Foda intensa - sexo na obra

Um conto erótico de Lunilo
Categoria: Gay
Contém 3664 palavras
Data: 19/06/2025 13:04:00

Paulo (Paulinho), Murilo (Muriçoca) e Jorge (Jorginho), estavam se protegendo do calor escaldante embaixo da armação de aço e madeiras da laje que estavam construindo na casa do velho Carlindo, conhecido pelas suas sorveterias (Geladinhos) da cidade. Com uma recém inaugurada na praça de alimentação do shopping e as outras duas nos bairros da capital cuiabana. Açaí, sorvete e tereré eram negócios certeiros em uma das cidades mais quentes do estado de Mato Grosso, senão do Brasil.

— O SEUS CORNOS! AS MARMITAS, CARALHO! — ouviram os berros de Max no portão da casa. Era hora do almoço.

— Berreiro do caralho, Max. O bairro é só de bacana e ocê gritando, porra! — Jorginho chamou sua atenção, mas com um tom de brincadeira. Estava cagando para o que aquele povo chique pensava deles.

— To deixando de fazer grana pra trazer comida pras princesas e fica me zoando — o moreno bufou em cima da sua nave.

— Valeu mano — Jorginho pegou as três marmitas na sacola dupla de mercado —, tá cuidando bem da minha princesa? — ele perguntou, passando a mão no tanque da sua antiga moto que vendeu ao personal.

— Tá aguentando bem os corres, graças a Deus! — o outro sorriu, descendo a viseira do capacete. Não gostava de fazer entregas de alimentos, pois era uma correria doida, mas estava precisando de grana. — Vou indo. Vai no fute sábado? — perguntou.

— Sim.

— Demoro. Falo mano!

— Falo! Vai na fé.

Com um giro rápido do punho, Max sumiu pela rua pavimentada e bem sinalizada do bairro, virando com tudo na primeira esquina e desaparecendo. Era nítido para Jorginho o quanto seu melhor amigo Max havia melhorado desde que terminou o que não tinha com Vanessa, principalmente ao descobrir que não era o pai da criança que ela carregava. “Livramento do caralho em mano”, pensou.

— Max vazou? — Paulinho se levantou da pilha de sacos de cimentos em que estava deitado. Muriçoca estava logo ao seu lado sentado em um assento improvisado de tijolos que sobraram da obra.

— Já! — Jorginho deixou a sacola no chão empoeirado, roubando uma marmita de dentro dela. — Tá corrido com as entregas dele. Pelo menos o safado tá de bom humor agora que a vadia da Vanessa sumiu da vida dele. — Falou de boca cheia. Estava mastigando o bife duro como se fosse a refeição mais saborosa do mundo.

— Fiquei sabendo dessa merda ai — Paulinho se sentou —, passa a minha broca. — Esticou a mão para pegar a sua marmita ao ver o primo, Muriçoca, sentar ao lado de Jorginho com seu almoço.

— Maluco mete pica sem capa, é doido. E de quem é a criança? — Muriçoca cuspiu dois grãos de arroz ao falar.

— Sei lá, só sei que eles fizeram o teste há três semanas e deu negativo — Jorginho deu de ombros, voltando sua atenção ao seu almoço.

— Max é gente boa, só falta escolher melhor as minas que pega — Paulinho comentou com um grau altíssimo de sabedoria.

— Ah, primo, se fosse só mina… — Muriçoca olhou para o Jorginho que balançou a cabeça rindo.

— Tá zoando? Max tora viado também? — o Paulinho disse chocado.

— Qual é Paulinho, maluco fode qualquer coisa que respira kkk — o Jorginho zombou.

— Num sabia dessa história não, maluco parece mó machão, forte e sarado tá ligado? — Paulinho comentou um pouco assustado com a nova informação.

— Iiiiiiiiiiii… — os outros dois zombaram, recebendo um dedo do meio de Paulinho, que se arrependeu da sua fala anterior.

— Vão se foder, porra!

— Sem preconceito, primo. Maluco é boa pinta mesmo, tenho até dó dos namorados das minas que malham lá na academia que ele trampa kkk.

— Pior, se é doido deixar minha muié treinar com aquele desgraçado — Jorginho deixou a marmita de lado, soltando um arroto alto que ecoou pelo lugar.

No cômodo ao lado de onde estavam sentados, Luiz Felipe ouvia a conversa dos ajudantes do pedreiro Manoel, que nesse momento devia estar em sua casa aproveitando o almoço de sua mulher. A típica dona do lar.

Luiz Felipe Silva de Arruda, era o filho caçula de Carlindo Silva de Arruda, e estava no auge dos seus 19 anos. A sua irmã mais velha, Samira Karina Silva de Arruda, de 25 anos, era quem coordenava o funcionamento da sorveteria do Shopping. Era também quem mandava na casa, sendo a maior apoiadora e guardiã de Luiz. O garoto era seu xodó feito de cristal e açúcar. Ficou ainda mais protetora quando ele entrou no processo de transição de gênero, criando ainda mais motivos para mantê-lo embaixo de suas asas, impedindo que o mundo pudesse machucá-lo. A sua maior tristeza era saber que não podia estar sempre ao seu lado. As pessoas são cruéis, sabia muito bem disso, Luiz tinha que estar pronto para enfrentar as dificuldades de ser diferente, de ser ele mesmo e se sentir à vontade em querer viver a sua maneira. Mesmo diante a preocupação com o futuro do irmão, Samira admirava o quanto ele estava mudado fisicamente. Pouco se podia apontar de traços masculinos nele. Luiz sonhava com o dia que mudaria seu nome para Sophia. Para muitos que rodeavam o garoto e o conheciam desde o tempo de escola, não se lembravam mais do garoto, não havia sobrado quase nada do Luiz Felipe. A Sophia estava a alguns passos de vir à tona. O processo de transição tinha sido difícil, seu pai não aceitou muito bem no começo, mas era inegável o quanto seu filho tinha se tornando uma linda garota. Ele sempre teve traços muito femininos, os procedimentos estéticos só haviam acentuado isso e o deixado mais bonita.

— Oi.

Os três ajudantes se viraram para a porta de vidro fumê da cozinha, de onde vinha a voz de Luiz Felipe. Tímido. Pelo menos era o que o seu rostinho de anjo transparecia.

— Eae — responderam quase sincronizados, com Paulinho gaguejando, encantado pela beleza da garota. Não se lembrava de ter visto uma mulher tão linda desde o primeiro filme dos transformers, quando a Megan Fox esbanjou sensualidade na tela do cinemas e fazia os marmanjos ficarem duros.

— Vocês querem alguma coisa, sei lá. Refri ou suco? — Luiz perguntou, olhando para os três, os olhinhos cheios de malícia.

Paulinho, Jorginho e Muriçoca eram três pretos lindos e magros, com um estilo único de crias.

Apesar de não serem bonitos de rostos, Luiz conseguia ver beleza nos ajudantes. A sujeira, o clima e aquela cena máscula o deixava muito excitado, um fetiche.

— Uma coca seria legal. Não é rapaziada? — Muriçoca respondeu.

— Pode ser — Paulinho respondeu de imediato, não tirando o olhar da figura divina de Luiz.

— É, calorzão tá foda mesmo — Jorginho deu de ombros, levantando a camiseta para limpar o rosto suado, deixando o abdômen magro a mostra. Luiz foi incapaz de desviar os olhos.

— Vou trazer para vocês, só um minuto — o garoto entrou na casa. Conforme andava até a cozinha para pegar o refrigerante e os copos, os ajudantes ficaram todos sorridentes, principalmente Paulinho, que não tirou os olhos do corpo de Luiz Felipe.

— Será que ela ainda tem a mandioca? — o Muriçoca perguntou grosseiramente.

— Sei não, mas é gostosa — Paulinho respondeu, quase que para si mesmo. Não conseguia pensar mais com a cabeça de cima.

— Tá na seca doidão? — o Jorginho riu. Não queria admitir em voz alta que também havia ficado duro com a visão de Luiz Felipe todo delicado oferecendo uma bebida gelada.

Era irrefutável até para o ser mais transfóbico do mundo que Luiz Felipe havia nascido para ser uma garota. Os cabelos dourados que lhe caíam até os ombros. Os fios tão sedosos e bem hidratados. Fora a sua estatura mediana, corpo delicado, com o quadril fino, quase como se vivesse com cinta. A bunda arrebitada, mas nada exagerado, tudo se encaixando no seu físico magro e sutil. Os peitos ainda eram um pouco desconfortáveis por terem sido colocados recentemente, mas lindos e durinhos. A última etapa seria a cirurgia de feminização facial que faria daqui dois meses. Samira apoiou a ideia, mesmo que não achasse tão necessário, pois era nítido o quanto Luiz Felipe já era uma garota completa — sempre foi em sua cabeça —, mas não iria destruir seu sonho. Era o último passo para finalmente se tornar Sophia.

— Aqui está — Luiz Felipe retornou com uma coca de dois litros e os copos de vidro empilhados um no outro —, precisam de gelo? — olhou para os três, percebendo o olhar faminto dos homens para si.

— Valeu — um Paulinho sorridente levantou do lugar e foi se servir, ficando ao lado de Luiz Felipe.

A disparidade de odor era clara. Luiz parecia uma perfumaria ambulante, longe de ser enjoativo, mas sim delicioso. Morango. “Isso, morango”, pensou Paulinho. Aquela gostosa tinha cheiro de creme corporal e shampoo de marca. A pele branquinha sem nenhuma espinha, ou riscos de machucados ou mesmo pintas de nascença. Era uma beldade imaculada. A mente de Paulinho já havia se desligado a muito tempo, pois não se importava com a zoação dos amigos. Porra! O garoto era muito mais feminina e bonita que sua antiga namorada, que perto de Luiz Felipe era um ogro. O ajudante de pedreiro só sabia que Luiz Felipe era um garoto por causa do Manoel, um homofobico de carteirinha, que não mediu xingamentos ao saber que Carlindo tinha um garoto que fingia ser mulher, como disse no primeiro dia de obra. A verdade era que ele temia uma nova geração tão diferente da dele e que ansiava por liberdade. Nem ele mesmo enxergava Luiz Felipe como garoto. Se Manoel nunca tivesse visto Luiz na infância, certamente diria que o antigo colega de escola Carlindo, tinha duas lindas filhas, nunca iria saber que estava diante de uma garota trans.

— Se precisarem de algo é só me chamar — o garoto os olhou com um sorriso bonito no rosto. Luiz era linda.

— Relaxa, salvou demais com essa coquinha — Paulinho agradeceu, servindo um terceiro copo com a bebida escura e gelada.

— Ok.

A obra seguiu normalmente depois que Manoel apareceu na sua motinho surrada de trabalho. Os ajudantes pareciam dispersos. Paulinho parecia ter visto alguma garota muito gostosa, pois estava bobo. Jorginho era mais sutil, um pouco mais inteligente que os outros dois, sabendo pensar com a cabeça de cima —- o necessário —-, para não atrapalhar o serviço. Muriçoca por ser o mais novo, quase não conseguia esconder a ereção no meio das pernas.

Na semana seguinte…

Apesar de irem trabalhar de pau duro: Paulinho, Muriçoca e Jorginho tentaram manter a atenção no trampo. Ajudou bastante que a garota tivesse sumido nos últimos dias. Luiz Felipe era uma incógnita, eles não sabiam se portar diante do garoto? Da garota? Pareciam velhos conservadores diante a imagem sexy e linda de Luiz.

— Oi.

Luiz Felipe apareceu no fim da obra de sexta-feira. Jorginho estava sozinho esperando Max para irem até um barzinho para encher a cara. Era comum procurarem esse tipo de ambiente para afogar as mágoas.

— Eae — Jorginho observou o garoto de perto. Era linda demais — posso ficar aqui na frente esperando o meu amigo? A gente marcou de se encontrar aqui.

— Tudo bem. Não me importo — sorriu.

Um silêncio desconfortável se seguiu conforme os dois olhavam o movimento inexistente da rua — tô trampando há alguns dias aqui na sua casa e nem sei seu nome — Jorginho quebrou o silêncio.

— Tipo, acho que já sabe pelo Manoel que sou uma garota trans, né? Ele não disfarça o preconceito — Luiz perguntou um pouco sem graça. — Ainda não mudei o meu nome, então pode me chamar de Luiz mesmo.

— Legal. Por que não trocou? — Jorginho perguntou realmente curioso. Luiz era mais bonita que qualquer garota que já pegou na sua vida.

— Ainda quero fazer mais uma cirurgia antes de mudar — disse.

— Hum, massa! Tipo, você é bem gostosa. Gostosa pra caralho! — Jorginho disse sem rodeios — não saberia que era um garoto se não fosse pelo Manuel dizendo que você era garoto.

— Obrigada! Você é gostoso também. Me pegaria? — Luiz percorreu o mesmo caminho descarado de Jorginho.

— Por que? Tá afim de me dar? — olhou para Luiz.

— O que você acha?

— Vem aq…

Jorginho estava puxando Luiz pela cintura, quando Max apareceu com sua antiga moto barulhenta.

— Eae mano, bora? — Max cuprimentou o melhor amigo que bufou sabendo que tinha perdido uma foda extraordinária.

— Eae.

— Vou entrar — Max, que sempre foi um caçador nato, observou aquela princesa que parecia ter saído diretamente do instagram daquelas minas ricas cheias de frescuras, mas gostosas demais. Vadia com cara de princesinha era o seu maior fetiche. Se sentia um lobo feroz na hora do sexo.

— Tudo bem gatinha? Meu nome é Max — esticou a mão para cumprimentar Luiz.

Jorginho riu, sem acreditar naquele flerte merda. Max tinha sorte de ser gostoso. Moreno, sarado e de olhos claros era foda certa na noite.

— Maxuel, na verdade — Jorginho zombou, sabendo do quanto o amigo odiava o seu nome de verdade, adotando apenas a abreviação.

— Oi, sou o Luiz — ambos perceberam a hora que os olhos de Max se abriram além do limite, surpreso com aquela informação. Aquela beldade gostosa à sua frente era na verdade um garoto? Que porra era essa? Nunca iria perceber, a não ser na hora que estivessem pelados, se ele ainda tivesse o pau no lugar original. — Vou entrar, tchau para vocês, tenho que… — Luiz ficou frustrado ao perceber aquele moreno gostoso travado na sua frente. Queria sumir dali antes que o tal Max começasse a agir como um babaca total que fica destilando ódio.

— Ei, calma — Max descolou do lugar, percebendo o desapontamento no rosto daquela princesa linda —, só fiquei um pouco, sei lá. Porra, você é linda demais. Tipo, gostosa pra caralho, real. Ta afim de sair? — foi rápido.

— Eu negava, Luiz — Jorginho provocou, não acreditando na cara de pau do amigo. Max era louco por sexo.

— Liga pra ele não, linda. Olha pra mim — Luiz suspirou ao sentir a mão calejada de Max segurando o seu queixo —, quer dar uma volta? A gente vai se divertir essa noite. Tô carente nesses últimos dias, precisando de carinho.

Apesar de ter simpatizado com Jorginho e os outros dois ajudantes desde o início, Luiz não podia negar que Max era muito mais bonito e tinha um corpo de tirar o fôlego. Foi impossível não imaginar aquele homem sem roupas e no quanto devia ser satisfatório tocar cada pedacinho de sua pele e dos músculos que esticavam suas roupas.

— Pode ser. Vocês me esperam para me arrumar? Também tenho que avisar meu pai e minha irmã que vou sair.

— Sim, a gente espera sim. Vai lá princesa — Max piscou para Luiz, que quase tropeçou ao entrar na casa.

Max o observou sumir dentro da enorme casa de bacana, massageando o pau na calça jeans, fantasiando o sexo intenso que teriam no final da noite. Tudo estava desenhado em sua mente até que Jorginho lhe acertou um soco no braço. — Oh, caralho! Ta chapado, porra — fitou o amigo.

— Tava quase conseguindo essa foda, cuzão. Ai tu brota bem na hora e fica tentando roubar a mina? — Jorginho resmungou.

— Cê num namora, caralho? Fora que você nem curte um cuzinho de macho — provocou.

— Ah, meu pau, Max. Esse garoto é mais gostosa que uma mina de verdade, tô nem aí que tem tromba embaixo da saia — retrucou.

— Perdeu, mano. Tu tem mina pra foder, eu to na seca tem um tempo desde que larguei a vadia da Vanessa.

— Filho da puta mesmo. Ta me devendo uma depois de arrumar essa foda de bandeja pra você. Carne de qualidade.

— Só cobrar depois. Ele tá vindo aí! — Max o empurrou para o lado, admirado com a figura sexy saindo pelo portão.

Luiz Felipe estava vestido com um conjuntinho rosa apertado no seu corpo esguio. A coxa era lisa que nem papel manteiga, marcando os músculos magros, fruto dos treinos com a irmã mais velha. O abdômen ficava exposto assim como as pernas na mini saia, com o umbigo contendo um piercing brilhante que fez o pau de Max pulsar. Aquela mina era gostosa demais. Não havia braços no mundo que o tirariam de cima de Luiz assim que tivesse montado nele de quatro na sua cama, metendo sem parar.

— Já andou de moto, Luiz? — se aproximou do garoto que ficou intimidado com a altura de Max.

— Não. Primeira vez. É fácil?

— É tranquilo, só me abraçar com força e você não vai cair. Coloca esse capacete — entregou o capacete extra que os seus passageiros usavam quando estava trabalhando.

— Mesmo lugar de sempre? — perguntou o Jorginho, subindo em sua moto.

— Sim.

— Demoro.

— Se segura, bebe! O pai aqui gosta de adrenalina — Max mandou, sentindo os braços finos de Luiz apertarem seu corpo, ficando duro com o cheiro adocicado do perfume do garoto. Ele não iria conseguir se manter mole perto daquela gostosa.

O barzinho estava lotado naquela sexta feira. A noitada prometia. Max fez questão de ficar o tempo todo ao lado de Luiz Felipe como se fossem um casal. Conhecia os machos que frequentavam aquele lugar, a disputa por um buraco quente era acirrada. Ou você tinha dinheiro para chamar a atenção da mulherada ou tinha que ser gostoso que nem Max. Mesmo com aquela montanha de músculos protegendo a carne nova no pedaço, Luiz sentiu os olhares maliciosos dos velhos beberrões que frequentavam o bar. Seria um pouco intimidante se não estivesse sendo espremido contra o corpo quente e másculo de Max, protegido pelo braço forte do mesmo em sua cintura. Nunca achou que teria um macho daqueles o venerando. Max gritava heterossexualidade. Samira iria ter um treco ao vê-lo se engraçando com o tipo de Max.

— Ta gostando? — o moreno cochichou em seu ouvido.

— É legal, só um pouco barulhento — Max notou o olhar perdido de Luiz.

— Se quiser a gente vai lá pra casa, só nós dois — um sorriso malicioso se abriu no rosto de Max.

— Não aguenta mais esperar pra meter seu pauzão no meu rabo, fortão? — O lado meigo e delicado de Luiz deu lugar a sua verdadeira personalidade, uma que poucos conheciam. Era um safado completo, ainda mais com aquele macho descarado o agarrando em um lugar público.

— Aonde foi parar a princesa meiga? — Max perguntou, beijando o pescoço magro de Luiz, respirando o perfume da sua pele. — Não me importo, gosto desse lado piranha. A foda fica ainda mais gostosa. Putaria nunca é demais.

— Vou ter que pedir com educação pra você me levar até sua casa e me comer que nem uma vadia? — Um sorriso sacana brotou no rosto de Luiz. Max ficou aturdido por alguns segundos. Era intenso demais. Contrastante demais a imagem da garota meiga e patricinha, das palavras sujas e sem filtros que Luiz soltava sem titubear.

Em um agarre forte na cintura de Luiz, o moreno o levantou do banco em que estava sentado, puxando-o para o seu colo. Luiz sentiu a firmeza e a imponência da anaconda escondida nos shorts de Max.

— Só mais uma cerveja e a gente vaza — disse como o macho mandão que era —, espero que curta uma trepada forte. Pai aqui não brinca na hora de meter, sacou?

— Espero que não seja apenas propaganda de machão — Luiz provocou, rebolando no caralho duro em sua bunda. O Personal não aguentou a pressão, derramando um pouco da cerveja do seu copo ainda cheio. — Que foi grandão, tá todo molinho em uma única rebolada? — Luiz provocou.

— Porra…

— O casal? — Jorginho chamou pelos dois — vou ter que resolver um probleminha com a Bianca aqui, outro dia a gente se fala.

Max sorriu, vendo a morena gostosa pendurada no pescoço do amigo. Jorginho tinha uma lábia boa com a mulherada.

— Acho que escolhi o amigo errado — Luiz provocou, passando os braços pelo pescoço de Max —, Jorginho parece ter mais atitude.

— Kkk espero que essa pose se mantenha na hora que eu arrombar seu cuzinho com meu pau — Max riu, bebendo toda a sua cerveja em um só gole e levantando da cadeira plástica com Luiz nos braços. A noite prometia. — Agora vamos que tenho um brinquedo bem grosso pra você brincar lá na minha casa.

Luiz sorriu nos braços de Max, não acreditando que iria se entregar tão facilmente assim para um macho em sua vida. O medo do preconceito estava tão enraizado em sua mente, que mesmo sendo impossível para qualquer ser humano saber que era uma trans, o horror do mundo estava sempre por perto, nas sombras.

— Você sempre faz isso, Max? Deixa que todos vejam seu pauzão duro marcado no short? — Luiz provocou assim que estavam na moto, se preparando para sair daquele lugar.

— Ciúmes, princesa? A gente nem trepou ainda e já ficou toda possessiva? — Max sorriu provocante. — Assim eu me apaixono por você.

— É, causo isso nos homens — Luiz retribuiu a provocação, apertando o volume majestoso de Max no short. O Personal quase gozou na própria cueca ao sentir aqueles dedos delicados o apertando como se fosse um velho hábito de um casal apaixonado. Por um momento sentiu que seu pau deveria ser só daquela linda princesa a sua frente. Rostinho de anjo e atitude de demônio.

— Porra, assim eu não duro nem um minuto — arfou, sentindo que perderira aquela batalha rapidamente e iria fazer o vexame de parecer um pré adolescente espinhento que iniciou sua vida sexual.

— Não se preocupe, grandão, vou fazer com carinho pra você não fazer feio — Max sorriu com o novo apelido e a provocação descarada do menor. Em segundos havia perdido o posto de dominância, coisa que nunca aconteceu em sua vida. Luiz era algo totalmente novo para ele.

— Você caiu do céu, Luiz! — movimentou o quadril, buscando mais da sensação maravilhosa dos dedos de Luiz. — Vou te foder que nem a vagabunda que você é. Você gosta de ser feito de puta? — apertou as bochechas de Luiz.

— Amo. Amo pra caralho! — retribuiu com um aperto forte no membro majestoso de Max, que se tremeu todo, se segurando para não gozar.

Sem tempo para mais provocações, Max e Luiz saíram dali às pressas, precisavam trepar o mais rápido que pudessem. Havia uma atração quase que sobrenatural os unindo.

Continua…

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Comentários

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Porra, que tesão!! Fiquei eu aqui babando por essa foda hahah

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😍 😏 😈 Veja o corpo inteiro de qualquer uma sem roupa ➤ Afpo.eu/ekuza

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