A cozinha da minha mãe sempre teve cheiro de cebola, louça mal enxaguada e desespero acumulado em armário. Aquela tarde abafada só piorava tudo. Fim de dia, sol escorrendo pelas janelas sem cortina, ventilador de teto girando preguiçoso. Eu estava de short — desses que mais mostram que escondem — e nada mais. Pele colando, suor descendo pelas costas. Um calor filho da puta.
E então a campainha tocou.
Patrícia.
Com um vestido leve, florido, que colava no corpo pelas curvas suadas e se moldava ao balanço inconsciente dos quadris. O tecido fino deixava entrever o contorno dos seios sem sutiã, soltos e pesados, os bicos marcando discretamente o pano úmido. As alças finas caíam dos ombros com indiferença, como se não fossem capazes de conter aquele corpo grande demais para qualquer estrutura. Patrícia tinha o rosto levemente molhado de suor, os cabelos presos num coque improvisado, alguns fios escapando na nuca. A testa franzida, expressão de tédio e impaciência, só fazia aumentar a tensão — porque era o tipo de mulher que ficava mais bonita quando parecia contrariada. Disse que minha mãe prometera emprestar um processador. Ou uma forma. Não ouvi direito. Estava mais ocupado em sentir o cheiro da pele quente, o brilho úmido entre os seios, e, quando a abracei rápido demais, supostamente para cumprimentar, deixei a palma aberta nas costas dela por tempo demais. Ela endureceu no primeiro segundo. Mas não se afastou. O calor entre nossos corpos se colava como se tivesse vontade própria. Eu senti o tecido do vestido se amassar no meu peito, o quadril dela firme e largo contra o meu. Apertei um pouco mais do que precisava. Só pra sentir. Só pra ver se ela deixava. Deixou.
— Se controla, Miguel. — Ela me empurrou com um braço leve, mas o olhar não desmentia. — Cadê sua mãe?
— Foi no mercado. Deve demorar.
— E ela deixou o processador separado?
— Acho que não. Veja lá nos armários da cozinha. — Apontei com o queixo.
Ela entrou. Sem cerimônia. Como sempre.
Ficamos os dois na cozinha apertada, onde o cheiro de calor e eletricidade parecia escorrer das paredes. Patrícia abriu o primeiro armário curvando-se de forma automática, mas aquilo parecia encenado. O vestido curto subiu levemente, revelando a curva redonda da bunda coberta por uma calcinha de algodão branco rendado que parecia ter sido escolhida sem intenção — e, por isso mesmo, mais indecente. As coxas grossas, suadas, firmes. O decote se abria toda vez que ela inclinava o tronco, deixando à mostra o vale entre os seios, a pele úmida e cheia de brilho natural. O pano colava ao corpo como se também suasse.
Eu fingia procurar junto. Na verdade, me posicionava atrás dela só pra sentir a visão, o cheiro, a proximidade. Os ombros se tocavam toda hora. Quadris também. Na primeira vez, fingi que foi sem querer. Na segunda, ela fingiu que acreditou. Na terceira, nem um dos dois fez esforço. O espaço estreito da cozinha se tornava cúmplice.
— Esse armário aqui é muito alto — ela disse, com a voz já arranhada pelo calor e pelo incômodo crescente. — Me ajuda aqui.
Abaixei a cabeça e murmurei um "claro" com culpa zero. Fui até o armário. Fui por trás. Tentei alcançar a prateleira de cima, mas o espaço era apertado. Então, com um movimento intencional, me aproximei ainda mais dela. Ela estava curvada, com o corpo todo contra o meu, e o vestido colado ao corpo. A excusa do armário era perfeita, ou pelo menos era o que eu disse a mim mesmo. Minhas coxas roçaram nas dela. Meu quadril pressionou contra a bunda dela, sentindo a ereção começar a se formar com a aproximação. O calor da pele dela através do tecido do vestido era insuportável. Ela se mexeu levemente, e percebi que talvez estivesse sentindo o mesmo, mas não se afastou. Ao contrário, ficou lá, firme, empinando mais um pouco a bunda contra mim, sem se incomodar com o que poderia estar acontecendo.
Ela se virou, ainda ofegante. Os rostos colados.
— Miguel...
— Todo dia. — Sussurrei. — Penso em você todo dia.
O beijo foi um acidente encenado, mas carregava a precisão de um crime premeditado. Começou rápido, quase um choque, como se nossos lábios não tivessem escolha — mas bastou o primeiro contato pra explodir tudo. A boca dela tinha gosto de suor, batom derretido e raiva contida. Agarrei sua cintura com as duas mãos, puxando-a com força até sentir o ventre dela bater contra o meu. O vestido era leve demais, um estorvo entre nós. Meus dedos escorregaram pelas costas molhadas, agarrando o tecido como se quisessem arrancá-lo à força. Ela arqueou o corpo, e senti os seios pesados comprimendo contra meu peito nu, os mamilos rígidos como dois segredos indecentes. Um gemido curto escapou de sua garganta — um som abafado, urgente, quase involuntário — que desceu direto pro meu pau como um comando. Minhas mãos desceram para as nádegas, apertando sem disfarce, sentindo a carne firme e quente sob a camada fina do vestido colado de suor. A resposta veio no jeito como ela grudou ainda mais, uma perna insinuando-se entre as minhas, o quadril roçando devagar, como se explorasse os contornos da minha excitação com precisão cirúrgica. A boca dela abriu, a língua buscou a minha, e ali não havia mais beijo — era invasão, duelo, fome. E quando ela puxou meu lábio inferior com os dentes, eu soube: a merda já tinha acontecido.
— Isso é loucura... — ela disse contra minha boca.
— É. E da última vez você saiu no lucro.
Ela franziu a testa, confusa.
— Sai no lucro?
— É. Da última vez, só eu ajoelhei. Só eu te chupei, lembra?
Ela apertou os olhos, como se lembrasse de repente, e bufou com um sorriso torto.
— Ah, você tá querendo retribuição, é isso?
— Quero ficar quite.
— Miguel, agora não... A sua mãe pode chegar a qualquer hora.
— É justamente por isso que você não pode demorar — falei baixo, quase implorando.
Ela hesitou. O corpo ainda quente do beijo, o gosto da minha boca grudado nos lábios. Olhou pro lado, como se a simples lembrança da irmã prestes a chegar fosse o suficiente pra trazê-la de volta à razão. Mas não foi. Ela me olhou como se me odiasse por alguns segundos. Ela mordeu o lábio inferior, o peito subindo e descendo rápido, as narinas dilatadas. E, por fim, suspirou — impaciente, vencida, ou excitada demais pra pensar direito. Ajoelhou-se diante de mim como quem odeia o que está prestes a amar.
— Rápido. — ela sussurrou, com a voz rouca, quase irritada, como se detestasse ter cedido.
— Só depende de você — retruquei, encarando-a de cima, com o pau já rígido na altura dos olhos dela.
Desceu meu short com agressividade contida, mas com um cuidado quase cerimonial. Meu pau saltou duro, suado, latejando como se tivesse vida própria. Patrícia arregalou os olhos por um segundo — não de susto, mas de surpresa admirada. Segurou com uma das mãos, os dedos se fechando lentamente em torno da base, como se estivesse testando o peso, a textura. O olhar subiu, e pela primeira vez, ela sorriu — aquele sorriso enviesado, carregado de ironia e malícia.
— Você puxou seu pai no tamanho... — disse baixo, quase rindo, mas o elogio me atravessou como um tapa.
Minha expressão fechou na hora. A menção do meu pai era um veneno que eu não queria ali, naquele instante. Sem aviso, levei a mão à nuca dela e puxei. A cabeça veio fácil. O pescoço cedeu. E eu empurrei — com raiva, com pressa, com a brutalidade crua de quem se sentiu insultado no meio do prazer. Meu pau entrou na boca dela de uma vez, fundo, forçando passagem pela surpresa.
Ela arfou, os olhos se arregalaram, mas não recuou. A mão apertou minha coxa com força, e mesmo engasgando, ela não me empurrou. Segurou. Aguentou. A garganta apertou e me tragou. A lágrima escorreu no canto do olho, mas o olhar ficou fixo no meu. E naquele instante, a agressividade virou pacto. Um pacto mudo, sujo, delicioso.
A boca quente, macia. A língua girando com técnica, com raiva. Sugava fundo, depois deixava a ponta da língua brincar na cabeça. Me provocava. Me castigava. Mãos apoiadas nas minhas coxas, unhas curtas cravadas. Ela sabia como fazer aquilo doer do jeito certo.
— Porra, tia...
Ela gemeu com a boca cheia, engasgando levemente enquanto minha glande forçava espaço em sua garganta. Os olhos semicerrados brilhavam, vermelhos nos cantos, entre lágrimas e luxúria. A cabeça dela ia e vinha com um ritmo animalesco, os cabelos desgrenhados dançando no impulso. Com uma mão firme, eu me apoiava na pia; com a outra, enroscava os dedos nos fios úmidos da nuca dela, puxando com mais força agora. Um puxão firme, bruto. Ela soltou meu pau com um estalo molhado, os lábios inchados e brilhando de saliva.
— Olha pra mim — ordenei, com a voz grave, seca.
Ela levantou o rosto, os olhos marejados presos nos meus. Um fio de saliva ainda ligava a ponta do meu pau ao seu lábio inferior.
— Chupa. Olhando pra mim. — As palavras saíram como aço.
E ela obedeceu. Lentamente, como quem se oferece de novo, abriu a boca e voltou a me engolir. Mas dessa vez os olhos não desviaram. Me encarava enquanto afundava a boca até a base, enquanto sugava com força, a língua girando, o som molhado amplificando cada segundo. Minha mão mantinha os cabelos presos, controlando a velocidade, guiando o ritmo. As bochechas dela cavavam meu corpo com fome e fúria. A respiração dela quente, entrecortada, me envolvia inteiro. O olhar fixo era um desafio — e uma entrega. Ali não tinha mais espaço pra hesitação. Só suor, saliva, e o tipo de desejo que faz o chão da cozinha parecer sagrado por um instante.
A saliva escorria pelo meu pau. Pingava no chão. O som era obsceno. Molhado. Viscoso. As bochechas dela cavavam um espaço de vergonha e luxúria no meu corpo. Eu tremia. Cada estocada de boca era um pedido de perdão não dito.
E então — o portão. O barulho de sacolas. O som da chave girando.
Minha mãe.
— Tia... — eu avisei entre os dentes.
Ela não parou. Fechou os olhos, sugou mais fundo. A garganta apertou. Me engoliu inteiro.
Gozei.
Com um grunhido preso, um espasmo violento. Patrícia não hesitou. A garganta apertou em volta de mim e ela engoliu tudo — sem recuo, sem hesitação, como se fosse natural. A boca colada na base do meu pau, os olhos semicerrados, a testa úmida. Um pouco vazou pelos cantos, escorrendo devagar pelo queixo, mas ela não tirou a boca. Pelo contrário. Quando finalmente se afastou, foi devagar, com um estalo morno, e me olhou de baixo como se estivesse saboreando o último resquício.
Um fio branco ainda brilhava em seu lábio inferior. Ela passou o dedo indicador lentamente, recolheu o resto do que escapou — e sem desviar o olhar do meu, colocou o dedo na boca. Sugou. Com gosto. Fez questão de fechar os olhos por um segundo, como se estivesse degustando, e só então lambeu o lábio. Um gesto simples que me destruiu por dentro. Meu pau amolecia, mas meu corpo ainda tremia, suando como se tivesse corrido uma maratona sob o sol do meio-dia.
Ela se levantou devagar, com o joelho ainda trêmulo, e ajeitou o vestido que agora grudava mais ainda na pele. Os cabelos ainda um pouco desgrenhados, os lábios vermelhos e inchados.
A maçaneta girou.
A porta da cozinha se abriu com o rangido de sempre — e minha mãe entrou. Sacolas nos braços, rosto suado, ofegante.
— Ufa... esse mercado estava um inferno. Patrícia? Você já aqui?
Congelamos.
Ela disfarçou primeiro. Pôs o multiprocessador em cima da mesa e sorriu com naturalidade ensaiada.
— Cheguei faz pouco. O Miguel me ajudou a achar isso. Só estava lá em cima, né? — disse, apontando com o queixo para o armário mais alto.
— Ah, sim... Eu sabia que tinha deixado por ali. — Minha mãe largou as sacolas no chão com um suspiro. — Ainda bem que você achou.
— Pois é. — Patrícia virou-se para mim e piscou com a malícia escondida atrás de um rosto que sabia mentir muito bem. — Ele foi bem prestativo.
— Sempre é — disse minha mãe, já enfiando a cabeça dentro da geladeira. — Mas tá suando, Miguel. Vai tomar um banho, menino.
Eu só consegui assentir. Ainda zonzo, o gosto de Patrícia pairando na minha respiração. Ela ajeitou o cabelo com um gesto tranquilo, como se não tivesse acabado de me foder com a boca, e trocou mais duas frases banais antes de se despedir com um beijo na bochecha da irmã. A mesma boca que minutos antes tinha me sugado até o fim.
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