O CÓDIGO DO PRAZER VI

Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 2141 palavras
Data: 21/06/2025 08:25:41
Última revisão: 21/06/2025 11:42:16

PARTE 6 – DNS – Desejos, Negócios e Segredos

- Eu pensei bastante antes de vir pra cá. Queria que tudo fosse claro. Nada subentendido. Então, anotei os pontos que considero importantes pra esse... acordo. Ou relação. Como você preferir chamar.

Assenti, ainda tentando acompanhar. Madalena permanecia ao lado dela, como uma advogada experiente ao lado de uma cliente que sabia exatamente o que queria.

Suzy começou a listar, com aquela voz doce que destoava completamente do teor do que dizia:

- Primeiro: caso a gente avance, eu vou terminar com o Caio. Definitivamente. Só depois disso, assumo algo com você. Mas, pra isso, preciso de estabilidade. Isso significa que, durante os anos restantes da minha faculdade, você se comprometeria a manter um valor mensal que cubra meu padrão atual de vida: moradia, transporte, alimentação, estética e despesas acadêmicas.

Fez uma pausa, virou a página, e continuou:

- Segundo: quero que haja um acordo de liberdade. Teremos um tempo que será nosso — horários e dias combinados previamente, em que estarei com você, por inteiro. Fora disso, quero ter liberdade pra sair com amigas, colegas, ir a festas, inclusive interagir com outros homens, sem que isso seja motivo de cobrança. Isso é importante pra mim. Não estou falando de traição — estou falando de autonomia.

Eu só conseguia assentir. Não havia nada vulgar no que ela dizia. Nenhuma lascívia. Era um contrato emocional e prático sendo desenhado diante de mim.

Ela continuou:

- Terceiro: gostaria de propor um valor mensal mínimo, que cubra minhas despesas atuais com alguma margem para imprevistos. Caso precise de algo fora desse orçamento — como viagens, imprevistos médicos ou cursos extras — conversamos pontualmente.

Respirou fundo, e então encarou meus olhos com firmeza.

- Agora, sobre o relacionamento em si: eu aceito carinho, companhia, e temos liberdade pra sermos íntimos, com respeito mútuo. Mas não gosto de ciúmes. Não gosto de controle, nem de exigências emocionais constantes. Sou afetuosa, mas preciso do meu espaço. E, claro, espero que você seja discreto, respeitoso, e que isso tudo fique entre nós e Madalena.

Por fim, ela fechou o caderno, cruzou as mãos sobre ele e disse:

- Essas são as condições que me fazem sentir segura pra seguir. Você tem todo o direito de recusar, questionar ou propor mudanças. Mas essa sou eu, do jeito que consigo ser.

Eu respirei fundo. Olhei pra ela, depois pra Madalena. Não vi manipulação ali. Não vi frieza por prazer. Vi estratégia. Autoproteção. E, por mais que aquilo me deixasse desconcertado, também me impressionava.

Estava claro que Suzy ficaria comigo pelo meu dinheiro, e isto não é um problema, pois fui eu que pedi e não seria algo escondido, camuflado. Era explicito e eu estava de acordo. E estava claro que eu ficaria com ela, não tanto por amor, mas por ela ser linda e gostosa. Suzy tinha outros atributos: inteligente, charmosa, elegante, boa companhia. Mas meu interesse é na sua buceta, no seu maravilhoso par de peitos e na bunda deliciosa. Não via problema em colocarmos tudo num contrato.

- Eu aceito — disse, com a voz mais firme do que eu esperava. — As condições. Todas. Se é o que você precisa pra se sentir segura... então é o mínimo que eu posso fazer.

Suzy sorriu. Aquele mesmo sorriso doce, como se tivesse acabado de receber um elogio qualquer, não uma proposta aceita de relacionamento com termos financeiros detalhados.

- Ótimo. Então, preciso de três dias. Vou encerrar tudo com o Caio, de vez. Depois disso, a gente pode retomar.

Madalena se levantou, encerrando a reunião como se encerrasse uma negociação de fusão entre duas empresas.

- Estamos entendidos, então. Discrição. Compromisso. Clareza.

Elas se despediram com um aceno leve. Eu permaneci sentado.

Quando a porta se fechou, fiquei ali, em silêncio. Tinha conseguido o que queria. Suzy. Ou, pelo menos, um começo.

Mas tudo parecia tão... clínico. Tão racional. Eu, que sempre me considerei um homem frio, prático, analítico, me vi sendo superado com folga. Suzy e Madalena trataram tudo com uma objetividade que me desconcertava.

E, mesmo assim, eu estava feliz. Não exatamente pela forma... mas pelo conteúdo. Pelo que poderia vir dali. E por ela.

Suzy.

Talvez eu não tivesse ideia do que estava realmente começando.

Os três dias seguintes pareceram três meses.

Eu tentava manter a rotina normal no escritório, mas estava sempre em expectativa. Cada mensagem no celular me fazia parar o que estava fazendo. Cada vez que Suzy passava por mim no corredor, com seu jeito doce e tranquilo, eu me perguntava: Ela já falou com ele? Já terminou? Está pensando em mim?

Ela não me tratava diferente. Nem mais fria, nem mais próxima. Era a mesma Suzy — controlada, serena, firme por trás do olhar suave. Isso me deixava ainda mais impressionado. Como ela conseguia manter aquela compostura, sabendo que estava encerrando uma relação e começando outra, quase como quem muda de endereço?

Madalena também não falou mais nada. Mas me olhava diferente. Como quem sabe que algo está acontecendo, mas não vai interferir — pelo menos, não por enquanto.

No segundo dia, terminei de atender um cliente perto das 19h. Já não havia mais ninguém na empresa, a não ser Suzy, que estava aguardando para falar comigo.

Quando o cliente saiu e Suzy entrou na sala com aquele olhar diferente, eu já sabia o que tinha acontecido:

- Oi, Anderson. Terminei com o Caio hoje.

Meu coração acelerou. Respirei fundo antes de responder:

- Está tudo resolvido então, você não tem mais nada com ele? — perguntei, sem rodeios.

Ela assentiu.

- Sim. Foi tranquilo, na medida do possível. Ele ficou confuso, tentou argumentar, mas eu fui firme. Não dei muita margem. Falei que não fazia mais sentido. E pronto.

Me impressionava como ela contava tudo de forma direta. Sem drama. Sem exagero. Suzy não era fria por insensibilidade. Era estratégica. Objetiva. Sabia o que queria — e o que não queria.

- E agora? — perguntei, sentindo um certo calor subir ao rosto.

Ela sorriu. Trancou a porta da sala e disse:

- Agora... a gente pode começar. Dentro do que combinamos. Com calma. Mas com clareza.

Se aproximou da mesa, e por um instante me olhou de um jeito diferente. Ainda doce — mas havia ali uma pequena rachadura na firmeza. Um traço de vulnerabilidade.

- Eu sei que tudo isso parece estranho, Anderson. Mas eu não sou só cálculo, tá? Eu me protejo. Eu penso muito. Mas também sinto. E... eu gosto de você. Do seu jeito. Do seu silêncio. Da sua presença. Só preciso de um tempo pra ir tirando as armaduras. Aos poucos.

Sorri. Não era uma declaração de amor. Mas era mais do que eu esperava ouvir.

Ela estendeu a mão por cima da mesa. Eu segurei.

Naquele momento, a relação deixou de ser um conceito e se tornou algo concreto. Tinha regras, sim. Tinha termos. Mas também tinha espaço para alguma coisa mais humana.

Eu a puxei gentilmente, e ela se aproximou e sentou no meu colo. E foi ali que pela primeira vez que nossos lábios se encontraram. Não foi um beijo impulsivo, desesperado. Foi profundo, mas sem pressa.

Suzy envolveu seus braços ao redor do meu pescoço. O beijo continuava intenso, cheio de desejo contido. Como sempre ela estava perfumada, o que aumentou o prazer de sentir seu corpo pressionar contra o meu.

Tirei o casaco dela, o vestido curto revelava suas pernas bem torneadas, e o decote generoso permitia perceber que ela não usava sutiã.

Comecei a explorar seu corpo. Minhas mãos subiram, passando pelas costelas até alcançar os seios que tanto me fascinavam. Os apertei suavemente, sentindo a maciez através do tecido do vestido.

- Anderson... — ela sussurrou, quebrando o beijo. — Eu sou toda sua.

Aquelas palavras foram como música para meus ouvidos. Com mãos trêmulas, comecei a desabotoar o vestido, revelando aos poucos os seios fartos, e senti o coração bater mais forte ao ver seus mamilos rosados e eretos.

— Você é perfeita — murmurei, inclinando-me para beijar o pescoço. Minhas mãos deslizaram pelas curvas dos seus deliciosos seios, apertando-os suavemente enquanto beijava sua pele macia. Suzy gemeu, inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos, entregando-se ao prazer.

Fiquei alguns minutos em seus seios, beijando, chupando e massageando-os com as mãos. Sentia o corpo dela tremer sob minhas carícias, o que me deixava ainda mais excitado.

— Anderson... eu quero mais — ela sussurrou.

Olhei para ela e vi o desejo estampado em seus olhos.

- Eu quero agora meu amor. Aqui e agora!

Ajudei-a tirar o vestido completamente. Suzy ficou apenas de calcinha.

Uma calcinha preta, bem sensual, tipo fio dental.

A sua bunda, simplesmente perfeita, mais linda do que imaginava.

Meu sangue ferveu e meu pau latejou ao ver seu corpo, foi assim que me senti ao ver Suzy andando ... desfilando só com aquela calcinha fio dental na minha sala!

.

- Você é incrível — disse, puxando-a para mais perto. Nossos lábios se encontraram novamente, enquanto eu apalpava suas nádegas.

- Eu quero você — ela disse, enquanto tirava minhas calças. Suzy me admirou por um momento antes de se inclinar na mesa, de costas para mim, empinando o rabo.

Eu segurei sua cintura, firme, puxando-a pra perto. Ela ofegou, um som suave que me incendiou. Nossos corpos se aproximaram. Eu penetrei, entrei dentro de sua xoxota molhada.

Puxei os seus cabelos, e enquanto meus lábios exploravam seu nuca e seu ombro, eu podia sentir o corpo dela se moldando ao meu. Nos movemos em sincronia, descobrindo um ao outro.

Ali, naquela sala onde tantas vezes a observei com desejo contido, agora ela se entregava inteira. Não havia mais hierarquia, nem papéis. Só dois corpos queimando de vontade, se descobrindo, se devorando, com carícias, beijos e exploração mútua, que me deixaram à beira da loucura.

Enquanto socava, minhas mãos continuaram sua jornada pelo corpo dela, explorando cada curva com uma intensidade crescente. Eu queria sentir cada pedaço dela; era como se eu estivesse mapeando um território desconhecido.

O coração pulsava em meu peito, e a adrenalina me fazia querer mais.

Com um movimento ousado deixei meus dedos deslizarem pelas suas costas até sua bunda, penetrando no seu cu. Suzy olhou para mim com uma mistura de surpresa e desejo nos olhos.

O cu era tão delicioso que eu não conseguia resistir ao impulso de tocar mais. Ela fechou os olhos e arqueou ainda mais o corpo em resposta ao meu toque, como se estivesse se entregando à sensação.

Com um único movimento brusco, Suzy abriu espaço, derrubou no chão tudo o que havia em cima da mesa. Subiu e ficou de quatro me esperando:

- Sou toda sua , meu amor! De cabo a rabo!

Não havia como recuar. Subi em cima da mesa também e atendi o desejo da minha puta! Soquei com vontade no seu rabo empinado.

- Vagabunda! Safada! Cachorra!

Palavras que combinavam com o sexo sujo, safado que fazíamos em cima da mesa. Ela de quatro. E eu, parecendo um animal, socando com todas as minhas forças!

Os gemidos se intensificaram ainda mais. Já estávamos além do romântico; havia uma energia crua entre nós agora.

O gozo que jorrou dentro do rabo da Suzy veio como uma explosão contida há tempo demais.

Com um tapa na bunda, mandei que se virasse e deitasse em cima da mesa, o que me proporcionou uma visão incrível de seus seios. Comecei a massagear ambos, com muita vontade, usando as duas mãos.

Coloquei meu pau duro entre seus seios, os quais ela apertou com ambas as mãos.

Comecei um prazeroso movimento de vai e vem. Esfreguei o meu pau nos seus seios, especialmente a cabecinha, nos mamilos durinhos até que não segurei mais, explodi num gozo abundante, jorrando no corpo de Suzy, no peito e no rosto.

O meu sêmen espalhado nela, simbolicamente marquei Suzy como sendo minha, parecido com um animal marcando seu território.

— A gente demorou demais pra isso acontecer.

— Talvez… — respondi, ofegante. — Ou talvez tenha sido na hora exata.

E justo então, o celular vibrou. Uma, duas vezes. Como se o destino quisesse rir da nossa sintonia.

Não era o momento mais apropriado, mas peguei o aparelho. Duas mensagens do Wilfredo:

"Tenho duas boas notícias: 1) Sonia está grávida (de novo!!!). 2) Simone terminou com o Alex. É a sua chance de reencontrá-la."

“Mano… a Simone terminou com o Alex. Do nada. Foi ela quem terminou, parece.”

Fiquei parado, olhando pra tela, ainda sentindo o gosto do beijo de Suzy nos lábios e o passado batendo na porta.

Simone voltava a flutuar pelo meu presente.

Vesti a calça e guardei o celular no bolso. Suzy me olhava, como se sentisse que algo em mim se fechou por dentro por um segundo.

Toquei seu rosto de novo, com os dedos mais lentos agora.

— O destino gosta de brincar com a gente — falei, mais pra mim do que pra ela.

Ela não perguntou nada. Apenas pousou os lábios no meu pescoço, macios, quentes, e murmurou contra minha pele:

— Deixa ele brincar. A gente joga junto.

Continua ...

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Comentários

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É muito estranho para mim ver um "relacionamento" começar assim, mas as pessoas são diferentes e por isso ler histórias assim se torna tão interessante.

Eu ainda não faço ideia de como será o desenrolar dessa história, como eu disse, tem tudo para dar certo ou dar muito errado. rsrs

Vamos ver se Simone vai voltar a habitar a vida do Anderson, se sim, como ele vai lidar com isso. Estou bem curiosa, isso é bom. rsrs

Muito bom como sempre RYU!

Parabéns!

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A história vai ter em torno de 25 capítulos no total.

Tenho tentado deixar ganchos no final dos capítulos para tentar deixar os leitores curiosos (aprendi com alguns autores aqui da CDC que fazem isso muito bem 😅).

Vão ter outras coisas estranhas na história.

Muito obrigado Whisper!

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Beto é mestre nisso, aprendeu com nossa amiga Jéssica. rsrs

Vou acompanhar com certeza.

Por nada RYU!

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Eu vi uma vez vcs comentando sobre as histórias da Jéssica.

Eu fui no perfil dela e li algumas histórias.

Comecei a ler o novilho de ouro. Li desde o começo.

Cheguei até o último capítulo escrito (acho que é o 42).

Estava pensando em interagir nós comentários. Mas daí ela não publicou mais.

Espero que esteja tudo bem com ela, e que volte a publicar.

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Ela deve estar sim, pelo menos eu espero que esteja.

Ela geralmente some do nada, mas depois aparece. Teve uma história dela que eu e Beto esperamos anos para ler o final. Kkkkk

Mas poderia ter interajido, ela com certeza iria gostar de ler quando voltar.

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Anos!? 😆

Vou deixar um comentário lá!

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Sim, acho que foi 6 anos. Kkkkk vou olhar lá depois e te falo. rsrs

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Isso mesmo, foram 6 anos. Kkkk

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