Meu nome é Camila, tenho 33 anos, e o que escrevo aqui é o peso que carrego desde uma noite sufocante de abril de 2025, no Morro Negro Alto, um subúrbio de São Paulo onde o ar cheira a asfalto quente, lixo queimado e fumaça doce de maconha. As vielas estreitas, ladeadas por casas de bloco cinza com telhas tortas, pulsam com o som do funk que estremece as janelas até o sol raiar. Sou loira, branca, baixinha, com um corpo que chamam de “cavalinha” — cintura fina, bunda empinada, coxas grossas que tremem quando caminho, peitos médios que balançam sob a blusa, com mamilos rosados que traem meu nervosismo. Minha buceta, depilada com cuidado obsessivo, brilha como se fosse uma oferenda que eu nunca quis dar. Meus olhos castanhos claros, grandes, já foram chamados de gentis, mas agora só refletem um medo que me consome. Sou quieta, sempre fui, desde menina, com a cabeça enterrada nos livros, sonhando com uma vida além do morro. Mas a vida não tem piedade de sonhos. João, meu marido, 36 anos, está internado na UTI, os pulmões devastados por uma doença que os médicos chamam de “fibrose galopante”. O tratamento custa mais do que eu, vendedora de roupas numa lojinha de esquina, poderia sonhar em juntar. Por João, meu amor, minha força, eu desci até o inferno.
Conheci André na escola, aos 14 anos, numa sala abafada onde o ventilador nunca funcionava. Ele era o garoto alto, negro, com olhos espertos e um sorriso que aquecia a todos. Eu era a loirinha tímida, sempre com um caderno na mão, e ele me tratava com um respeito que eu nunca esqueci. Hoje, André é o chefe do Morro Negro Alto, o dono do tráfico, temido por todos, mas com um código que dizem ser justo, a “lei da favela”. Quando soube do estado de João, não tive escolha. Desci a viela até o bar do morro, um barraco com paredes manchadas de mofo, luzes piscando e o cheiro azedo de cerveja velha. O som do funk sacudia o chão, e o ar estava pesado, como se o próprio morro me observasse. André estava lá, sentado numa cadeira de plástico, a camisa preta desabotoada, tatuagens de caveiras, santos e serpentes brilhando no peito musculoso. “Camila, o que te traz aqui?” perguntou, a voz grave, com um traço de curiosidade que me lembrou o menino de antes. Contei tudo, as mãos tremendo, as lágrimas escorrendo pelo rosto. João na UTI, os tubos no peito, o desespero que me rasgava. Ele ouviu, o rosto sério, os olhos fixos nos meus, e então falou: “Posso pagar o tratamento. Mas no morro, tudo tem preço. Você sabe o que é.”
Meu coração parou, como se o ar tivesse sumido da sala. Sabia o que ele queria, mas ouvir foi como um tapa. “André, por favor, qualquer coisa menos isso”, implorei, a voz falhando, os olhos cheios de lágrimas, buscando o garoto que me cumprimentava na escola. Ele se levantou, quase dois metros de altura, o corpo forte, os músculos marcados sob a pele escura, e se aproximou, o calor dele invadindo meu espaço. “Seu corpo, Camila. Hoje, comigo. E por um mês, com quem eu mandar. É a lei.” Quis gritar, correr, bater no peito dele, mas a imagem de João, pálido, com a respiração fraca, me prendeu. “Por João”, sussurrei, a cabeça baixa, as mãos apertando a saia. André assentiu, como se fosse um acordo trivial. “Às dez, na minha casa. Sozinha. Sem calcinha. É assim que começa.” Saí do bar com as pernas moles, o funk me perseguindo pelas vielas, o cheiro de maconha e lixo me sufocando. Em casa, tomei banho, a água quente escorrendo pelas coxas, depilei cada centímetro do corpo, como se pudesse controlar o que estava por vir. Vesti um vestido azul simples, justo, que marcava minha cintura e minha bunda, e obedeci: tirei a calcinha, sentindo o tecido roçar minha pele nua, uma humilhação que já queimava antes de começar.
A casa de André ficava no topo do morro, uma construção de dois andares com portão de ferro enferrujado e paredes verdes descascadas, cercada por um silêncio quebrado apenas por latidos distantes e o ronco de motos. Um capanga, com uma cicatriz cortando o rosto, me deixou entrar, o olhar dele rastejando pelo meu vestido, fazendo minha pele arrepiar. A sala era simples, com um sofá de couro preto rachado, uma mesa de madeira coberta de garrafas de cerveja e cinzeiros cheios, e um ventilador velho girando lento, espalhando o cheiro de incenso misturado com suor. André estava lá, sem camisa, o peito largo brilhando à luz fraca de uma lâmpada pendurada, as tatuagens parecendo dançar na pele. “Você veio”, disse, com um sorriso que misturava respeito e poder, como se eu fosse uma velha amiga e uma presa ao mesmo tempo. “Por João”, respondi, a voz tremendo, as mãos agarrando a barra do vestido, o coração batendo tão forte que achei que ele ouviria.
“Tira a roupa. Quero te ver como você é”, ordenou, apontando para o sofá. Hesitei, o estômago embrulhado, o medo me paralisando. “André, eu não posso… isso é errado”, murmurei, recuando um passo, as lágrimas escorrendo quentes pelo rosto. Minha voz saiu fraca, quase um sussurro, enquanto eu abraçava o próprio corpo, tentando me proteger. Ele franziu a testa, mas a voz permaneceu calma, com um tom que não admitia recusa. “Camila, você quer salvar o João? Então tira o vestido. Agora.” Chorei mais forte, os soluços sacudindo meu peito, mas minhas mãos, como se tivessem vida própria, puxaram o vestido pelos ombros. O tecido deslizou, caindo aos meus pés com um som suave, deixando-me nua. Meus peitos médios, firmes, com mamilos rosados, endureceram no ar frio da sala, traindo meu nervosismo. Minha buceta depilada brilhava, exposta, e tentei cobri-la com as mãos, as coxas grossas tremendo tanto que mal me sustentavam. André me olhou, os olhos percorrendo cada curva, da cintura fina à bunda empinada, e senti um frio na espinha, como se ele pudesse ver minha alma. “Você tá linda, Camila”, disse, quase gentil, mas com um brilho nos olhos que me fez estremecer.
“Deita no sofá”, ordenou, e eu balancei a cabeça, o pânico crescendo. “Por favor, André, não me faz isso”, implorei, abraçando os peitos, as lágrimas caindo no chão. “Não dá, eu não aguento!” Minha voz saiu alta, desesperada, enquanto eu recuava, batendo as costas na parede. Ele se aproximou, rápido, a mão grande segurando meu queixo, me obrigando a olhar nos olhos dele. “Você quer o dinheiro pro João? Então para de choro e deita. É a lei do morro.” O tom era firme, a autoridade do chefe falando mais alto que o respeito. Com as pernas fracas, obedeci, cambaleando até o sofá, o couro frio contra minhas costas enquanto me deitava, as coxas fechadas com força, as mãos cobrindo a buceta. André desabotoou a calça, e quando o tecido caiu, meu coração parou. O pau dele era gigantesco, longo como meu antebraço, grosso, com veias saltadas, balançando pesado entre as pernas. Arrepiei-me toda, o medo me sufocando, a boca seca. “André, isso não vai caber! Vai me rasgar!”, gritei, sentando-me, os olhos arregalados, as mãos tremendo enquanto tentava cobrir o corpo. Ele riu, baixo, quase carinhoso, mas com um tom que não deixava escolha. “Você aguenta, Camila. Por João, você vai aguentar.”
Ele cuspiu na mão, melando o pau, o brilho da saliva destacando o tamanho, e se ajoelhou entre minhas pernas, forçando-as a abrir com as mãos fortes. Tentei resistir, as coxas tremendo, os músculos tensos, mas ele segurou meus pulsos, prendendo-os acima da cabeça com uma mão, o peso do corpo dele me imobilizando contra o sofá. “Relaxa, ou vai doer mais”, disse, e senti a cabeça do pau roçar minha buceta, quente, grossa, impossível. “Não, André, por favor! Para!”, gritei, o corpo se contorcendo, as pernas chutando o ar, mas ele ignorou, forçando a entrada. A dor foi imediata, como uma faca quente, minha buceta esticando além do limite, o tecido delicado parecendo rasgar. Gritei, as lágrimas escorrendo, o corpo arqueando contra o couro, os mamilos duros roçando o peito tatuado dele. “Caralho, Camila, tá muito apertada”, ele murmurou, parando por um segundo, deixando meu corpo se ajustar, mas a pressão era insuportável, o pau enchendo cada centímetro, como se fosse explodir dentro de mim.
Ele começou a se mover, lento, cada estocada uma onda de dor que fazia meu corpo tremer. O som molhado da minha buceta, agora melada contra minha vontade, encheu a sala, o couro rangendo sob meu peso, o ventilador zumbindo como um eco do meu desespero. Meus peitos balançavam, os mamilos roçando a pele dele, e gemi, um som que misturava dor e vergonha. “Isso, garota, deixa eu te abrir”, André disse, soltando meus pulsos e segurando meus quadris, levantando minha bunda para me penetrar mais fundo. A dor diminuiu, dando lugar a um calor que me aterrorizava, minha buceta apertando o pau, o corpo traindo minha mente. Ele mudou a posição, puxando minhas pernas para cima, os tornozelos nos ombros dele, meu corpo dobrado, a buceta exposta. “Assim é melhor”, murmurou, e me fodeu com força, o pau batendo num ponto fundo que misturava dor e um prazer que eu não queria sentir. Gritei, as unhas cravando no couro, os peitos sacudindo a cada estocada. Ele deu um tapa leve na minha coxa, o ardor da pele intensificando o fogo entre minhas pernas, e disse: “Você era tão quietinha, Camila. Quem diria que aguenta assim.”
Quis gritar que o odiava, mas minha voz falhou. Ele me virou de lado, uma perna levantada, o pau entrando num ângulo novo, a dor voltando com força, como se minha buceta nunca se acostumasse ao tamanho. “Não… tá doendo…”, gemi, as lágrimas caindo, mas ele segurou meu quadril, metendo com ritmo, o som das nossas peles batendo ecoando na sala. Minha buceta melava mais, o calor crescendo, e o tesão, maldito, tomou conta, um orgasmo se formando mesmo com o terror. “Goza, Camila, goza pra mim”, ele mandou, e eu gozei, o corpo convulsionando, as pernas tremendo, um grito rouco escapando da garganta. Ele não parou, me colocando de quatro, a bunda empinada, as mãos agarrando o encosto do sofá. “Agora sim, vou te comer direito”, disse, e senti o pau forçar novamente, a posição fazendo a dor explodir, o ângulo esticando minha buceta ainda mais. Gritei, o corpo sacudindo, mas ele segurou minha cintura, metendo com força, o suor pingando do peito dele nas minhas costas.
“Chupa agora”, ordenou, saindo de mim e sentando no sofá, o pau brilhando com meus líquidos. Hesitei, o estômago revirando, mas o olhar dele, firme, me fez obedecer. Ajoelhei, tremendo, e segurei o pau com as mãos, o tamanho me assustando mesmo fora de mim. Forcei a boca, a cabeça mal cabendo, o gosto salgado me fazendo engasgar. “Isso, Camila, engole”, ele disse, a mão na minha nuca, guiando o movimento. Chupei, lágrimas escorrendo, o desconforto da boca cheia misturado com o calor que ainda pulsava na minha buceta. Ele gozou, o sêmen quente jorrando na minha garganta, escorrendo pelo queixo quando não aguentei engolir tudo.
Fiquei no chão, nua, melada, chorando, o corpo dolorido, a buceta latejando, a boca ardendo. André se vestiu, jogando uma toalha pra mim. “Você foi bem, Camila. Amanhã, às oito, tem outros caras. Meus parceiros. Você vai dar pra eles, como deu pra mim. Um mês, e o João tá salvo.” Levantei, as pernas bambas, o vestido grudando na pele suada. “Por que, André?”, perguntei, a voz quebrada. Ele me olhou, sério. “É a lei do morro. Mas você é forte. Sempre foi.” Saí da casa, o vento frio da noite batendo no meu rosto, os latidos dos cachorros me seguindo. No hospital, vi João dormindo, os monitores apitando, e chorei. Por ele, eu enfrentaria André e seus homens. Mas o tesão que senti, misturado com o medo, era uma corrente que me prendia mais que qualquer lei.