O café da manhã de sábado amanheceu com uma energia elétrica, o sol filtrando-se pelas janelas e aquecendo a cozinha enquanto o aroma de café fresco e pão quente pairava no ar. Era o dia da festa de férias na casa de Rafa, e a expectativa pairava como uma promessa quente no horizonte. Eu, estava sentado à mesa, vestindo apenas um moleton confortável. O silêncio foi quebrado quando Safira entrou, o corpo balançando com uma sensualidade natural, vestindo uma sainha curta que mal cobria suas coxas bronzeadas e uma blusa leve que destacava os seios firmes. Seus olhos faiscavam com uma mistura de excitação e tesão bruto, e sem hesitar, ela se aproximou, sentando-se no meu colo de frente para mim, as pernas abertas sobre as minhas, o rosto a centímetros do meu.
A bunda dela, quente e firme, pressionou-se contra meu pau ainda mole, esfregando-se devagar num ritmo provocador que me fez soltar um gemido baixo quase instantaneamente. Seus quadris se moviam com uma intenção deliberada, e eu senti o pau endurecer rápido, pulsando contra o tecido do moleton enquanto ela me encarava com um sorriso travesso. “Caralho, Cauã… tô tão empolgada pra essa festa do Rafa hoje à noite,” sussurrou ela, a voz rouca e carregada de desejo, enquanto continuava a se esfregar, a fricção fazendo meu sangue correr quente. “E ainda mais pra ter minha bocetinha… imagina eu, com uma xoxotinha molhada, sentindo cada toque, cada lambida… vou incendiar tudo!” As palavras saíram como uma promessa suculenta, e eu senti o calor subindo, as mãos instintivamente segurando suas coxas, sentindo a pele macia e quente sob meus dedos.
Do lado, Helena observava tudo, os olhos semicerrados, as bochechas coradas e o corpo inteiro tremendo de tesão. Ela estava encostada na bancada, o vestido leve subindo nas pernas bronzeadas, e eu podia ver a umidade escorrendo pela coxa dela, pingando de desejo enquanto assistia à cena. Seus lábios entreabertos deixavam escapar suspiros baixos, e ela mordia o inferior, como se tentasse se controlar, mas o brilho safado em seus olhos dizia que ela queria se juntar. “Meu Deus, Safira… você tá me deixando ensopada só de ver,” gemeu Helena, a mão deslizando por sua própria coxa, roçando a pele sensível como se não aguentasse mais.
Safira, tomada por um tesão selvagem, os quadris girando num ritmo frenético, o corpo colado ao meu, os seios roçando meu peito enquanto ela rebolava no meu colo. “Porra, Safira… assim você me mata,” rosnei, as mãos agarrando sua cintura, os dedos cravando na carne macia enquanto ajudava-a a se mover, cada rebolada arrancando gemidos roucos dela. Ela jogou a cabeça para trás, os cabelos voando, e falou entre os suspiros: “Imagino minha bocetinha agora… um pau duro me preenchendo, uma língua me devorando… vou gozar pensando nisso!” A ideia a incendiou, e ela acelerou, o corpo tremendo, as unhas cravando nas minhas coxas enquanto cavalgava com uma ferocidade descontrolada.
Helena, incapaz de se conter, aproximou-se, o vestido agora levantado até a cintura, a buceta encharcada à mostra enquanto ela esfregava o clitóris com dedos ágeis, gemendo meu nome. “Cauã… Safira… me façam gozar vendo vocês,” implorou, a voz trêmula, os olhos fixos em nós. O som dos gemidos de Safira, misturado aos meus grunhidos e aos suspiros de Helena, encheu a cozinha, criando uma sinfonia de prazer que me levou ao limite.
Safira gritou, o corpo convulsionando enquanto gozava, a umidade escorrendo pelas minhas coxas. “Tô gozando, Cauã… caralho!” berrou, o prazer explodindo dela, então ela se levantou rápido, deixando-me duro. Com um sorriso travesso e o corpo ainda tremendo, ela disse que tinha que fazer umas coisas e foi para seu quarto.
Fiquei ali, ofegante, e olhei para Helena, que agora estava à beira do orgasmo, os dedos movendo-se freneticamente entre suas coxas. “Vem, amor… me fode,” sussurrou ela, e eu não resisti. Levantei-me, puxando-a com força para a ilha da cozinha, arrancando o vestido dela com um puxão selvagem expondo sua pele bronzeada e os seios fartos que saltaram livres, os mamilos endurecidos pedindo minha boca. Abri suas coxas com urgência, a buceta encharcada brilhando de tesão, e mergulhei meu pau dentro dela com uma estocada profunda e brutal, sentindo o calor apertado me engolir enquanto ela gritava meu nome, as pernas envolvendo minha cintura.
“Começa devagar, Cauã… me faz sentir cada centímetro,” gemeu ela, e eu obedeci, movendo-me com movimentos longos e deliberados, o pau deslizando para fora quase completamente antes de voltar com força, cada estocada arrancando um gemido rouco dela. Minhas mãos agarraram seus seios, apertando os mamilos entre os dedos, enquanto minha boca descia, chupando e mordiscando a pele sensível, deixando marcas vermelhas de desejo. O som úmido da nossa união enchia a cozinha, misturado aos gritos dela, e eu acelerei, batendo com uma intensidade feroz, o corpo dela tremendo sob mim.
“Vira de bruços, Helena… quero te foder fundo,” rosnei, e ela obedeceu, empinando a bunda perfeita na ilha, o ângulo expondo a buceta molhada me chamou. Penetrei-a novamente, uma mão segurando seu quadril enquanto a outra deslizava para frente, esfregando seu clitóris em círculos rápidos. Cada estocada era mais profunda, o pau batendo contra as paredes quentes dela, e ela gritava, as unhas arranhando a superfície lisa. “Mais forte, Cauã… me quebra!” implorou, e eu aumentei o ritmo, o som dos nossos corpos colidindo como um tambor selvagem.
Senti o orgasmo se aproximar, o prazer subindo pela espinha, e enfiei dois dedos na boca dela, deixando-a chupá-los enquanto a fodia, o gosto salgado misturando-se ao calor da cena. “Goza comigo, Helena,” exigi, e ela obedeceu, o corpo convulsionando, a buceta apertando meu pau em espasmos quentes enquanto gritava meu nome, a umidade escorrendo pelas coxas. Isso me empurrou ao limite, e com mais três estocadas brutais, gozei dentro dela, jatos quentes explodindo enquanto rugia, o êxtase nos consumindo num clímax que fez a ilha tremer.
Colapsamos juntos, suados e ofegantes, os corpos entrelaçados sobre a ilha, o ar pesado com o cheiro intenso de sexo e a promessa de uma noite ainda mais intensa na festa de Rafa.
Após o êxtase intenso que ainda pulsava no ar da cozinha, o silêncio tomou conta do espaço, quebrado apenas pelo som da nossa respiração ofegante. Helena e eu estávamos ali, colapsados sobre a ilha, os corpos suados e entrelaçados, o cheiro de sexo impregnando o ambiente.
Helena se recompôs lentamente, ajeitando o vestido amarrotado que mal cobria suas coxas bronzeadas, os olhos faiscando com um brilho cúmplice enquanto me lançava um olhar carregado de desejo. De repente, ela se virou para mim, o tom mudando para um misto de animação e sedução. “Amor, hoje vai ser meu dia de rainha… e da Safira também,” disse ela, a voz suave mas cheia de entusiasmo, enquanto se aproximava e roçava os dedos pela minha nuca, enviando um arrepio pela minha espinha. “Vamos fazer depilação, massagem, cabeleireiro, maquiagem… vamos nos preparar pra arrasar na festa do Rafa como nunca! E, claro, comprar lingeries novas… algo que deixe o Rafa louco por Safira e você, babando por mim.”
Eu assenti, ainda sentindo o calor do corpo dela contra o meu, imaginando-a ainda mais deslumbrante. “Caralho, Helena, vocês vão incendiar essa festa,” murmurei, a voz rouca, enquanto me levantava, o pau ainda meio duro me lembrando do que acabara de acontecer. Ela riu, um som sensual que encheu a cozinha, e me deu um tapinha leve no peito. “Você ainda não viu nada, amor,” respondeu, mordendo o lábio com um sorriso malicioso antes de se dirigir para as escadas, chamando Safira com uma energia contagiante. “Safira, desce aqui, minha linda! Nosso dia de rainha tá começando!”
Momentos depois, Safira apareceu no topo da escada, já trocada, vestindo um shortinho jeans que abraçava suas curvas e uma blusa cropped que deixava a barriga à mostra, os cabelos soltos caindo em ondas. Helena, com um vestido leve e floral que realçava sua silhueta, juntou-se a ela, e as duas rindo alto, trocando olhares e comentários animados como se fossem as melhores amigas de uma vida inteira, não mãe e filha. A energia entre elas era elétrica, uma mistura de cumplicidade, animação e uma positividade que iluminava o ambiente. Elas se abraçaram, Safira girando Helena num gesto brincalhão, as risadas ecoando pela casa enquanto falavam sobre os planos para o dia.
“Vai ser épico, mãe! Imagina a gente com a pele lisinha, os cabelos perfeitos, maquiagem de arrasar… e aquelas lingeries que vão fazer todo mundo babar!” exclamou Safira, os olhos brilhando de excitação, enquanto segurava as mãos de Helena, quase pulando de animação. Helena riu, balançando os quadris como se já estivesse na pista de dança. “Minha filha, vamos escolher algo tão sexy que o Rafa não vai saber o que fazer com você… e o Cauã, bom, ele já tá perdido por mim,” disse ela, lançando-me um olhar provocador que fez meu sangue correr quente.
As duas continuaram a conversar, a energia positiva delas contagiando tudo ao redor. “Quero uma lingerie preta, com renda, algo que grite ‘Safira tá pronta pra dominar’,” disse Safira, rindo e fazendo uma pose exagerada. Helena respondeu com uma gargalhada, apontando para si mesma. “E eu vou de vermelho, bem justo e cavado em baixo e com um decote em cima que vai fazer meu amor sonhar comigo a noite toda.” Elas estavam numa animação tão vibrante que parecia que estavam prestes a sair para conquistar o mundo.
Antes de saírem, Helena virou-se para mim, ainda com aquele brilho safado nos olhos, mas agora com um tom prático misturado à promessa de mais. “Amor, leva nossa proposta pra imobiliária hoje, tá? Quero que a gente feche essa casa o mais rápido possível… imagino nós, vivendo livres, com espaço pra todas as nossas… aventuras.” Seu tom baixou num sussurro provocador, e ela me deu um último olhar que prometia mais noites como a anterior, antes de pegar a bolsa e puxar Safira pela mão.
“Vamos, minha parceira de crime!” exclamou Helena, e as duas saíram porta afora, rindo e falando alto, a energia positiva delas ecoando mesmo depois que a porta se fechou. Fiquei ali por um momento, o coração acelerado, pegando a proposta que havíamos preparado. Com as chaves do carro na mão, saí rumo à imobiliária, a mente girando com imagens de Helena e Safira, as melhores amigas inseparáveis, se transformando em rainhas sedutoras para a festa de Rafa, e eu, ansioso para vê-las brilhar — e, quem sabe, incendiar ainda mais nossa noite.
Rumo à imobiliária, a proposta da casa dos nossos sonhos segura no banco do passageiro. O calor do sol intensificava o aroma de jasmim que entrava pelas janelas abertas, mas minha mente estava em outro lugar — nas imagens de Helena e Safira, rindo como melhores amigas, planejando seu dia de rainha com uma energia que parecia incendiar tudo ao redor. Eu podia visualizá-las em uma loja de lingerie, escolhendo peças que fariam qualquer um perder o fôlego, os corpos brilhando de excitação enquanto experimentavam rendas e cetins. O pensamento de Helena num conjunto vermelho, o tecido abraçando suas curvas, e Safira num preto sensual, a fenda de um futuro vestido revelando suas pernas, fez meu pau pulsar na calça, um lembrete constante do fogo que nossa família compartilhava.
Cheguei à imobiliária, onde a corretora, a mesma mulher elegante de meia-idade que nos atendera antes, me recebeu com um sorriso caloroso. “Cauã, que prazer! Trouxe a proposta?” perguntou, os olhos brilhando com a perspectiva de fechar o negócio. Entreguei o documento, explicando os detalhes com uma confiança que escondia a ansiedade que sentia. “Queremos essa casa o mais rápido possível. É perfeita pra nós,”. A corretora assentiu, prometendo agilizar o processo, e saí com a sensação de que estávamos a um passo de tornar aquele sonho realidade.
Enquanto dirigia de volta, meu celular vibrou. Era uma mensagem de Helena, acompanhada de uma foto que quase me fez perder o controle do carro. Ela e Safira estavam em um provador, Helena segurando uma lingerie vermelha de renda com um decote que prometia destruir qualquer resistência, e Safira, ao lado, exibindo um conjunto preto com detalhes transparentes que realçavam sua pele bronzeada. A legenda dizia: “Dia de rainha tá só começando, amor. Tá pronto pra nos ver arrasando hoje à noite?” Meu coração disparou, e respondi com dedos trêmulos: “Vocês vão me matar antes da festa. Tô contando os minutos.”
Cheguei em casa, o silêncio do lugar contrastando com a energia que Helena e Safira haviam deixado. Fui para o quarto, tentando me distrair com algumas tarefas enquanto esperava as duas voltarem. Mas a imagem daquelas lingeries, combinada com a memória da manhã na cozinha, mantinha meu corpo em um estado de tensão constante. Decidi tomar um banho frio, deixando a água acalmar o calor que parecia nunca me abandonar.
No final da tarde, a porta da frente se abriu com um estrondo alegre, seguido por risadas altas e o som de sacolas sendo jogadas no chão. Helena e Safira entraram, radiantes, as bochechas coradas de animação e os cabelos já parcialmente estilizados, com um brilho que sugeria horas de cuidados no salão. Elas não pareciam mãe e filha, mas sim duas melhores amigas no auge da juventude, compartilhando segredos e planos com uma cumplicidade que iluminava a sala. Helena, com um vestido leve que dançava em suas coxas, correu até mim, jogando os braços ao redor do meu pescoço, o perfume floral misturado com um toque de óleo de massagem invadindo meus sentidos.
“Amor, você precisava ter visto!” exclamou ela, os olhos brilhando enquanto me puxava para um beijo rápido, mas carregado de promessa. “Depilação, massagem, cabelo, maquiagem… e as lingeries? Meu Deus, Cauã, você vai cair de joelhos quando me vir hoje à noite.” Sua voz era um ronronar sedutor, e ela roçou o quadril contra o meu de leve, sabendo exatamente o efeito que causava.
Safira, que arrumava as sacolas no sofá, girou o corpo, exibindo a pele lisa e reluzente das pernas, o shortinho jeans ainda mais provocante sob a luz da sala. “E eu, Cauã? Tô pronta pra fazer o Rafa implorar,” disse ela, rindo com uma confiança sensual, enquanto fazia uma pose exagerada, jogando o cabelo para trás. “A lingerie preta que peguei… digamos que é um convite pra ele se perder em mim. E a mãe? Ela tá um escândalo, irmão. Você não tá preparado!”
As duas caíram na gargalhada. A energia positiva delas era contagiante, uma mistura de animação juvenil e um fogo que parecia pronto para explodir na festa de Rafa. “Vocês duas são uma ameaça pública,” brinquei, a voz rouca, enquanto tentava disfarçar a ereção que começava a crescer. “E a imobiliária? Perguntou Helena. Fui lá, entreguei a proposta. A corretora disse que vai agilizar. Acho que logo vamos estar na nossa casa nova.” Respondi.
Helena soltou um gritinho de excitação, abraçando-me novamente, os seios pressionando meu peito enquanto seus lábios roçavam meu ouvido. “Você é perfeito, amor. Imagina nós três naquela casa, sem ninguém pra julgar, só nós… e todas as formas que podemos nos amar,” sussurrou, o tom baixo e carregado de desejo, antes de se afastar com um sorriso malicioso. Safira, ouvindo a conversa, se aproximou, o olhar brilhando com a mesma promessa. “Vai ser um sonho, Cauã. E eu, com minha bocetinha nova, vou fazer aquela piscina pegar fogo,” disse ela, rindo e dando um tapinha brincalhão no meu ombro.
Elas continuaram a falar animadamente, tirando itens das sacolas para me mostrar pedaços dos looks que usariam na festa — um salto alto vermelho para Helena, uma pulseira brilhante para Safira — mas mantendo as lingeries e os vestidos como surpresa. “Nada de spoilers, amor,” disse Helena, piscando enquanto guardava uma sacola fora do meu alcance. “Você vai ter que esperar até a noite pra nos ver em ação.”
As horas passaram rápido, comermos algo leve, então as duas subiram para o quarto para finalizar os preparativos, o som de música pop e risadas ecoando pela casa. Eu me arrumei, escolhendo uma camisa preta justa e uma calça que marcava meu porte atlético, sabendo que precisava estar à altura das duas rainhas que me acompanhariam. Fiquei esperando na sala mexendo em meu celular, então ouvi o som de saltos ecoou pela escada. Primeiro veio Safira, num vestido preto justo que abraçava cada curva, a fenda lateral subindo até a coxa, revelando a pele bronzeada e a lingerie preta que mal se escondia sob o tecido. A maquiagem destacava seus olhos azuis, e os cabelos caíam em ondas perfeitas, dando-lhe um ar de deusa pronta para conquistar.
Logo atrás, Helena apareceu, e meu coração parou. O vestido vermelho que ela escolhera era um pecado em forma de tecido, colado ao corpo como uma segunda pele, o decote profundo exibindo o colo bronzeado e os seios fartos, enquanto a saia terminava acima dos joelhos, mostrando as pernas torneadas. A maquiagem realçava seus lábios carnudos, e os cabelos castanhos brilhavam sob a luz, soltos e selvagens. Ela desceu a escada com um balanço provocador, os olhos cravados nos meus, e quando chegou ao meu lado, passou a mão pelo meu peito, sussurrando: “Tá pronto pra me devorar, amor?”
“Porra, Helena… Safira… vocês vão acabar com essa festa,” murmurei, a voz grossa, enquanto elas riam, a energia positiva delas enchendo o ambiente. Safira girou, o vestido subindo um pouco mais, e disse: “Vamos, irmão, hora de mostrar pro Rafa e todo mundo quem manda!” Helena pegou minha mão, os dedos entrelaçando-se com os meus, e saímos juntos, o carro nos esperando para nos levar à noite que prometia ser inesquecível.
No caminho, a tensão sexual no ar era palpável. Helena, sentada ao meu lado, mantinha a mão na minha coxa, os dedos traçando círculos que me faziam lutar para manter o foco na estrada. Safira, no banco de trás, cantava junto com a música, o corpo se movendo ao ritmo, e eu podia ver pelo retrovisor o brilho de excitação em seus olhos. “Tô imaginando o Rafa me vendo assim,” disse ela, rindo. “E você, mãe, vai deixar o Cauã louco antes mesmo da primeira dança!”
Helena riu, apertando minha coxa com mais força. “Oh, filha, ele já tá perdido. Mas hoje à noite… vamos ver quem aguenta mais.” O olhar que ela me lançou era puro fogo, e eu sabia que a festa seria apenas o começo de uma noite que nos levaria a novos limites.
Mas, no meio do caminho, meu celular tocou, cortando o clima festivo como uma faca. Era do hospital. A voz do outro lado, grave e urgente, disse que meu pai, Ricardo, estava internado, e que aqueles poderiam ser seus últimos momentos. Meu coração apertou, e passei o telefone para o viva-voz, o silêncio no carro tão pesado que parecia sufocar. Safira, no banco de trás, soltou um suspiro chocado. “Nossa, como vamos entrar assim no hospital?” perguntou, a voz tremendo, enquanto olhava para o vestido preto revelador, a fenda expondo sua coxa.
Helena, com a mão ainda na minha coxa, apertou com força, os olhos brilhando com uma mistura de frustração e preocupação. “Cauã, o que a gente faz? A festa… mas o Ricardo…” Sua voz falhou, e eu sabia que, apesar de tudo que ele nos causara, a ideia de não vê-lo uma última vez pesava.
Respirei fundo, parando o carro no acostamento para pensar. “Vamos ao hospital,” decidi, a voz firme, mas carregada de emoção. “Não sei se ele merece, mas… se for a última chance, não quero carregar esse arrependimento. Depois, seguimos pra festa. Vamos tentar aproveitar a noite, pelo menos por Safira e pelo Rafa.” Safira assentiu, os olhos marejando, mas com um brilho de determinação. “Tá bom, Cauã. Vamos lá… mas, meu Deus, esse vestido!” Ela riu nervoso, tentando aliviar a tensão, enquanto Helena esfregava minha coxa, um gesto de apoio.
No hospital, nossa chegada foi como uma explosão de luz num ambiente estéril. Helena, com seu vestido vermelho que abraçava cada curva, e Safira, com o preto sensual que gritava confiança, atraíam todos os olhares. Enfermeiros, médicos e visitantes paravam para admirar, alguns com expressões de choque, outros com sorrisos de aprovação. Eu, entre elas, sentia o peso dos olhares, mas também um orgulho feroz — aquelas eram minhas rainhas, brilhando mesmo num lugar tão sombrio. Safira, tentando manter a compostura, sussurrou: “Tô me sentindo uma popstar num filme errado,” o que arrancou um riso baixo de Helena.
Passamos cerca de duas horas lá. Ricardo, fraco e pálido na cama, mal conseguiu falar, mas seus olhos, ao ver Safira, mostraram uma mistura de surpresa e algo que parecia aceitação. Não houve grandes reconciliações, apenas palavras curtas e um aperto de mãos que dizia mais do que qualquer discurso. Helena ficou ao meu lado, a mão na minha, enquanto Safira segurava as lágrimas, a força dela me impressionando. Quando saímos, o peso da visita ainda pairava, mas também havia um alívio silencioso — tínhamos feito o que era certo.
De volta ao carro, o clima estava diferente, mais sóbrio, mas não queríamos deixar a noite morrer. Helena, sentindo a necessidade de reacender a chama, ligou o som, uma batida eletrônica pulsando pelos alto-falantes. “Vamos, meus amores,” disse ela, a voz voltando ao tom sedutor, enquanto sua mão subia pela minha coxa, roçando de leve o volume na calça. “A festa tá nos esperando, e nós merecemos brilhar depois disso. Safira, vai fazer o Rafa cair de joelhos, e eu… bom, o Cauã sabe o que o espera.” Ela piscou, o sorriso malicioso voltando.
Safira, no banco de trás, riu, a energia positiva começando a ressurgir. “Tô pronta, mãe! O Rafa não vai saber o que o atingiu. E, sabe, essa visita… me fez querer aproveitar ainda mais. Quero dançar, quero sentir ele me desejando, quero viver!” Ela se inclinou para frente, o vestido subindo um pouco, e começou a cantar junto com a música, os quadris se movendo no assento. Estávamos prontos para incendiar a noite, cada um com suas promessas de prazer e conquista, a conexão entre nós mais forte do que nunca.
A festa de férias na casa de Rafa pulsava com uma energia frenética, as luzes coloridas cortando a escuridão, o baixo da música eletrônica reverberando nos ossos. Chegamos a festa já rolava a quase 3 horas, o peso da visita ao hospital ainda pairando como uma sombra, mas a determinação de Helena e Safira para reacender a chama nos levou direto para a pista de dança. Pegamos bebidas — um gin tônica para Helena, uma cerveja gelada para mim, e um drink colorido para Safira, que brilhava com um sorriso que misturava excitação e desafio. A multidão nos engoliu, corpos suados se movendo ao ritmo, e por um momento, parecia que poderíamos deixar tudo para trás — o hospital, Ricardo, as cicatrizes do passado.
Helena estava colada a mim, o vestido vermelho abraçando suas curvas como uma promessa de pecado, os quadris balançando contra os meus enquanto dançávamos, seus olhos cravados nos meus com um fogo que me fazia querer arrastá-la para um canto escuro. Safira, ao nosso lado, girava com uma confiança selvagem, o vestido preto com a fenda na coxa revelando flashes da lingerie que ela escolhera para destruir Rafa. “Cadê ele, hein?” gritou ela por cima da música, rindo, a bebida na mão enquanto procurava pelo anfitrião. “Quero ver se ele aguenta me ver assim!” A energia dela era contagiante, que eu sabia que vinha da conexão que ela sentia com Rafa.
Nos movemos mais para o centro da pista, o calor dos corpos ao redor nos envolvendo, até que Safira parou de repente, o copo quase escorregando de sua mão. Seus olhos se arregalaram, o rosto empalidecendo como se tivesse visto um fantasma. “Não… não pode ser,” sussurrou, a voz tremendo, e segui seu olhar, sentindo um aperto no peito antes mesmo de entender o que estava acontecendo.
Lá, contra a parede, sob a luz estroboscópica, estavam Júlia, a ex de Safira, e Rafa, o homem que ela acreditava ser seu futuro, talvez até seu marido um dia. Eles estavam grudados, os lábios colados num beijo faminto, as mãos de Rafa apertando a bunda de Júlia enquanto ela se esfregava contra ele, os corpos tão entrelaçados que pareciam uma única entidade. Era um amasso descarado, sem pudor, como se o mundo ao redor não existisse. O coração de Safira parecia desmoronar diante dos meus olhos, e o meu próprio estômago se revirou com a traição crua exposta ali.