Deveria ser uma simples volta para casa de ônibus
Por Marcela Araujo Alencar
Tema: Bolinação, estupro, sequestro, cativeiro,
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Telma, Luísa, Soraya e Anita, como sempre fazem, saíram do colégio e foram caminhando para o ponto do ônibus da linha 309, “Centro/Padre Lourenço”, que é o bairro popular, onde as amigas residem. É um trajeto de 45 minutos, cansativo, que fazem duas vezes ao dia, na ida e volta. pois o colégio onde estudam fica no centro da cidade.
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Já passam das 17:30 e nada do coletivo delas chegar, só então ficam sabendo que o atraso se deve há um acidente de trânsito ocorrido que está ocasionando engarrafamento em toda região. Sem outra opção as amigas são obrigadas a esperar pacientemente pelo seu ônibus, que só chega por volta das 18:40, com a noite já dando as caras, pior é que tem gente saindo pelo ladrão. Mesmo embarcando no 309 quase que empurradas as quatro garotas, estão finalmente voltando para suas casas.
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Anita e Luísa conseguem ficarem juntas, uma colada a outra, tão espremidas que pouco conseguem respirar, Telma ficou mais à frente de suas amigas, sendo quase que sufocada no meio dos demais passageiros e Soraya ficou atrás delas também parecendo sardinha em lata, entretanto ela se sente um tanto incomodada, pois ficou entre alguns homens que, safados demonstram interesse em se colarem cada vez mais a ela, de tal modo, que nem é necessário que segure na barra de apoio, pois são eles que a mantém equilibrada, nas curvas e sacudidelas do coletivo.
Mais atrevido é o sujeito que está atras de Soraya, com o corpo colado ao dela, de tal modo que sente a respiração pertinho de sua orelha. Soraya tenta se afastar, mas com isso se cola ao sujeito a sua frente, que a olha com o rosto a um palmo e meio do dela e parecendo que se diverte com a situação. Soraya baixa os olhos para não ter de encarar o homem que é um mulato claro de meia idade que parece conhecer o sujeito atrás dela, pois conversam, falando coisas que a deixam ruborizada, É sobre uma conhecida deles, uma tal de Adélia que os dois ja “foderam” .... é assim mesmo que dizem, sem se importar que Soraya os escute. Ela até acha que fazem isso de propósito.
A certo momento a jovem começa a sentir que tem algo a cutucando, no meio de suas nádegas. A princípio hesita achando que deve ser algo que o homem segura, uma maletinha, talvez. Entretanto não demora muito sabe que é o negócio duro dele que se encaixa bem no meio de sua bunda. Ela não reclama e fica só o sentindo, afinal das contas, está sobre suas roupas e as dele, então ela deixa ficar como está, achando que não há problema nenhum que fique assim. Entretanto, com o trepidar do ônibus, a ferramenta do cara, se move bastante no meio da sua bunda e isso está fazendo com que Soraya fique gostando daquele encoxar, pois não é o primeiro que sente durante suas idas e vindas no 309 e que é até motivo de gozação entre as amigas, que comentam o ocorrido com elas.
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Mas hoje há algo de novo no Reino da Dinamarca, que deixa Soraya muito alarmada. Percebe corretamente o contorno do negócio que cutuca sua bunda e só é possível se ele esteja por fora das roupas dele.
Agora Soraya sente a ferramenta do abusador entre o vale de sua bunda, pois o fino tecido de sua saia permite que ela o sinta.
Se afastar dele sabe que não consegue, mas o xingar e mandar que se “cubra” pode, falando em voz alta de modo a chamar atenção dos demais passageiro e é isso que ela deveria fazer, mas não faz, algo que não consegue nomear a impede. Fecha os olhos e morde de leve os lábios e prefere apenas ficar o sentindo, mas com receio que o tecido de sua saia, seja maculado.
O mulato claro de meia idade, macaco velho, decifra no rosto da jovem, o tipo de sentimento que a envolve. Sinal verde para ele, que lentamente desce o braço rente ao seu corpo e como é logico, rente o corpo de Soraya.
Ela percebe a mão “boba” no vértice de suas coxas, na altura exata de sua Larissa com os dedos se movendo. “o fino tecido de sua saia permite que ela o sinta. Se afastar dele sabe que não consegue, mas o xingar e mandar que retire a mão dali pode, falando em voz alta de modo a chamar atenção dos demais passageiro e é isso que ela deveria fazer, mas não faz, algo que não consegue nomear a impede”
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Soraya já fez esse jogo com um ex-namoradinho e ela, ganhou de goleada, fazendo 69 a 2. Mas isso foi há muito tempo. Agora o jogo é outro, com dois atacantes mais experientes com técnicas sujas e teme que sua defesa não possa impedir que façam gols.
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Soraya tem a mão do mulato espalmada em sua Larissa, ainda que por cima da saia e da calcinha, mas mesmo assim fica com enorme tesão e sua grutinha babada. Por trás sente a ferramenta do sujeito pressionar cada vez mais a saia para o meio de sua bunda.
Com tudo isso. ela sabe que deveria pôr fim aos abusos, abrindo a boca para o mundo, mas o que seu corpo sente é muito forte e ela se deixa levar, consentindo que uma forma de prazer muito estranha a faz flutuar esquecida de onde se encontra, deixando o pudor a vergonha ser substituído pela luxúria, pela satisfação de pura lascívia.
Desta forma, nem sente que dois pares de mãos suspendem sua roupinha e que sua calcinha está baixada até perto dos joelhos. Tem de engolir um gemido quando sente que aríetes forçam entrada em seus dois acessos.
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Soraya só retorna ao seu corpo quando percebe que os dois homens estão dentro dela. apavorada, com as mãos força para que se retirem, mas é tarde para isso e olha para os lados e aliviada fica ao ver que nenhum passageiro observou a garota esmagada entre dois deles, coisa normal com o salão do coletivo abarrotado.
Eles quase não se mexem com os caralhos dentro da garota, para evitar chamarem atenção dos que estão a volta deles. mas como o ônibus trepida muito, por conta do asfalto irregular e com os buracos nas ruas que percorre, são momentos que lhes permitem fazer movimentos de entra e sai das carnes macias de Soraya que a fazem sentir enorme prazer e isso até que os orgasmos a tomam de assalto e para evitar que escandalize os que estão a sua volta com seus gemidos de gozo, leva as mãos espalmadas à boca para os conter.
Mesmo depois que amolece o corpo e só não tomba porque está contida pelos corpos colados ao dela, eles continuam dentro de Soraya, pois ainda falta muito pra que o coletivo comece a esvaziar. Assim é que Soraya volta a se desmanchar em múltiplos orgasmos e quando numa parada, ja perto do fim da linha muitos passageiros desembarcam com o normal “deixem eu passar, por favor” ou “Saia da frente, cara” é que os membros se desprendem bruscamente de Soraya, que surpreendida pelo ato só tem tempo de baixar a saia e com a calcinha branca caída nos tornozelos, teme ser vista se abaixando para a vestir e decide a empurrar pelos pés para o piso metálico, fazendo de conta que a roupinha reveladora, nem é dela e ao lados dos que estão descente ela também desembarca do coletivo, finalmente aliviada do intenso prazer que sentiu. olha ao seu entorno e estranha não ver suas amigas Telma, Luísa e nem Anita. Percebe nesse momento que desceu muito além de onde deveria.
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Vê dois homens se aproximando e um deles, é um mulato claro de meia idade e o outro um negro grandão que segura uma calcinha branca com manchas escuras que até parece foi pisada pela sola de sapatos e é ele que lhe fala, com um sorrido debochado:
- Mulher, esta calcinha é sua?
Soraya fica mais branca do que é e retruca:
- Nãããooo,
- Se não é, deixe a gente ver que tu está pelada ou não por baixo.
- O que é isso? Tirem as mãos de mim, senão vou gritar por socorro!
- Tu devia ter gritado lá dentro do ônibus, aqui pode, pois é nossa área e ninguém se atreveria atrapalhar nossa farra com tu.
Com efeito, Soraya recebe uma violenta bofetada do mulato claro e apaga e nos ombros do negro grandão e levada como saco de batata morro acima e todos que estão na poeirenta estradinha, fingem que não veem e outros entram em seus barracos e fecham as portas. Ninguém se atreve a interpelar o temido Tião Medonho e seu comparsa o mulato Tiro Certo, que mandam e desmandam na pequena comunidade Macaco Pelado.
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Num grande barraco no pico do morro, Saraya é jogada em cima de um colchão de palha, sobre um estrado de madeira e num piscar de olhos, suas roupas são rasgadas e nua fica à disposição da tara dos dois meliantes.
Quando volta a si, está de bruços com o peso de uma tonelada por cima e um caralho enorme enterrado no seu reto em um entra e sai rápido e com a boca chupando e mordendo seu pescoço e ombros. A garota só sente dor e nenhum prazer.
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Muitos dias depois
Soraya não sabe se é por estar quase sempre sob efeito das drogas que lhe são ministradas diariamente, ou por estar viciada com o sexo deles, mas o fato é que passou a sentir só prazer, mesmo quando é espancada.
Com o passar dos dias, semanas e meses, a jovem ficou dependente de drogas e viciada no sexo brutal que sofre dos dois meliantes, que a troco de dinheiro deixavam alguns comparsas a foderem também.
Tudo só tem fim três meses mais tarde, quando uma tropa de policiais invade a comunidade Macaco Pelado com ordem de busca de pontos de distribuição de drogas e de prisão de alguns meliantes. Há confronto e quatro bandidos são mortos pela polícia militar. Entre eles Tião Medonho e Tiro Certo
Quando alguns barracos são vistoriados, enorme surpresa, alguns dos PM encontram uma jovem loira, seminua, tremendo de medo num cantinho, ela não aparenta ter mais de 18 anos e está com o corpo sujo e com muitas marcas roxas e vermelhas além de marcas de picos nos braços e nas nádegas.
Interrogada não sabe o seu nome e nem como veio para ali. Fica claro que ela está dependente de drogas e que provavelmente fora sequestrada pela dupla de meliantes mortos.
Só depois de internada num pronto socorro é que o fato chegou a público e chamou atenção da mídia e assim sua identidade pode ser estabelecida. A Jovem era uma estudante sumida misteriosamente quando ia de ônibus para casa, saindo do seu colégio, com três colegas, era Soraya Castelo Alencastro, de 18 anos. Que ficou desaparecida por três meses.
Teve que ficar internada numa clínica particular para pacientes com transtornos mentais por cinco meses onde sofreu aborto espontâneo, gravida de dois meses, fato escondido de todos a pedido de sua família.
É de se pensar que tudo começou com o que “Deveria ser uma simples volta para casa de ônibus”
FIM
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