Conhecendo Carina!
Conheci-a por acaso, dessas coincidências que o destino arma como quem lança uma isca.
Uma amiga do trabalho nos apresentou, e desde então trocávamos poucas palavras — rápidas, respeitosas, distantes.
Mas havia algo ali.
Nos meus olhos, talvez um desejo tímido, escondido sob a máscara da conveniência.
Nos dela, um aviso claro:
— Não saio com homem casado.
E eu, mesmo cheio de intenções, me calava. Ela era muralha — e eu, apenas um explorador sem permissão.
Mas então veio a terça-feira.
Sem alarde, começamos a conversar.
Palavras simples, despretensiosas.
Até que, como quem atira uma flecha no escuro, ela perguntou:
— E aí, já mudou ou ainda tá naquela vida canalha?
Soltei um riso.
— Tô tranquilo. Sem tempo pra nada.
A resposta dela veio como uma brasa acesa:
— Que pena...
Por muito tempo essa frase me irritou.
Soava como desprezo, como desdém.
Mas naquele momento... ela me acendeu por dentro.
O queimar foi súbito. Quente.
A conversa deslizou como vinho por taça fina.
Rimos. Provocamos.
E sem muito esforço, marcamos o encontro. Quinta-feira. Eu ainda teria serviço terça e quarta.
Quinta chegou.
Planejei tudo.
A hora de sair, o que faria, como a tocaria.
O toque, ah... já o imaginava antes mesmo de acontecer.
Mas, quando estava prestes a sair, ela cancelou.
Disse que havia caído de moto. Estava dolorida, quebrada.
Frustração tomou conta de mim, mas não me impediu.
Ignorei o "não".
Segui meu instinto — e fui até o portão da casa dela.
Perguntei, quase suplicando:
— Vai animar?
Ela foi firme. Reafirmou o cancelamento.
E irritou-se.
Ali, achei que era o fim de tudo.
Que aquela porta, entreaberta por um dia, tinha se fechado para sempre.
Voltei pra base. Cabeça a mil. Coração ainda pulsando esperança.
Trocamos algumas mensagens.
Contei que tinha ido mesmo até a rua dela.
Descrevi os detalhes: cor da casa, números, a congregação em sua rua com carros estacionados em fila dupla , inúmeras referências.
Ela não acreditou.
Talvez tenha sido isso que mudou tudo.
Num misto de surpresa, culpa e desejo, ela respondeu:
— Volta... Se você realmente veio aqui presciso te retribuir.
E eu fui.
Atravessei a cidade com os pulmões cheios de fogo e o estômago tomado por nervosismo.
Cheguei e espereiminutos.
Os minutos pareceram longos demais.
Achei que talvez estivesse sendo feito de bobo.
Mas então... ela saiu , quase que furtivamente.
Entrou no carro.
E com ela, entrou o cheiro.
Um perfume floral, licoroso, denso e sensual. Daqueles que marcam, que se infiltram na memória como cheiro de primeira vez.
Beijei-lhe o rosto.
Sua pele era quente, suave, viva.
Usava um casaco que escondia quase tudo, mas a calça de vinil... ah, a calça...
Ela gritava por entre as curvas o que o casaco tentava esconder.
Guiou-me por ruas próximas, como quem conduz um segredo.
Conversamos. Sobre tudo. Sobre nada.
Sem malícia aparente. Ou fingíamos não ver o que já queimava sob a pele.
Em um momento, ela virou-se de costas.
— Você me prometeu uma massagem, agora Faz a massagem. Quero ver se é bom mesmo.
Surpreso, pedi que tirasse o casaco.
E então, pela primeira vez, vi sua pele nua em fragmentos.
Vi uma tatuagem em suas costas, linhas desenhadas como se a própria arte tivesse escolhido aquele corpo.
Toquei.
Minhas mãos suavam.
Ela era quente. Quente como quem arde por dentro.
Sentia sua pele vibrar sob meus dedos, como um tambor que responde ao toque com som.
Beijei seu pescoço.
Ela suspirou.
Deixou-se cair mais um pouco em mim.
Cedi à tentação e minhas mãos correram por seus seios.
Ela se contorceu. Um aviso. Um convite.
Puxei seu rosto com uma das mãos.
E quando nossos lábios se encontraram, não era mais apenas um beijo.
Era uma colisão de almas.
Ali, nossos corpos se reconheceram.
O tempo acelerou.
Quando percebi, já não havia mais roupa.
Só pele.
Só calor.
Meus lábios, que antes exploravam sua boca, agora desciam como exploradores famintos por cada curva, cada canto, cada véu de sua pele.
Deslizei lentamente, pressionando os lábios em sua pele com a intensidade certa.
Ela tremia. Gemia. Vibrava.
E então, nossos lábios se encontraram.
Os lábios de Sua Buceta, Sua flor de lótus.
Beijei com devoção.
Era quente. Viva.
Senti o mel escorrer.
Minha boca queimava de prazer.
Coloquei um dedo — e ela gritou sem gritar, foi quase como se ali ela estivesse se rendendo.
O carro inteiro estava tomado.
O cheiro do tesão, o som dos gemidos, os vidros embaçados... tudo conspirava para que aquela fosse uma noite inesquecível.
Perdi a noção de quanto tempo eu pude chupa-la , e a chuparia novamente por muito mais tempo.
Mas logo ela anunciou o auge gritou sem dizer nada , Gemeu forte e murmurando disse -- Eu vou gozar !
Ela gozou , Gozou na minha Boca.
Pude sentir seu coração acelerado que agora diminuía seu ritmo, Pude sentir a sua buceta pulsar como quem estava pedindo por algo a mais.
E eu fiquei.
Fiquei até o fim.
Até sentir cada pulso, cada espasmo, cada suspiro de libertação.
Quando o corpo dela amoleceu, puxei sua calcinha de lado novamente e a penetrei.
Com força. Com fome. Como alguém a Degustar o sabor mais Intenso e profundo.
E ela é isso ! um Banquete uma Iguaria De Sabor Único ! Deliciosamente Gostosa!
E ali naquele momento ela Era minha.
E naquele instante, com seu sabor ainda nos meus lábios, eu a possuía por inteiro.