Conrad observava Hana do outro lado da sala, enquanto ela ria de algo que seu filho, Lucas, havia dito. A luz suave do candelabro destacava os traços delicados de seu rosto, os olhos castanhos brilhando com uma inocência que contrastava com o vestido justo que realçava suas curvas.
Ele não conseguia desviar o olhar. Hana era jovem, talvez vinte e dois anos, e tinha uma beleza que não passava despercebida. Mas não era apenas sua aparência que chamava a atenção de Conrad. Havia algo em sua postura, em sua maneira de se mover, que o intrigava.
Lucas, seu filho, estava claramente apaixonado. Conrad via a forma como ele a olhava, como suas mãos se entrelaçavam, e sentia um desconforto que não conseguia explicar. Ele sempre fora um homem metódico, controlador, acostumado a ter tudo sob seu domínio. Mas Hana parecia ser uma variável que ele não conseguia prever.
A noite transcorria com conversas triviais e risadas forçadas. Conrad, como sempre, mantinha-se distante, observando tudo com seu olhar analítico. Ele notou a forma como Hana olhava para Lucas, a maneira como ela se inclinava para ele, como se buscasse sua aprovação. Era uma dinâmica que o incomodava, mas que também o fascinava.
Quando Lucas se levantou para pegar mais vinho, Conrad aproveitou a oportunidade para se aproximar de Hana. Ele sentou-se ao lado dela, seu perfume floral invadindo suas narinas.
— Você parece estar se divertindo — ele comentou, sua voz baixa e controlada.
Hana sorriu, um sorriso que parecia um pouco forçado. — Lucas é incrível. Ele me faz feliz.
Conrad estudou seu rosto, notando a leve tensão em seus olhos. — E você o faz feliz?
Ela hesitou, como se a pergunta a pegasse de surpresa. — Eu espero que sim.
Ele inclinou a cabeça, seu olhar penetrante. — A felicidade é uma coisa frágil, Hana. Pode se quebrar facilmente se não for cuidada.
Ela o olhou, confusa, mas antes que pudesse responder, Lucas retornou, interrompendo o momento. Conrad recuou, voltando à sua postura distante, mas sua mente continuava fixada em Hana.
Nos dias seguintes, Conrad não conseguia tirar Hana da cabeça. Ele a via em todos os lugares, seu rosto aparecendo em seus pensamentos nos momentos mais inoportunos. Era uma obsessão que ele não compreendia, mas que não conseguia ignorar.
Quando descobriu que Lucas estava traindo Hana, a notícia o atingiu como um soco no estômago. Ele não sabia como reagir. Parte dele queria confrontar o filho, mas outra parte, uma parte que ele não reconhecia, sentia uma estranha satisfação.
Hana apareceu em sua casa uma tarde, os olhos inchados de chorar. Ela estava devastada, e Conrad, contra todas as suas regras, a convidou para entrar. Ele a levou para a sala, oferecendo-lhe um copo de água, mas ela recusou, sentando-se no sofá com as mãos tremendo.
— Eu não sei o que fazer — ela confessou, a voz quebrada. — Eu o amava, Conrad. Como ele pôde fazer isso?
Ele sentou-se ao lado dela, algo que nunca faria em circunstâncias normais. — Às vezes, as pessoas não são o que parecem.
Ela o olhou, os olhos cheios de dor. — E você? Você é o que parece?
A pergunta o pegou de surpresa. Ele sempre fora uma pessoa de máscaras, de controle, mas com Hana, algo era diferente. — Eu sou o que preciso ser — ele respondeu, sua voz fria, mas com um tom que ele mesmo não reconhecia.
Ela estudou seu rosto, como se tentasse decifrá-lo. — Você é muito solitário, não é?
Ele não respondeu, mas o silêncio foi suficiente. Hana se aproximou, sua mão tocando a dele de forma hesitante. — Você não precisa ser solitário, Conrad.
O toque dela o eletrizou, e ele sentiu algo que não sentia há anos: desejo. Mas não era um desejo comum. Era algo mais escuro, mais primitivo. Ele queria dominá-la, possuí-la, fazer com que ela se submetesse a ele de uma maneira que ele nunca havia experimentado.
— Hana — ele murmurou, sua voz rouca. — Você não sabe o que está dizendo.
Ela sorriu, um sorriso triste, mas com um brilho de desafio. — Talvez eu saiba mais do que você pensa.
Ele a puxou para si, seus lábios encontrando os dela em um beijo intenso, cheio de necessidade. Hana respondeu, seus braços envolvendo seu pescoço, como se finalmente encontrasse algo que procurava.
O beijo se aprofundou, e Conrad a deitou no sofá, suas mãos explorando seu corpo com uma urgência que ele não conseguia controlar. Ele queria mais, precisava de mais. Hana gemia suavemente, seus dedos se enterrando em seus cabelos, como se se entregasse completamente a ele.
— Você é minha agora — ele sussurrou, sua voz carregada de autoridade. — Entende?
Ela olhou para ele, os olhos brilhando de desejo e submissão. — Sim.
Ele sorriu, um sorriso que não tinha nada de gentil. — Boa menina.
O que se seguiu foi uma dança de dominação e entrega. Conrad a despiulentamente, seus olhos devorando cada centímetro de sua pele. Ele a beijou, a tocou, a marcou como se ela fosse sua propriedade. Hana se entregava, seus gemidos ecoando pela sala, como se finalmente encontrasse o que sempre desejara.
Ele a virou de bruços, suas mãos segurando seus quadris com firmeza. — Você é minha puta agora, Hana. Entende?
Ela respirou fundo, o ar saindo em um suspiro de aceitação. — Sim, senhor.
Ele a penetrou com força, seu corpo se movendo em um ritmo que ele ditava. Hana gemia, seu corpo respondendo a cada movimento, como se fosse feita para ele. A sensação era intoxicante, e Conrad se perdeu no prazer de dominá-la, de possuí-la de uma maneira que ele nunca havia experimentado.
Quando finalmente chegou ao clímax, ele a preencheu, seu corpo tremendo de prazer. Hana se contorcia sob ele, seu próprio orgasmo a consumindo. Eles ficaram assim por um momento, conectados, antes que Conrad se levantasse, seu olhar frio e distante retornando.
— Isso fica entre nós — ele disse, sua voz firme.
Hana o olhou, o rosto ainda corado, mas com um brilho de compreensão. — Sim, Conrad.
Ele a deixou sozinha na sala, seu corpo ainda tremendo de prazer e culpa. A relação que acabara de começar era perigosa, proibida, mas Conrad sabia que não poderia parar. Hana era sua agora, e ele não a deixaria ir.
A noite caiu, e a casa ficou em silêncio, mas a mente de Conrad estava em turbulência. Ele havia cruzado uma linha que nunca pensou cruzar, e agora, não havia volta. Hana era sua, e ele a dominaria de todas as maneiras possíveis, mesmo que isso significasse destruir tudo ao seu redor.
O futuro era incerto, mas uma coisa era clara: a relação entre Conrad e Hana estava apenas começando, e as consequências seriam imprevisíveis.