PERFUME DE AMOR
O beijo corria solto, lá em cima; as mãos não paravam quietas, alisando, apertando, esfregando umas o corpo do outro. Nas costas, na nuca, no peito, ah! que maravilha, que delícia de beijo ...
Uma mão desgarra do peito da Rose e desce para a cintura, para anca, faz carinho na nádega firme e redonda da loura, volta para a frente e escorrega para dentro, com os dedos esticados, pela cintura de seu shortinho de lycra, chega na borda da calcinha, experimenta o elástico e desce um pouco mais calcinha a dentro, se aproximando da borda do vulcão. Um pequeno chumaço de pelinhos indica o caminho certo, enquanto o beijo se desenrola, cada vez mais agitado, lá em cima: nuca, pescoço e ombros eram lambidos, linguinha entrando nas curvas da orelha (ui, ui ...) fazendo barulho.
E a mão descia, resoluta, a carne cada vez mais quente, até encontrar a dobrinha que demarca o início do caminho ao paraíso na terra: o grelinho, o clitóris, agora duro, encharcado com os humores da excitação, com a lubrificação da paixão ardente a assombrar o casal. A mão carinhosa desce mais e um dedo gira levemente sobre o clitóris e começa um leve movimento de descida em direção à gruta do amor, logo voltando para o botão e, de novo, descendo para a entrada da caverna mágica. Lá em cima, os lábios e as línguas não param a disputa por espaço e sabores molhados, buscando e distribuindo prazer em gotas, em movimentos ágeis e carinhosos.
A lubrificação se intensificou e os movimentos do dedo, também. Logo, senti que a entrada da caverna começava a se abrir para receber mais amor e o dedo experimentou entrar pela metade. Justo, mas entrou. Rose afasta mais as pernas. O dedo sai e lubrifica de novo, entra, sai e vai entrar um pouquinho, de novo, quando a Rose pega a minha mão e enterra o dedo em sua buceta num só golpe, dá um grito e seu corpo sacode inteirinho, em frêmitos pulsantes indicando seu orgasmo completo.
Beijei-a novamente, com ternura, e tirei o dedo do sexo, espalhando no ar um suave perfume de amor!