Na penumbra da capela, o ar pesado de incenso e desejo pairava entre Rafael e Maria. A luz filtrada pelos vitrais coloridos lançava padrões dançantes no chão de pedra, como se o próprio sagrado estivesse testemunhando aquele momento de transgressão. Maria, de joelhos diante de Rafael, olhava para ele com uma mistura de medo e anseio, seus olhos castanhos brilhando com uma intensidade que ele nunca havia visto antes. A jovem freira, com seu hábito simples agora parcialmente desarrumado, parecia pronta para se entregar ao desconhecido, ao pecado que ambos sabiam ser inevitável.
Rafael, com o coração acelerado e as mãos trêmulas, segurava o frasco de óleo ungido, seu conteúdo sagrado agora destinado a um propósito profano. Ele sentiu uma onda de culpa, mas a chama que Maria havia acendido dentro dele era mais forte que qualquer escrúpulo. Com um suspiro profundo, ele abriu o frasco e deixou algumas gotas do óleo escorrerem sobre seus dedos. O aroma suave e terroso encheu o ar, contrastando com a tensão que crescia entre eles.
— Maria — sua voz era rouca, quase um sussurro —, você tem certeza disso? Ainda há tempo de parar.
Ela ergueu o rosto, seus lábios entreabertos em um sorriso tímido, mas determinado.
— Padre Rafael, eu... eu quero isso. Quero sentir o que você pode me mostrar. Quero ser marcada por você.
Aquelas palavras foram como um golpe em seu peito, despertando um instinto dominante que ele nunca soube que possuía. Sem dizer mais nada, Rafael se ajoelhou diante dela, suas mãos grandes e calejadas segurando seu queixo com firmeza. Ele inclinou a cabeça dela para trás, expondo seu pescoço delicado, e com um movimento lento e deliberado, despejou uma gota do óleo sobre sua pele macia. O líquido escorreu, deixando um rastro brilhante que ele seguiu com o polegar, marcando-a como se fosse sua.
Maria arrepiou-se ao contato, um gemido suave escapando de seus lábios. Rafael sorriu, um sorriso que não pertencia a um homem de Deus, mas a um homem consumido pelo desejo. Ele continuou a marcar sua pele, desenhando padrões invisíveis com o óleo, cada toque uma promessa silenciosa de mais. Seus dedos deslizaram para o decote de seu hábito, puxando-o levemente para expor a pele pálida e impecável de seus seios.
— Você é tão linda, Maria — murmurou ele, sua respiração quente contra sua pele. — Tão pura, e ainda assim, tão disposta a se entregar ao pecado.
Ela fechou os olhos, entregando-se completamente ao momento. Rafael aproveitou a oportunidade para explorar mais, suas mãos deslizando sob o tecido do hábito, mapeando as curvas de seu corpo. Ele sentiu a aceleração de seu coração, a respiração ofegante, e soube que ela estava tão perdida quanto ele.
Com um movimento ágil, Rafael a puxou para si, seus corpos se pressionando um contra o outro. Ele pode sentir a maciez de seus seios contra seu peito, a firmeza de suas coxas contra as dele. Maria abraçou-o, seus braços envolta de seu pescoço, como se temesse que ele pudesse desaparecer.
— Rafael... — ela sussurrou, seu hálito quente contra seu ouvido. — Eu quero mais.
Aquelas palavras foram como um estopim, acendendo uma chama que ele não podia mais controlar. Rafael a levantou com facilidade, como se ela fosse feita de ar, e a deitou sobre o altar de pedra fria. O simbolismo do ato não passou despercebido, mas ele não se importou. Naquele momento, ele era o sacerdote de um ritual muito diferente, e Maria era sua oferenda voluntária.
Ele se ajoelhou entre suas pernas, suas mãos deslizando pelo tecido de seu hábito até alcançar a barra. Com um movimento lento e deliberado, ele começou a erguê-lo, expondo suas coxas longas e pálidas. Maria mordiscou o lábio, seus olhos fixos nele, enquanto ele continuava a revelar mais de seu corpo. O hábito caiu ao redor de seus tornozelos, deixando-a quase nua diante dele.
Rafael sentiu a boca secar ao contemplar a visão diante de si. Maria era uma obra-prima, sua pele impecável e suas curvas suaves eram uma tentação que ele não podia resistir. Ele se inclinou para frente, seus lábios roçando a pele macia de sua coxa, deixando um rastro de beijos suaves que a fizeram arfar.
— Rafael... por favor... — ela implorou, suas mãos agarrando os ombros dele.
Ele sorriu contra sua pele, um sorriso sombrio e cheio de promessas. Com um movimento rápido, ele puxou suas roupas íntimas, expondo-a completamente. Maria fechou os olhos, seu rosto corado de vergonha e desejo. Rafael aproveitou o momento para admirá-la, seus olhos percorrendo cada centímetro de seu corpo antes de se concentrar em seu centro úmido e pulsante.
— Você está pronta para mim, Maria — murmurou ele, sua voz carregada de intenção. — Pronta para ser marcada de verdade.
Ela abriu os olhos, encontrando os dele, e acenou com a cabeça, um gesto pequeno, mas cheio de significado. Rafael não precisou de mais nada. Ele se inclinou para frente, sua boca encontrando a dela em um beijo voraz, enquanto suas mãos exploravam seu corpo, marcando-a com toques e carícias que a fizeram gemer de prazer.
Seus lábios desceram por seu pescoço, deixando um rastro de beijos e mordidas suaves, enquanto suas mãos deslizavam por suas coxas, afastando-as gentilmente. Maria arqueou as costas, seu corpo respondendo instintivamente ao toque dele. Rafael sorriu contra sua pele, saboreando o gosto dela, antes de se concentrar em seu objetivo.
Ele beijou o interior de suas coxas, sua língua traçando padrões que a fizeram tremer. Maria agarrou os ombros dele, seus dedos cravando-se em sua pele enquanto ela tentava se segurar. Rafael sabia que ela estava perto, mas ele queria mais. Queria que ela se entregasse completamente, que se perdesse nele.
Com um movimento lento e deliberado, ele posicionou-se entre suas pernas, sua respiração quente contra sua pele sensível. Maria prendeu a respiração, seus olhos fixos nele, enquanto ele a olhava com uma intensidade que a fez derreter.
— Confie em mim, Maria — murmurou ele, sua voz um sussurro rouco. — Deixe-me marcar você de um jeito que nunca poderá esquecer.
Ela acenou com a cabeça, seus olhos brilhando com lágrimas de antecipação e medo. Rafael sorriu, um sorriso que prometia prazer e dor, antes de entrar nela com um movimento firme e decidido.
Maria gritou, seu corpo arqueando-se contra o altar enquanto ele a preenchia completamente. Rafael segurou seus quadris, seus dedos cravando-se em sua pele enquanto ele começava a se mover, cada investida profunda e deliberada. Ele queria que ela sentisse cada centímetro dele, que soubesse que ela pertencia a ele, mesmo que fosse apenas por aquele momento.
— Rafael... — ela gemeu, seu corpo respondendo ao ritmo dele. — Mais... por favor, mais...
Ele sorriu, um sorriso sombrio e cheio de promessas, antes de aumentar o ritmo. Seus corpos se moviam em harmonia, a fricção entre eles gerando um calor que ameaçava consumi-los. Maria agarrou os ombros dele, seus dedos cravando-se em sua pele enquanto ela se entregava ao prazer.
— Rafael... eu... — ela começou, mas suas palavras se perderam em um gemido quando ele encontrou um ponto dentro dela que a fez tremer.
Ele sorriu, sabendo que estava perto de levá-la ao limite. Com um movimento final e poderoso, ele a levou ao clímax, seu corpo tremendo enquanto ela gritava seu nome. Rafael a segurou, seus braços fortes mantendo-a firme enquanto ela se entregava ao prazer, suas paredes contraindo-se ao redor dele.
Ele não durou muito mais, seu próprio orgasmo o atingindo com uma força que o deixou sem fôlego. Rafael enterrou o rosto no pescoço dela, seu corpo tremendo enquanto ele se entregava ao prazer, marcando-a com seu sêmen, como se fosse uma reivindicação final.
Quando o momento passou, Rafael se afastou, seus olhos encontrando os dela. Maria sorriu, um sorriso cansado, mas satisfeito, enquanto ele a ajudava a se sentar. Ele a envolveu em seus braços, segurando-a como se temesse que ela pudesse desaparecer.
— Maria — murmurou ele, sua voz carregada de emoção —, o que acabamos de fazer... é um pecado. Mas nunca me senti tão vivo.
Ela sorriu, seus dedos entrelaçando-se com os dele.
— Eu também, Rafael. E não me arrependo de nada.
Ele beijou sua testa, um gesto terno que contrastava com a intensidade do que haviam compartilhado. Ambos sabiam que nada seria como antes, que haviam cruzado uma linha que não podia ser desfeita. Mas naquele momento, envolta nos braços um do outro, tudo parecia certo.
A capela, testemunha silenciosa de sua transgressão, parecia abençoar sua união, como se o sagrado e o profano pudessem coexistir, pelo menos por aquela noite. E enquanto o silêncio voltava a reinar, Rafael e Maria sabiam que haviam encontrado algo que transcendia o pecado: uma conexão que marcaria suas vidas para sempre.