O jovem Parolin e seus três demônios perambulavam pela cidade de Santo Paulo. Embora o Sete afirmasse já terem um alvo, os guardiões não compartilharam nenhuma informação com o garoto. Pelo menos tiveram uma noite de sono tranquila, utilizaram da residência de Papus para descansarem, comerem e se higienizar para o resto da jornada. Pela manhã, o rapaz estranhou o cabelo do número Três estar verde, mas não teve coragem de comentar.
“Espero que não tenha mais nenhuma briga, eles quase morreram de última vez” - Pensou o rapaz.
- Chegamos. - Afirmou o Sete.
- Onde estamos? - Questionou o escravo.
- Aqui é o território compartilhado de dois poderosos demônios. - Respondeu o Dois, parecendo estar bem atento a todo o ambiente ao redor.
- Mataremos dois coelhos com uma cacetada só… - Brinca o Três.
- Não é cajadada? - Pergunta o garoto confuso.
- Prefiro dar cacetada… - Disse apertando o volume que se formava em sua calça enquanto sorria malicioso para o moleque. - Gosta?
Parolin ficou tímido e corado, mas certamente excitado com a brincadeira.
- Não é hora de brincar… - Interrompe o Dois enciumado - Aqui encontraremos Potentus e Pervus, eles trabalham para Leviatã e Asmodeus, respectivamente.
- Quem são esses? - Pergunta inocente.
- São príncipes do Inferno. - Responde o Sete, pela primeira vez com uma expressão bem séria.
- Tem certeza que é uma boa? - Diz o rapaz preocupado. - O Papus era um só e vocês quase perderam…
Os três olham imediatamente para o garoto, todos com expressão irritada. Neste momento Parolin percebeu que apesar das diferenças, os três são extremamente parecidos.
- Até é fofo estar preocupado… - Brincou o Sete, tentando descontrair.
- Você sabe que derrotei ele com um golpe só, né? - Responde o Três.
- Porque eu tava distraindo ele. - Complementa o Dois.
O número Dois e Três começam a brigar, Parolin já estava acostumado com isso. Além de ambos serem os dois aparentemente mais novos entre os sete, eles cultivavam uma espécie de competição. O rapaz não podia evitar ficar feliz quando ambos brigavam por ele.
- Tem alguém vindo… - Falo o Três farejando o ar.
- Saudações. - Gritou um humano se aproximando. - Vocês são Parolin, Dois, Três e Sete? - Questiona.
- Como ele sabe quem somos? - Sussura o Dois para os outros.
- Somos. - Confirma o Sete sem consultar o restante. - O que deseja? - Pergunta simulando ser solícito.
- Meu Mestre está convidando vocês para um jantar…
- Potentus ou Pervus? - Questiona o Sete.
- Não, estão entendendo errado… - Responde como se quisesse rir. - O atual dono deste território é o Quatro.
Os demônios pareciam extremamente surpresos, enquanto Parolin fazia um esforço para se lembrar quem era o Quatro.
“O demônio de Beleza” - Reconhece o garoto. “Ele não deu nem bola para mim.”
- Mas e os antigos donos? - Pergunta o Dois meio incrédulo.
- Mortos… - Responde satisfeito.
- Não tem como o Quatro ter matado dois generais sozinho, ele nem tem poder ofensivo. - Retruca o Três.
- Sem poder ofensivo? - Questiona o empregado. - Ele tem um exército…
Os quatro seguem o humano em direção ao atual palácio do Quatro. No caminho era possível notar centenas de pessoas que pareciam viver próximo da região.
- Ele está reunindo humanos? - Indaga o Sete curioso.
- Sim, ele nos oferece proteção em troca de energia.
- Por isso ele tá poderoso mesmo sem nosso anjinho… - Comenta o Três.
- As vezes quantidade supera qualidade. E hoje o Mestre Quatro já tem mais de dois mil seguidores.
- Porra. - Exclama o Três surpreso.
Parolin nota que apenas havia adultos entre os seguidores do Quatro, além de todos estarem absolutamente pelados. Quanto mais próximo ao palácio, mais comum era os humanos estarem transando entre si. Sem distinção de gênero ou quantidade, todos fodiam sem pudor algum. As ruas ao redor estavam repletas de pessoas transando, embolando-se aos montes.
“O que tá acontecendo?” - Pensa o rapaz preocupado.
Ao chegarem no palácio, uma enorme fila rodeava o lugar. O empregado do Quatro leva o grupo diretamente para o trono, ignorando a fila. Ao se aproximarem, Parolin nota o número Quatro sentado nu em um trono. Ele era perfeitamente lindo. Embora parecido com os outros seis, ele parecia deter uma aura que encantava. Seus cabelos estavam jogados para o lado, em uma curta franja. Suas grossas sobrancelhas se mantinham um pouco tensionadas, com uma expressão sempre séria e intensa. Seu corpo, embora magro, era bem definido. E, principalmente, possuía um pênis lindo. Grande e grosso, quase idêntico ao de Anahr, mas com os pelos devidamente aparados.
“Por que ele sempre parece tão perfeito?” - Questiona o garoto desconfiado.
Parolin nota que a fila levava até o trono, as pessoas que chegavam até Quatro se masturbavam em sua frente, aparentemente admirando-o. Ao redor do trono o chão estava completamente coberto de porra. Enquanto mulheres se contorciam no chão em orgasmos intensos.
- Um bom jeito de conseguir energia… - Comenta o Sete não escondendo a inveja. - Nossa magia é tão parecida, mas preciso confessar que a dele é muito melhor para adquirir seguidores rs.
- Qual a magia dele? - Pergunta Parolin.
- Ele é um encantador. Sua aparência, toque, voz… tudo nele é capaz de envolver e controlar. - Revela o Dois.
- Basta um beijo do Mestre e até o humano mais convicto será seu escravo por toda a vida.. - Complementa o empregado.
Quando finalmente chegam ao trono, o número Quatro apenas os direciona um olhar de desdém. Parolin repara o cheiro de sexo que impregnava o local, além de ficar constantemente distraído olhando as diversas pessoas que fodiam por ali.
- Pra que nos chamou aqui? - Pergunta o Dois.
- Vocês estão em perigo. - Afirma o Quatro sem se estender.
- Como assim? - Questiona o Sete.
- O anjo, os quatro generais que seguem vivos estão atrás dele.
- Você tem um exército, por que não nos ajuda? - Continua o demônio de Lealdade.
- Bom, chamei-os aqui para isso, mas tenho minha condição. - Diz com seu habitual tom arrogante. - O anjo deve ser meu.
Os três guardiões imediatamente assumem semblantes de revolta.
- Nem fodendo. - Responde o Dois.
- Sou o mais poderoso. Você mesmo quase morreu contra um general insignificante como o Papus. - Retruca. Seu belo rosto parecia ter nojo dos presentes. - Assumam que eu darei um uso melhor para este verme.
- Até onde sei não é o demônio do Poder… - Fala baixinho o Dois.
Ele parecia frustrado e sem nenhuma resposta melhor. Em simpatia ao rival, o Três assumiu a frente.
- Só por cima do nosso cadáver. - Afirma.
- Calma, irmãos. Vocês sabem que não somos incapazes de lutarmos entre nós. - Media o Sete. - Eu entendo o que quer dizer, Quatro, mas tenho que discordar.
O Belo se limita a olhar curioso para o irmão, mantendo um silêncio para que ele prossiga com o raciocínio.
- Sei que pode estar extasiado com tanto poder fácil, mas não precisa ser muito inteligente para perceber que o principal potencial do anjo está no fato de ter sete guardiões. - Manipula o Sete. - Considerando que é ambicioso o bastante para construir seu “reino” em questão de dias, suponho que não irá querer o anjo com apenas um sétimo do seu potencial.
- Mas ele não é capaz de alimentar todos nós.
- Tá enganado, em um dia ele alimentou os três de boa. - Interrompe o Três.
“Eu desmaiei…” - Pensa sem ousar interromper.
- É questão de tempo para ele conseguir alimentar os sete. - Continua o Leal - Creio que este será nosso principal diferencial na guerra que enfrentaremos.
- Hoje tenho milhares de humanos, não vejo porque trocar por um que dividirei.
- Duvido dizer isso após provar ele… - Diz o Sete.
- E ele é só meio humano, não se esqueça do valor do sangue de um anjo. - Defende o Dois.
O Sete então segura no braço de Parolin e dá um sorriso fofo para ele. Logo após, joga-o em direção ao trono. O garoto cai no chão na gigantesca poça de porra.
“Af, ele só tem cara de gentil”
O rapaz levanta o olhar, vendo o número Quatro dos pés a cabeça, obviamente demorando um tempo a mais em seu belo pênis.
- Vai ficar encarando minha rola ou vai vender teu peixe? - Pergunta irritado.
- O que eu faço?
- Por que eu devo me alimentar de você, verme?
- Falam que eu sou bom… - Tenta.
O demônio revira os olhos. Ele então estica uma perna e pousa seu pé no rosto do garoto.
“O toque…”
Nem tivera tempo de elaborar, uma onda de energia percorreu seu corpo. Era muito similar as magias que Anahr e Sete já haviam usado nele, mas ele reconhecia uma diferença fundamental. Anahr era capaz de produzir amor, o Sete tesão, mas o poder do Quatro era algo ainda além. A sola do pé em seu rosto, naquele momento, parecia o maior privilégio que ele poderia ter. Ele amava o Quatro, seu corpo vibrava de tesão por ele. Uma admiração insuperável surgiu em sua mente. O toque, o cheiro, tudo nele parecia perfeito.
- Por favor, aceita se alimentar de mim… - Implora sem conseguir pensar.
O demônio retira o pé da face do garoto. Seu olhar continua penetrante, seu desdém constante. Parolin então volta sua atenção ao grande falo do demônio e avança em sua direção. Sua boca salivava e já abria pensando em comportar aquela rola. Quando perto, é afastado por um forte tapa no rosto.
- Sai, lixo. Não pedi para me tocar.
Por um instante Parolin ficou triste com o ocorrido, mas logo o tapa se tornou um dos melhores eventos de sua vida. Ele não se importava como seria tratado, apenas queria tocar naquele pênis.
- Por favor, Quatro.
E recebe outro tapa na cara.
- Mestre. - Corrige. - Sou seu Mestre.
- Sim, senhor, Mestre.
O número Dois e Três pareciam enciumados, emburrados com a situação. Enquanto Sete assistia animado.
- Sabia que não gozei desde que me invocou. - Diz mostrando seu grande saco para o rapaz. - Sinto que estou bem carregado. - Provoca.
- Mestre, Mestre, por favor, deixe eu te ajudar. - Implora.
A multidão toda reagia as falas, compartilhando do sentimento do garoto.
- Então reze para mim… - Sugere. - Prometa que sou seu Deus.
Parolin se ajoelha em frente ao trono, apoia os cotovelos nas firmes coxas do demônio e une ambas as mãos em oração a frente da grande rola do demônio. Inclinando a cabeça, encostando a testa no falo. A multidão parecia paralizada assistindo a cena.
- Isso, anjo…
O número Dois irritado se retira do local.
- Senhor, estou aqui para mostrar minha inferioridade. - Começa Parolin. - Quero falar o quanto o senhor é incrível e quanto amo te servir. Quero sempre ser seu servo. Te amo.
O demônio sorria satisfeito, seus delírios de grandeza pareciam alimentados por aquilo.
- Hm, sou seu Mestre, não senhor. - Corrige. - O que mais, meu anjo?
- Mestre, eu quero sempre ter meu Deus comigo. Cuidando de mim e me humilhando. - Assume com vergonha, sem entender porque dizia aquilo.
Quatro ria levemente com o discurso do rapaz. As diversas pessoas ao redor começam a gritar “AMÉM”, em coro após a oração.
- Vou te mostrar o que é prazer…
O demônio encosta o dedo indicador na testa do escravo. Por um segundo o rapaz sentiu o amor e desejo que os dois mil seguidores do Quatro sentiam por ele. Era uma admiração infinita, uma vontade ardente. Naquela hora ele sabia que aquele demônio era dono de sua vida, seu propósito.
- ANJO, VOCÊ É MEU! - Proclama.
Uma corrente brota da coleira de Parolin e enrola-se no braço do demônio. Com um movimento ele puxa de leve o jovem, que abre a boca e abocanha aquela pica tão desejada.
“Finalmente…”
Quando aquela rola grossa preencheu sua boca, sentira o melhor sabor do mundo. Parecia que todo seu ser estava sendo preenchido e seu cuzinho piscava freneticamente. Queria poder congelar o mundo e morar naquele momento. Viveria feliz ali para todo o sempre. Ajoelhado em frente ao seu Deus, com sua boca preenchida pelo melhor pau que já vira. Homens e mulheres ao redor gemiam em orgasmos, sonhando estarem na posição do anjo.
- Divertido… - Sussurra o Sete.
Parolin sente o maior orgasmo de sua vida vindo. O Quatro sequer precisou se mexer, apenas seu pau entrar na boca do seu escravo era o suficiente para que seu tesão atingisse o máximo. O garoto então começa a se contorcer, enquanto começa a gozar sem parar. Seu leite parecia contribuir para aquela extensa poça de sêmen. Um coro de gemidos ecoou no ambiente.
- Agora eu entendo… - Observou o demônio.
Seus olhos então brilharam, energizado pelo esforço do anjo. Ele apoia a mão na cabeça do rapaz e pressiona para baixo, fazendo-o engolir ainda mais. Sua pica estava completamente atolada na garganta do jovem, suas bolas tocando seu queixo e os pentelhos agraciando seu nariz com um delicioso cheiro.
“Ele é perfeito…”
A pica então pulsa e uma série de jatos preenchem a boca do rapaz. Até então fora a maior leitada que levara, sentiu sua boca totalmente cheia. Ainda com o pau na boca, tentava engolir. Desesperado para não desperdiçar uma gota sequer. Estava convicto, tinha o melhor gosto, o melhor cheiro e era o mais lindo.
- Eu aceito o anjo, você estava certo. - Fala direcionado para o Sete.
O Quatro então afasta o escravo com as mãos e depois o chuta para o lado. Todo nu e com sua pica ainda rígida, se levanta. Parolin fica deitado no mar de porra, extasiado. O número Três vai em sua direção e o ajuda a se levantar.
- Você tá melhorando, nem desmaiou. - Observa gentil, embora sua expressão demonstrasse que ele não estava muito contente com a situação..
A mente do garoto estava nebulosa, ele odiava como essas magias o deixavam confuso e perdido. Ele observa o Quatro ordenando aos seus empregados que trouxessem roupas, enquanto vê o Dois esperando na porta do palácio.
- Bom, tá pronto pra próxima? - Pergunta o Sete sorrindo.
- Tô sim… - Diz cansado, mas com a sensação de que finalmente estava entendendo seu propósito.