Meu nome é Renata. Negra, corpo de quem chama atenção onde passa — coxas fartas, quadril largo, cintura marcada. Meus cabelos cacheados caem como ondas escuras até o meio das costas. Casada há oito anos com um homem incrível, companheiro, apaixonado... e cheio de desejos. Um deles sempre me intrigou: ele tinha o fetiche de me ver com outro homem.
Conversamos sobre isso muitas vezes. Ele dizia que só de imaginar já ficava duro. Mas havia uma regra: ele queria escolher quem seria. Só que o homem que eu queria, ele jamais aceitaria.
Era Leonardo.
Nos conhecemos online, num grupo de debate sobre música baiana. Ele, baiano de Salvador, falava com aquela malemolência gostosa e segura que só um homem vivido tem. Moreno escuro, corpo grande, tatuagens discretas, e um jeito de rir que fazia meu ventre vibrar. Em pouco tempo, nos tornamos íntimos. Amigos, confidentes… cúmplices.
Contei tudo pra ele. Meus desejos, os fetiches do meu marido, e principalmente que queria ele — Leonardo — pra isso. Ele ficou em silêncio por um tempo. Depois respondeu:
“Se for contigo, eu topo. Mas tem que ser de verdade.”
Armei tudo.
Meu marido não sabia quem seria. Só combinamos um hotel discreto em São Paulo. Quando Leonardo chegou, eu quase perdi o ar. Ele vestia uma camiseta colada no peito largo, calça jeans justa nas coxas e um sorriso safado no canto dos lábios.
Nosso quarto estava pronto, com luz baixa, espumante gelando e uma cadeira num canto — era ali que meu marido ia ficar. Ele entrou, já excitado pela antecipação, sem imaginar quem o esperava.
Quando Leonardo saiu do banheiro e nossos olhares se cruzaram, o choque nos olhos do meu marido foi imediato.
— É ele? — perguntou, tenso.
— É, amor. Mas você disse que queria isso… e confia em mim, não confia?
Ele hesitou… mas assentiu.
Foi tudo lento no começo. Leonardo se aproximou de mim como um predador que conhece sua presa. Tocou minha cintura, meu rosto… me beijou como se o mundo estivesse em chamas. Senti minhas pernas falharem.
Meu marido assistia. Estava duro, respirando forte, quieto, como um voyeur no limite do desejo.
Leonardo me deitou na cama com cuidado, desabotoando cada parte da minha roupa, até eu estar nua sob seu corpo. Seu toque era firme, sua língua quente, e seu membro… bom, aquilo merecia uma oração.
Quando ele me penetrou, o quarto inteiro pareceu estremecer. Eu gemia sem pudor, sentindo cada investida profunda, segura, intensa. Olhava para meu marido entre os momentos de prazer e via nele não só desejo, mas admiração — por eu estar ali, inteira, livre, dona do meu próprio prazer.
Leonardo me virou de bruços, puxou meus cabelos e mordeu meu ombro. Eu gozei forte, gritando, com meu marido ao lado, a mão por dentro da calça, se tocando como nunca antes.
No fim, estávamos todos suados, ofegantes, satisfeitos.
Leonardo me beijou na testa e disse:
— Isso não é só tesão. É coragem.
E ele estava certo.
