Amor de Mãe 15

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 3461 palavras
Data: 10/05/2025 18:25:58
Última revisão: 10/05/2025 18:34:54

Eu acordei com o som das ondas se quebrando ao longe, o sol já infiltrando-se pelas cortinas do quarto de hóspedes, aquecendo minha pele. Meu corpo ainda carregava o peso da noite anterior — o confronto com Júlia, os gritos ecoando pela casa, e o olhar de Helena, cheio de uma aprovação que me deu forças. Meu coração batia rápido enquanto os eventos passavam pela minha mente, cada detalhe da escolha que fiz por ela se solidificando como uma âncora. Rolei na cama, sentindo o vazio ao meu lado, e me levantei, determinado a provar mais uma vez que ela era minha prioridade.

Desci as escadas, o cheiro de café fresco e pão tostado invadindo minhas narinas, e lá estava ela — Helena, minha mãe, na cozinha. Ela estava deslumbrante, mesmo com o simples vestido de linho leve que usava, o tecido abraçando suas curvas de uma forma que me fazia perder o fôlego. Seus cabelos castanhos caíam em ondas suaves sobre os ombros, e ela mexia algo na panela com uma graça que parecia quase intencional. Quando me viu, seus olhos encontraram os meus, e um sorriso pequeno, quase tímido, curvou seus lábios. Meu peito se apertou com a intensidade daquele olhar.

— Bom dia, Cauã — disse ela, a voz suave, mas com um tom que carregava a promessa implícita da noite anterior. — Dormiu bem depois de… tudo?

— Bom dia, mãe — respondi, aproximando-me, sentindo o calor dela mesmo estando a alguns passos. — Dormi, sim. Mas porque eu pensei em você. No que você disse… e no que eu quero provar.

Ela corou levemente, desviando o olhar por um instante enquanto mexia o café, mas eu vi o brilho em seus olhos. Fui até ela, pegando uma xícara no armário, e nossos braços se roçaram — um toque acidental, mas que enviou uma corrente elétrica pelo meu corpo. Nossos olhares se encontraram novamente, e o ar entre nós ficou denso, carregado de uma tensão que eu não conseguia ignorar. Minha mão hesitou perto da dela, os dedos roçando a pele macia do braço, e ela não recuou. Em vez disso, inclinou-se um pouco, como se testasse os limites daquele momento.

— Cauã… — sussurrou ela, a voz trêmula, mas cheia de desejo. — Você tá me deixando confusa.

— Não quero te confundir, mãe — respondi, a voz rouca, meu polegar traçando um caminho leve em seu braço. — Quero te mostrar que é você que eu quero. Que tal a gente passar o dia juntos? Só nós dois, longe de tudo… de todos. Um passeio, algo que você goste.

Ela hesitou, os lábios entreabertos, e por um instante pensei que diria não. Mas então assentiu, um sorriso suave iluminando seu rosto. — Tá bom, Cauã. Vamos. Só nós dois.

Antes que pudéssemos planejar mais, ouvi passos vindo do corredor. Júlia e Safira entraram na cozinha, os rostos marcados por uma mistura de emoções. Júlia, ainda com os olhos inchados de choro e raiva, vestia uma camiseta larga que mal escondia o corpo, o cabelo bagunçado como se tivesse passado a noite em claro. Safira, ao lado, parecia pálida, vestindo um shortinho e uma blusa fina, os olhos baixos, carregados de tristeza. Sentaram-se à mesa, e o clima mudou instantaneamente.

Júlia quebrou o silêncio, a voz cortante, olhando diretamente para mim. — Bom dia, “casalzinho”. Parece que vocês estão bem felizes, hein? — O tom era puro veneno, e ela cruzou os braços, o olhar fixo em mim. — Mas sabe de uma coisa? Eu e a Safira precisamos seguir em frente. Acho que tá na hora da gente encontrar outro homem. Alguém que nos dê o que queremos, já que você decidiu brincar de filho perfeito.

As palavras dela caíram como uma bomba, e vi Safira encolher-se, os olhos marejando. Eu abri a boca para responder, mas antes que pudesse, Safira se levantou abruptamente, o rosto vermelho de emoção. — Não, Júlia! — exclamou, a voz trêmula, mas firme. — Eu não quero outro homem. Eu te amo! Sempre te amei, desde o começo, mesmo quando tudo ficou confuso. Se é carne que tá faltando, quando a gente voltar pra cidade, vou falar com meu médico. Vou mudar os medicamentos, pra ter ereção novamente. Quero te dar tudo o que você precisa, porque você é tudo pra mim.

O silêncio tomou a cozinha, e vi lágrimas escorrerem pelo rosto de Safira enquanto ela olhava para Júlia, o coração exposto em cada palavra. Júlia arregalou os olhos, o choque dando lugar a uma emoção crua. — Você… você faria isso por mim? — perguntou, a voz embargada, as lágrimas começando a cair também. Antes que Safira pudesse responder, Júlia se levantou e a abraçou com força, as duas caindo em soluços, os corpos tremendo enquanto se seguravam. Foi um momento tão intenso que me peguei olhando, sem saber o que dizer.

Helena, ao meu lado, apertou minha mão discretamente, um gesto que me ancorou. Enquanto Safira e Júlia se abraçavam, ainda chorando, elas se levantaram e, sem dizer mais nada, saíram da cozinha, subindo para o quarto. Aproveitei o momento, inclinando-me para Helena e sussurrando, baixo o suficiente para que só ela ouvisse: — Que tal a gente dar um passeio nas lojinhas da cidade? Sei que você gosta de comprar umas coisinhas. Só nós dois.

Ela sorriu, os olhos brilhando com uma mistura de ternura e desejo. — Adoraria, Cauã. Vamos.

Saímos da casa de praia, o sol da manhã iluminando o caminho até a cidade. O passeio foi mais agradável do que eu poderia imaginar. Caminhamos pelas ruas cheias de lojinhas charmosas, e eu fiz o meu melhor para agradá-la. Comprei um chapéu que ela admirou na vitrine, levei-a para provar um sorvete de frutas que ela adorava, e ficamos horas conversando sobre coisas simples — o mar, as cores do céu, os planos que começávamos a sonhar juntos. Cada sorriso dela, cada toque acidental quando nossas mãos se encontravam, reacendia a conexão entre nós. Eu sentia que estava conquistando-a, passo a passo, e isso me enchia de uma esperança que não conseguia conter.

Quando voltamos à casa, o aroma de almoço fresco nos recebeu. Safira e Júlia haviam preparado algo — frango grelhado, salada e arroz —, e pela primeira vez em dias, elas pareciam em paz. Sentamo-nos à mesa, e a conversa fluiu, leve, como se o confronto da manhã tivesse aberto espaço para uma trégua. Ríamos, trocávamos histórias, e por um momento, senti que poderíamos encontrar um equilíbrio.

Mas então meu telefone tocou, quebrando a harmonia. Era da empresa, precisando de mim amanhã para resolver um problema urgente. Suspirei, olhando para Helena. — Vou ter que ir — anunciei, a voz relutante. — Trabalho.

Helena assentiu, o olhar compreensivo, mas antes que eu pudesse dizer mais, Safira e Júlia falaram ao mesmo tempo. — A gente vai junto! — exclamaram, os olhos brilhando com uma mistura de curiosidade e determinação. Olhei para Helena, que deu de ombros com um sorriso pequeno, como se dissesse que não havia como impedi-las.

Depois do almoço, o dia seguiu tranquilo. Descansamos um pouco, a casa de praia envolvente com o som das ondas ao fundo, e eu aproveitei para organizar meus pensamentos. Lá pelas 16h, com o sol começando a descer no horizonte e tingindo o céu de laranja, chamei minha mãe para um passeio na praia. Ela concordou, um sorriso leve nos lábios, e saímos juntos, descendo até a areia quente. Caminhamos por um tempo, afastando-nos da casa, até encontrarmos um trecho isolado, onde as dunas nos escondiam de qualquer olhar curioso. O vento salgado bagunçava os cabelos dela, e eu não resisti mais — comecei a me declarar, meus olhos fixos nos dela, as palavras saindo do coração.

— Mãe, eu te amo. Não é só desejo, é tudo. Cada toque seu, cada olhar, me faz querer mais. Quero você, só você, pra sempre. — Minha voz tremia de emoção enquanto eu segurava as mãos dela, puxando-a mais perto. Meus dedos roçaram sua cintura, subindo lentamente pela curva de seu corpo, e vi os olhos dela se acenderem com uma mistura de hesitação e desejo.

Ela tentou resistir por um instante, o corpo tenso, mas quando meus lábios roçaram o pescoço dela, senti um arrepio percorrê-la. — Cauã… — sussurrou, a voz entrecortada, mas não se afastou. Encostei meus lábios nos dela, um beijo inicial suave que logo se aprofundou. Ela cedeu, os braços envolvendo meu pescoço, e o mundo ao nosso redor desapareceu. Deitamos na areia, o calor dela contra mim, e o desejo tomou conta.

Minhas mãos deslizaram por baixo do vestido leve que ela usava, subindo pelas coxas macias até encontrar a borda da calcinha. Puxei o tecido para o lado, sentindo a umidade que já se formava, e ela gemeu baixinho contra minha boca, as pernas se abrindo instintivamente. Desci os lábios pelo pescoço dela, chupando a pele sensível, enquanto minha mão explorava, os dedos deslizando entre os lábios quentes e inchados de sua buceta. Ela arqueou as costas, um gemido mais alto escapando, o corpo tremendo de prazer.

— Meu Deus, Cauã… — sussurrou ela, a voz rouca, enquanto eu pressionava o clitóris com movimentos circulares, sentindo-a pulsar contra meus dedos. Tirei a calcinha completamente, jogando-a na areia, e me posicionei entre suas pernas, abrindo o zíper da calça para libertar meu pau, já duro e latejando. Ela me olhou, os olhos semicerrados de desejo, e guiou-me com as mãos, puxando-me para dentro dela.

Penetrei-a devagar, sentindo a quentura apertada envolvendo-me, e ela jogou a cabeça para trás, um grito abafado escapando enquanto eu entrava mais fundo. — Ahh… sim… — gemeu, as unhas cravando nas minhas costas, o corpo se ajustando ao meu ritmo. Comecei a me mover, os quadris batendo contra os dela, cada estocada arrancando gemidos mais altos. Seus seios balançavam sob o vestido, e eu puxei o decote para baixo, expondo-os, chupando os mamilos endurecidos enquanto ela se contorcia de prazer.

— Cauã… mais forte… — pediu ela, a voz entrecortada, as mãos agarrando a areia. Aumentei o ritmo, o som dos nossos corpos colidindo misturando-se ao barulho das ondas. Seus músculos internos apertaram meu pau, e senti-a tremer, o orgasmo se aproximando. — Estou… estou gozando… — gritou, o corpo convulsionando, as pernas tremendo ao redor da minha cintura. O prazer dela me levou ao limite, e com mais algumas estocadas profundas, gozei dentro dela, o êxtase explodindo em ondas quentes enquanto ela ainda pulsava ao meu redor.

Ficamos ali, ofegantes, o suor misturando-se à areia, e nos abraçamos, os corpos ainda conectados. Ela me puxou para mais perto, o rosto enterrado no meu pescoço, e depois de um silêncio, falou, a voz suave mas firme: — Então, Cauã, você fez sua escolha.

— Sim, mãe. Você é quem eu quero. Quero passar minha vida inteira com você — respondi, a voz carregada de emoção, segurando-a mais forte.

— Tem certeza? — perguntou ela, os olhos buscando os meus, cheios de uma vulnerabilidade que me emocionou.

— Certeza absoluta — afirmei, sem hesitar, meu coração batendo forte.

Ela sorriu, um sorriso que misturava alívio e determinação, e disse: — Então eu aceito. Vou viver como sua esposa, longe de todos que conhecemos, para começar uma nova vida. Mas, como esposa, quero os laços de fidelidade. Qualquer desvio, eu, como esposa, não perdoarei. Topa?

— Sim — respondi imediatamente, sentindo o peso e a beleza daquela promessa. — Topo.

Ela riu suavemente, puxando-me para um beijo lento e apaixonado, os lábios macios contra os meus. — Então vem beijar sua namorada, que futuramente se tornará sua esposa — sussurrou, e eu me perdi naquele momento, sabendo que cada beijo era um passo para o futuro que sonhávamos juntos.

Quando chegamos em casa após o momento íntimo na praia, a energia entre mim e Helena ainda pulsava, uma promessa silenciosa selada entre nós. Mal havíamos nos recomposto quando Júlia e Safira surgiram, animadas, anunciando que iria ter um show em um clube na cidade naquela noite. A ideia de sair e aproveitar pareceu perfeita, uma chance de celebrar nossa nova conexão, então concordamos em ir todos juntos.

Preparar-me para a noite foi um ritual de antecipação. Escolhi uma camisa preta de linho, ajustada nos ombros e peito, combinada com uma calça jeans escura que destacava meu porte atlético. Calcei botas pretas polidas, e o perfume amadeirado que usei adicionou um toque de sofisticação. Olhei-me no espelho, sentindo-me confiante, pronto para acompanhar Helena como sua parceira naquela noite.

As três estavam deslumbrantes quando desceram as escadas, mas Helena… ela era um espetáculo à parte. Safira optou por um micro vestido vermelho justo que mal cobria sua pernas, de alças finas e que abraçava suas curvas suaves moldadas pela terapia hormonal, o tecido brilhando sutilmente sob a luz. Seus cabelos estavam soltos, caindo em ondas naturais, e sandálias de salto alto completavam o look, dando-lhe um ar elegante e sensual. Júlia escolheu um macacão preto colado engolindo sua bunda que marcava sua calcinha fio-dental, com decote profundo que revelava o colo e os seios fartos, o tecido brilhante refletindo as luzes do ambiente, e botas de cano alto que acentuavam suas pernas torneadas. Seu cabelo preto estava preso em um rabo de cavalo alto, exalando uma energia muito provocante. Ela estava um tesão. Mas Helena… ela roubou o fôlego de todos. Vestia um vestido longo de seda azul-marinho, o tecido fluido deslizando sobre sua pele bronzeada, com um decote em V que revelava o vale entre os seios fartos e uma fenda lateral que expunha a coxa a cada passo, destacando suas pernas esculpidas. O vestido cintilava sutilmente, capturando a luz como se fosse feito para ela. Seus cabelos castanhos caíam em ondas perfeitas sobre os ombros, e os brincos de prata pendentes brilhavam a cada movimento. Sandálias de salto alto prateadas alongavam sua silhueta, e o perfume floral que exalava era inebriante, uma aura de feminilidade poderosa que me deixou hipnotizado. Ela era uma visão de sofisticação e sensualidade, uma deusa que eu mal podia acreditar estar ao meu lado.

Nossa intenção naquela noite era clara: aproveitar o momento, celebrar nossa conexão recém-assumida e deixar o mundo ao nosso redor desaparecer. Entramos no clube, o som da música enchendo o ar com uma energia vibrante, e logo nos misturamos à multidão. Helena se comportou como minha namorada desde o início, um papel que ela abraçava com naturalidade. Seu braço deslizou pelo meu, os dedos entrelaçando-se nos meus com uma posse delicada, e ela me lançava olhares que misturavam desejo e cumplicidade.

Quando a música desacelerou para uma balada, puxei-a para a pista de dança. Nossos corpos se alinharam perfeitamente, o calor dela contra mim reacendendo a chama da praia. Ela pressionou o peito contra o meu, as mãos subindo para meus ombros, e começamos a dançar, os movimentos sincronizados como se fôssemos um só. — Você tá lindo hoje, Cauã — sussurrou ela no meu ouvido, a voz rouca, o hálito quente enviando arrepios pela minha espinha. Inclinei-me e a beijei, os lábios macios encontrando os meus com uma paixão que fez o mundo girar. O beijo foi profundo, nossas línguas dançando juntas, e ela suspirou contra minha boca, as mãos apertando meus ombros.

Dançamos por horas, perdidos um no outro, ignorando os olhares de Júlia e Safira, que dançavam por perto, mas pareciam distantes. A cada giro, a fenda do vestido de Helena revelava mais de sua coxa, e eu não resistia a deslizar a mão por ali, sentindo a pele quente sob meus dedos. Ela ria, um som leve e sedutor, e me puxava para mais perto, nossos quadris colando-se em um ritmo que imitava o que havíamos compartilhado na areia. — Você me faz sentir viva, Cauã — disse ela entre um beijo e outro, os olhos brilhando com uma intensidade que me consumia.

Aproveitamos cada segundo, rindo, bebendo coquetéis que pedíamos na pista, e nos entregando à música. Quando a banda começa a tocar Helena se virou de costas, pressionando o corpo contra mim, e dançamos colados, minha mão repousando na curva de sua cintura. O desejo entre nós era palpável, uma conexão que transcendia o ambiente caótico ao redor. Estávamos conectados, como se o mundo fosse apenas nós dois, e cada toque, cada olhar, selava ainda mais a promessa que havíamos feito na praia. A noite foi nossa, um prelúdio do futuro que estávamos construindo juntos.

Quando chegamos à casa de praia após a noite vibrante no clube, o ar ainda carregava a energia da nossa conexão. O som das ondas era um sussurro constante enquanto entrávamos, e Helena, com aquele vestido azul-marinho ainda realçando cada curva, virou-se para mim com um olhar que misturava ternura e desejo. — Cauã — disse ela, a voz suave, mas carregada de intenção —, vem dormir comigo no quarto principal hoje. Quero você perto.

Meu coração disparou, a excitação misturando-se ao calor que ainda sentia dela após o show. Assenti, seguindo-a pelas escadas, o som dos nossos passos abafado pelo tapete. O quarto principal era amplo, com uma cama king-size coberta por lençóis brancos e uma brisa leve entrando pela janela aberta, trazendo o cheiro do mar. Ela fechou a porta atrás de nós, o clique ecoando como um selo na nossa privacidade, e virou-se para mim, os olhos brilhando à luz suave da luminária.

Sem dizer mais nada, ela se aproximou, os braços envolvendo meu pescoço, e me puxou para um beijo. Nossos lábios se encontraram com uma fome que havia crescido ao longo da noite, as línguas dançando em um ritmo urgente. Suas mãos deslizaram pela minha camisa, desabotoando-a com dedos ágeis, enquanto eu puxava o zíper do vestido dela, deixando o tecido cair ao chão em uma poça de seda. Ela estava deslumbrante, a pele bronzeada iluminada pela luz fraca, o sutiã preto de renda realçando os seios fartos e a calcinha combinando delineando as curvas dos quadris.

Puxei-a para a cama, deitando-a suavemente sobre os lençóis, e me posicionei sobre ela, beijando seu pescoço enquanto minhas mãos exploravam. Desci os lábios pelo vale entre os seios, tirando o sutiã com um movimento rápido, e chupei um dos mamilos endurecidos, sentindo-a arquear as costas com um gemido baixo. — Cauã… — sussurrou ela, a voz rouca de prazer, as mãos agarrando meus cabelos. Continuei descendo, beijando a pele macia da barriga, até chegar à borda da calcinha. Puxei o tecido para baixo, expondo a buceta já úmida, e passei a língua lentamente sobre o clitóris, sentindo-a tremer sob mim.

— Ahh… sim… — gemeu ela, as pernas se abrindo mais, os quadris se erguendo para encontrar minha boca. Lambi com movimentos firmes, chupando levemente, e senti-a pulsar contra minha língua, o gosto dela me deixando louco de desejo. Seus gemidos ficavam mais altos, o corpo contorcendo-se, e eu enfiei dois dedos dentro dela, movendo-os em um ritmo que a fazia gritar. — Meu Deus… Cauã, não para… — pediu, as unhas cravando nos lençóis, o prazer evidente em cada tremor.

Levantei-me, tirando a calça e a cueca rapidamente, meu pau duro pulsando de antecipação. Ela me olhou, os olhos semicerrados de desejo, e puxou-me para cima, guiando-me para dentro dela. Penetrei-a devagar, sentindo a quentura apertada envolvendo-me, e ela jogou a cabeça para trás, um grito abafado escapando. — Sim… mais fundo… — sussurrou, as pernas envolvendo minha cintura. Comecei a me mover, os quadris batendo contra os dela, cada estocada arrancando gemidos que ecoavam pelo quarto. Seus seios balançavam com o ritmo, e eu os agarrei, apertando enquanto a penetrava mais forte.

— Você me faz sentir tão bem… — gemeu ela, o corpo tremendo, os músculos internos apertando meu pau. Aumentei o ritmo, o som dos nossos corpos colidindo misturando-se ao barulho da respiração ofegante. Ela agarrou meus ombros, as unhas marcando minha pele, e senti-a se contrair, o orgasmo se aproximando. — Cauã… estou gozando… — gritou, o corpo convulsionando, as pernas tremendo ao meu redor. O prazer dela me levou ao limite, e com mais algumas estocadas profundas, gozei dentro dela, o êxtase explodindo em jatos quentes enquanto ela ainda pulsava, os gemidos dela misturando-se aos meus.

Colapsei sobre ela, os corpos suados e ofegantes, e ficamos assim por um tempo, o calor dos nossos corpos se misturando. Ela me puxou para mais perto e adormecemos abraçados.

E assim, nosso passeio teve fim. Partimos cedo para a cidade, o carro carregado de emoções, promessas e a sensação de que, apesar de tudo, eu estava mais perto de Helena do que nunca — e disposto a continuar provando que ela era minha escolha, para sempre.

Durante o trajeto, paramos para abastecer, o sol ainda alto, queimando o asfalto enquanto o calor subia do chão. Entrei na lojinha de conveniência para pegar algo para beber, e lá estava Júlia, como se me seguisse de propósito. O lugar estava vazio, o atendente ocupado no fundo, e ela se aproximou, o olhar faiscando com uma intensidade que me deixou desconfortável. Sem que ninguém ouvisse, ela se inclinou e sussurrou: — Cauã, eu não desisti de você. Quando quiser, é só chamar. Largaria a Safira na hora se você me quisesse pra namorar.

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