Ele quase me comeu a 10000 metros de altura!

Um conto erótico de Adelia
Categoria: Heterossexual
Contém 1000 palavras
Data: 10/05/2025 06:01:54
Última revisão: 10/05/2025 06:02:53

Estar viajando longe de conhecidos, sempre traz boa sensação de liberdade. De não precisar esconder quem somos de verdade. Fingindo ser esposa exemplar, senhora recatada, mãe direita e avó desde ano passado. Avó?

Bem, mais ou menos. Filho do meu enteado, mas com certeza, esse bebê irá me chamar de vó. Mais uma entre tantas que a vida tem me obrigado processar. Tenho contado aqui sobre minha vida paralela na qual me deixei levar por desejos proibidos e pecaminosos.

Giba, meu marido, Giba, 62 anos, é ausente na cama. Nem sei se ele continua o caso com uma zinha, de idade para ser nossa filha. Ainda longe da menopausa, tenho vivido poucas aventuras. Resolvi visitar meus pais no interior, visto que minha mãe está novamente internada.

Apesar de ter habilitação, pouco dirigi. A opção ideal seria o ônibus, numa longa viagem noturna. Resolvi aproveitar a promoção de uma companhia aérea. Em que pese ter voo direto, por incrível que pareça, fica mais barato pegar um voo até São Paulo e lá fazer novo embarque. Ou seja, ir para outro Estado e voltar para cidade do meu Estado. Dá para entender isso?

Foi o que fiz. Na escala, tive que esperar duas horas. Tempo para passear pelo aeroporto. Quando me dirigi para o embarque, alguém me abordou:

- Ei, Adélia, tudo bem?

Olhei para o rapaz e não o reconheci. Apertei a mão que ele me estendeu, tentando lembrar. Esse rapaz com certeza não era um dos meus ex-colegas de colégio. Então de onde me conhecia? Resolvi ser franca:

- Oi, vou bem obrigada. Mas, quem é você?

- Sou o Eduardo, o Dudu, irmão da Sueli.

Só então recordei. Sua irmã tinha estudado comigo e morava perto. Éramos amigas e quanto a ele, tinha vaga lembranças do pirralho que a família dela fazia nos acompanhar em nossas saídas. Moleque chato que vivia discutindo com a irmã. Ficamos conversando sobre pessoas da minha cidade natal. Eu sabia que a Su tinha casado e morava na Espanha. Soube então que ela teve três filhos.

No avião, Dudu acomodou do meu lado. Folgado, disse que desocuparia se aparecesse o dono do lugar. Ou que iria propor uma troca de assento. O que felizmente não aconteceu. O voo estava quase vazio.

O trajeto todo ele ficou se insinuando, elogiando e jogando verde, no limiar de demonstração de admiração e meias cantadas. Me diverti dando uma de boi sonsa, fazendo de desentendida com seu flerte. No papel da típica casadinha fiel politicamente correta e careta.

Depois de servido o lanche, apagaram as luzes superiores. Na penumbra, ele se achegou mais. Fingi cochilar apoiando a cabeça no seu ombro. Sua reação agradou, levantou o descansa braço que separava as poltronas. Dudu imóvel até segurando a respiração para não me despertar.

Como não tomava nenhuma iniciativa, coube a mim ousar. Deixei o braço ¨cair¨ em sua coxa, a mão ¨acidentalmente¨ na braguilha da calça. Sua resposta foi imediata com algo endurecendo sob o tecido, na palma da minha mão. Aquilo mexeu com a libido desta casada ninfomaníaca.

Ficamos nesse jogo e passei a acariciar seu falo ereto. Ainda assim, ele permaneceu passivo, na dúvida se minhas ações eram motivadas por instinto. Demorou para perceber que era proposital. Me abraçou puxando meu corpo ao seu encontro. Com as coisas às claras, encostei o rosto no dele e acabamos num beijo molhado.

Foi o começo de um amasso frenético, bocas e mãos trabalhando de forma ávidas, com ele explorando tudo que podia alcançar. Nos cobrimos com cobertores e por baixo, ele colocou o pau para fora da calça. Peguei em sua vara avaliando tamanho e espessura. Não era grande, todavia grosso suficiente para encher meus dedos. Passei a masturbá-lo.

Ao mesmo tempo, sua mão começou a trabalhar por baixo da minha saia, dedo afastando minha calcinha para o lado. Ele compenetrado na tarefa e eu só de olho nos comissários e demais passageiros. Para facilitar, dei um jeito de tirar a calcinha guardando na bolsa.

Logo seu dedo safado estava entre os lábios da buceta, acariciando o clitóris. Nessa altura, tudo ali embaixo estava úmido, com os sumos ameaçando escorrer. Ficamos assim manuseando os genitais um do outro. O risco de alguém perceber aumentava a adrenalina e tesão. De vez em quando escapava um suspiro de prazer mais forte. Ele falou baixinho no meu ouvido:

- Adélia, vamos pro banheiro?

A proposta era tentadora. Fazia parte da fantasia de muitas pessoas. Minha inclusive. Porém, o medo de ser flagrado falou mais alto. Seria um escândalo constrangedor e resolvi não arriscar:

- Acho melhor não. Já pensou se nos pegam lá?

- É que eu não estou aguentando mais. Eu quero meter em você agora! Vamos, estão todos dormindo e ninguém vai perceber!

- Eu também quero, mas, vamos deixar para outra hora e lugar, tá?

Inconformada, Dudu com o cobertor nas costas, levantou e veio para o meu banco. Se intrometeu entre minhas pernas e tentou me penetrar. A ponta até avançou na entrada abrindo os grandes lábios da buceta. Fechei as pernas e tentei afastá-lo dizendo:

- Pare! Sem camisinha não!

- Eu tenho camisinha. Espere que eu já ponho!

Quando a libido passa a comandar, a pessoa perde noção de tudo. O safado estava mesmo preparado! Pegou um preservativo na capanga e novamente, na minha poltrona, encapou o pau agoniado. Sem raciocinar direito, abri as pernas e me entreguei. Ele veio com tudo, enfiando a vara dentro de mim. Foi entrando mais e mais. Estava gostoso, contudo, não consegui relaxar.

Já estávamos em plena cópula quando horrorizada, vi um vulto no corredor vindo em nossa direção. Desesperada, empurrei Dudu com força, fazendo desengatar de mim e praticamente, jogando ele para a poltrona do lado. Cobri até a cabeça com o cobertor. Aquilo acabou com o clima.

Dudu insistiu, mas, eu não quis. Não vai faltar oportunidade para a gente transar em terra firme. História que se acontecer, irei contar depois. Por ora, só ficou a dúvida se eu transei mesmo ou não em altitude de cruzeiro...

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Comentários

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Mesmo limitada ao desafio de 1000 palavras, conseguiu escrever uma história deliciosa. Minha opinião é que sim, você transou em altitude de cruzeiro kkkkkk só não foi uma transa completa, infelizmente.

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