A tempestade rugia lá fora, transformando as janelas da sala VVIP do aeroporto em espelhos negros que refletiam cinco rostos idênticos, mas almas que dançavam em ritmos próprios. Camila, Valentina, Sofia, Luna e Isabela — gêmeas quíntuplas de olhos azuis que incendiavam e corpos que desafiavam a estatística e a razão — estavam presas ali há horas, o voo para um destino exótico atrasado sem previsão. O Sr. Smith, o homem de fortuna que as unira numa noite explosiva em Buenos Aires, não estava lá. Chamado por negócios, partira um dia antes, deixando-as sozinhas. Taças de champanhe esvaziadas espalhavam-se pela mesa, e o álcool, misturado ao tédio, soltara suas inibições.
— O Sr. Smith realmente acreditou naquela história de 18 anos e dois dias? — disse Valentina, rindo.
— Foi John que disse aquilo com a desculpa de que ia apimentar o fetiche — respondeu Camila. — Mas nós falamos a verdade para o Sr. Smith quando o encontrarmos em Cancún, que temos 25.
A sala VVIP era um santuário de luxo: sofás de couro macio, garrafas de champanhe quase vazias, o perfume caro das gêmeas misturado ao leve cheiro de ozônio da tempestade. Após horas confinadas, o álcool corria solto, e as gêmeas estavam elétricas. Camila, a princesa, ajustou o vestido justo que abraçava suas curvas, rindo alto, os olhos brilhantes com a confiança de quem sabe que é a estrela. Valentina, a rebelde, jogou a jaqueta de couro no sofá, tamborilando os dedos, os lábios curvados num sorriso que prometia caos. Sofia, a esquisita, encolhida num canto, evitava olhares, os dedos nervosos brincando com o cabelo, mas seus olhos guardavam segredos. Luna, a atleta, esticava as pernas, o corpo vibrando como se pronta para uma competição. E Isabela, a nerd, deixou a revista de lado, seus olhos calculando cada movimento das irmãs com precisão analítica.
— Que tal um jogo para passar o tempo? — sugeriu Camila, a voz arrastada pelo champanhe. — Verdade ou desafio.
— Nada de desafio — interrompeu Valentina, com um riso travesso. — Vamos jogar verdade ou verdade. Só as histórias mais safadas, sem escapatória.
As irmãs explodiram em risadas, até Sofia, hesitante, erguer sua taça com um leve tremor, um rubor tímido nas bochechas.
— Regras? — perguntou Luna, inclinando-se, um brilho competitivo nos olhos.
— Conta uma história bem safada do seu passado — disse Camila, com o tom de quem nasceu para comandar. — E sem mentiras, ou paga mico. — Ela piscou, e o ar esquentou como se uma chama tivesse sido acesa.
**Verdade 1: Isabela, a Nerd**
— Eu começo — disse Isabela, ajustando os óculos imaginários, a voz calma, mas com um brilho travesso amplificado pelo champanhe. — Desafiem-me.
— Conta uma vez que você usou sua inteligência para algo bem safado — sugeriu Sofia, hesitando, corando, mas seus olhos brilhantes com um sorriso malicioso.
Isabela sorriu, mais solta que o usual.
“Aos 20, eu precisava de uma nota alta na universidade para uma bolsa. Meu professor de economia, um cara sério de 50 anos, professor Pedro. Ele me olhava nas aulas e me elogiava muito, dizendo que era uma de suas melhores alunas. Sei que eu realmente era, e sei que, por trás dos olhares e dos elogios, ele sempre quis algo mais.
No teste semestral, eu tirei 9, mas precisava de um 10 para conseguir uma das bolsas; era um processo exigente. Conversei a respeito com o professor, ele foi taxativo.
— Isabela — disse o professor —, nove é uma nota excelente. O seu exame é um sólido 9. Não posso aumentar essa nota.
Não me dei por vencida. Calculei cada movimento: marquei uma reunião no escritório dele, dizendo que precisava de ajuda em um projeto, fui com uma saia lápis e uma blusa meio aberta.
— Isabela, em qual projeto posso te ajudar?
— Neste, professor — disse, mostrando minha prova nota 9 para ele. — Eu sei que mereço um 10!
— Isabela, pelo amor de Deus, já discutimos isso. Sua nota é 9. E é uma ótima nota. Não vou mudar.
Deixei minha caneta ‘cair’ e me inclinei devagar. Ele ficou vermelho. Fechei a porta, sentei na mesa dele e disse que faria qualquer coisa pela nota.
— O que você está propondo, Isabela?
— Exatamente o que está pensando, professor — falei, mordendo a caneta, piscando para ele.
Desabotoei um botão da minha camisa devagar, encarando-o nos olhos. Estendi a caneta para ele. O professor Pedro riscou o 9, e um 10 vermelho brilhante foi escrito em seu lugar. Então, desabotoei os demais botões, liberando meus seios. Pedro mergulhou de cara entre eles, sentindo meu perfume de jasmim. Livrei-me do resto das minhas roupas. Transamos na cadeira dele, com livros caindo, o cheiro de papel e café no ar, o ranger da cadeira ecoando. Eu sentia o pau dele pulsando, os meus seios batendo contra o rosto e o peito dele.
Eu sorri, sentindo o controle, meu próprio calor crescendo com cada gemido dele. O gozo dele veio forte, senti o calor contra minha pele, o cheiro de suor misturado ao jasmim. Ele urrou tão alto que poderia ter chamado a atenção de um bedel. Minha nota subiu, e ele nunca mais me olhou sem tremer.”
— A nerd tem um lado muito safado, hein! — Camila riu alto.
— Estratégia sempre vence — disse Isabela, erguendo a taça, os olhos calculando a reação das irmãs.
**Verdade 2: Valentina, a Rebelde**
— Minha vez — disse Valentina, o sorriso diabólico iluminado pelo brilho do álcool.
— Conta uma vez que você quebrou as regras e se deu bem — sugeriu Isabela, com um brilho esperto.
Valentina riu, inclinando-se para a frente.
“Aos 23, eu estava dirigindo muito rápido numa estrada deserta, indo para Bucaramanga. Um policial me parou, todo sério.
— A senhorita estava a 160 quilômetros por hora e possivelmente embriagada.
— Senhor policial, eu só estava correndo um pouquinho. E estou muito bem para dirigir.
— É muito sério. Você não pode seguir viagem assim. Vou confiscar o carro.
Minha saia era curta, e eu me inclinei bem devagar para pegar meus documentos, sabendo que ele não desviaria o olhar.
— Não tem outro jeito? — perguntei, com meu melhor sorriso, o ‘superpoder’ das gêmeas.”
Todas elas riram muito alto. Todas conheciam bem aquele “superpoder”.
“Ele me levou para trás de umas árvores, achando que mandava. Ali, com a viatura brilhando sob o sol, o rádio chiando ordens distantes, o cheiro de gasolina e terra seca no ar, eu o encostei contra o metal frio da viatura, sentindo o calor do motor sob minhas mãos.
Ele tentou bancar o durão, mas seus olhos traíam o desejo.
— Relaxa, oficial — sussurrei —, vou te mostrar como se faz na estrada.
Ajoelhei na terra, o chão áspero arranhando meus joelhos, e abri o zíper dele devagar, o som cortando o silêncio como um desafio. O pau dele já estava duro, pulsando na minha mão, e eu o encarei, lambendo os lábios antes de envolvê-lo com a boca. O gosto salgado misturava-se ao suor, e eu chupava com ritmo, ora lento, ora rápido, minhas mãos apertando suas coxas.
Ele gemia alto, um som rouco que abafava o rádio, as mãos puxando meu cabelo com força, como se pudesse me controlar. Mas eu comandava, acelerando até ele tremer, o metal gelado da viatura contra minhas costas enquanto eu me apoiava, o calor do corpo dele contrastando com a brisa quente. Meu corpo vibrava com a adrenalina, o tesão crescendo com o risco — outro carro podia aparecer a qualquer segundo. Eu me divertia mais com o perigo que com ele. Quando ele gozou, foi um jato quente na minha garganta, e eu engoli, limpando a boca com o dorso da mão enquanto ele ofegava, as pernas bambas. Rasgou a multa, abriu a porta para que eu entrasse e me deixou ir. Acelerei o carro o máximo que pude, sabendo que não seria mais incomodada por quilômetros.”
Luna caiu na gargalhada.
— Você é doida! Mas eu teria feito a mesma coisa.
— Regras são para quem não sabe improvisar — disse Valentina, dando de ombros.
**Verdade 3: Camila, a Princesa**
— Eu agora — disse Camila, com um sorriso que roubava o fôlego, os olhos vidrados pelo champanhe. — Perguntem-me qualquer coisa.
— Conta a coisa mais safada que você fez para conseguir o que queria — desafiou Luna, os olhos brilhantes.
Camila cruzou as pernas, o vestido subindo um pouco, e começou, a voz carregada de malícia.
“Aos 21, fui para a casa de praia da minha amiga Daniela, da universidade, o pai e a mãe dela também foram. O pai dela, um empresário de 45 anos, rico e charmoso, chamado Miguel, não tirava os olhos de mim.
Almoçávamos juntos, os quatro, quando a mãe de Daniela, a senhora Carmen, acabou soltando essa:
— Veja, Daniela, como sua amiga Camila é elegante — querendo me elogiar e dar algum toque na filha. — Uma dama, educada, boazinha.
Aquilo me deixou possessa. Odeio que me chamem de ‘boazinha’, sou elegante, sou educada, mas ‘boazinha’, nunca.
— Sou uma boa pessoa, dona Carmen — disse eu, tentando disfarçar minha raiva.
— Quis dizer isso, boa pessoa, do bem, inofensiva.
Fiquei duplamente com raiva, como assim ‘inofensiva’?!
Valentina e Luna, já sob efeito do álcool e calculando o quanto a irmã devia estar revoltada com os ‘elogios’:
— O que você respondeu? — perguntou Luna.
— Engoli seco e me vinguei, vou continuar a história:
À tarde, combinamos de passar um tempo na piscina do hotel. Não fiz por menos. Coloquei meu melhor biquíni, demorei propositalmente para que todos estivessem presentes. Desci para a piscina, já arrastando os olhares pelo caminho. Entrei na área da piscina triunfante e caminhei deliberada e sensualmente até a frente do senhor Miguel, que estava numa espreguiçadeira ao lado da esposa. De propósito, ‘inofensivamente’, virei-me de costas para ele, dando uma bela visão da minha bunda. A senhora Carmen olhou bem feio para ele, o coitado ainda tentou desviar o olhar, mas reconheço, era impossível.”
— Hahahaha, a ‘boazinha’ — zombou Sofia.
— Mas a minha vingança não parou por aí, isso era só a preparação para o que vinha mais tarde — disse Camila, que continuou a história.
“Ao entardecer, Daniela e a senhora Carmen se arrumavam para o jantar que seria servido ali na casa de praia. Minha presa, o senhor Miguel, olhava o pôr do sol da sacada. Eu estava vestida num belo e elegante vestido florido e, propositalmente, sem calcinha e sem sutiã. Cheguei e sentei ao lado da cadeira dele, minha presença claramente o afetava.
— Sabe, senhor Miguel, eu não gostei que sua esposa me chamou de ‘boazinha’ hoje — disse a ele.
— Ela não quis te ofender, Camila, estava te elogiando, sua atitude.
— O senhor também acha que sou boazinha?
— Não, quer dizer, acho que você é uma... excelente pessoa.
— Acho bom, porque não sou ‘boazinha’, e muito menos ‘inofensiva’. E posso provar isso.
— Como assim?
Levantei-me e, de costas para ele, levantei minha saia, mostrando minha bunda gostosa para ele.
— O que é isso, Camila?!
— Vingança para mim, desejo para o senhor. Quero que me foda aqui e agora.
— Você ficou maluca? Minha filha, minha esposa...
— Elas estão lá dentro se arrumando, seja rápido.
Coloquei minha bunda a poucos centímetros dele e o encarava de um jeito safado. A expressão dele era de descrença, achei por alguns segundos que ele não saberia o que fazer... mas ele soube. Ouvi o barulho do zíper da calça descendo e senti ele entrando duro e gostoso dentro de mim, o calor da sacada queimava minha pele, o som das ondas misturando-se aos gemidos abafados dele.”
— Você não ficou com medo? — disse Isabela, interrompendo brevemente a história. — Se pegassem vocês, ia ser uma confusão daquelas.
— Eu estava um pouco, ele com certeza estava desesperado... mas isso era mais combustível pro tesão.
“Miguel me fodia com vontade, parecia que não fodia uma buceta há anos... e talvez realmente não tivesse fodido.
— Você não é boazinha, você é um demônio, vai acabar com meu casamento.
Eu não aguentei e ri.
— Fode mais. Fode a ‘inofensiva’ aqui.
Eu me sentia desejada e poderosa. Havia o risco de outras pessoas nos verem de outras sacadas, e isso me excitava mais.
— Miguel!! Miguel!! — a voz de dona Carmen procurando o marido lá dentro da casa, passando a poucos metros de nós.
— Meu Deus... eu vou morrer! — disse Miguel.
— Me fode! Estou quase lá, Sr. Miguel! Me fode mais!
A situação toda, de perigo, me fez gozar. E eu senti o jato quente da porra de Miguel enxarcando minha buceta. Enquanto eu saboreava o gozo e a vitória da vingança, o senhor Miguel subiu as calças e correu para dentro. Eu calmamente fui ao banheiro, me limpei, depois tomei meu lugar à mesa já servida com os três comendo. Eu enchia a boca com as almôndegas, olhando para o senhor Miguel, que estava vermelho e completamente assustado, morrendo de medo de a mulher perceber, mal conseguia segurar o garfo. Dona Carmen não me dirigiu a palavra o resto da viagem, acho que ela entendeu o recado. Daniela, minha amiga, eu acho, era a única boazinha e inofensiva à mesa, jantou com todos calados, só não entendeu nada.”
No dia seguinte, ele me deu um colar de diamantes. Ou para comprar o silêncio, ou para algo mais, nunca soube, nunca mais viajei com eles.”
As irmãs aplaudiram, boquiabertas.
— Você é diabólica, princesa! — exclamou Valentina, rindo.
— Eu chamo de talento — retrucou Camila, com uma piscadela.
As risadas das gêmeas encheram a sala VVIP, o eco das taças vazias dançando com o trovão lá fora. Camila, radiante, jogou o cabelo para trás, desafiando:
— Quem bate essa, hein?
Luna se levantou, o corpo atlético vibrando, um sorriso travesso nos lábios.
— Cuidado, princesa, porque eu e Sofia temos uma história que vai fazer até o Sr. Smith tremer — disse ela, puxando Sofia, cujos olhos tímidos escondiam um segredo ardente.
O ar crepitou, e o jogo prometia subir de nível.
(Continua)
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