Já era tarde da noite quando saí chorando da casa dele, o que era pra ser uma noite agradável se tornou uma discussão idiota por alguma infatilidade dele, já fazia dois anos que a gente namorava e ainda sim ele agia como criança, praticamente me expulsando da casa dele eu saí sem pensar duas vezes só queria ir embora.
Foi depois que minha cabeça esfriou que percebi a besteira que tinha feito, era tarde da noite, não tinha ninguém na rua, os lugares estavam todos fechados e eu morava longe, a última coisa que pensei nessa burrada toda foi na minha segurança. Mas não tinha mais volta, eu boba não voltaria lá e bateria na porta para pedir desculpas, seria muita humilhação, mal eu sabia que nessa noite sofreria uma humilhação muito pior…
Eu não tinha dinheiro pro aplicativo e não podia falar pra minha família o que tinha acontecido, com vergonha claro, podia mandar mensagem pra uma das minhas amigas mas até resolver eu ia perder o metrô que na minha cabeça seria o modo mais seguro e rápido de voltar pra casa.
Descendo as escadas da estação eu já começava a me arrepender, não havia viva alma senão dois ou três pares de pessoas e todo mundo se olhando de forma esquisita, junto de mim no vagão entraram meia dúzia de rostos completamente estranhos, eu sentia um frio, um nervoso, parecia que sabia que algo ia acontecer, ao ver as portas fechando minha última oportunidade de voltar atrás se foi.
A raiva e a frustração que aos poucos foram dando lugar a um medo tornavam meus sentidos me fazendo dar conta dos meus arredores, perto de mim sentava uma dupla de homens de meia idade mais acabados do que se pode imaginar, no final do vagão duas tias quase idosas tão acabadas quanto os dois na minha frente, perto delas um cara na casa dos trinta com um olhar fixo parecia estar em outro mundo e um pouco distante uma dupla de caras um pouco mais velhos do que eu conversavam algo bem baixo, eu, bem perto da casa dos vinte apesar de ter borrado um pouco minha maquiagem com esse chororô estava bem vestida, tinha ido agradar meu amor, de bota, meia até as coxas, saia curta e uma blusa preta levemente decotada, meus cabelos curtos lisos bem feitos, e claro muito bem cheirosa com um casaco cobrindo tudo, esse conjunto que fazia o favor de deixar em destaque meus melhores atributos que eram minha coxas grossas com pele o suficiente a mostra e minha bunda empinada e ainda conseguia dar um charme pros meus peitinhos, eu estava bonita, atraente, mas chamar a atenção era a última coisa que eu queria aqui, pela primeira vez desejei que o metrô estivesse lotado.
Me encolhi no banco enquanto me escondia em meu casaco, o tempo parecia não passar enquanto aos poucos a dupla de rapazes se aproximava de mim, um branco mais baixo, forte, bem musculoso cabelo raspado, e outro pardo mais alto de cabelos enroladinhos, não era tão musculoso mas era largo, parecia forte demais, muito maior que qualquer homem que eu convivia o medo foi aumentando.
Eles se sentaram, cada um de um lado de mim, e nesse momento eu entrava em pânico por dentro.
- Iae, uma bebezinha dessas tá fazendo o que chorando sozinha?
- Tô esperando uma pessoa. Esperando meu pai, na estação, ele tá me esperando.
Foi o que consegui pensar na hora, pra tentar afastar eles, mas eles só deram uma risadinha provavelmente sabendo que era mentira, eu logo me desesperei.
- Se for meu celular podem levar, não vou fazer nada.
Novamente eles deram uma risada.
- A gente quer outra coisa de você.
A mão do branco baixo veio direto na minha cara, apertou minha boca como se não fosse nada, era uma mão grande áspera e extremamente forte, parecia que ia arrancar meu maxilar, tentei gritar instantaneamente mas nada saiu, comecei a bater nele, dar socos, mas parecia nem ter efeito, ele nem se importava, na mesma hora o pardo começou a segurar minhas pernas, meu coração disparou em desespero, comecei a me debater e remexer minhas pernas pra empurrar ele mas foi só ele agarrar meus calcanhares que eu nem conseguia mais fazer nada, me debater só me fez escorregar no banco e ficar numa posição pior ainda, o problema era que no fundo eu sentia uma certa adrenalina, algo que eu negava, o que tava acontecendo comigo?.
- Shhhh shh shh… Se lutar é pior, vai ficar toda marcada.
O homem branco falava enquanto segurava meus pulsos com uma só mão assim que percebeu que tentei enfiar os dedos nos olhos dele.
- Eita menina perigosa, vamo ficar quietinha vamo?
Ele largou minha boca por um instante e quando puxei o ar pra gritar um canivete se abriu do bolso dele e meio que escondendo com a mão ele pressionou o fio gelado no meu pescoço.
- Vamo. Ficar. Quietinha?
Parei de me debater enquanto lágrimas começavam a escorrer pelo meu rosto, não acredito que isso ia acontecer comigo, o pardo já entre as minhas pernas desabotoava a calça e uma sensação de algo frio se engatava no meu peito, minha respiração começou a ficar descompassada e parecia que eu ia desmaiar, minha cabeça ficava cheia e pesada e minha vista embaçada.
- Que isso olha que bebezinha, ela cheira a leite parece filha de madame.
Minha saia levantou sozinha enquanto me debatia e o homem apenas a puxou mais ainda, minha calcinha, coxas e uma parte da minha pelve e barriga ficaram a mostra para o mundo, havia colocado uma calcinha pequena fio dental de renda e eles sorriam enquanto lambiam os beiços.
Que filha de madame, isso aqui é uma piranha do caralho olha a calcinha dela.
Além dos do mix de medo, desespero e nervosismo uma vergonha indescritível correu em mim, engraçado como que no fundo eu estava me preocupando que aqueles caras prestes a me estuprar podiam achar que eu era uma vagabunda só por usar uma calcinha mais sexy.
O branco puxou minha calcinha com força pro lado, o tecido se alojou na minha virilha e expôs para o pardo minha buceta limpa, cheirosa e macia, ele me abriu, levantou minhas pernas e empurrou elas até os meus joelhos tocarem minhas orelhas, fiquei completamente exposta e numa posição que eu achava totalmente humilhante, do meu ângulo minha buceta carnuda era apenas um monte alto com um grelo que se escondia entre os lábios.
- Caralho tá raspadinha, essa porra parece de mentira.
- Ela tá toda melada já! Que porra?!
Eu chorava enquanto agora só queria que isso acabasse, por que eu estava molhada? Nessa situação? Em meio as lágrimas salgadas que corriam pelo meu rosto e paravam na minha boca o homem pardo simplesmente abocanhou minha buceta, abriu a boca e envolveu completamente ela com sua boca, senti um bafo quente com sua saliva igualmente nessa temperatura, sua língua deslizou pela racha da minha xota que me arrancou um arrepio e uma sensação que nem consigo descrever, arrepiou meu corpo e parecia me invadir, de uma forma grotesca e em um nível de perversidade que nunca experimentei, nunca deixei meu namorado e nenhum outro garoto fazer isso, pensava nisso enquanto minha pele visivelmente se arrepiava e meu cu instintivamente se contraia, foi só uma chupada rápida que melou minha buceta, eu sentia a saliva dele escorrer pelos cantos da minha xota percorrendo pelo aro do meu cu me arrancando mais um arrepio.
- Que delicia, parece melzinho… Hahaha!
Como um simples ato desse me fez perder completamente os sentidos? Minha cabeça girou por um momento enquanto eu via ele lentamente puxar pra fora a pica que saltava quase batendo na minha buceta, apenas com o zíper e o botão abertos e com a cueca abaixada só o suficiente para não atrapalhar sua pica ele encostou aquele pau na entrada da minha xota, totalmente imersa em perigo a adrenalina corria pelo meu corpo procurando uma forma de sair daquela situação, minha visão parecia poder ver detalhes como as veias que corriam saltadas pela pica, a cabeça que brilhava a rala luz do metrô, o formato daquela glande apontando para o meio dasa minhas pernas.
Algo corria por dentro de mim, a sensação de estar prestes a ser penetrada por um estranho, por um pau que sem de quem era, maior e mais grosso que o dele, sem camisinha, eu nunca tinha feito sem camisinha… Eu não sabia descrever…
Não teve cerimônia, ele encaixou e enterrou, sem pudor, sem lentamente esperar eu estar pronta como sempre fiz com meu namorado, sem beijos e carinhos antes, ele só me abriu e socou em mim naquela posição que nunca aceitaria fazer, o que senti foi como se alguem tivesse me partido ao meio, como se ele tivesse rasgado minha buceta em dois, senti um volume me invadir e alargar lugares dentro de mim, senti as paredes de carne da minha buceta se abrirem para dar espaço para aquela pica que estava carne com carne na minha buceta, aquilo era enorme, imenso, pelo menos pra mim parecia assim, eu me sentia cheia, preenchida, como se alguem estivesse enchendo algo dentro de mim mais do que podia deveria e dentro de mim algo se expandia a força, eu gemi pateticamente quando o pau entrou e virei a cabeça pra cima enquanto tremia com o mix de sensações que nunca experienciei, ao olhar pra baixo novamente o monte macio da minha buceta engolia aquela pica quase completamente, parecia errado, parecia que aquilo não foi feito para entrar em mim, nem era tão grande mas sentindo assim dentro de mim, comparado com meu namorado…
- Caralho moleque que buceta apertada da porra acho que essa porra é virgem.
Eles riram enquanto ele puxava o pau apenas para enterrar novamente, não acreditei, a mesma sensação se repetiu, essa mistura indescritível de dor, nervosismo, medo e o pau enterrando em mim me deixavam zonza, estranha, comecei a sentir algo quente como se minha pelve fosse entrar em chamas.
Olhando pros lados as tias riam enquanto o homem perto delas filmava, os dois velhos acabados olhavam atentamente enquanto mexiam na pica por cima das calças claramente excitados por mim, ah… Não acredito, que eu estava sendo humilhada, depravada, usada como um objeto… Aquele cara na minha frente nem me conhecia, ele só ia me foder e… As mãos dele, tinham veias fortes e saltadas que seguravam minhas coxas, os dedos dele apertavam tão forte que pareciam querer entrar na minha carne, meu quadril doía de tanto ele abrir e empurrar minhas pernas pra perto da minha cabeça, pro alto eu via minha bota apontando para o teto do vagão enquanto ele começava a ir e vir repetindo a sensação extrapolada que acontecia dentro de mim… O homem branco puxava minha blusa e deixava meus peitos a mostra e sua mão estranhamente áspera me apalpava de forma grotesca, eu sentia a textura da pele raspar contra meus mamilos que… Estavam duros? Por que? Eu estava zonza, não sabia mais o que tava acontecendo comigo.
- Puta que pariu que gostosinha do caralho!
Ele deixou de simplesmente meter, passou a me foder, me fodia como se eu fosse a última coisa que ele ia fazer, enterrava agora me fazendo sentir que ele empurrava algo dentro de mim, como se a cabeça da sua pica estivesse deslocando meu útero, nunca achei que podia sentir isso, ele me devorava e urrava em total luxúria, com ferocidade, com raiva, minha buceta estava ensopada, por quê?? Apenas um reflexo de ser violada com tamanha intensidade mas eu não sabia disso na hora então simplesmente achei que na verdade o problema era eu, minha buceta estava gostando daquela pica? Gostando de ser violada?
Meu namorado nunca, nem de longe chegou próximo de me foder assim, de me devorar com essa vontade, aquele homem tinha mais desejo por mim que meu namorado? A pelve do homem ia de encontro com meu grelo e eu sentia o impacto, tanto do seu corpo na minha bunda quanto da sua pica no meu útero, o zíper da calça dele roçava no meu cu causando uma sensação engraçada, minha bunda macia criava ondas na carne quando ele socava com força e eu já gemia melosamente sem entender o que estava acontecendo com meu corpo, cada vez que o pau dele deslizava adentro eu sentia algo como um sino tocar dentro da minha xota, algo que enviava uma espécie de choque pelo meu corpo, esse choque vinha acompanhado da dorzinho insuportável de parecer que meus órgãos femininos estavam sendo empurrados, em algum momento percebi que meu cu piscava incessantemente e só percebi porque ele piscou tão forte que chegou a doer, o “choque” que minha buceta enviava fazia minha perna tremer e dentro da bota meus dedos dos pés se enrolavam, meus mamilos pareciam que iam explodir enquanto suor do homem caia sobre meus peitos, o cheiro insuportável dele agora parecia me entorpecer, eu estava tonta, tinha algo vindo, algo que…
Algo que eu não conseguia controlar, algo estava vindo, uma sensação que parecia que ia me matar, perdi o controle da respíração e uma onda, um impulso, uma contração extremamente forte veio das profundezas da minha barriga, da minha pelve, a primeira coisa que senti foi minha buceta pulsar e apertar tanto aquele pau que parecia que algo ia rasgar, minhas pernas perderam o controle e queriam ficar retas mas ele não deixava de jeito nenhum, eu urrei por algum motivo e foi alto, muito alto, o vagão inteiro foi tomado pelo meu gemido seguido de uma tremedeira que me levou a visão embora, só lembro dos meus peitos tremendo enquanto minha visão escurecia, eu não sabia mas aquele tinha sido o primeiro orgasmo da minha vida, roubado por um homem estranho que me estuprava sem nenhum pudor.
- Caralhooo acho que ela gozou!
- Mentira, puta que pariu que vagabunda muleque…
Foi por um instante mas senti como se tivesse desmaiado, minha respiração descompassada e ofegante não me respondia, as pessoas ao redor continuavam me olhando e isso me dava um desconforto que me deixava estranha, pelo menos ele tinha acabado, ou era o que eu pensava… Logo ele puxou o pau e uma espécie de vazio ficou na minha buceta, como se algo agora faltasse ali.
- Agora vamo experimentar esse cuzinho.
Não… Não… Isso não, eu não podia acreditar, eu sabia obviamente o que era anal mas nunca sonhei em fazer, nem queria, era o cu, por eu cagava, apesar de sempre manter ele limpo e cheiroso eu nunca ia deixar alguem meter ali.
- Caralho é todo rosadinho.
- Porra mano e eu??
- A próxima é tua.
- Caralho mano segunda vez isso já.
- Bota ela pra chupar porra, vamo apressar que daqui a pouco essa porra chega na parada.
O outro homem sacou a pica pra fora e repousou como um pedaço de carne um pau que cheirava a homem, imediatamente ele empurrou ele na minha boca e senti o sabor salgado e sujo daquela pica, melada e soltando pré gozo eu fiz cara feia enquanto via o homem analisar meu cu.
Quando o pau tocou no meu anel senti um arrepio, o frio de antes voltou, o medo, o nervosismo, mas ele não podia ler minha mente então tudo isso não importava para ele, aquela cabeça melada do meus próprio sucos de buceta encaixou exatamente na minha entrada de trás, senti a ponta abrir de leve meu cu e logo em seguida uma sensação absurdamente terrível, assim que a cabeça daquele pau deslizou para dentro algo me rasgava, era como se eu estivesse sendo esticada, como se alguma coisa estivesse me furando, só de ele enfiar a ponta eu gasnei e engasguei naquela pica que fodia minha boca, saliva escorria pelo meu queixo enquanto eu via de perto os pentelhos, as bolas, a barriga e a mão do homem puxava meu rosto me fazendo engolir metade daquele pau que tocava na minha goela e me fazia ter impulsos da na garganta.
Eu não conseguia gemer mas queria urrar, sentia as pregas do meu cu sendo rasgadas enquanto aquela pica lubrificada da minha própria buceta enterrava em mim, meu aro se alargava de uma forma que parecia errada, a cabeça abria minhas entranhas enquanto deslizava pelas paredes do meu ânus, ele me preenchia lentamente até me sentir empalada, atravessada, não conseguia respirar com esse pau fodendo minha boca e essa pica alargando meu cu, eu realmente ia passar mal dessa vez.
Ele puxou, e parecia que meu cu ia explodir, se partir, enterrou novamente me arrancando mais um urro silencioso, passou a repetir isso me fodendo e agora eu me debatia mais ainda, meu cu piscava sem parar mas não conseguia se fechar e eu sentia a cabeça do pau dele empurrando contra o macio e delicado interior do meu rabo, meu cu começou a esquentar e ele cada vez mais metia com velocidade.
- Puta que pariu. Que cuzinho apertado!
Eu balançava a cabeça fazendo sinal de não mas é claro que não iria adiantar, era apenas eu tentando me debater, ele começou a socar e foder e ao invés da pica batendo no meu útero aqui o problema era o pau deslizando pelo anel que parecia estar derretendo, pegando fogo, após sei lá quantos segundos ou minutos a sensação de que algo ia sair começou a vir, como se eu fosse soltar algo, mas não tinha nada pra soltar, eu sabia que estava tudo limpo, era estranho, algo queria descer, mas eu só sentia a pica dele entrando e me arregaçando enquanto sentia agora parecer que ele empurrava minhas tripas, sua cabeça começou a cutucar um lugar sensível como se meu cu estivesse fechando mais e mais na pica dele, minha buceta também remexia quanto ele enterrava e eu babava como uma idiota enquanto chupava o pau do outro, até meu cu foi arregaçado por ele, eu não tinha mais nada, só essa sensação estranha, alias pensando bem hoje foi o senti que eu senti a maior mistura de coisas de todas, algo, no fundo, algo que eu negava tinha gostado daquilo tudo, daquela adrenalina, dessa humilhação que nenhum homem nunca me fez passar, da forma como aquelas mãos fortes me imobilizaram, o jeito que ele revirava os lugares mais íntimos do meu corpo… Algo ia sair, mas em vez de descer, subiu, eu olhava minha buceta remexer a cada socada e meu grelo parecia querer saltar pra fora, doía de tão duro e rígido, meu corpo, esse corpo não era meu, impossível eu ser assim, será que eu era uma puta? Senti uma quentura, algo diferente, uma sensação de urgência e novamente um choque correu, que dessa vez pareceu vir direto do anel do meu cu, minha buceta pulsou e meu grelo parecia gritar enquanto eu gasnava gozando uma segunda vez, revirei os olhos e minha cintura não parava de tremer, senti meu cu abrir e pulsar ao redor da pica dele como se minhas tripas fossem sair para fora, enquanto me tremia senti minha boca ser inundada por jatos de algo grosso, amargo e salgado, o branco gozava na minha boca e segurava meu rosto me fazendo engolir enquanto o outro depois de tirar o pau jorrava porra por todo o meu corpo, por cima das minhas roupas, da minha buceta, dos meus peitos, do meu rosto, meu cu pulsava sem parar e minha bucetava escorria mel em desespero de prazer, engoli cada jato de porra daquele homem enquanto via a porra do pardo escorrer pelo meu corpo, fiquei atônita, parada, congelada.
- Bora bora cair fora, e pega o celular daquele otário ali. Bora bora passa!
Só consegui me jogar para o lado e me cobrir com meu casaco enquanto eles roubavam algum passageiro e corriam assim que o metrô parou, as pessoas saíam sem se importar e eu me arrastava sendo a última a sair, limpei o que pude daquele gozo e cambaleei pra casa sem força nenhuma nas pernas.
Ninguém, além de mim e as pessoas ali naquele vagão souberam o que aconteceu, dei a desculpa que a briga com meu namorado me afetou muito e queria ficar sozinha e apesar de ter passado por algo tão traumático eu só conseguia pensar naquela sensação avassaladora que tomou conta de mim. A imagem daquele pau enterrando e me fazendo perder o controle do meu corpo, o sabor intoxicante do gozo na minha língua, as marcas da mão dele na minha coxa que ainda doía, o que era aquilo…? Eu fui entender depois, mas ainda sim negava que havia tido meu primeiro orgasmo, algo que achei que fosse um mito, sendo estuprada, e mal sabia que isso mudaria minha vida para sempre… ♥
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