Eu amo meu marido #23 (Jarbas)

Um conto erótico de Jarbas
Categoria: Gay
Contém 4558 palavras
Data: 18/05/2025 05:35:54

23 (Jarbas)

Eu amo meu marido, ele me deu um ser humano de presente.

Camila ensinou Ricardo a sair do operacional, de modo que ele trabalha como um louco de oito às cinco da tarde, e depois fica tentando lidar com a ansiedade, se dependesse de Ricardo ele mesmo daria um beijinho e escreveria um obrigado em cada pacote que saísse de sua cozinha, eu chego em casa e Danilo estava estudando na mesa de jantar, estou cada vez mais empático em relação a ele, se ele não tivesse surtado a dinâmica da casa seria outra, e pensando em Celso, melhor fica quieto. Me sentei ao lado dele, pra xeretar qual era o assunto, iria fazer uma faculdade, queria trabalhar, brincou que agora que passou seu dinheiro para Daniel estava sem grana, eu sorri e o beijei, não sei como aconteceu, mas aconteceu ele e eu no escritório, que boquete ele faz, que sorte de Conrado ter aceito esse cara na sua cama, ele é lindo, em alguns anos vai envelhecer tão feio quanto o Rick Martin, e ele engolindo meu pau sentei na poltrona do escritório vê ele sentou na minha vara, quicando gostoso, ele não se importava em dar uma bichinhas de vez em quando, de leve, adoro, pensei em Otto quando ele fica manhoso, Danilo deita e se esfrega em mim e geme punhetando o próprio pau, eu estava feliz naquele dia.

Gozei foi delicioso, mas nem tenho o que contar foram duas posições, aquela e ele com um pé no chão e o outro joelho sobre a escrivaninha. Meu gozo foi na sua boca, ele pegou só a cabeça e ficou passando a língua pelo buraquinho da minha vara, gozei muito, depois eu paguei um boquete pra ele, Otto entrou e ficou me vendo orgulhoso de mim, a balada de Danilo é líquida, numa quantidade absurda, muito grande, gosto salgado e forte, viciante, agradeci por Conrado e Daniel terem aceito ele, perguntei se ainda havia sombras dentro dele, ele negou com um sorriso que eu ainda não conhecia, ele se vestia dizendo que era amigo de Otto e graças a isso retornou a ser amigo de Túlio, irmão de Israel e um dia Felipe vai perdoá-lo, ele diz que quebrou as pernas de Uchôa quando abriu mão do dinheiro, eu falei temporariamente, ele dizia não, feliz por estar bem sem aquela herança mal dada, o pai não o queria rico, doar aquilo tudo foi libertador, tem o prédio da Holanda, quatro apartamentos pequenos, rendem alguma coisa, e rendem em Euro, dava pra viver e ser feliz, Otto o abraça por trás e diz que não lembra quando disse que o amava, eu nunca havia visto Otto falar de amor para alguém além de Noah e eu, não senti ciúme, eu achei estranho.

Perguntei um monte de coisa aos dois, eu havia passado ia tarde exótica com Marcos, ainda estava perturbado, fazia sentido tantas perguntas. Quando acabei o interrogatório fui chamar Felipe, Conrado e Diogo, encontrei com eles na master, tirei Ricardo de lá que estava descansando, mandei ele ir para o quarto de empregados, mas gritei para que ele voltasse, eu ainda não acreditava que ele era meu, eu havia dado um castigo a ele, amordaçado eu lhe dei quinze golpes de cinto, ao final ele me olhou e se ajoelhou e me beijou os pés, eu... pensei em três que meu pai me deu e eu deixei de falar com ele por anos. Meu humano de brinquedo é estranho, disse que ele tinha quinze segundos para fazer comigo o que quisesse e ele me beijou no meio de um abraço sufocante, ele não tem como por minha assinatura em seu corpo como Leonardo fez com Diogo, ele me propôs queimar a pele como gado marcado, não, eu teria que ver, não, absolutamente não.

Ele sai e eu passo a chave. Falo sobre a proposta que Marcos fez a sua namoradinha, ela aceitou, falei de seus Minions (é assim que ele chama os subsluts), falei da minha proposta e de quem eu encontrei no shopping, falei o que eu queria, principalmente eu mostrei o convite que chegou para mim pelo correio lá no hospital. Era muita coisa, eu queria muita coisa, Conrado me beijou, disse que tinha artesã Daniel, Noah, Uchôa e Gabriel iriam conosco até o fim, não que as outras pessoas não importassem, mas elas estão assumindo riscos em estar conosco, Felipe beijou meu pescoço perguntou se eu andei trepando, falei de Danilo e contei as perguntas que fiz e o que ouvi, Felipe grita do tipo da escada o nome de Danilo, Danilo tava com todos os pés atrás nesse caso, ele chega quase voando.

Danilo recebe um murro na barriga, “passou dois dias na casa de minha mãe, porque não foi no enterro de seu tio, a gente é primo, sabe como a gente resolve nossas diferenças?”, “não se meta nisso” foi o que Danilo disse com raiva para Conrado quando esse foi lhe ajudar, foram uns cinco ou seis murros de cada lado, Felipe estava rindo com um lado da cara pronto pra inchar, disse que estava sentindo falta do velho Danilo, o outro que estava ainda mais machucado disse que o velho Danilo morreu, Felipe riu com os dentes sujos de sangue e o beijou na boca, “aquele Danilo que morreria por mim quando eu vim morar com ele é esse, não o bosta pretensioso, esse que briga de verdade por Túlio, Israel e eu, esse tem mais gente por quem brigar, late, cachorrão!”, se atracaram outra vez, agora era uma brincadeira, Danilo matava Felipe sufocado de cócegas. Aí eu tive de separar, eu tinha o que fazer, colocar Felipe debaixo do chuveiro e continuar o assunto, concordamos, Diogo dizia que a parte final ia dar errado mas compensava pela diversão.

Uchôa entra pra ver Felipe, fica puto, diz que se era inveja ele se controlasse, Danilo e Israel são realmente perfeitos, era melhor aceitar, Daniel aparece pra pergunta que Porã aconteceu, “fizemos as pazes”, “eu sei, teu primo é só felicidade, inclusive, obrigado” grito por Noah e Gabriel, Noah diz que finalmente está morando numa favela, onde todo mundo grita e há super população.

Conrado resume nossa conversa, todos concordam, Gabriel estava eufórico justamente pelos lances finais da história, pediu para ver o convite, sete semanas até lá, “vai dar tempo de teu bigode crescer, amor”, Uchôa disse que casou com um homem de bigode.

Porra! Eu tava feliz pra caralho.

De madrugada, morrendo de sono acordo para lavar o rosto, tomo café do microondas e ligo para Cássia, reencontrei com ela no shopping, ela estava numa ferinha esotérica, sozinha, depois de mim e Noah teve um caso com um casado e claro, deu em merda, ela estava colocando cartas e eu paguei para ela ver a vida de uma pessoa que eu conhecia e ela colocou, jogou uma mesa real e jogou a real, gostei de saber o que ouvi, depois ela pergunta se eu queria ver minha vida, claro que não, na minha vida eu prefiro dançar no escuro, pergunto se uma pessoa estava a fim de mim, ela diz que dependia mais de mim, o prato tava esperando na mesa eu comia quando quisesse, eu achei que ela estava velha, gorda, acabada e fodida, aliás não fodida, ela estava só, era verdade, mas estava bem gostosa, havia emagrecido, reclamou dos peitos quando saímos para tomar um café, ela disse que havia uma fila atrás de mim, mas eu peguei a pilha de cartas e joguei pra cima, adolescente, ela riu, disse que foi a melhor cantada que recebeu, eu disse que a melhor cantada que recebi foi saber que ela estava me esperando na mesa para eu comer, a gente se beijou gostoso, bonito, safado, romântico, foi do caralho, do caralho!

Disse para ela que eu tinha Noah e Otto, disse que Noah acabou confessando que é herdeiro, ainda pinta raramente, faz muito pouca arte, mas tem ganho um pouco de dinheiro, ela mudou de assunto (tá fracassada de grana, isso é bom pra mim, amor verdadeiro também tem preço), falei de Otto, do corpo de Otto e de meu escravo, mostrei a chave da gaiola, ela riu descrente, disse que queria o endereço dela, que eu iria ligar qualquer hora para a gente sair, tomar outro café, trepar... Ela não acreditou, perguntou se eu havia perdoado ela, eu disse que não, mas fazia tanto tempo que eu só tinha as boas lembranças e as que ficaram ridículas, o resto desapareceu, ela disse que me ofendeu e nunca pensou que... Interrompi, falei que conhecia um método BDSM para mulheres, isso resolve muita coisa, ela perguntou por Priscila, fiquei sério, disse que estava terminando o curso em outro estado, estava bem. No silêncio ela abre o celular para ver algo, eu o tomo para ligar para meu número. Ela me pergunta se podemos ir a uma livraria comprar os oráculos que eu a fiz perder, fiquei vermelho por ter esquecido, ela achou bonitinho. Claro que fomos, comprei, confessei que estava me sentindo perto dela como se fosse uma segunda chance, ela disse que essa segunda chance era ela que estava ganhando – talvez, porque antes Noah tinha de embarcar feliz e cantante nesse rolê, ou não ia acontecer absolutamente nada.

Mas eu estava me vestindo para sair de casa, telefone ligando pra ela, isso significava algo, Noah acha que estou criando expectativas para chorar e fazer ela chorar, mas gosta de pornô, comédia e drama na vida, só não gosta de suspense. Ela atende e eu digo que quero enfiar a mandioca no Bombril, afogar o ganso, molhar o biscoito e finalmente botar a sementinha na florzinha ungida, ela riu, disse que a gente podia, “o endereço, isso é como ver cometa, se for no banheiro perde o evento, quer ou não quer?”, eu não desliguei só porque eu tinha o mapa, escutei o som dela mijando, tomando banho, ela perguntou o que vestir, um vestido fácil de levantar, de deixar os peitos de fora e uma calcinha com absorvente pra minha porra não ficar vazando nos lugares que eu queria levá-la. Eu estava mais apaixonado que a primeira vez, eu mandei ela fazer um boquete em mim enquanto eu dirigia pra casa. Fodemos na garagem, no capô do carro, ela já nua, senti algo estranho, mas deixei pra depois.

Eu não quis gozar, ainda no escuro, também nu a levei para meu quarto, mandei ela acordar Noah, timidez e vergonha, um porque ela estava muito há muito tempo longe da putaria, o segundo porque fez merda, “falou mal” de mim e isso pra Noah é pior que lhe apontar uma arma na cara, eu não a teria perdoado se fosse dele que ela tivesse falado. Enfim ela não conseguia ir, eu garanti que ele estava tranquilo em tudo que se relacionava a ela, ele falou que sim, o acordamos, ele acendeu a luz lateral e acordou Otto, “caralho, Jarbinha, tu é muito boiola, deixou isso escapar de tua mão?”, Otto é um príncipe do reino da falta de educação, a grosseria dele era territorial, ele sente insegurança, acha que um dia eu vou dizer que acabou, “apesar disso, eu gosto de você, Otto, eu achei que nunca mais iria ver Cássia, e cá estamos, e eu não imagino ficar longe de você, não precisa ser quem você não é”, prendi os braços dela para trás, ela estava de lado escondendo a nudez, agora estava exposta, a levei para a cama e Noah a conduziu para lhe fazer um boquete, Otto foi chupar a boceta dela, ela se sentiu não sei o que, lhe dei um belo tapa na raba, disse a Otto que era pra dar uma surra de rola nela, que dessa vez eu ia saber dar o que ela precisa. Pau no cu, pau na xota, pau no gogó, a gente se revezava para mudar o estímulo, para ela não descansar, amor de pica é amor que fica, diz o sábio ditado.

Uchôa invade meu quarto quando sou eu que estou fodendo a boquinha dela, ele pergunta se ela era Cássia, porra, eu odeio pergunta burra. Ele chega mais perto e diz que eu sou um idiota, mas isso é notório, “tu é muito gay, Noah, todo francês é veado, deixar essa gostosa dando mole, agarra, Otto, minha esperança está em você”. Eu o pus pra fora, ela estava se divertindo, a levamos para o box, quer dizer Noah levou, Otto deve ter percebido, melhor seguir essa parte do plano do que fazer alarde, Cássia foi colocada para chupar os três até gozarmos, e isso foi bom, depois de todos gozarmos chegou a parte desagradável para ela, naquele contexto para Otto e para mim também, mas Noah era pura empolgação, não percebeu os sinais. O jato de Noah foi o primeiro, eu o segui, mandei ela confiar em mim, eu sabia o que estava fazendo, ela pedia pra parar, tentou se erguer, mas continuamos e não demorou muito, eles saíram e eu disse a ela que sabia o que fazia (sabia de nada, o plano tinha um fator complicante), Leonardo e Ricardo vieram, mandei que eles a levassem, eles a lamberam, todo esperma e mijo, eles a beijaram e ela foi passando do nojo à estranheza e depois à algo que é quase satisfação, ela nota o dispositivo no pau deles, apresento Ricardo como meu escravo, orgulhoso Léo mostra a tatuagem de seu dono, ela me olha fascinada, um fascínio que era admiração mas muito também de horror.

Amo sentir-me poderoso, ela me olha e eu digo a Ricardo que ela vai ser sua diva, não por hora, agora ela é apenas nossa amiga, ele pergunta se eu estava pensando em substituí-lo, eu peço para ele me mostrar os peitos dela tocando neles, ele faz o que mando, depois eu mando ele colocar dois dedos dentro da xoxota dela e tentar fazer ela gozar, ela sente-se invadida e violada, eu sei, porém ela sente um prazer que não estava previsto, ela gosta de passar da humilhação ao gozo, minha aposta não estava de todo errada.

Mando ele parar e digo que ela foi minha esposa, vai ter outra função, mas eu prometi cuidar do meu doguinho até ele dizer chega, se ele me der trabalho será punido, mas ele é um doguinho muito bonzinho, pergunto se dói muito sentir o pau ficar duro e ele estar contigo, ele balança a cabeça dizendo quase chorando, “sim, senhor”, eu pergunto se ele vai soltar o pinto sem eu autorizar (é só pedir a outro mestre), ele entra em desespero e vem agarrar minha perna, dizendo não, mando Leonardo terminar a limpeza de Cássia, digo que eu sou muito generoso ou otário, gosto de dar ordens a quem não sabe cumprir, dou um tapa em Ricardo, ele não merecia, Cássia estava me olhando com pavor, acaricio Ricardo, pergunto a ele se eu sou um otário, ele abre um chororô e pede para eu o perdoar, voltou a abraçar ele, estou sentado na tampa do vaso e ele de joelhos na minha frente, eu o beijo, o banho dela termina, agradeço a Leonardo, autorizo ele se vestir e sair, ainda cuido de Rick, ela se aproxima como se ele fosse um doberman raivoso.

Digo a Ricardo que eu vou deixar ele ganhar um prêmio grande porque a presença de Cássia me deixa feliz, ele me abraça mais forte e diz que desconfiava que hoje seria um dia de sorte, eu o beijo, mando Cássia se aproximar e me ajudar a acalmar Ricardo, mando ela lhe dar os seios para ele chupar lento e suave, ele faz exatamente assim, ela sente desconforto, pergunto se ele quer mamar outra coisa, ele engole meu pau completamente, bom garoto, mando ele tomar banho e se vestir para me acompanhar no hospital, vou me aborrecer e precisar dele, ele pede desculpas e licença e vai voando para a master para se preparar, ela ia falar algo mas eu não deixo, digo que ela precisa descansar, eu a levo para master, Camila e Xica gostam do que vêem mas esperavam mais, eu peço para elas cuidarem de Cássia e contarem como aconteceu o lacre, as vantagens e as desvantagens, as duas põem um pé sobre a cama abrem as pernas expondo as bocetas costuradas, Cássia diz que era... eu coloco a mão na boca dela e digo que ela tem autorização para abrir se ela quisesse, mas tinha de manter as opiniões dela dentro da boca até ouvir o que as meninas sentem. Agora eu precisava comer e providenciar algumas coisas.

Liguei para Bryce disse qual era a urgência, ele disse para eu tomar café sossegado, quando eu chegasse ao hospital tudo estaria providenciado. Tomamos café e deixei que Cássia sociabilizasse com todos, sentada no colo de Noah, amedrontada e encantada, Daniel estava a todos momento fazendo cair a toalha de banho que ela usava como vestidinho, nossa casa sendo nossa casa. Informo que vamos sair em meia hora, ela só precisava colocar o vestidinho que ficou na garagem, ela pergunta a hora e diz que tinha um stand no shopping, digo que ela tem exames urgentes pra fazer no hospital.

O nódulo maior era maior que uma ameixa, era como um limão siciliano. Os dois seios tinham alguns módulos mas esse... Ela disse que o seu ex bateu nela, murros em seus seios, ela estava grávida de dezessete semanas e o propósito era fazer ela perder a gestação e ela perdeu, perdeu inclusive a capacidade de engravidar novamente.

Com três semanas de relacionamento com as meninas, Bryce recebeu a visita do pai, para isso foi maravilhosa a vinda dele, ele é mastologista e estava fazendo todo um floreio a meu redor para se empregar, Bryce não queria, eles tinham uma relação tensa e tendo um filho que não era mais gay, se posicionava como pan e poliamoroso numa relação poligâmica fechada, fodeu, fodeu demais o que já não era bom entre eles. Mas era mastologista. Otto foi para dar parecer da cárdio.

Gaspar, pai de Bryce, estava vendo os exames e acreditava serem tumores benignos, talvez a violência sofrida os tenha feito crescer. O prognóstico era bom, enquanto eu ouvia isso e tomava certas medidas, Cássia estava entre suas novas amigas e escolhia o tamanho de suas próteses de silicone e tentava absorver a história de que faria uma mastectomia total dos dois lados. Barra pessoa pra caralho.

Ela seria cirurgia da depois das quatro da tarde, até lá, Cássia, Noah, Ricardo, Camila e Xica ouvimos as lamúrias de Bryce, o pai era excelente como médico um exemplo de técnico, mas era demitido de momento a momento, arrogante, presunçoso, idiota, invejoso, atravancando a carreira de pediatra da esposa, ele tem de ser o primeiro, o alfa, o diamante da coroa, disse que a fama ruim dele no circuito médico do Canadá ficou maior que o ego dele, estava aos cinquenta sem emprego, divorciado, estava pedindo arrego ao filho mais velho, mas era... Ele olha para Ricardo e pergunta o que eu sentia por ele (Rick), meu escravinho gagueja antes de dizer que eu gostava dele, mando ele dizer a verdade, ele diz que eu o amo, diz bem baixinho de cabeça baixa, Bryce pergunta porque ele era humilhado e violentado, Ricardo levanta o rosto e diz que não era, era como um acordo, um teatro para manter a relação de poder entre nós, eu gozo aumentado o meu poder, e ele goza doando o poder dele, ele diz que isso nos excita, nos mantém e é tão bom e intenso que a gente esquece que qualquer um de nós pode dizer chega a qualquer instante, não há humilhação, eu nunca o expus, nunca o fiz se sentir inferior, apenas o jogo do poder sexual, nada mais que isso.

Cássia me olha e começa a entender onde a quero, dentro de uma relação abusiva, com violência física mínima, proteção, cuidado e felicidade em troca de liberdade. Ela estava começando a considerar, e estava curiosa.

Bryce diz que o pai o considera muito incapaz de ocupar o lugar que ocupa e ter o cargo de comando que tem. A porta bate e ele surge, diz que poderia resolver tudo sozinho mas estão requerendo a confirmação do Little Bryce, porra que machinho insuportável, bonito, era como o filho ficará em vinte anos, se não se cuidar, gordo, pescoço largo, confiante de si, traços másculos e bem desenhados, mas um porre, e eu convivi com ele por poucas horas. Cássia diz que quer raspar a cabeça na máquina dois ou três, diz que quer se olhar no espelho depois da cirurgia bem maquiada e com brincos enormes, quer se sentir poderosa, ter algo que diga que a mudança foi pra melhor. Pede para ser eu quem coloque os piercings em sua boceta, não quer sentir dor; ela diz que não, que ainda pode decidir e vai decidir que é sem dor, que vai se depilar sozinha pela última vez, vai ressurgir com um senhor, diz que sabe que tem muita coisa a aprender, mas confiava em mim e nas garotas, pergunto o que a fez tomar a decisão, pra bater o martelo, “as palavras de Ricardo”, digo a Ricardo que ele tem três horas para comprar e trazer os piercings, e que se ele fizer em menos tempo, vou deixar ele foder a boceta de Cássia a primeira, única e última vez de sua vida, mas ele ia sem carro porque não sou louco, ele ri e pergunta se podia ir, “depois de beijar sua futura colega de condição”, sem língua, com a ponta dos dedos, olhos nos olhos, havia uma troca e eu não tinha lugar ali, mas via possibilidades.

Almocei com os garotos enquanto as meninas ficaram com ela, quando eu voltei ela estava com o cabelo bem baixinho, sem o alisamento que não pegava bem, estava linda, ficamos sozinhos até a hora da cirurgia, falei sobre as punições que ela iria se submeter, as regras, o tempo do contrato e a renovação do acordo, tudo formal, chupei sua boceta agora também depilada, eu a masturbei, ela estava quase gozando, mas eu interrompi. Era quase três e meia quando Ricardo chegou calmo, entregou oito argolas muito próximas às de Camila, aço inoxidável, ele chegou com outra coisa disse que não sabia de nenhum símbolo da religião dela mas sabia que vermelho e preto eram importantes, ele disse que quase não encontra num sábado a tarde, amarou no pulso dela um cordão vermelho e outro preto, ela se emocionou, avisei a Bryce que ela a atrasar mais meia hora, ele merecia isso, eu o vi metendo a rola dentro da boceta dela, eles estavam felizes com isso, ela completamente nua preta dando para um japa vestido de tatuagens. Eles se beijavam, me beijavam, ela estava quase gozando quando ele gozou, afobado ele tirou o pau imediatamente, tive de por três dedos dentro da boceta dela cheia da porra dele, ele se desculpou, “depois, depois, Ricardo, esse momento é dela”, ela gozou, eu a levei para o banho e tomei banho também, eu a levei para o bloco, Ricardo ficou na entrada da sala cirúrgica como mandei, depois que ela foi sedada eu coloquei os piercings como era certo fazer, estavam prontos quando eu terminei o quinto, eles me esperaram e quando concluí eu me retirei.

Ricardo me seguiu até o quarto onde estávamos, pedi um material à enfermagem e chegou o momento de puni-lo, “sem qualquer grito ou sussurro”, avisei, as argolas extras que ele trouxe iriam virar piercings nos mamilos dele, por ele ter me obrigado a tirar no esperma dele, eu o fiz sentar na cama e ele ficou mais alto que eu, sangrou pouco, quase nada, limpei bem e comecei a brincar de puxar, ele sofria e eu aproveitava isso com divertimento.

Eu o beijei, ele disse que me amava, mandei ele pegar a gasolina dele e me seguir, mandei que ele providenciasse nosso jantar no restaurante dele, deixamos aquilo esperando, ele estava nu sem a gaiola sentado no meu colo na minha sala, a porta sem tranca e a luz apagada, um risco, ele estava proibido de me tocar, mas eu o tocava, mordia o peito machucado dele, o beijava, vez ou outra ele era masturbado, ele se controlando para não gozar em minha mão, mandei ele ficar atrás da porta quando alguém bateu em minha porta, eu atendi, recebi a comida e tranquei a porta, jantamos em silêncio, ele nu com o pau que não baixava, perguntei se ele ainda queria ser queimado com um J, ele abriu os olhos maravilhado, não.

“Eu encomendei um implante de silicone no formato de meu nome, é intradérmico, Bryce pode colocar sem prejudicar esses desenhos lindos que você fez, eu te amo. Eu nunca vou casar com você, nunca vou deixar você entrar na minha vida, você vai casar com Cássia, vão morar na casa ao lado da nossa, a vida vai continuar como está, mas na hora de dormir, você vai dormir na cama de vocês, vão fazer sexo quando Otto, Noah e eu autorizamos. Você vai ser meu corno, entre as coisas que você já é, meu capacho, meu escravo, meu saco de pancadas, meu melhor amigo, um amante maravilhoso, e o esposo da mulher que não me quis como marido, embora você seja um merda, você vai ser aquilo que eu quis muito e não consegui ser”.

Ele me chupou e deu gostoso pra mim, foi a vez em que não foi sexo, foi amor mesmo, o cu dele engolindo meu pau e ele dizendo que dedicaria a sua vida a fazer o papel que eu deveria estar fazendo. Eu prometi a Noah que ele e Otto seriam únicos e isso era o cumprimento dessa promessa.

Gozei dentro do cuzinho dele, fiz ele colocar um plug para guardar, fiz ele gozar no vidro de minha mesa e lamber depois, ele colocou o pau na gaiola ciente que levaria semanas até conseguir ter outra ereção novamente, dias e dias sem poder tirar aquele plástico rígido nem um pouquinho. Quando ele se vestiu Otto e Noah chegaram, eu estava melancólico, não por causa da saúde de Cássia, esse é um problema resolvido, eu estava triste com esse afastamento que eu ia ter do meu escravo, mas a casa estava cheia demais, não dá, eu tinha idealizado Cássia para tomar conta da segunda casa e ia ser assim.

Noah comprou a casa meses atrás, apenas para se afastar dos vizinhos com seus cachorros barulhentos e chamou um corretor, disse o valor que estava disposto a pagar e deixou que o rapaz usasse suas técnicas para captar o imóvel, pagou para termos privacidade, dizia que não estava jogando dinheiro fora, imóveis valem dinheiro. Noah diz que o idiota saiu daquela sala muito feliz, “casar para não poder trepar com quem se casa”, “é o amor romântico”, rimos. Eles sentaram no sofá, sentei junto deixando Noah no meio, eu disse que coloquei piercings nos mamilos de Ricardo, eu queria dar algo de cada um de nós ao meu sub, Otto abre a camisa e expõe o seu tórax mega cabeludo. Foda-se Ricardo, foda-se Cássia.

Eu amo mesmo é Noah e Otto, eu amo meus maridos.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gui Real a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de foxxy

❤Qual­­­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0