O predador riu e o som rouco, profundo e divertido da sua gargalhada quebrou a quietude da floresta de uma forma deliciosa e ousada, um eco suave que parecia se misturar ao farfalhar das folhas. Era o som da cumplicidade, da antecipação mútua finalmente liberada. O sorriso desapareceu lentamente de seus lábios enquanto seus olhos azuis, intensos e penetrantes, fixavam-se nos meus, adquirindo aquele brilho sedutor que sempre me desarmava e me acendia ao mesmo tempo, uma promessa silenciosa que eu estava mais do que pronta para cumprir.
“Primeiro”, ele respondeu, a voz baixa, aveludada e carregada de intenção, um murmúrio que me atingiu como um raio, “vou comer você, Chapeuzinho.” O apelido, sussurrado com aquela malícia controlada e sabendo exatamente seu efeito sobre mim, sempre me enviava arrepios de excitação pela espinha e um arrepio de antecipação que percorria meu corpo. Obediente ao seu desejo e, ao mesmo tempo, fervilhando de ansiedade e desejo pela promessa contida em suas palavras e no brilho de seus olhos, coloquei a cesta e a bolsa cuidadosamente no chão musgoso ao lado do carvalho.
Em seguida, com um movimento lento e deliberado, tirei o chapéu escarlate que me cobria os cabelos e o repousei delicadamente sobre a cesta. Era mais do que somente depor objetos; era um gesto carregado de significado, o sinal visível para nós dois de que o mundo exterior ficava para trás, de que as regras convencionais não se aplicavam aqui, de que o nosso ritual particular, a nossa versão secreta e ardente do conto de fadas, estava oficialmente começando. E então, sem mais rodeios, com um passo decidido que anulou a pequena distância que ainda nos separava, encurtei o espaço entre nós.
Seu físico forte estava a centímetros, a energia pulsante e o calor irradiando dele. Nossos corpos se encontraram e, imediatamente, nossos lábios se uniram num beijo ardente e faminto, uma explosão de calor e desejo acumulado que consumiu toda a hesitação e a expectativa. O Lobo Mau me segurou firme, a língua buscando a minha com urgência, a respiração quente se misturando à minha, o cheiro dele invadindo meus sentidos. Minhas mãos, ágeis e cheias de antecipação, moveram-se instintivamente para a frente da sua camisa branca. Sem hesitar, comecei a desabotoá-la, sentindo a maciez do algodão sob meus dedos e expondo lentamente a pele quente e firme que eu tanto desejava tocar, sentir, beijar.
Cada botão liberado era uma pequena vitória, um passo a mais na entrega mútua que ambos ansiávamos secretamente, na promessa silenciosa que trocávamos ali, no coração da mata. Meus dedos começaram sua jornada explorando o contorno firme do peitoral de Johnny, a textura dos músculos tensos e definidos era um convite ao toque. Cada linha esculpida parecia vibrar com a energia contida nele antes de minhas mãos deslizarem suavemente para o abdômen, acariciando cada linha definida de seu tanquinho, sentindo a rigidez agradável sob meus dedos curiosos.
Ele, por sua vez, inclinou a cabeça para encontrar meu pescoço com a boca, e uma onda de calor e arrepios percorreu meu corpo quando seus lábios quentes e úmidos tocaram a pele sensível logo abaixo da minha orelha. O vilão começou a sugar suavemente, depois mordiscar a pele com dentes perfeitos, um jogo de prazer e uma leve dor que me fazia ofegar e me inclinar para trás, expondo-me ainda mais à sua atenção sedenta.
Enquanto isso acontecia no meu pescoço, suas mãos desciam para encontrar meus mamilos através da minha camisa. Os dedos experientes massageavam e apertavam, a pressão calculada sobre o tecido fino intensificava a sensação, criando um jogo inebriante de prazer agudo e uma leve, gostosa dor que se espalhava do meu peito para o resto do meu corpo, fazendo cada pelo se arrepiar em resposta. Com um movimento hábil que demonstrava sua impaciência e desejo, ele retirou a peça de roupa do meu corpo, puxando-a para cima e jogando-a de lado, liberando meu tronco da barreira de tecido. O ar fresco tocou minha pele nua por um instante antes que ele descesse imediatamente a cabeça.
Seu foco agora estava totalmente nos meus mamilos, que estavam duros e ávidos por sua atenção. Sua boca quente os envolveu um de cada vez, sugando com uma intensidade crescente, a língua e os dentes trabalhando em cada um deles com uma precisão sedenta, puxando, mordiscando, intensificando a cascata de sensações que já havia me deixado completamente à mercê da excitação. Arqueei as costas, um gemido preso na garganta, sentindo meu pau responder com força, latejando e inchando dolorosamente na restrição da calça.
Retribuindo com a mesma ânsia, meus lábios e língua exploraram o peitoral esculpido dele. Senti o leve sal de sua pele, o calor emanando de seu corpo, a dureza dos músculos sob minha boca. Deslizei a língua por toda a extensão de seu abdômen definido, cada músculo uma tentação, descendo cada vez mais, minha intenção clara e inabalável. Sem quebrar o contato visual que mantínhamos, um fio invisível de desejo nos conectando, minhas mãos foram para a cintura da sua bermuda jeans. Com um leve ruído do zíper e do tecido deslizando, eu a abaixei, liberando sua ereção pulsante, uma visão magnífica e imponente que me tirou o fôlego por um instante.
Agarrei aquela piroca imediatamente, a textura quente e dura em minha mão, pesada e pronta. Levei seu pauzão à boca e comecei a chupá-lo com uma dedicação feroz, meus lábios e língua trabalhando em uníssono para envolvê-lo e estimulá-lo, descendo o máximo que pude, sentindo o latejar contra o fundo da minha garganta. Johnny soltou um gemido rouco e profundo, um som de pura satisfação que fez meu próprio corpo vibrar ainda mais. Ele puxou meu cabelo de leve, guiando meus movimentos, sua voz rouca pela excitação ardente preenchendo o ar naquele som grave e delicioso: “Suas habilidades de boquete melhoraram bastante, Chapeuzinho”.
Aprofundei o contato, mergulhando completamente, sentindo o peso substancial das bolas de Johnny na minha boca, a pele, um veludo surpreendentemente macio, contrastando de forma vívida com a firmeza densa e pulsante por dentro. O gosto, complexo e primitivo, inegavelmente salgado, mas com nuances particulares que pareciam capturar a essência dele, explodiu em minhas papilas gustativas, um sabor cru e viciante que me prendia àquele momento. De repente, ele me ergueu com uma força que eu não esperava, seus braços poderosos me tirando do chão abruptamente, meus pés balançando no ar da floresta, perdendo o contato com as folhas caídas e a terra úmida.
Antes que eu pudesse reagir à surpresa, sua boca encontrou a minha num beijo avassalador, intenso e possessivo, nossas línguas se entrelaçando com urgência brutal, uma fusão de respirações ofegantes e vontades. Com um movimento rápido e incrivelmente ágil, o delicioso homem lidou com a pouca veste que ainda me cobria, deslizando a calça para baixo, libertando minhas pernas e quadris. Fiquei completamente exposto e vulnerável, nu das vestimentas que, até então, serviam como uma barreira física e simbólica entre nós e a total entrega.
Ainda me segurando firmemente nos braços, como se eu fosse incrivelmente leve ou ele infinitamente forte, o vilão me inverteu, posicionando-me de ponta-cabeça sobre seu colo, uma perspectiva do mundo completamente nova, inusitada e profundamente estimulante. Naquele instante insano e suspenso no tempo, senti o calor úmido da boca dele encontrar a pele da minha bunda, a língua quente e curiosa explorando a sensibilidade do meu ânus com uma voracidade surpreendente, um toque que era, ao mesmo tempo, sensual e selvagem. E eu, apesar da posição contorcida e da estranha sensação, mantinha a boca ocupada, continuando a chupar seu pau, um ato simultâneo que criava uma sinfonia dissonante, porém eletrizante, de sensações diametralmente opostas e intensas percorrendo cada nervo do meu corpo.
Num giro controlado, ele desfez a posição, trazendo meus pés de volta para baixo, mas ainda me mantendo seguro e firmemente encaixado contra ele, nossos rostos muito próximos, os olhares fixos um no outro para um último beijo carregado de antecipação antes do que viria. E então, sem qualquer prelúdio ou aviso, ele se impulsionou, me penetrando com uma força avassaladora que me tirou o fôlego; o choque inicial me rasgou por dentro. Um grito agudo e involuntário escapou dos meus lábios, som cru e primitivo que ecoou desesperadamente pela quietude solene da floresta, a dor abrupta me lembrando da crueza daquele momento.
Surpreendentemente, aquela pontada inicial de dor aguda, esperada, mas ainda assim incisiva, cedeu lugar quase instantaneamente a uma onda crescente de calor pulsante e um prazer avassalador. Era como se meu corpo tivesse um mapa gravado daquela entrega, memórias sensoriais adormecidas despertando para guiar a adaptação, lembrando-me de que, sim, eu já havia percorrido aquele caminho antes, me entregado completamente daquela forma, e sabendo que a recompensa estava a caminho. Afinal, esta não era a primeira vez que eu me permitia ser possuído assim, e a familiaridade, por mais intensa que fosse a sensação, trazia consigo uma camada inesperada de conforto na vulnerabilidade.
Com a dor inicial subjugada, transformando-se em uma memória distante rapidamente obscurecida pela maré de sensações prazerosas, aproveitei a liberdade dos meus movimentos para explorar o corpo do garanhão enquanto ele me possuía. Minhas mãos, antes hesitantes, agora ávidas, percorriam cada centímetro disponível do seu peitoral; dedos se enterrando nos mamilos macios, deslizando sobre a pele aquecida pelo esforço, apertando a densa musculatura que se contraía a cada estocada. Não era somente toque; era posse, uma forma de reivindicar um pouco do controle sensorial que ele exercia sobre mim. Chegava a dar tapas fortes naquela pele tensa, ouvindo o som da carne contra a carne, um gesto impulsivo que ecoava o meu crescente prazer e a profunda entrega que eu sentia, uma marca simbólica da minha satisfação.