertado algumas previsões, como saber que a gente tinha que procurar água, essas coisas mais simples, sabe? — Respondeu. Eu fiz que sim com a cabeça. Afinal, como previsto por Eric, achamos o rio onde agora as Carol e Andressa se banhavam. — Outras, acho que é só blefe mesmo. Quero dizer, olha só pra ele, deve ter o quê? uns 50 quilos? Tá na cara que ele tá só tentando nos fazer achar que é mais útil do que na verdade é pra gente proteger ele aqui nessa selva. — Explicou, o que abriu bem mais meus olhos. Eu concordei pois realmente parecia fazer muito sentido.

— Porra, eu quase me desculpei por ter dito que ia abandonar ele depois que achássemos a água. — Lembrei indignado.

— Caralho Daniel! — Ele disse com um sorriso debochado. — Eu vi quando você falou isso. O Eric se fez de muito frio e calculista como sempre, mas percebi: ele tava se cagando de medo por dentro. — Contou com um sorriso confiante. — Mas e aí, o que ele falou pra você? — Perguntou curioso. Eu ri ao me lembrar.

— Desconversou, falou que nem lembrava daquilo mais. — Contei e, diante daquilo, foi difícil nos segurarmos para não rir.

— Tá vendo. Eu sabia! — Guilherme afirmou como se desvendasse um quebra cabeças. — Ele precisa da gente. O garoto nem conseguiu acender a fogueira. Acha que esse cara teria a capacidade de quebrar todos aqueles bambus? — Perguntou retoricamente. As coisas iam fazendo cada vez mais sentido à medida que nossa conversa revelava todos aqueles detalhes. Me senti um idiota por duvidar de meus sentidos e achar realmente que Eric, aquele moleque franzino e recluso, realmente tinha se tornado no rei da selva daquela forma. Certamente, aquilo era tudo parte de sua performance.

— Você já deve ter percebido também, mas as garotas gostam dele. — Mencionei de forma que soasse despretensiosamente.

— Tô ligado. — Meu amigo respondeu de imediato. Ele então me lançou um sorriso maldoso. — Você acha que não percebi? Fechou a cara quando a Carol elogiou o garoto. — Lembrou com divertimento. O agredi de leve pela terceira vez. A princípio, tentei negar, mas vi que não surtiu efeito.

— Porra cara. É foda. Eu carreguei a Carol da praia até aqui e, ainda assim, ela mal fala comigo ainda. — Admiti minha insegurança por saber que estava diante de um amigo de confiança.

— Cara, relaxa. A Carol é simpática com todo mundo, esqueceu? — Me tranquilizou. — Acha mesmo que ela ia se interessar pelo viadinho do Eric mesmo com você literalmente pelado aqui com ela? — Perguntou sem muitas cerimônias. Senti meu rosto esquentar por lembrar que minha paixão da escola tinha realmente me visto tantas vezes sem roupas. Todavia, interrompi meu constrangimento besta quando uma curiosidade legitima apareceu em minha cabeça.

— A propósito, você acha que o Eric… Bem, você sabe… — Perguntei, mas me interrompi sem saber direito como colocar aquilo em palavras. Ele era tão estranho que não conseguia sequer o imaginar tendo desejos sexuais.

— Cara, eu sempre achei que ele fosse gay. Ele nunca deu em cima de nenhuma menina lá na escola. Até mesmo quando a Taywan conversava com ele, o cara nunca tirava a cara dos livros. — Relembrou Guilherme, mencionando uma das únicas garotas da nossa sala que conseguia manter algum diálogo com Eric. — Mas agora eu nem sei mais. Eu o vi olhando para as meninas em algumas ocasiões. Esse maluco não me engana. Pode posar de sério, mas sei que, por debaixo daquela saia de folhas, ficou com a piroquinha dura igual a gente. — Contou. Eu me lembrei também das vezes em que flagrei Eric olhando para Andressa e Carol nuas, percebendo não ser apenas impressão minha.

— Na hora, fiquei sem saber se ele estava olhando pra elas ou pra gente. Admito que achei suspeito ele ter pulado tão de repente para fazer respiração boca-à-boca na Andressa também. — Comentei pensativo. Aquela dúvida me deixava um pouco ansioso. Já era ruim ter de manter Carol longe de meu amigo em minhas crises de ciúmes. Considerar Eric também na equação adicionava mais uma camada de insegurança a aquilo.

— Cara, já disse. Relaxa. A Carol não ia escolher esse moleque ao invés de você. Ele deve ter ficado impressionado por ter visto uma mulher pelada pela primeira vez na vida. Não é homem para ela. — Guilherme tentou me tranquilizar. Meu amigo não sabia, mas eu também era virgem ainda. Encolhi os ombros com seu toque que me lançou de volta a realidade. De certa forma, ele devia ter razão. Eu conhecia Carol a bastante tempo, a admirando a distância a maior parte dele. Não podia pensar algo tão baixo acerca da garota pela qual era apaixonado. Entretanto, sabia que devia, ainda assim, me sentir inseguro quando comparado com meu amigo. — A propósito, eu recebi seu recado lá na floresta quando não deixou eu carregar ela. Fica tranquilo, sei que sua Carolzinha é sua. Agora cara, você precisa dar um pouco de fôlego para a menina. Ta muito superprotetor. — Ele disse com um sorriso maldoso. Devo admitir, precisava daquele esporro.

Abri um sorriso também. Guilherme de fato era muito atento a detalhes e observador. Como sempre, meu melhor amigo era muito bom quando o assunto eram conselhos amorosos. Nunca devia ter desconfiado dele desde o princípio. A conversa por sussurros continuou fluindo até que o perguntei:

— Por falar nisso, o que acha da Andressa, hein?

— E o que tem ela? — Guilherme disse, claramente se fazendo de desentendido.

— Cara, ela meio que te elogiou também. — O recordei da piada que me fez corar a minutos atrás. Ainda assim, sabia bem e meu amigo também, toda brincadeira tem um fundo de verdade. — Bem, se considerarmos que somos 4 pessoas aqui, sendo o Eric alguma espécie de alienígena ainda não investigado pela ciência, podemos dizer que estamos em números iguais? — Joguei um verde com um sorriso malicioso.

— Cara, você conhece a Andressa. Ela gosta é de flertar, seja com homem ou seja com mulher. — Ele lembrou e era verdade. Aquela garota, embora gostosa, era bem excêntrica. — Se quer minha opinião, acho que você teria mais chances, já que, pelo que me lembro, esfregou o pau na cara dela. — Ele disse com um sorriso bem aberto. Desviei o olhar ao me lembrar daquele incidente também. Cara, que loucura.

— Ah cara, não muda de assunto. — O repreendi com o rosto queimando.

— Tá bom. Sinceramente, se cair na rede é peixe. To ficando duro só de lembrar daquele rabo dela de quatro na praia. — Ele respondeu. Eu não precisava saber daquela última informação, embora estivesse também começando a reagir ali por debaixo das folhas devido ao rumo que aquele papo estava tomando. Eu devia ter previsto algo assim. Guilherme era um cara safado, sem muitas barreiras sociais e, certamente, cultivava uma imagem de pegador. Considerava meu amigo um verdadeiro especialista naquele tema. Ele percebia e descrevia com veracidade o que as garotas deveriam estar pensando e porque agiam da forma que agiam. Não havia porque questioná-lo. — Agora, se você quer um conselho, acho que deveria dormir bem perto da Carol hoje. De madrugada, se forem cuidadosos, não vão acordar ninguém. — Ele disse com um sorriso carregado de malícia e fazendo gestos com as mãos.

Embora, no fundo, eu quisesse realizar tal fantasia, meu senso de decência não me permitia sequer deixar a fertil imaginação trabalhar. Guilherme estava sugerindo que eu transasse com Carol ali a céu aberto no meio de todas aquelas pessoas tal qual como se fossemos cachorros no cio em um canil. Era uma ideia de merda que sabia, sequer deveria cogitar. Eu sempre soube, seus conselhos amorosos podiam ser bons, mas só até certo ponto, devendo eu ouvir suas baboseiras com cautela.

— Vai se foder cara. — Disse-lhe enquanto ele ria. — A Carol é uma garota para se relacionar sério. Não vou assediar ela aqui na floresta esperando que queira fazer algo assim. — Repeli tal ideia que só podia sair da cabeça suja de meu amigo que, a muito tempo, era contaminada por roteiros de filmes pornôs.

— Sei. Ela é tão inocente que nem passou o dia todo encarando sua pica. — Ele zoou, me deixando perplexo. Não sabia se deveria acreditar em algo assim que, de certa forma, por um lado me fazia sentir vergonha e, por outro, me deixava com tesão.

Teríamos continuado a conversa naquele rumo se não interrompidos bruscamente por Andressa e Carol que pareceram ter saído do nada na escuridão. Tomei um susto e, imediatamente, me perguntei se elas tinham ouvido a última parte de nossa conversa. As duas garotas nuas e molhadas dos pés à cabeça nos comprimentaram, se cobrindo com as enormes folhas que enrolavam no corpo como se fossem toalhas. Pelo visto, felizmente não escutaram nosso papo que me esclareceu tanta coisa.

— Bora cara! — Guilherme disse com entusiasmo e me puxou de supetão pelo braço. Eu cobria com a folha de cerca de 1m a evidência do papo cueca que tinha rolado no entorno daquela fogueira, quase deixando cair a humilde vestimenta improvisada no caminho para o rio. Guilherme, como sempre, sequer se deu ao trabalho de ser discreto, rumando a passos largos sem nada que lhe preservasse a decência enquanto me arrastava euforicamente.

No meio do caos, Carol me lançou um aceno e um sorriso. Ver seu rosto só me lembrava do que meu amigo tinha me dito. Seria possível que ela realmente me via daquela forma? Que suas breves e tímidas encaradas se assiciassem com desejo tal qual os olhares que lançava a ela?

Eu retribuí com cara de tonto e distração. Hipnotizado por seu sorriso, meus músculos trairam minha vontade, relaxando-se mais do que gostaria. Tal erro me fez perder a singela cobertura. A folha me escapou das mãos e caiu no chão terroso que pisoteava cada vez mais rápido. Meu penis saltou à sua vista por alguns segundos e, percebendo a exposição acidental, me virei de costas enquanto corria em direção ao pequeno lago junto de Guilherme. Ela olhou! Notei com vergonha e incredulidade, repelindo simultaneamente a cabeça fértil de tirar conclusões tão precipitadas.

Ainda assim, desejei como nunca saber o que se passava na cabeça dela.

*****

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Semana que vem, temos 2 capítulos no mesmo dia. Se essa parte da história tiver muitos comentários, podemos adiantar a publicação!

Um abraço aos(as) leitores(as): Jota_, Bigay e Superarc!

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