Filho canguru? Enfim dei um jeito no meu filho (p1)

Um conto erótico de H20
Categoria: Heterossexual
Contém 1853 palavras
Data: 08/05/2025 17:09:19
Última revisão: 08/05/2025 17:10:44

Bueno, se me permite, vou contar uma história que é meio minha, meio dele.Desse guri que eu criei com tanto amor, mas que até hoje parece que não cortou o cordão, sabe?

Eu sou a dona Maitê. Nascida e criada no interior do Rio Grande. 50 anos bem vividos, loira de nascença. Cabelo curtinho, por praticidade. Os olhos azuis, herança da minha avó alemã.

Aproximadamente 1,72 de altura, corpo atlético graças aos muitos anos de academia. Bumbum grande, durinho e empinado.Seios grandes e firmes. Ou seja, tava muito bem para a minha idade.

Eu me tornei viúva cedo, Jairo meu marido se foi quando nosso filho, Vicente tinha só oito anos.

Um acidente bobo de caminhão, coisa que ainda me dói até hoje. Desde aquele dia, fui mãe e pai, tudo junto. Me desdobrei que nem lençol em varal em dia de vento, trabalhando como costureira de sol a sol, pra dar estudo, comida quente e um lar decente pro meu menino.

Vicente sempre foi um piazito doce, muito afetuoso, mas também sensível demais. Nunca gostava de se incomodar. Se podia empurrar com a barriga, ele empurrava. Quando era guri, achei que era só fase. Adolescente, pensei: “Bah, vai amadurecer.” Mas hoje, com 3 32 anos nas costas, ele ainda mora aqui comigo, sem nunca ter sustentado nem o próprio sabonete.

Ele é um rapaz bem afeiçoado, é alto tem 1,80 de altura, um pouco acima do peso, anda meio curvado por ficar muito tempo no celular. Barba sempre por fazer, cabelo preto desgrenhado, olhos fundos de tanto encarar telas e noites em claro. Veste sempre as mesmas camisetas surradas, e arrasta as chinelas pela casa como se fosse visitante da própria vida.

Já nem sei se ele tá aqui porque não quer sair ou porque tem medo do que existe além do portão. Levanta depois das dez, vem com aquele ar de quem carrega o mundo nas costas, e vai direto pro sofá. Celular numa mão, controle remoto na outra. Almoço? Só se eu chamar três vezes. Trabalho? “Tô vendo uns freelas, mãe.” Mas é só conversa

Já brigamos feio. Gritei, chorei, ameacei botar ele pra fora. Mas daí ele some por um tempo no quarto, volta com os olhos cheios d’água e diz que sente um vazio que não sabe explicar. Fala em depressão, e ansiedade, em coisas que eu tento entender, mas que não aprendi nos meus tempos. Eu fui criada no laço, se doía, a gente engolia. Hoje sei que isso não era certo, mas é o que eu conheço. Só que com ele… é tudo frágil. Como um copo fino demais pra lavar com bucha grossa.

Mas ano passado algo aconteceu e iniciou uma mudança em nossas vidas. Algo que eu nunca imaginei, em hipótese alguma de acontecer. Eu acabei adoecendo. Uma gripe mal curada que virou pneumonia. Fiquei internada uns dias, e foi ali que vi um vislumbre do homem que ele poderia ser.

Me visitava todos os dias pra saber como eu estava. Na minha ausência, ele cuidou da casa,manteve ela limpa e organizada.Lavou as roupas, coisa que eu nunca pensei que veria e quando voltei para casa, ainda debilitada, cuidou de mim.

Na primeira noite de volta a minha casa, estava deitada na cama, no meu quarto. Toda coberta protegida do frio. De repente, escuto o piso de madeira rangendo, passos aproximando. Então a porta se abre.

Vicente entra com um prato de comida na mão. O cheiro não era ruim. Ele puxou a cadeira, colocou do lado da cama e sentou-se.

-Olha mãe, o que preparei para ti

-É sopa querido?

-Sim, tentei fazer a receita que você me ensinou a muito tempo atrás.

Ele me ajudou a sentar, e com delicadeza soprava a sopa quente para depois colocar na minha boca.

-A senhora não ta fazendo uma cara boa, ta ruim né!?

-Claro que não querido.

-Ele me olhou com cara de "me engana que eu gosto" então falei:

- Ta, vou falar a verdade, faltou um pouco mais de tempero, mas ta tudo bem, faz tempo que você não fazia rsrs

-É verdade kkk

No dia seguinte, antes do almoço, mais uma vez precisei da ajuda dele. Agora com a locomoção. Ele me levantou, apoiando-se nos seus ombros e fui até o banheiro para tomar banho.

Inicialmente achei que teria forças ao menos para aquilo, mas me enganei. Quando tirava a roupa, escorreguei por sorte não bati a cabeça, só fiquei com uma dor na lombar.

Gritei por Vicente, que apareceu num piscar de olhos. Ao me ver tentando se levantar, assustou-se

-O que aconteceu!!?

-Escorreguei.

- Eu falei mãe que a senhora não tinha condições de se banhar sozinha, quanta teimosia.

- É, eu me enganei.

-Isso tudo é por vergonha de mim ou a senhora quer demonstrar ser a fodona?

-Não, eu só achei que tinha forças pra isso

-Sei, a senhora ta em casa nem 24 horas direito e acha que ta cheio de força?

Por causa de uma vida quase inteira dedicada a exercícios físicos, musculação, futebol achei mesmo que daria conta, tinha um corpo malhado, porém enfraquecido. Mas não era apenas essa a questão. Eu realmente estava com vergonha dele me ver nua ou semi nua. Mas não ia ter outra saida, a não ser que eu me banhasse com lenço umedecido.Bom, era uma alternativa para os outros dias, pois naqueel momento teria que dar outro jeito, já que eu não disponha de tal coisa.

Então timidamente comecei a terminar de me despir. Quando Vicente me socorreu eu tinha tirado só a camisa.

-Você pode me ajudar com isso, perguntei para ele apontando para o meu short

-Sim, é claro mãe

Então ele se abaixou, tirou meu shortinho verde escuro, primeiro uma perna, depois a outra. E quando me vi só de calcinha e sutiã na frente do Vicente, me dei conta que eu só tinha calcinha de namorar, quem for mulher vai entender rapidamente o que eu tou querendo dizer com isso.

Eu olhava para ele sem jeito, o meu jeito sem jeito acabou deixando ele também desconfortável. Ele tentava disfarçar, mas era nítido o constrangimento dele.Mas assim seguimos. Ele ligou o chuveiro, saiu do alcance da água e ficou do meu lado, me olhando se molhar.

Entrei de calcinha e sutiã mesmo, não tive coragem de ficar completamente nua, mas minha micro calcinha roxinha já não escondia muita coisa.

Depois de me molhar, peguei o sabonete ao lado, esfreguei nos meus braços, barriga, pescoço. Tentei me abaixar para passar pela minhas coxas e pernas, mas não consegui, então Vicente perguntou se eu queria ajuda, falei que sim.

Desliguei o chuveiro, dei o sabonete nas mãos dele, ele se abaixou e começou a esfregar minha coxa. Eu me apoiava nas costa dele, enquanto ele passava o sabonete na outra perna.

Fiquei olhando para ele distraída, que nem me dei conta dele perguntando se estava bom.

-Ta otimo querido

-Quer que eu passe nas costas também?

- Sim, pode ser

Ele levantou-se, pôs atras de mim esfregando minhas costas. Começou pelo meu trapézio, depois escapula e foi descendo até a minha lombar. Quanto mais as mãos dele descia pelo meu corpo, mais arrepiada eu ficava, achei estranhíssimo aquilo.Na minha cabeça a responsabilidade disso era do frio(pelo menos eu achava), quando a mão dele moveu uma pouco mais para baixo, quase chegando no bumbum, senti uma dor.

-aai!!

- doeu quando toquei aqui?

-Sim.

-Passar um gelo, provavelmente vai ficar roxo

-Sim tenho certeza disso também

-Teimosia hein

-Não vamos voltar a falar disso

-ta ok

Em seguida voltei a ligar o chuveiro para tirar o sabonete do meu corpo. Vicente voltou a se afastar, mas permanecendo próximo de mim.

Fui saindo do chuveiro, peguei a tolha e fui me enxugando, mais uma vez com ajuda do Vicente.

-A senhora quer que eu pegue alguma roupa para a senhora?

-Sim, eu gostaria.

Falei a roupa que eu queria, ele voltou com uma diferente, mas ia servir.Ele trouxe uma camisola rosa e mais uma calcinha indecente, agora azul.

Eu vesti a camisola por cima da roupa que eu tinha tomado banho e depois fui tirando as peças por debaixo da camisola.E fiz a mesma coisa com a calcinha que ele tinha ido buscar.

Depois de todo aquele ritual, fomos almoçar. Durante o dia, vi o esforço dele em lavar a louça, jogar o lixo, pendurar roupa no varal, ainda que tudo torto.

À noite,enquanto eu tava sentada na varanda, enrolada num xale, ele veio vestido com aquelas camisas pretas de banda e com um creme de arnica nas mãos.

Então ele perguntou se eu queria que ele passasse nas minhas pernas inchadas, e nas costa, no lugar onde doía, aceitei no mesmo instante.

Ele lambuza as mãos no creme, puxou minha perna esquerda até seu colo, naquele toque meio desajeitado, voltei a veri um lampejo do homem que ele podia ser.

-Filho, pq você não é assim sempre?

-Assim como?

-Prestativo, comprometido, responsável. Dedicado..

-Eu não sei

-Eu sempre acreditei em voce, falta voce acreditar mais em si mesmo.

-Mãe, eu quero mudar.

-Então conte comigo pra isso

-Eu vou tentar

-Tentar não, voce vai conseguir. E vou logo adiantando quero ser trata assim todos os dias, que nem rainha rsrs

-Também não abusa kkk

-Anda logo, na outra perna

Ele era muito desajeitado, um ogro, apertava minha panturrilha de qualquer jeito. Claramente não tinha nenhum jeito com mulheres, alias nem lembrava quanto tempo eu não via ele com uma.

-Filho,sei que vai parecer meio do nada essa pergunta, mas quanto tempo tu não namora?

-Hein!? realmente, não entendi o pq da pergunta

-É que vc tem que ser mais delicado, nós mulheres somos umas flores.

-Huum..entendi.Então como eu faço?

-Vai massageando mais devagar, sem perder a força.

-Assim!!?

-Isso!

Ele começou a massagear do jeito que orientei. Comecei de fato a me sentir mais relaxada, até o ponto de fechar os olhos.

De repente, eu me senti em outra dimensão. O frio, a calmaria de casa, estava a ponto de dormir. Então senti as mãos dele subir pelo joelho até minha coxa. Ele apalpava aqui, apalpava ali, mantendo o ritmo que falei.

Quando dei por mim eu já estava quase deitada na cadeira.

-Muito bom meu querido, melhorou muito.

-Percebi, a senhora ta quase caindo de sono. Anda vira pra eu passar a pomada nas suas costas.

Eu tirei a compressa de gelo e ele começou a passar a pomada

- A proposito, voce não me respondeu. Ta quanto tempo sem namorar?

- Sei lá, faz tanto tempo que parei de contar

- vocÊ não tem vergonha de me dizer uma coisa dessas?

- como assim?

- um rapaz jovem, bonito, enfiado dentro de casa

- Se vai começar eu vou embora

- Não, não vai. Vamos mudar essas coisa, voce não disse que quer mudar?

- Sim, eu disse

- então, amanhã a gente conversa. Tenho planos

Fui para o quarto com o auxilio dele e naquela noite dormi como um anjo. Bueno, vou para por aqui, volto depois para terminar o meu relato.

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Foto de perfil de H20H20Contos: 46Seguidores: 89Seguindo: 10Mensagem Quantas historias vividas em segredos não temos por ai? imagina-las e transforma-las em contos é a minha missão. Espero que consiga se sentir fazendo parte de alguns deles.

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