Eu amo meu marido #20 (Diogo)

Um conto erótico de Diogo
Categoria: Gay
Contém 3864 palavras
Data: 02/05/2025 08:48:57

20 (Diogo)

Eu amei meu marido, ninguém pode dizer que foi mais amado que Aluízio.

Mas ele morreu e eu não. E ele mandou eu não o decepcionar. Isso queria dizer que por mais que doesse, eu não podia tentar segui-lo, e consegui. Levou anos, mas estou aqui.

Então... estou aqui. Estou todo fodido, enrabei, dei, chupei e fui chupado, o dia amanheceu com meu último orgasmo, fui tomar banho e deitar, Marcos se enovela em meu peito, bem novinho, ele me lembra Aluízio, o jeito explosivo e precipitado de Túlio me lembra ele, a calma e a vontade de nunca descolar de mim agora vejo em Gabriel, mas era dele. Agora ele se dissolve em outras pessoas, eu o tenho na risada de Conrado, nos olhos de Jarbas e na dedicação ao trabalho de Felipe, eu sou muito feliz, muito, eu não sei como é possível.

Dormir numa king size é até estranho, beira ao desconforto para um, é muito bom para dois, mas a gente chega a não se tocar, para três tem toque, é inevitável, para quatro homens grandes há sempre toque, por isso pensei em duas camas normais. Lancei a ideia na cozinha, falei de duas mesas, mas recebi um sonoro não, tem a mesa da copa e os tamboretes da bancada, vinte lugares para sentar e comer.

Danilo disse que a área ao lado da escada, entre os sofás e a mesa era para ter um piano de calda, mas ninguém quis aprender a tocar foi ficando só o tapete e aquele banco de madeira. Murilo disse que achou que era para as orgias, porque é perfeito demais aquele espaço vazio no miolo da casa, onde tudo passa e onde tem tanto de nossa energia, duas mesas iriam roubar boa parte dessa área, outro lustre, melhor não. A gente comeu tudo o que conseguiu e foi dormir.

Daniel disse que deveríamos nos organizar para o jantar a noite, e fazer um mercado, alguma quitanda. Gabriel disse para ele não se preocupar. Fomos para os quartos, tomar banho e dormir, Marcos chega batendo na porta tímido, eu o faço dormir em meu peito, estava assustado, novinho, relembrei que o pai, tio e irmão dele estavam no quarto ao lado, perguntei se ele queria ir pra lá, ou ficar com os amigos, Gabriel morde a orelha dele e ele diz não, Túlio tira a órtese, assou mais tempo do que deveria, ficou machucado, ele minimiza, diz que vai dar um tempo e usar as muletas, Marcos tinha gula e medo da presença e do corpo de Túlio, Túlio deita do meu outro lado e meu capitão abraça o nosso novinho por trás, acordo quase três da tarde. Apenas Gabriel havia levantado quando me mexo os outros dois despertam, digo para Marcos aproveitar e usar Túlio, disse que eu nunca cheguei a engolir o pau dele até os pentelhos, era uma disputa entre nós três, já que o meu era quase igual ao de Túlio. Marcos disse que Celso havia falado que algumas vezes Túlio foi irresponsável com ele, Túlio diz que era verdade, e a consequência disso foi que perdeu Celso duas vezes, e não tinha como haver uma terceira chance. Os dois começaram a conversar, e eu (bem burro) pensando que tudo caminhando através do sexo...

Leonardo me ligou, pensar em Leonardo me enchia de medo. Leonardo é o dono da clínica em que trabalhei, ainda trabalho no centro da cidade, ele é meu chefe, ele é cirurgião oftalmológico e vai capitanear a clínica de olhos que vou comandar no hospital, então vou ser chefe dele também.

Leonardo é meu escravo, descobri esse puto na internet e... bem esse é um lado meu que não havia revelado a todos, Felipe sabe, Noah e Conrado também, eles curtiam apenas uns vídeo de pornografia, eu sempre fui adepto ao BDSM, primeiro como um visitante, depois tive um mestre, mas a relação acabou e acabou porque ficamos amigos, ele diz que acabou porque eu tenho mais perfil de mestre, enfim, eu tive alguns escravos, acabei casando com o melhor deles, Aluízio era o líder de minhas cadelas. Depois dele eu liberei minha matila e não quis mais ninguém em minha coleira. Mas continuei nas salas de bate-papo, os garotos só consumiam material e não interagiam nesses lugares de hardcore na internet.

Os papos entre Noah, Conrado, Felipe e eu estava teórico demais, eu não morava com eles quando eles pediram para ver eu dominar um escravo, perguntei se eles queriam um treinado ou um buscando treinamento, se um que estivesse ambientado ou um (detesto esse termo mas vai facilitar o entendimento) macho beta, uma fêmea alfa. Porque para mim não há nada mais simples que um homem com autoestima baixa e uma mulher orgulhosa mais queira que um mestre dominador, serem humilhados e muitas vezes tratados como pet.

Aluízio não topava ser pet, e era alfa, muito mais que eu, mas era um prazer para ele fingir que não tinha poder.

Leonardo havia perdido o contato com os filhos que foram morar em outro continente, a esposa morreu e eles foram pelo caminho mulçumano dela e de seus parentes, ele é católico irlandês, e estava muito triste, para mim era um desafio, há anos sem dominar alguém e pegar um hétero católico era um desafio. Eu queria chicotear ele enquanto ele conta os açoites e agradece por eles nos múltiplos de quatro, colocar o pau dele numa gaiola e impedir que ele tivesse ereções, receber ligações como essa em que ele se humilhe pedindo por atenção, surra ou sexo. Eu o deixei em um jejum, o obriguei a se masturbar diariamente, três vezes ao dia e engolir a própria porra, e na sequência coloquei a gasolina, prometi a ele que ele ia foder um cuzinho na noite de Natal, não tinha ideia de quem, claro que não podia ser qualquer cu, seria o de Marcos.

Mostrei todo o passo a passo de como fazer, tudo valia para o que eu queria, é desumano e é selvagem, eu pago terapia com gente especializada em praticantes de sexo extremo, usei a promessa de ele ter um bloco cirúrgico para atuar como queria, mas jamais o deixei se sentir um merda como os filhos o fizeram se sentir. Reduzi ainda mais a autoestima dele, usei influência e dinheiro para transformar ele em um homem gay e submisso tudo o que ele não era, mas agora é, mas dei a ele coisas que ele nunca sentiu como adulto, propósito, segurança e felicidade, eu o realizo, ele chora em catarse agarrado a mim com o corpo ferido e eu o devoro, depois ele apaga e acorda sozinho para me ligar dizendo que nunca vai poder me devolver tanta felicidade.

Trepe três ou quatro vezes com alguém e diga não haver sentimento... Impossível. Gosto dele, ele é muito afetuoso com meus amigos deixou que eu ensinasse a eles como submeter e castigar um corpo no corpo dele. Leonardo é loiro e castanho e ruivo e espero ter falado como ele é branquelo e clarinho e o cabelo dele é indefinível, magro com músculos, rosto escovado, queixo e mandíbulas angulosos, olhos castanho esverdeados e a voz grossa. Agora estou com medo de contar essa bomba em casa. Peguei um Uber para a casa dele.

Ele deixa a portaria avisada e eu subo sem problemas, eu o encontro como mandei ficar, calça jeans, camiseta preta e meia, depois ele ia calçar as botas e por a jaqueta de lona militar que eu dei no aniversário dele, ele está de joelhos quando abro a porta do apartamento dele, ele esfrega a cara no meu pau e eu faço bagunça no seu cabelo, ponho dedos dentro de sua boca, “você é um bom cachorrinho, Leonardo”, ele me olha e sorri, mando ele ir buscar uma cerveja, ele sabe que gosto de certas marcas dependendo do horário. Ele se aproxima e abre e me entrega já de joelhos, mando ele sentar no meu colo. Ele sabe cada uma de minhas histórias, ele sabe quem sou, sabe que eu gosto dele, mas eu nunca disse isso, ele está feliz com aquele contato tão humano entre nós dois, eu o chamo de Léo e ele fica emocionado, “comprei um presente pra você, mas você só ganha se gostar; Felipe, Conrado e Noah estão falando sobre você, vou apresentar você como pessoa e como meu doguinho a Túlio e Gabriel, e também a Marcos que você ainda não conhece, eles vão ser seus donos, mas você só tem um mestre e esse sou eu, sou seu dono, sou seu mestre, e você ainda não sabe, mas agora vai saber, saiba e nunca e peça para ouvir novamente, ou você vai perder, Eu te amo”, disse isso e o beijei, tomei umas três cervejas, bati no rosto dele, o beijei e resolvi umas coisas pelo celular enquanto ele chupava os dedos de meus pés, ele me pediu para eu dar licença a ele levar meu presente de Natal, eu disse não, ele ia me dar o que quisesse ali, ninguém ia dar presentes esse ano, ele ia se comportar como todo mundo ou abaixo da maioria, mandei ele buscar, ele volta e me entrega, abrono embrulho requintado, dentro um estojo e uma caneta tinteiro de ouro, eu agradeço e pergunto o que ele quer, ele diz que pensou em me pedir para liberar o pau dele, mas isso podia estragar alguma vontade minha, então ele pensou em perder o ar.

Ele vai até o quarto e traz um espelho de rosto e o deixa na mesa de centro de modo a nós nos vermos de onde estávamos, ele senta no chão de costas pra mim entre minhas pernas, eu passo meus braços ao redor de seu pescoço e aperto bem lentamente, sustento onde ele fica desconfortável e a respiração fica muito deficiente, ele vai perdendo as forças e o sentido e eu o solto e ele respira fundo, temos de esperar uns minutos até ele voltar ao normal, defendam que sou mal, defendam que não o amo, mas se o fizerem defenderão mentiras.

Voltou de moto com ele, mando ele deixar a moto longe da rampa de garagem, faço ele subi a escada da porta principal, eu posso abrir, mas queria que alguém abrisse a porta pra gente, Túlio abre a porta e o olha de cima a baixo e solta um “caralho, não sei se é sorte ou bom gosto, mas eu morro de orgulho de você, Diogo, puta que pariu!”

Pouca garantia eu tinha, mas Túlio estava bem com essa informação e agora era a próxima etapa, “cadê Gabriel?”, Biel estava na cozinha, estava guardando coisas e coordenando os serviços, uns lavando e outros secando, varrendo... Eu o chamo e pergunto se ele estava chateado comigo, estava, mais desapontado que irritado, eu poderia ter falado, desde o início, eu confessei a verdade, eu não esperava amar Gabriel tanto assim, não esperava entrar na casa, já recusei tantas vezes, eu o beijei e ele não fez cu doce ou se afastou, observou Leonardo a distância, eu disse que ia me desvincular de meu capacho, mas, ele perguntou se minha cama não estava lotada, eu disse que lugar de capacho é no chão e eu estava apaixonado por Túlio, empolgado com Marcos, preso a Leonardo, mas só me interessava Gabriel e o que ele disser será feito, ele me beijou dessa vez, disse que me amava, mas queria ter sabido desse meu lado mais... Estalei os dedos e Leonardo apareceu ao meu lado mãos para trás e cabeça baixa, Gabriel pergunta se podia ver o rosto dele, disse para Leonardo se comportar por enquanto como um futuro funcionário do hospital, por enquanto. Gabriel e ele sentaram numa mesinha e foram conversar, vi meu marido acariciando e investindo sobre meu escravo, mas Leonardo não correspondia, estava sob ordem de não reagir a nada.

Ricardo chegou com um furgão, trouxe comida, muita comida, garrafas de champanhe, saquê e vinhos especiais para acompanhar comida japonesa, conhece Danilo e os rapazes, Danilo fica curioso com a mudança de dinâmica na cozinha. Ricardo é extremamente profissional, às seis e meia ele termina tudo e diz que vai liberar a equipe, ficarão um garçom, um auxiliar de cozinha e ele, eu perguntei se foi difícil convencer essa rapaziada a participar disso, ele falou que pelo que estávamos pagando, foi difícil convencer os outros que passar a noite de Natal em casa era importante.

Esses três foram descansar e tomar banho num dos quartos de funcionários. Reuni minha turma e levei para meu quarto, pedi para os três sentarem na cama e Leonardo ajoelhar próximo a eles, me desculpei por Leonardo estar em minha vida, era parte de mim o BDSM e eu não pretendia me afastar da prática, não pretendia pedir desculpas por meu fetiche, nem por ter amor por meu pet. Era a segunda vez que isso acontecia, na primeira eu me envolvi com um praticante, nessa eu seduzi uma pessoa baunilha baguncei a cabeça dele e era responsável pela bagunça que fiz, mas eu não queria arrumar nada. Enfim, eu estava perguntando se eles iam me ver ligar para Leonardo a cada dois dias e me aguentar a cada quinze dias, ou se eu devia ter um colchonete embaixo da cama para meu escravo, eu estava decepcionado comigo por não ter falado antes, Leonardo era gentil, inteligente, bem humorado, divertido, e gostava de ser fisicamente machucado, mandei Leonardo ficar nu, as marcas da vara de bambu ainda estava cicatrizando, o pau preso o constrangida, respeitei, ele é humano, tem seus limites. Marcos pergunta se pode não participar de meu fetiche, óbvio, não era sobre isso, mas eu não queria que ele tratasse Leonardo como um igual, isso faria mal a Leonardo, confunde, ele pode pensar e sentir que a dor é um castigo desmerecido, e no caso dele é um presente que ele ganha por ser um sub muito bom, é o oposto, Leonardo não se controla e se agacha para beijar meus pés.

Túlio pergunta se podia brincar pesado com Leonardo, eu disse que não, só quando eu estiver presente e tudo o que ele fizer com Leonardo antes ia ter de sentir, receber uma chibatada onde antes sentiu a mesma coisa, Túlio disse que não curte sadomasoquismo, mas a parte de bondagem e dominação, isso sim, eu ia depois participar a todos o contrato que eu tenho com Leonardo, algumas coisas eram muito importante, o esperma de Leonardo é pra ser tratado como algo contaminado, obviamente ele só fode outro sub, ele não reage a nada, portanto é muito importante saber quando brincar e até onde, e nunca o deixar desconfortável ou em situação vexatória, em suma, meu animal é um cavalo caro, um galgo premiado para esporte de elite.

Eu disse que mais ou menos agora Felipe, Conrado e Noah estavam falando de seus próprios escravos e que esses iriam vir depois do jantar, que Noah não era muito chegado a isso, mas era seu presente de fim de ano para Jarbas, assunto para o jantar não ia faltar.

Perguntei se eles concordavam com meu querido Leonardo entre nós, eu o ergui e fiquei passando acunha de leve nas costas marcadas de Leonardo, os meninos pensaram, Leonardo falou que eu havia dito a ele que a decisão de um sim devia ser unânime. Apertei a pele dele e ele gemeu de dor, Marcos mandou eu parar, Gabriel me chamou de filho da puta, mandar u cara todo ferido por fora para casa por ter sido rejeitado no Natal, me perguntou se eu não tinha vergonha de ser mau caráter, eu disse que tinha até orgulho de ser mau, alguém tinha de proteger quatro bocós cheios de caráter e boas intensões, eu não tinha vergonha alguma de ser mau, eu estava pronto para arrancar os olhos de quem pensasse em tirar um deles de mim, de colocar uma lágrima naqueles olhos, eu estava disposto a qualquer coisa pelos quatro, mas não iria querer obrigar nenhum deles a nada.

Gabriel e Túlio disseram que queriam ficar de olho no quanto eu poderia ir no meu fetiche, por Leonardo era melhor ficarem de olho nosso bem de perto, Marcos andou pelo quarto, dei passos, como se andasse por trilhos, disse que queria uma cama de casal em nosso quarto, ele ia dormir com Leonardo, dar carinho ao pet, dar humanidade já que eu era meio incapaz disso, eu disse não, ele sorri e diz que se eu dissesse não ele me ferraria, me chamou e falou em meu ouvido que teve muito pouco tempo, mas sabia que podia denunciar-me por manter uma relação abusivace que Leonardo não tem condições cognitivas de sair desse cárcere emocional, fiquei assustado, ele disse que não tem medo de ser mau, e a propósito ia fazer direito nas faculdades de vestibular.

Ele me pergunta se eu concordava com seus termos, eu disse que sim, era unanimidade, depois ele pede para Leonardo tomar banho porque ele iria lhe fazer uns curativos, e iria me falar algo, eu disse que Leonardo podia ouvir, ok, fiz merda, Marcos disse que eu era bem maior que qualquer um deles, eu era seu líder natural, mas eu era um gatinho frente ao urso que era todos eles contra mim, para eu dar um limite muito claro e a questão do limite ia ser conversado entre nós cinco e não só entre Leonardo e eu, Leonardo me olhou como quem me pede e eu disse sim, era o correto, e na próxima vez que eu ouvisse Marcos querer conversar a sós comigo, eu ia obedecer. Ele disse que pensou o dia inteiro em como me dizer isso, estava apaixonado, falou sobre isso com o irmão, o pai, o tio e o namorado, estava apaixonado, muito, por mim e por Gabriel, Túlio perguntou se não estava no mesmo nível, “Não, eu estou vivendo um processo diferente contigo, as histórias de Celso... eu estou excitado, amedrontado e fascinado por você, é diferente, intenso, talvez eu fale de amor contigo antes de falar para eles, sei lá... irracional como o fetiche desses dois ali. Túlio o beijou e disse que quando pudesse: a jiripoca ia piar, por enquanto tava hibernando.

Não, banho ainda não, os presentes, abri as caixinhas e deixei surgir, alianças, a de Marcos era diferente, só para ele saber que a dele estava sendo confeccionada, fui muito beijado, mas eu não tirava os olhos de Leonardo. A ele eu mostrei um desenho e cochichei em seu ouvido, seus olhos ficaram cheios de lágrimas e ele me abraçou, esqueceu da linha entre ele e eu, e eu o alertei, mas deixei passar, era Natal, ele voltou a ficar quieto a meu lado, Gabriel pergunta o que era, Leonardo espera meu aval e mostra, era uma tatuagem: palavras firmando um círculo onde se lê, ‘esse humano pertence a:’ e minha rubrica. Eu escreva de qualquer outro mas foi Marcos quem disse que tinha de ser mais ou menos onde fica o bolso do jeans, depois os dois fora tomar banho, Marcos me pergunta se podia comer Leonardo sem camisinha, claro, o que eu tenho era pra eles.

Eu estava emocionalmente acabado, mas compensou.

Me joguei de barriga na cama e Túlio começou uma massagem em minhas costas, disse que se achava um cara descolado – mas eu... Eles me perguntaram como começou e eu conto essa história, no fim estávamos prontos pra descer, os cinco, todos de laranja. Essa história de cor foi putaria de Noah, um quarto de cada cor, veadagem, mas ficou bonito na festa, ele e os seus de algodão e linho cru, Conrado de amarelo e Felipe de verde, ficou bonito, as fotos ficavam bonitas, doze na mesa principal e cinco na mesa da copa que foi trazida para mais próxima, com quase cinquenta Leonardo se divertia entre os mais jovens, Bryce ainda mantinha a liderança entre eles, eles deixavam Leonardo livre e alegre, eu estava realizado. Jantar farto, longo e maravilhoso, tudo perfeito do Misô ao Califórnia, nada a desejar impecável. Então, alguém pergunta sobre a surpresa como a surpresa que foi a chegada de Leonardo, eu digo que temos de primeiro agradecer e aplaudir o jantar, depois nos despedirmos da equipe, Ricardo já tinha arrumado quase tudo, diz que levaria uns dez minutos para nos dar privacidade, ele desce caixas de plástico cheias de material para a garagem e chama um Uber, sempre bom o ter por perto. Conrado faz uma ligação e diz que a qualquer momento, ele pede para Leonardo descer e receber nossos convidados na garagem, Leonardo obedece, todos ansiosos.

A surpresa foi enorme, Leonardo reaparece ao lado de uma mulher num vestidinho amarelo, atrás deles vinha um homem de camiseta de algodão cru com uma mulher num macacão de malha verde, eram eles Xica, Ricardo e Camila. Isso deixou a todos impressionados, ninguém espera que figurinha repetida complete album.

Felipe atravessa a sala e beija Camila, ela estava linda, ele lhe beija novamente a exibindo, segura ela pelo cabelo e lhe dá alguns tapas, ela ri, ele a puxa pelo cabelo e a põe de joelhos, de quatro e senta em suas costas, tira os sapatos, explica que a ideia era talvez colocar os quatro no apartamento de Leonardo, ou no quarto dos funcionários, mas Marcos alterou o plano, ok. Se os mais novos concordarem, “logo porque eu estou esperando sentado, mas Camila pode cansar”, sim, aquilo era uma encenação e foi feita para mostrar que as coisas haviam mudado, enfim... Um tipo de ritual de passagem.

Deliberaram rápido, em vinte segundos concordaram, Bryce parecia apreensivo se a pele das meninas havia sofrido, se elas haviam sofrido, sofreram coisa algum, mas passaram por algumas coisas, palmatória, chicotes de tiras de couro. Nos grandes lábios vaginais três piercings de cada lado e entre eles um fio cirúrgico lacrando clitóris e vagina, sexo só anal, só chupando dildo de borracha e silicone. Mas isso acontece depois, por hora elas estavam sendo inspecionadas pelos três mais jovens, Felipe desce a parte de cima da roupa de Camila, tira seu sutiã e deixa os peitos dela nus, chama Murilo e pergunta se ele quer brincar de chupar tetinha como quando ele era pirralho nos peitos da mãe, Uchôa se encaixa atrás dela e pergunta se agora podia chamar ela de vaca e piranha, ela sorri, “o senhor sempre chamou, senhor, Uchôa a apertava inteira enquanto seus filhos brincam naqueles peitos enormes, a mão de Felipe encontra a tranca e se assusta e tira sua mão daquela boceta, depois volta incrédulo e a deixa nua para ver, pergunta de quem foi a ideia e porque, “de Xica, senhor, para obedecer melhor às ordens de nossos mestres e donos.”

Isso não foi o mais pesado antes de a putaria acontecer de fato. O mais pesado foi o que Noah disse, foi a pedido de seu escravo, “Jarbas, minha fortuna é secular e tem origem com tráfico humano, esse é um escravo voluntário, ele é de minha posse e passo pra você.”

Dark Natal.

Acho que nunca mais Papai Noel passa nessa casa.

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