Conhecendo Carina pt2

Um conto erótico de Inventordememorias
Categoria: Heterossexual
Contém 791 palavras
Data: 22/06/2025 00:15:28
Assuntos: Heterossexual

Passei a foder sua Buceta com a fúria contida de dias de espera.

Com a reverência de quem encontra um templo sagrado.

Ela arfava.

Se contorcia embaixo de mim como se o próprio prazer a possuísse.

E eu a lia com as mãos.

Cada curva, cada músculo contraído, cada tremor do seu corpo era uma sílaba de um idioma antigo — o idioma do desejo.

Minhas mãos exploravam.

Desenhavam nela com toques firmes e carinhos lentos, como quem lê um poema com os dedos.

Nossos corpos conversavam.

As batidas do meu quadril contra o dela eram a cadência perfeita de uma canção suja e bela.

E o calor aumentava.

O ar rarefeito.

A pele pegando fogo.

Meus gemidos se misturavam aos dela num sussurro grave de quem quer e não quer que o mundo ouça.

Então, no auge, anunciei:

— Eu vou gozar...

E ela...

Ah! , ela virou o rosto, me olhou por cima dos ombros, com aquele sorriso malicioso, quase desafiador, e disse com a certeza de quem conhece bem os caminhos do prazer:

-- Então Goza na minha boca !

Em um gesto de pura dominação sensual, ela se virou, se posicionou com uma confiança feroz, os olhos brilhando como quem sabia exatamente o que queria.

Abocanhou-me.

Devagar no início, me puxando centímetro por centímetro para dentro de si, com lábios quentes, macios, úmidos.

Não havia pressa.

Ela sabia o que fazia.

E fazia como quem nasceu para aquilo.

Sua boca era templo.

Era perdição.

Eu não conseguia mais pensar.

Fui tomado por ela.

Pelos lábios, pela língua, pela entrega.

E então, quando não havia mais como conter, anunciei, entre suspiros desesperados e gemidos embargados pela paixão:

— Estou Gozando...

Ela não recuou.

Não se importou.

Pelo contrário Para minha surpresa — engoliu tudo. Cada gota. Cada sopro do meu prazer mais profundo.

Como se aquele néctar fosse feito só pra ela.

Como se tivesse esperado a vida inteira por aquele momento.

E então ela sorriu. Um sorriso orgulhoso, pleno, iluminado.

Olhou-me nos olhos e disse:

— 1000 pontos.

Com um ar de vitória.

De quem não apenas venceu, mas dominou.

De quem me conheceu inteiro, por dentro e por fora, com boca, pele e alma.

Naquele instante, eu a teria pedido em casamento.

Se ela dissesse “fica”, eu largaria tudo.

Porque nenhuma mulher antes havia realizado tantas fantasias de uma só vez.

Ela não sabia — ou talvez soubesse.

Mas naquele banco de carro, naquela noite embebida em suor, saliva e desejo, ela realizou coisas que antes só existiam na minha cabeça.

Coisas que eu imaginei em silêncio.

Fantasias que nunca tive coragem de contar pra ninguém.

Vontades que arquivei em lugares secretos da alma.

E ela, sem esforço, sem ensaio, foi lá e fez.

E fez melhor do que eu jamais ousei imaginar.

Então, exausto e entregue, beijei-a !.

Algo que jamais pensará antes !.

Beijei-a como se fosse o primeiro beijo da minha vida.

Como se fosse o último.

Beijei com o gosto do meu prazer ainda nela mas eu não me importava eu só queria compartilhar com ela toda minha gratidão por me presentear com algo que eu sempre sonhei.

Beijei com gratidão. Com ternura.

Como quem diz "eu te amo", mas prefere calar.

Ela sorriu.

Puxou-me pra perto.

Queria o meu calor.

Queria meu corpo colado no dela.

Deitei ao seu lado.

Passei a acariciá-la com o cuidado de quem toca a pluma mais leve.

Meus dedos dançavam em sua pele como quem tenta guardar cada curva na memória.

E sem que percebesse, ela adormeceu , e eu me senti o homem mais feliz do mundo, Comemorei em silêncio e me peguei sorrindo enquanto a acariciava.

Havia paz naquele momento.

Paz depois da tempestade de prazer.

Paz depois da euforia de uma noite que mudou tudo.

Despertou minutos depois, como quem retorna de um sonho bom.

Sorriu e disse que era hora de ir.

Vestimo-nos às pressas, lembrando que estávamos em plena rua pública, cercados por janelas indiscretas e olhares curiosos que, por sorte, não nos flagraram.

Levei-a para casa.

O silêncio do caminho era leve.

Ela sorria.

Sorria com a alma, como quem guarda um segredo feliz.

Era nítido que ela estava satisfeita.

Era claro que, ali, eu havia decifrado seus segredos mais profundos.

Antes de deixá-la, beijei-a mais uma vez.

Com intensidade.

Com o mesmo desejo do início.

Mas agora com uma doçura que dizia:

"— Obrigado por tanto."

Ela respondeu com poucas palavras.

Mas o olhar, o brilho nos olhos, o sorriso que resistia no canto da boca... diziam tudo.

A partir dali, sabíamos — mesmo sem dizer — que já não seríamos mais os mesmos dois.

Éramos um só.

Um só segredo.

Um só desejo.

E na minha cabeça

Uma esperança de ter encontrado a Mulher pra Minha Vida !

Comentem se quiserem a Continuação...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Inventordememorias a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível