Cidade Pequena - 10 - O Pacto

Um conto erótico de 50ao Rala & Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1844 palavras
Data: 12/05/2025 17:13:31

Fomos para a missa bem arrumados, minha mãe me comprou uma camisa nova que tinha um excelente caimento. Chegamos e sentamos no banco que sempre sentávamos. O professor Ryan chegou e nos cumprimentou, sentando-se ao meu lado, dando dois tapinhas na minha perna e sorriu. Eu retribui o sorriso e o canto de abertura começou. O Monsenhor Hamilton estava usando sua batina especial e deu um sorriso para mim.

A missa transcorreu muito bem, ao final ele pediu para eu e meus pais fôssemos até o altar e fez um pequeno discurso agradecendo os serviços prestados para a comunidade. Então o coroinha trouxe um pacote e entregou ao clérigo que o repassar dizendo:

— Este é um presente de seus pais que estava guardado comigo. Eu abri o pacote e mostrei a todos uma Bíblia e um terço de madrepérola. O livro sagrado tinha uma dedicatória do Monsenhor. Agradeci o padre, beijei minha mãe e abracei meu pai. Uma fase importante da minha vida estava terminada enquanto outra se iniciava. O Monsenhor deu sua benção fina e eu fui, pela última vez, ficar ao seu lado enquanto os fiéis cumprimentavam. O professor Ryan se aproximou dos meus felicitando:

— Parabéns por terem educado tão bem seus filhos. São nestes momento que percebemos como vale a pena todo o esforço! — Minha mãe muito contente respondeu:

— Gentileza do senhor pelas palavras. Venha almoçar conosco hoje! — O professor um tanto tímido:

— Agradeço muito mas não quero incomodar…

— Não é incômodo nenhum! Estamos te aguardando. — E se volta para mim e pergunta:

— Poderia me acompanhar até minha casa? Tenho uma lembrança pra você, mas não a trouxe aqui comigo. — Olhei para o meu pai, que sorriu dizendo:

— O que está esperando? Vá logo! — E eu aproveitei a oportunidade de ficar a sós e acompanhei o professor. Enquanto caminhávamos ele falou carinhosamente para mim:

— Você não sabe o quanto fico feliz em te ver! — Eu sorri respondi:

— Pois eu sinto o mesmo. senti uma imensa felicidade quando você sentou ao meu lado na igreja. — Chegamos em sua casa e nos agarramos. A vida estava voltando para este homem tão especial:

— Não temos muito tempo! — Falou o professor, enquanto tirava suas roupas e eu, tirando as minhas nada falei. Somente o abracei com força e beijei a sua boca. Ele me virou de costas, beijando meu corpo e me apoiou na mesa, se agachou e enfio sua língua entre minhas nádegas. Eu somente gemi e disse:

— Sou teu! Me possua como você o fez na primeira vez!

O homem me virou de frente e me beijou, novamente, minha boca e me fez ajoelhar em frente do seu mastro totalmente ereto. Não perdi tempo e abocanhei aquele objeto do meu desejo e fiz todas as carícias que eu sabia fazer, enquanto escutava meu parceiro gemer de prazer. Então me ergui de costas e ofereci-lhe minha bunda para que ele fizesse o que quisesse e ele me fodeu mais gostoso do que da primeira vez. Tudo muito rápido mas com muito carinho e muito prazer. O homem estava alucinado e me devorava, Socando seu instrumento em busca do prazer que há muito não sentia. Fomos à loucura enquanto gozávamos e, depois do gozo, ele continuou abraçado comigo por algum tempo até que disse:

— Pedrinho, Eu te quero e vou te querer até o fim da minha vida! — Me emocionei com aquelas palavras e disse:

— Brian, estarei sempre ao seu lado. É só você querer! — E ficamos mais um pouco ali em silêncio, cada um pensando na sua vida. Nos recompomos, nos limpamos, nos vestimos e eu falei:

— Vamos! Não sei se teremos argumentos para mais tempo gasto aqui! — Ele sorriu e falou:

— Valeu todo o risco que corremos. Eu estava precisando muito de você!— Quando estávamos na porta para sair ele deu um pulo e falou:

— Estou esquecendo o presente! — Eu nem me lembrava mais disso, para mim o presente já havia sido dado mas ele foi buscar um pacote embrulhado que me entregou e pediu para eu abrir, haviam duas caixas: uma miniatura de um avião para eu montar, parecido com aqueles que eu tanto admirei na casa dele e o seu novo livro autografado. Eu olhei fascinado para ele e ele sorriu:

— Queria que você fosse o primeiro a receber o meu livro! — Eu o abracei e beijei novamente e disse que foi o melhor presente que eu ganhei.

Partimos para a minha casa, mostrei os presentes e meu irmão pegou o avião das minhas mãos:

— Oba! Deixa eu montar? — Eu, assustado, disse não e ele ficou chateado mas o professor completou:

— Antônio, eu entendo o não do Pedro, o gostoso é justamente montar a miniatura. Mas o que vem primeiro: seu aniversário ou o Natal?

— O Natal! — responder o meu irmão prontamente. E o professor completou:

— pois você vai ganhar um de natal, prometo! — E a minha irmã entrar na conversa:

— eu prefiro uma boneca! — A minha mãe fez uma cara de quem iria matar os filhos e falou:

— que falta de educação! onde já se viu pedir presente para os outros, vocês só me envergonham. — O professor rindo e se sentindo íntimo da família completo

— Não por isso, dona Olivia! Eu adoraria dar presente para eles o tempo todo.— E o meu irmão, agora com intimidade com professor completa:

— E não precisa me chamar de Antonio, professor! Antônio é o meu pai. O senhor pode me chamar de Toninho e, eu aproveitei a oportunidade, e falei:

— Aqui em casa todo mundo me chama de Pedrinho, professor! — E a minha irmã solta a última:

— O senhor pode me chamar de Ester mesmo! — E todos rimos.

Então almoçamos, um almoço em família com muita alegria e risos. O meu pai se dedicou a ler o livro e elogiou muito o trabalho:

— Este livro está muito bem escrito, professor tenho certeza que será um sucesso… — O professor, lisonjeado, falou:

— Realmente, a editora está muito entusiasmada. Na próxima semana irei para um evento de lançamento do livro e eles acreditam que muitas escolas irão adota-lo. minha mãe, que não se segurava mais mudou de assunto, soltando um torpedo:

— a Lúcia deve estar muito contente por você! — O professor ficou sem graça e eu, constrangido. Ela observando nossas expressões, perguntou:

— Porquê essa cara? Está tudo bem? — E, finalmente, conseguiu a informação que tanto desejava através da boca do próprio professor:

— Dona Olivia, eu preciso falar uma coisa muito importante para vocês, que me receberam tão bem em sua casa. A Lúcia está se separando de mim e voltando para a casa dos pais. — A minha mãe quis interromper mas ele não deixou:

— A Lúcia é uma pessoa maravilhosa mas esta não é a vida que ela quer e, apesar de continuamos amigos, chegamos a conclusão que é melhor cada um seguir seu caminho. Ainda não falei para ninguém na cidade mas eu o farei assim que eu voltar desse evento de lançamento do livro. — Meu pai olhou para ele com carinho como se fosse um irmão e perguntou:

— Ryan, existe alguma coisa que nós podemos fazer por você? — foi a primeira vez que meu pai chamou o professor pelo primeiro nome, demonstrando intimidade e carinho. O professor sorriu para ele e falou:

— Não, Antonio. Já está decidido e eu tenho certeza que foi a melhor coisa que aconteceu. — não sei se é por que os dois homens se entendiam ou se meu pai desconfiou de algo mas ele, carinhosamente, de um abraço no professor e me puxou para perto falando:

— Saiba que você é parte da nossa família e que o Pedrinho te dará, em nós nome, toda a assistência que você precisar. — E, olhando pra mim com cara séria falou:

— está claro pra mim que o professor é um grande amigo e você tem que dar-lhe todo o apoio que puder, entendeu? — Eu me emocionei, senti meus olhos marejarem mas respirei fundo e falei:

— Pai, o professor pode contar comigo para o que for. Ele era meu professor, agora é meu amigo também e, porque não dizer, um mentor, pois suas orientações profissionais tem me ajudado muito. — Depois desse momento emocionante, meu pai usando seu famoso olhar de bravo, virou para a minha mãe e finalizou:

— E nós todos aguardaremos o professor dar a notícia. Enquanto isto agiremos como se nada soubéssemos, minha mãe respondeu: “Com certeza!”, e a família foi se espalhando pela casa, minha mãe foi cuidar da cozinha e o meu pai foi tirar um cochilo, ficando meus irmãos a brincar no quintal eu busquei duas xícaras de café e sentei na varanda com ele para conversarmos:

— Não esperava me abrir da forma com que eu me abri aqui hoje, mas, acredite, me fez muito bem! Eu estou me sentindo aliviado e muito mais leve depois de ter compartilhado com vocês a minha situação.

— Você ainda não conhece minha família a fundo, mas você descobrirá, com o tempo, que são pessoas sensacionais.

— Descobrirei com tempo? — Perguntou Professor com sorriso no rosto:

— é claro! Ou você acha que a dona Olivia vai deixar você se afastar da gente? — Então eu perguntei algo em voz mais baixa:

— eu nunca vi meu pai se abrir assim com alguém. Ele nos olhava com olhar diferente, você concorda?— O professor me olhou pensativo e fez o sinal afirmativa com a cabeça, enquanto falava:

— olha, eu não o conheço na intimidade. Só conhecia profissionalmente mas também achei que as palavras tinha uma mensagem para nós dois. Ele parece ser uma pessoa muito compreensiva. Por ser italiano, que tem fama de machões, ele tem preconceito com pessoas como eu ou você? — Eu dei de ombros e respondi:

— Eu creio que não. Ele nunca aceitou brincadeiras ou piadas racistas, religiosas ou sobre pessoas “diferentes“. Sempre que eu presenciei ele ouvindo algo dessa natureza, ele reagiu contra quem falava, dizendo que ninguém tem o direito de se intrometer na vida de outra pessoa e que precisamos respeitar a opinião e o jeito de ser de cada um. — O Ryan deu um sorriso e falou:

— Bom, isso irá facilitar as coisas... — E deu um sorriso safado e eu falei:

— Que coisas?

— Ora, nossas coisas!— Eu achei melhor não falar mais nada sobre isso, mas ele insistiu dizendo:

— Pedrinho, agora que posso te chamar de Pedrinho, você é jovem está descobrindo a vida, principalmente os prazeres que existem. Como você se vê tendo que atender à algumas regras de conduta, para não ferir os sentimentos de outro, no caso, eu?

— Eu já andei pensando nisto, professor! Eu estou vivendo bem a minha vida e creio que já experimentei todos os prazeres, ou quase todos, que a vida pode me oferecer. Não me vejo tendo problemas com isso...

— Bem, aproveita bem os próximos dias experimentando o que você ainda não experimentou, pois eu tenho planos pra você e eu e, se você me permitir sonhar, vou te contar esses planos em breve. — Eu olhei para ele sorri e disse:

— ficarei aguardando ansioso por esses planos mas, adianto, que provavelmente eu irei adorar!

E aquele final de tarde ficou na minha memória para sempre...

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