Um Anjo e seus Sete Guardiões - Os Três que Ficam [Parte 2]

Um conto erótico de Bruxo do Diabo
Categoria: Gay
Contém 2517 palavras
Data: 18/06/2025 01:20:32

OBS: Quem curtir, por favor comenta. Quero saber o que tão achando.

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Ao adentrar o espaço, Parolin observou um grande salão, com paredes e pilares feitos de mármore claro. No centro havia um altar com um livro aberto e um colar, sabia que estava ali o que precisava.

“O feitiço. Deve ser isso”.

No livro estava escrito bem grande:

AO ÚLTIMO DOS ANJOS CAÍDOS O DOM DE CRIAR. O PODER RESERVADO APENAS AOS DEUSES: A MAGIA DE GERAÇÃO.

Um pouco mais abaixo:

COM SANGUE DE ANJO É POSSÍVEL CRIAR O DEMÔNIO PERFEITO. COM O “TESOURO DE DEUS” É POSSÍVEL O CONTROLAR.

“É o que o Anahr disse, meu sangue deve conseguir invocar o guardião”

ESCREVA COM SEU SANGUE QUAL O FRUTO DO PODER DO SEU GUARDIÃO.

O garoto se sentia perdido, mas por algum motivo decidiu confiar em Anahr e seguir as ordens do livro.

“Ele falou que meu poder vem do amor, deve ser isso…”

O rapaz então morde a ponta de seu dedo indicador e com seu sangue escreveu no livro:

AMOR

“Deve ser bom ser amado… Será que ele falava a verdade?”

O jovem então começa a fantasiar com seu encontro com o bruxo. Não entendia, mas tudo parecia tão perfeito para ele. Lembrava de seu sorriso, seu toque e até o gosto do seu leite.

“Foi a primeira vez que me defenderam do Papus… Queria mais daquilo…”

Sem pensar muito o rapaz escreve mais uma palavra no livro:

PROTEÇÃO

“Espero que meu guardião me proteja, tô cansado de todo mundo fazendo o que quer comigo..” - Pensou, ficando irritado com a forma que sempre foi tratato.

Ele então começou a lembrar do Anahr dando beijos do seu pescoço até sua boca.

“Será que ele é carinhoso ou só tava me usando também?”

E escreve mais uma palavra:

CARINHO

“Sei que ele quer eu invoque um guardião para salvar o mundo, mas não tem nada de errado em querer coisas boas, né?”

Ainda fantasiando, Parolin se lembra do sorriso do bruxo. Seu rosto lindo enquanto desfrutava da mamada.

“Será que ele gostou? Ele fica tão fofo de olhos fechados e sorrindo…”

E continua escrevendo:

BELO

“Não quero um demônio feio, já bastou o Papus”.

O garoto então começa a se esforçar para lembrar de tudo que o bruxo te contou.

“Aaa pra que falar tão pouco? Como ele quer que eu salve o mundo assim?”

E escreve:

PODER

Depois:

INTELIGÊNCIA

“Bom, pelo menos ele não vai poder dizer que esqueci a missão. Um demônio poderoso e inteligente consegue salvar o mundo.”

Parolin então começa a se lembrar da sua vida até ali. Nunca confiara em demônios, sua experiência com Papus fez com que temesse todos eles.

“Ele não pode me machucar nunca!”

Então escreve:

LEAL

“Pronto, sete qualidades para o demônio perfeito. O Anahr vai ficar satisfeito”

O garoto então pega o que o livro chamou de “Tesouro de Deus”, parecia um colar feito de puro ouro. Sem hesitar o rapaz coloca o colar.

“Assim vou poder controlar o demônio, pelo menos é o que o livro diz”

O escravo então volta sua atenção para o restante do feitiço:

LEMBRE-SE: É PRECISO QUE O GUARDIÃO SEJA INVOCADO COM BASE EM UMA ÚNICA PALAVRA. ELA REPRESENTARÁ SEU PODER E REFLETIRÁ EM TODO SEU SER.

“Que???? Como assim uma só palavra? Isso tinha que tá no começo”

APÓS ASSINAR O LIVRO COM SANGUE O DEMÔNIO SERÁ INVOCADO. COLOQUE O “TESOURO DE DEUS” NO DEMÔNIO, VOCÊ O CONTROLARÁ A PARTIR DESSA COLEIRA.

“COLEIRA???? Como assim?”

O colar então começa a diminuir, até ficar no tamanho exato do pescoço do escravo. Sufocando-o de leve. As palavras no livro começam a brilhar em vermelho e sete símbolos surgem no chão.

“Meu Deus, eu fiz tudo errado”

O garoto começa a se desesperar, então sete seres começam a surgir dos símbolos no chão. Pareciam ser sete humanos, todos com a aparência muito parecida com a do Anahr. Alguns pareciam um pouco mais novos, outros mais velhos, alguns tinham tatuagens e outros não, além de todos terem cabelos diferentes um dos outros. Mas basicamente todos eram cópias do bruxo.

“O que tá acontecendo?”

Quando finalmente emergem por completo, Parolin não consegue deixar de perceber que todos estavam nus e com os paus duros. Como um movimento combinado, todos esticam o braço direito na direção do rapaz.

- ANJO, VOCÊ É MEU! - Gritam em uníssono.

Da coleira em seu pescoço brotam correntes que vão até a mão dos guardiões. Quando eles agarram a corrente, Parolin sente seu corpo tombar e fica de joelhos.

“Eu vou morrer” - Pensa assustado, embora não conseguia deixar de perceber que estava na altura daqueles sete paus grossos e grandes.

- E pensar que alguém seria burro o bastante para invocar sete demônios sem que tivessem um mestre… - Falou um deles, que tinha o cabelo curto e loiro, com o corpo cheio de tatuagens. - Partiu então… - Falou dando um sorriso para o escravo.

Ele então solta a corrente e começa a sair do templo.

- Eu não tenho interesse em dividir nada… - Diz um deles, com o cabelo curto castanho e uma franja jogada para o lado, aparentemente o mais sério. - Adeus.

Ele também solta a corrente e vai em direção a saída. Parolin só conseguia pensar que aquele era o mais belo em sua opinião.

- Bom, sem mestres, deuses ou patrões… - Brincou um deles, um com o cabelo preto e curto jogado para trás, também com o corpo tatuado. - Fui.

Diz já correndo para a saída.

“O que tá acontecendo? Por que eles tão fugindo?”

Quatro demônios ainda seguravam as correntes.

- Sinceramente não acho que ele aguente energizar mais do que três de nós. - Observou um deles, o com cabelo longo e castanho, até a altura da metade das costas. - Acho que um de nós terá que desistir e os outros dividir.

- Não ligo de dividir, não abandonarei ele… - Disse o com cabelo curto e castanho, usando um penteado repartido.

“Ele é um dos mais lindos e não vai me abandonar” - Pensou animado.

- Eu não saio do lado dele, ele está em perigo… - Diz um com aparência mais nova e cabelos castanhos um pouco acima do ombro.

- Ele também precisa de mim. - Fala o mais diferente, com um mullet de cor roxo claro.

- E então, Parolin. Temos aqui quatro demônios, mas você não consegue alimentar mais que três. Já fazendo muito esforço… - Diz o de cabelo comprido. - Prefere escolher ou que lutemos até a morte?

- Não, por favor, não se matem… - Falou assustado.

“Nunca consegui escolher nada na vida e minha primeira escolha tem que ser entre quatro homens pelados?”

O rapaz então começa a observar os demônios. Desde que invocou os sete se pegou pensando em quais achou mais bonito ou com personalidades mais agradáveis. Mas não tinha a menor ideia de onde estava se metendo, então não tinha muito como analisar.

- E aí, quem deve sair? - Pergunta o com mullet - Eu não vou.

- Nem eu… - Diz o de cabelo nos ombros.

- Eu gostaria muito de ficar ao seu lado… - Diz o de cabelo repartido.

- Bom, eu prometo te amar independente do que decidir… - Conclui o de cabelo comprido.

Parolin se esforçava para decidir,

- Tudo bem se eu não te alimentar agora? - Pergunta para o de cabelo comprido.

- Sem problemas, anjinho. Esperarei você estar pronto. - Responde.

Ele começa a caminhar em direção a saída.

- Você pode cortar o cabelo? - Perguntou o garoto inocente - Ia ficar igual o Anahr.

O demônio para alguns passos da saída e começa a andar em direção do rapaz.

- Não gostou do meu cabelo? Por isso não me escolheu? - Pergunta com um sorriso calmo no rosto, embora seu tom de voz gerasse dúvidas.

- Não é isso, é que prefiro curto. Ia ficar mais pa…

- Sem problemas… - Interrompe - Deixa eu só te dar um presente antes de ir…

O demônio segura Parolin pelo pescoço, os outros três pareciam se preparar para agir caso necessário.

- Calma, irmãos, é só uma “benção” da despedida…- Seu olhar parecia diferente e mesmo os outros demônios hesitaram.

Ele então ergueu o escravo do chão, apenas com uma mão.

- Eu sou o número Um, eu represento o Amor que você busca… - Apresentou-se - Não lido bem com rejeição, mas não posso deixar de ajudar a te proteger…

O garoto sente a mão do demônio apertando cada vez mais, por um instante pensou que seria morto.

- Eu consigo transformar a matéria… E meu presente para você são asas… Não existe anjo sem asas…

Parolin começa a sentir uma dor intensa nas costas. Nem nas maiores sessões de tortura com Papus sentiu uma dor tão forte. Parecia que seus ossos estavam se quebrando e seu corpo se reajustando. Das suas escápulas começavam a brotar asas. A dor fica ainda maior e então o rapaz desmaia.

- Você tá bem? - Perguntou o de cabelo nos ombros enquanto o jovem despertava.

O escravo percebe que agora só estava ele e outros três demônios. Por algum motivo ele e os demônios já estavam vestidos.

- O que aconteceu?

- Parece que você irritou um demônio sádico e que não gosta de ouvir não rs… - Disse o de cabelo repartido - Pode deixar, já removi a dor.

O garoto tenta alcançar com as mãos suas costas e sente pequenas asas nas mesmas.

- Não vai dar para voar com isso… - Reclama.

- Ele falou que era uma benção mas só te puniu rs. - Zoa o de mullet. - A única coisa boa que fez foi criar roupas para nós.

- Por que não me defenderam?? - Perguntou querendo chorar.

- Bem, eu sou o número Dois, o demônio da Proteção. - Se apresentou o de cabelo maior - E embora eu tenha sido criado para te proteger de tudo, não posso impedir os outros seis. Afinal, todos somos seus mestres… - Diz apontando para a coleira.

- Eu sou o Três, represento o Carinho… - Disse meio mau humorado o de mullet colorido. - Por que caralhos você invocou sete e colocou a coleira em você?

- Ele se atrapalhou. É um pouco fofo, né? - Diz o de cabelo repartido - Eu sou o número Sete, a Lealdade. Prometo estar sempre ao seu lado.

Parolin estava totalmente perdido. Até ontem era um simples escravo apanhando de um demônio escroto. Só hoje foi sequestrado, descobriu ter sangue de anjo, se apaixonou e depois realizou um feitiço super poderoso do jeito mais errado possível. Não sabia o que teria que fazer, nem como. Mas algo nele se sentia melhor, mesmo confuso, afinal tinham três belos demônios dispostos a te protegerem. E isso já era mais cuidado do que recebeu em toda sua vida.

- O que eu tenho que fazer? - Tentou confuso.

O Sete então colocou um dos braços sobre seus ombros, abraçando o garoto.

- Não é por que somos os mais bonzinhos que vamos te obedecer, anjinho… - Falou sorrindo bem próximo ao seu rosto. Dentre os três, Parolin o considerava o mais belo e não conseguia evitar admirar sua beleza. - Vou ficar por perto, mas farei o que eu quiser.

- Sendo sincero não tô muito a fim de salvar o mundo… - Fala o Três.

- Vamos começar com vingança… - Fala o Dois.

“Meu Deus, eles são realmente demônios”

- Por favor, não quero confusão…

- Não é confusão, vamos matar o Papus. - Afirma o Dois.

- Não, por favor.

O Dois então olha irritado para o garoto. Toda a calma e simpatia que transmitiu até então pareceu sumir.

- Você tá dizendo que eu não posso matar o demônio que torturou o MEU anjo? - Questiona o mais novo.

Ele então estica o braço e Parolin é lançado com força em uma das paredes. Parecia um poder similar ao de Anahr, mas o apertava mais forte.

- Tô com fome e preciso de força para matar aquele demônio. Ele não é dos menores. - Continua o Dois.

Ele se aproxima da parede e cheira o pescoço do escravo. O ato lembrou a ação de Anahr e isso deu certo tesão no garoto.

- Eu deveria te achar tão atraente? - Pergunta o Dois.

- Apesar de ter feito tudo errado e sermos nós os mestres. Ele ainda é nosso invocador, Dois. - Responde o Sete.

- Olhar para ele dá fome… - Diz o Três.

O Dois então dá um beijo na boca de Parolin. O garoto aproveitou por alguns instantes, relembrando o doce beijo de Anahr, mas algo era diferente. Apenas com um olhar o número Dois fez os braços do rapaz colarem no corpo, ele sentia como se estivesse amarrado.

- O que tá fazendo? - Pergunta assustado.

- Meu poder é a telecinese, tudo para te proteger… - Diz dando um sorriso irônico - E digamos que eu amo imobilizar meu almoço…

Com um gesto de dedos o demônio abaixa as calças do rapaz.

- Eu quero a coxa…

Ele levita um pouco mais o escravo e começa a beijar as coxas do mesmo. Era possível ver o corpo de Parolin reagindo, com um volume se formando em sua cueca.

- Não confunda as coisas, anjinho. - Diz o Dois olhando para o pênis já duro do garoto.

Parolin então sente uma força apertando seu pênis, como se o Dois o esmagasse telepaticamente. Ele tenta gritar, mas sua boca é fechada telecineticamente.

- Só vou me alimentar…

O Dois então morde a coxa direita do garoto, cravando seus dentes nela. Parolin sente uma forte dor, mas a mesma logo passa. Ele observa que o número Sete parecia assistir atento e devia estar fazendo algo para suprimir a dor que ele deveria sentir. O Dois morde tão forte que por um instante o garoto jurou que o demônio arrancaria um pedaço, mas por algum motivo desconhecido Parolin sentiu muito tesão com isso.

“É o Sete, o que ele tá fazendo?”

Antes que percebesse, o escravo explode num orgasmo. Seu corpo se contorce todo e sua cueca fica toda melada.

- O gosto dele é bom. - Diz o Dois. - É energia de primeira… - Brinca.

O número Sete e o Três se entreolham, também pareciam com fome.

- Você sugou tudo, sabe que esse verme ainda não tem muita energia… - Reclama o Três.

- Vocês não precisam de energia agora, eu quem vou matar o Papus…

Parolin então cai no chão, já não havia mais magia o imobilizando. Ele percebe um grande volume na calça do Dois. Ele parecia extremamente excitado depois de consumir sua energia.

“Então é assim que funciona…”

Na sua coxa direita a marca da mordida parecia já cicatrizada.

- Então é isso que o Um fez, ele melhorou sua regeneração… - Comentou o Sete.

- As asas foram literalmente só para te lembrar que você rejeitou ele kk - Zoou o três.

- Eu não rejeitei…

- Rejeitou sim, anjinho. Você nos escolheu e agora é nosso… - Falou feliz o Dois.

O garoto se levantou e arrumou sua roupa. Sentia-se melado, mas não tinha muito o que fazer no momento.

- Bom, quem tá a fim de mostrar que ninguém pode tocar no nosso anjo? - Fala sorrindo o Dois.

Os quatro então caminham em direção a saída do templo. Parolin estava tão assustado e confuso quanto no começo do dia. mas uma parte dele estava feliz. Talvez por ter sido beijado, talvez por ter protetores, talvez até pela ideia de punir Papus. Não sabia para onde iria, mas sabia que sua vida seria melhor a partir de então.

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