GEMIDO CONTIDO

Um conto erótico de Bella e Victor
Categoria: Heterossexual
Contém 2416 palavras
Data: 19/05/2025 14:02:08

A sala estava banhada por uma luz suave, quase dourada, que parecia suspensa no ar como um convite silencioso ao abandono — mas não ao som. Victor estava de pé diante de Isabella, os olhos fixos nela, a expressão severa, mas havia algo de ardente por trás daquela rigidez controlada.

— Hoje, você não vai gemer. Nem uma única vez. E, se me desobedecer, cada gemido terá um preço — ele disse, a voz baixa, cortante, carregada de uma autoridade que a fazia se arrepiar, deslizando pela pele dela como um fio de seda e aço. — E eu pretendo cobrar cada um.

Isabella sentiu o coração bater forte, o sangue pulsando nos ouvidos. O aviso não era uma sugestão. Era uma ordem. E, ao mesmo tempo, um desafio. Ela fechou os olhos apertando-os com força, tentando conter a onda de excitação que a percorreu. Sua respiração já era um risco.

Isabella, de pé, com os braços relaxados ao lado do corpo, respirou fundo. Seu vestido preto, de tecido fino, marcava sutilmente suas curvas. Estava ali, entregue e alerta, como uma flor prestes a desabrochar... e se conter.

Victor se aproximou, seus dedos subindo pela lateral do corpo dela com uma lentidão calculada. Quando o nó dos seus dedos roçaram a costela de Isabella, ela sentiu o primeiro estremecimento e, instintivamente, mordeu o lábio inferior.

Ele puxou o zíper do vestido, deixando que o tecido se abrisse como uma flor ao toque.

Isabella não se moveu. Seu corpo, nu sob o vestido agora frouxo, arrepiava-se com cada centímetro de pele exposta.

Victor terminou de tirar o vestido com gestos lentos, deixando-o cair no chão com um suspiro. Isabella ficou apenas de lingerie: uma peça rendada preta, provocante na medida certa, insuficiente para esconder o calor que emanava dela.

Ela estremeceu. Ele percebeu — e sorriu de lado, um sorriso que prometia tanto prazer quanto punição.

— No olhar, Isabella — murmurou ele, tão próximo que ela sentiu o calor das palavras em sua pele. — Quero ver tudo no seu olhar.

Ela assentiu, os olhos fixos nos dele, profundos, entregues. E então, Victor ergueu a mão e deslizou a ponta dos dedos pela curva do pescoço dela, descendo em carícia lenta até a clavícula. A pressão era leve, provocativa, como se desenhasse uma trilha de puro fogo sob sua pele, a cada centímetro que ele tocava.

O desejo florescia dentro dela como uma maré crescente, exigindo espaço, exigindo som. Mas ela lembrou: cada gemido seria cobrado. E o preço... Ela não ousava imaginar.

Ele caminhou ao redor dela, inspecionando-a como um escultor diante de sua obra-prima.

— Olhe para mim — ordenou, a voz baixa, mas inegociável. Ele caminhou ao redor dela, inspecionando-a como um escultor diante de sua obra-prima.

Ela ergueu os olhos e encontrou os dele.

A intensidade no olhar de Victor a prendeu no lugar, como se estivesse acorrentada por fios invisíveis.

Então, ele estendeu a mão e tocou a lateral do rosto dela com a ponta dos dedos — um toque leve, quase reverente.

Desceu até o pescoço, depois ao ombro, onde seus lábios pousaram num beijo tão delicado que parecia um sopro.

Isabella sentiu o gemido subir, involuntário. Apertou os lábios. Não. Não.

Victor contornou os ombros dela e puxou lentamente as alças do vestido, deixando que escorregassem pelos braços dela, como quem desembrulha um presente raro. O vestido caiu até a cintura, revelando a pele nua, arrepiada.

Ele inclinou o rosto, tão perto que seus lábios roçaram de leve o ombro de Isabella, sem realmente beijá-la. Um toque sem toque.

Ela respirou fundo outra vez, o peito subindo e descendo, tentando sufocar o som que ameaçava escapar.

Não era apenas sobre obedecer — era sobre provar algo a si mesma.

Victor sorriu de leve, como se lesse seus pensamentos.

— Muito bem — murmurou. — Mas será que vai resistir até o fim?

Ele pegou uma venda preta de seda em uma pequena mesa ao lado e a mostrou para ela.

— Confia em mim? — perguntou.

Isabella assentiu sem hesitar.

— Isso — sussurrou Victor, o tom agora impregnado de aprovação. — Entenda... há um poder imenso em guardar o prazer aqui — ele tocou suavemente a têmpora dela com a ponta do dedo — e aqui — deslizou até o peito, onde o coração de Isabella batia forte.

Os olhos dela brilhavam, marejados pelo esforço, pela intensidade, pela rendição sem palavras.

Victor então a guiou até a chaise longue no centro da sala. Deitou-a ali, com uma delicadeza cruel, como quem posiciona uma obra-prima. Seus dedos, firmes e exigentes, começaram a explorar a pele dela: um toque que eletrizava, um traço que incendiava, uma pressão que desafiava.

Cada carícia era um teste. Cada provocação, um convite à quebra da regra.

A carícia foi quase imperceptível: a ponta dos dedos percorrendo o interior do pulso dela, onde a pele era mais fina, mais vulnerável.

Depois o antebraço, o cotovelo, o braço inteiro — mapeando seu corpo como se estivesse redesenhando-a do zero.

Isabella se obrigava a respirar fundo e lento, mas o calor entre as coxas começava a crescer em ondas, ritmadas com cada provocação.

Victor então se abaixou, os lábios tocando o centro do peito dela, entre os seios.

Quando ele puxou a ponta do mamilo dela entre os dedos, deu uma leve torcida e uma mosdicada em seguida, Isabella ofegou — mas não gemeu. Seus olhos se fecharam por um instante, inundados de prazer contido.

Victor se inclinou, seu rosto muito próximo ao dela.

— Você fica tão incrivelmente linda assim — disse ele, sua voz uma carícia em si mesma. — Quase quebrando... quase transbordando... Mas forte o bastante para se manter firme por mim, para mim, só para o meu prazer... — Muito bem, mas será que vai resistir até o fim? Você confia em mim? — perguntou.

Isabella assentiu sem hesitar. Cada toque, por mais suave que parecesse, tinha a intensidade um trovão, cada provocação, a intensidade de uma tempestade.

Seu hálito quente acariciava a pele, sem pressa, como se estivesse plantando pequenas sementes de prazer que germinariam mais tarde.

Ela mordeu o lábio até quase doer.

Victor subiu até o ouvido dela, sussurrando:

— Sinta tudo. Guarde tudo. Diga-me com o corpo... com o olhar, se ousar abrir os olhos.

O comentário a forçou a abrir os olhos, que ela tinha notado que estavam fechados. Isabella tremia agora, mas permaneceu em silêncio.

Victor, satisfeito, repetiu a tortura no outro seio, enquanto, com gestos seguros, abriu as pernas e as manteve levemente afastadas, exposta e, ainda assim, contida.

Era apenas o começo.

E Victor sabia exatamente até onde podia levá-la antes que o primeiro gemido escapasse.

A respiração marcada em um ritmo cada vez mais intenso e pesado, quase doloroso.

Ele ajoelhou-se ao lado dela, paciente como um caçador que saboreia cada segundo antes da captura final. Seus dedos pousaram sobre a curva do joelho dela e começaram a traçar um caminho lento, meticuloso, pela coxa. Isabella sentiu um arrepio nascer ali e percorrer seu corpo inteiro, a levando mais uma vez ao limite.

O prazer era tão afiado que doía. Ele explorava a pele dela com a ponta dos dedos, depois com as costas da mão, depois com beijos demorados, intercalando calor e ausência, promessa e frustração.

Quando chegou à borda da calcinha de renda, ele parou.

Fez apenas o suficiente para que ela soubesse o que viria — e então recuou.

O som que escapou dos lábios de Isabella foi um soluço mudo, um quase-gemido que ela sufocou mordendo o próprio lábio com mais força.

Victor sorriu, satisfeito.

— Você é deliciosa quando luta consigo mesma — murmurou, tão perto de sua orelha que ela sentiu a vibração da voz em seu âmago.

Ele se moveu então para cima, deixando um rastro de beijos molhados na barriga dela, ignorando deliberadamente os pontos mais sensíveis — a provocação suprema.

Isabella arqueou o corpo involuntariamente, buscando mais. Mas Victor firmou uma mão sobre seu quadril, mantendo-a presa, domada.

— Não se mexa — ordenou, a voz agora mais grave.

Ela obedeceu. Ela confiava. Ela ansiava.

Victor deslizou um dedo sob a alça da calcinha e puxou, com lentidão exasperante, expondo-a à sua vontade.

A lingerie caiu no chão, esquecida.

Ele a observou por um instante, os olhos devorando cada centímetro do corpo nu e vulnerável.

Mas não era apenas desejo carnal.

Era adoração. Era arte.

Victor aproximou o rosto da intimidade dela, tão próximo que seu hálito quente a fez tremer.

— Você quer gemer, Isabella — sussurrou. — Eu sinto. Eu vejo.

— Eu... — a voz dela saiu num fio, trêmulo. — Eu quero... mas eu não posso.

Victor riu baixo, satisfeito com a resposta.

Sem aviso, ele deslizou a língua entre as dobras sensíveis dela, numa carícia profunda, molhada e deliciosa.

O gemido veio, rasgando o peito de Isabella — mas ela o abafou, afundando os dentes no dorso da mão, o corpo inteiro vibrando de esforço.

Victor não a poupava.

Cada movimento da língua, cada pressão, cada mudança de ritmo era feita para levá-la à beira do abismo.

E ela resistia.

O prazer crescia dentro dela como uma tormenta presa, querendo explodir, querendo ser gritado.

Mas Isabella se lembrava: naquele dia, cada gemido teria um preço.

Ela aguentaria.

O gemido veio, rasgando o peito de Isabella — mas ela o abafou, afundando os dentes no dorso da mão, o corpo inteiro vibrando de esforço.

Victor não a poupava.

Cada movimento da língua, cada pressão, cada mudança de ritmo era feita para levá-la à beira do abismo.

E ela resistia.

O prazer crescia dentro dela como uma tormenta presa, querendo explodir, querendo ser gritado.

Mas Isabella se lembrava: naquele dia, cada gemido teria um preço.

Ela aguentaria.

Victor intensificou o ritmo, a mão agora pressionando firme o quadril dela para mantê-la imóvel. Isabella arqueou-se, sentiu lágrimas de prazer e frustração, sentiu o grito silencioso rasgar seu peito e se transformar em respiração ofegante, desesperada.

Até que Victor parou.

A boca dele encontrou a dela, beijando-a profundamente, invadindo-a, misturando seus sabores e sensações.

Ele tirou a venda com um gesto lento.

Isabella abriu os olhos, e nele, Victor encontrou tudo que queria: os olhos dela gritavam, suplicavam, explodiam em prazer contido.

— Você aprendeu — disse ele, acariciando o rosto dela com um carinho surpreendente.

Ela apenas assentiu, as lágrimas ainda escorrendo, sem vergonha, sem reservas.

Victor sorriu.

— Hoje você não gemeu. Hoje, você me ofereceu algo muito maior — murmurou, encostando a testa na dela.

Ele a beijou de novo, profundo, possessivo — e, naquele beijo, Isabella finalmente se permitiu deixar o prazer escapar.

Sem som. Apenas entrega. Apenas olhar.

O beijo parecia não ter fim.

Victor ainda estava sobre ela, as mãos grandes prendendo o rosto de Isabella com uma delicadeza que contrastava com a intensidade que vinha crescendo entre eles.

Ela sentia os lábios dele como um ímã, como se fosse impossível existir separada daquele contato.

Quando se afastou apenas o suficiente para que os olhos se encontrassem, Victor sorriu — um sorriso raro, íntimo, carregado de admiração.

— Agora... — disse ele, a voz baixa, grave, como uma benção. — Agora, eu quero ouvir você.

Isabella piscou, confusa por um segundo, como se não acreditasse no que acabara de ouvir.

Victor roçou o polegar nos lábios dela.

— Nenhuma contenção. Nenhuma regra. — Ele a fitava tão profundamente que parecia capaz de tocá-la por dentro. — Hoje, você provou que pode calar o corpo.

— Agora, quero que me mostre... como ele canta.

O calor explodiu dentro dela.

Victor inclinou-se, desta vez sem pressa, para beijar o pescoço dela, a curva do ombro, a base da garganta.

Cada beijo era um convite.

Cada toque era uma convocação.

Isabella, enfim, não precisou mais segurar nada.

Quando ele mordeu de leve a pele sensível do pescoço dela, um gemido rouco, livre e intenso escapou de seus lábios.

Victor sorriu contra a pele dela, como quem saboreia uma conquista.

— Assim... — sussurrou.

Ele a explorava agora com outra intenção: a de arrancar todos os sons que antes tinha lhe negado, pois sabia que depois de se conter por tanto tempo, ela precisava daquela libertação.

Seus dedos passeavam pelas curvas dela, firmes, certeiros, tocando pontos que a faziam arfar, gemer, quase implorar.

Suas mãos dominavam, mas também acariciavam; seus lábios mordiam e depois beijavam com reverência.

Isabella agarrava os ombros dele, os músculos fortes e tensos sob seus dedos.

Ela gemia livremente, em cada toque, em cada movimento de língua, em cada penetração lenta, profunda, devastadora.

Victor a conduziu, a puxou para seu ritmo, para seu desejo.

Eles se moviam como se dançassem, como se seus corpos tivessem sido feitos um para o outro — e agora, sem amarras, sem silêncio imposto, Isabella podia se expressar como era natural: selvagem, vibrante, viva.

Cada gemido dela era celebrado, incentivado, alimentado.

Victor a provocava até que ela gritasse de prazer, até que seus gemidos fossem música, até que a respiração entrecortada se misturasse ao som dos corpos se chocando, suados e entregues.

E, quando Isabella atingiu o clímax, tremendo sob ele, chorando e rindo ao mesmo tempo de tanto prazer, Victor a envolveu nos braços como quem protege o que é mais precioso.

Beijou seus cabelos, seus olhos molhados, seus lábios ainda entreabertos.

— Você é minha música favorita — murmurou, num sussurro que ela guardaria para sempre.

E, naquele ninho, naquele descanso tão desejado depois da tempestade, ela soube: naquele dia, não foi apenas o prazer que se libertou. Foi ela. Inteira. Livre.

A respiração de Isabella ainda era irregular, mas já começava a encontrar um ritmo mais calmo.

Victor a mantinha envolvida em seus braços fortes, o corpo dela aninhado contra o dele, a cabeça repousando sobre seu peito nu.

O quarto estava imerso em silêncio — mas era um silêncio diferente daquele que Victor exigira antes.

Não era vazio.

Era cheio.

Cheio de calor, de promessas não ditas, de um elo que dispensava palavras.

Victor passava os dedos lentamente pelos cabelos de Isabella, num gesto automático, quase reverente.

De tempos em tempos, sua mão descia até as costas dela, desenhando círculos lentos na pele suada, como quem marca território com carinho.

Isabella suspirou, fechando os olhos.

Cada toque agora era como uma âncora, mantendo-a presa a ele, àquele momento, àquela sensação de segurança e rendição mútua.

— Está tudo bem? — Victor perguntou, a voz rouca, quase um sussurro de tão baixo.

Isabella apenas sorriu e assentiu.

Victor sorriu, um sorriso que ela não viu, mas sentiu na vibração do corpo dele.

Eles ficaram assim por um tempo que poderia ter sido minutos, horas ou a eternidade.

— Você foi perfeita hoje — murmurou, como uma confissão feita apenas à escuridão.

Isabella ergueu os olhos para ele, preguiçosos de prazer e contentamento.

— Eu fui sua — respondeu simplesmente.

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