Gemendo para a Vizinhança

Um conto erótico de Sabrina Gomes
Categoria: Heterossexual
Contém 1139 palavras
Data: 18/05/2025 23:30:14

Eu moro no 502. Ele, no 402.

Ricardo. Moreno, braços largos, olhar de quem come com os olhos — e com raiva. Nunca me deu bom dia, nunca puxou assunto no elevador. Mas eu sei o efeito que tenho nele.

Toda noite, às dez, eu me deito nua, abro bem as pernas, e deixo as janelas entreabertas. O barulho é proposital. Os gemidos, ensaiados. Quando eu me toco, faço questão de molhar os dedos com a boca antes,

de afundá-los na minha boceta escancarada e gemer alto, como se o mundo fosse acabar na minha língua.

Minha boceta é limpa, lisa, com os lábios carnudos que incham fácil. Quando eu me excito, ela pulsa, brilha, escorre. Às vezes fico de quatro só pra sentir a umidade escorrer pelas coxas. E penso nele.

No vizinho rabugento que acha que ninguém percebe o pau armado sob a bermuda.

Eu quero que ele escute. Quero que ele imagine a cena: minha mão entre as pernas, meus dedos deslizando na minha carne quente, os gemidos saindo sujos, lentos, gemendo o nome de homem nenhum — pra que

ele deseje preencher esse silêncio com o dele.

Na quinta-feira, fui além. Liguei o vibrador no máximo e deixei o som escapar pela janela. Gritei. Xinguei. Joguei almofada no chão só pra parecer que alguém me fodia de verdade.

Não deu quinze minutos. Três pancadas na porta.

Abri com o roupão solto, mamilos duros, cheiro de sexo na pele. Era ele. O olhar de quem tava há dias punhetando comigo na cabeça. A cueca dele marcava tudo, duro, grosso, latejando. Tão fácil.

— Problema? — perguntei, fingindo inocência.

Ele tentou responder, mas só conseguiu cuspir um:

— Você tá querendo me enlouquecer, porra.

Abri mais o roupão.

Mostrei minha boceta. Inchada, aberta, babando.

O clitóris duro como botão chamando por língua.

— Então entra e enlouquece de vez.

Ele entrou.

Fechei a porta com o pé e fui direto pro chão. Ele tirou a cueca. O pau caiu na minha frente como se estivesse me esperando fazia dias: grosso, com as veias saltadas, cabeça rosada. Meti na boca com gosto.

Chupei fundo, babando, engasgando de propósito. Ele gemeu alto, segurando meu cabelo como quem doma uma égua.

Mas eu não queria ser domada.

Queria ser comida até perder o nome.

Levantei, virei de costas, subi no sofá e empinei.

Minha boceta brilhava, os lábios abertos pedindo entrada.

— Tá vendo, vizinho? — falei, rebolando de leve. — Tudo isso aqui era pra você.

Ele meteu. Sem piedade. Um estalo de carne contra carne.

Minha boceta estalava, sugava, apertava como se quisesse prender ele dentro.

— Isso, caralho... mete com força, rasga essa buceta — gritei, mordendo a almofada.

E ele obedecia.

Cada estocada fazia meu corpo se acender. Os espasmos vinham em ondas, o prazer se misturava ao suor, ao cheiro forte de foda recém-descoberta. Era o tipo de sexo que você sente na boca, no cu, no osso.

Ele me virou de frente.

Chupou minha boceta como se fosse salvar a própria vida.

Eu me abri toda. Gritei. Gozei na cara dele.

Molhei o queixo, o nariz, o ego.

E pela primeira vez, o prédio ouviu dois vizinhos gemendo juntos.

---

Ele tava ajoelhado entre minhas pernas, com o rosto enterrado no meio delas como quem queria morar ali.

E eu deixava. Escancarada, molhada, escorrendo na boca dele como se fosse mel sujo.

Minha boceta era toda lisinha — depilada ontem, só com uma penugem leve, rente ao púbis, só pra provocar.

O resto? Inchado, quente, com o cheiro cru de fêmea pronta pra foder.

— Chupa, Ricardo. Isso, assim... lambe como se fosse tua única refeição do dia, caralho.

E ele obedecia. A língua cavava fundo, os lábios sugavam meu grelo com uma fome desesperada.

Eu rebolava no rosto dele, sentia cada lambida como choque no clitóris.

As pernas tremiam, e a vontade de gozar crescia com força.

— Me abre com a boca... isso, isso... enfia a língua! — gritei, agarrando o cabelo dele, puxando com força.

Minha boceta pulsava.

Dava espasmos pequenos, frenéticos.

Eu gozei ali mesmo, em cima da língua dele, jorrando quente, tremendo, arfando como uma puta viciada em prazer.

— Isso, porra... gozei na tua cara, vizinho... lambuza essa boca mesmo.

Ele sorriu sujo. Levantou e me jogou de volta no sofá. Eu abri as pernas sem pensar.

Minha boceta tava latejando, aberta como uma flor em cio, querendo mais.

Ele se encaixou, e a cabeça do pau entrou de uma vez, sentindo a carne molhada agarrar como ventosa.

— Ah, caralho... tá me engolindo inteira — ele murmurou, enterrando-se até o fim.

— Porque minha buceta quer te prender, vizinho — sibilei, apertando a cintura dele com as pernas.

Ele metia forte, com o peso do corpo, com fúria.

As estocadas vinham ritmadas, depois descompassadas, depois urgentes.

O barulho da pele batendo, dos gemidos, da minha boceta se abrindo e fechando em volta do pau dele, tudo misturado.

Eu gozava de novo. Pequenos espasmos. Depois um maior. Depois um que fez minha visão escurecer por segundos.

— Tô porra... Sabrina... vou gozar... — ele rosnou, enterrando mais fundo.

— Goza dentro, caralho... me enche dessa porra quente... deixa tua marca no que já é teu.

Ele gemeu alto, segurou firme meus quadris, e tremeu.

Sentia o pau dele pulsar dentro de mim, despejando tudo.

Aquele calor se espalhando lá dentro, me fazendo sorrir suja, vitoriosa.

Ficamos ali, grudados.

Minha boceta ainda contraía leve, saboreando até a última gota.

O cheiro da gente preenchia o cômodo.

Ricardo deitou ao meu lado, o peito subindo e descendo.

Olhou pra mim, suado, exausto.

— Você tava fazendo tudo isso pra mim esse tempo todo?

Sorri, mordendo o lábio.

— Claro, vizinho. Eu nunca gemo à toa.

Ele vestiu a cueca ainda suada, procurando a bermuda no chão como quem saía de um transe. O cabelo bagunçado, os olhos semicerrados, o corpo marcado pelas minhas unhas.

Me olhou sem dizer nada. Só um sorriso torto, meio sem graça, meio viciado.

— Eu... vou nessa — murmurou, coçando a nuca.

— Vai — respondi, jogando o corpo de lado no sofá, nua, com a perna ainda molhada de gozo escorrendo. — Mas sabe onde me encontrar.

Ele hesitou na porta. Me olhou mais uma vez.

Abriu a boca, mas não disse nada.

Foi embora.

A porta bateu devagar, e o silêncio se espalhou pela sala.

Me levantei sem pressa.

Meu corpo ainda vibrava. A boceta, inchada, com aquele calor interno que só vem depois de uma foda boa e suja.

Fui até a janela, nua mesmo, acendi um cigarro e deixei a fumaça sair com gosto.

Lá embaixo, o mundo seguia normal.

Aqui em cima, eu era o próprio caos molhado.

Dei uma tragada longa, olhando o céu escuro, e deixei escapar:

— Amanhã tem mais. Eu nasci pra gemer alto. Pra provocar. Pra ser essa vadia ninfeta que deixa a cidade inteira de pau duro.

E enquanto tiver homem escutando... eu não vou calar.

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