O metrô na Sé, horário de pico, um mar de corpos apertados, suor e respirações curtas. Eu, de camisa social e calça justa, sem cueca por puro capricho, fui um dos últimos a entrar no trem lotado. A porta fechou atrás de mim, me empurrando contra ela, uma mulher de vestido colado, aquele tipo de bunda que faz um homem esquecer o próprio nome.
Ela não fez por mal. O trem sacudiu, e o contato foi inevitável: a curva macia do seu corpo pressionando levemente contra minha virilha. Só uma vez. Foi o suficiente. Meu pau inchou imediatamente, pulsando contra o tecido da calça, o volume inegável. Eu me contive. Não queria assustá-la. Mas o desejo já estava plantado.
Porém, na estação Brás, o espaço se abriu um pouco. Ela se afastou, mas outra ocupou seu lugar, uma mulher morena de bolsa no ombro, braço relaxado, a mão perigosamente perto de onde eu mais precisava de toque. Não forcei nada. Apenas deixei meu corpo seguir o balanço do Metrô, meu pau duro como aço roçando contra seus dedos. Uma vez. Duas. Três.
E então… ela olhou.
Um relance rápido, disfarçado, mas eu vi o momento em que ela percebeu o que estava tocando. Seus olhos escanearam o entorno, procurando testemunhas, mas ninguém notaria nada naquela selva de gente. Foi quando ela decidiu.
Seus dedos se fecharam em volta de mim através do tecido leve da minha calça social, explorando o formato, e o tamanho. Eu me virei sutilmente, para ela e a porta, abrindo espaço, e ela entendeu na hora. O zíper desceu. Seu punho quente me envolveu, e o mundo desapareceu naquele momento, em que meu pau saltou pra fora deixando a mostra os vinte centímetros.
Ela sabia o que fazia. Cada movimento era calculado: a palma da mão deslizando na cabeça já lubrificada de desejo, os dedos apertando o talo, explorando as veias salientes. Quando desceu até minhas bolas, massageando com firmeza, eu quase suspirei mais alto. O metrô balançava, esfregando-nos um no outro, e eu só conseguia pensar em como aquela mulher, uma completa estranha, tinha me dominado tão facilmente.
Na Bresser Mooca, ela acelerou. Eu estava com o tesão a flor da pele. Seus dedos trabalhavam com uma mistura de curiosidade e luxúria, como se quisesse descobrir até onde me levaria. E eu deixei. Fechando os olhos, me entreguei àquela punheta anônima, em público, com o risco de alguém ver… Era proibido. Era perfeito.
Quando o trem chegou na Estação Belém, ela intensificou. Seu ritmo ficou mais urgente, mais faminta. Eu sentia o orgasmo subindo, uma corrente elétrica na base da coluna. "Não agora", eu pensei, mas ela não deu escolha. Seu polegar circulou a glande, sua mão subia e descia com maestria, e eu explodi em jatos grossos, meu corpo tremendo, tentando não gemer. Ela apertou, esgotando cada gota, e eu vi o meu próprio prazer escorrer pelo chão do vagão.
Guardei o seu brinquedo de prazer, a porta abriu no Tatuapé. Nosso segredo ficou ali, entre respirações roucas e olhares que nunca se cruzaram de verdade. Ela saiu antes de mim, sem uma palavra. Mas eu sabia "ela nunca ia esquecer".
E você, mulher que lê isso… "já imaginou como seria sua mão aqui?"