A Boceta de Pandora - Capítulo 3

Um conto erótico de Himerus
Categoria: Heterossexual
Contém 4588 palavras
Data: 06/05/2025 18:42:40

Tudo começou em um sábado muito frio. Abri meus e-mails e fui surpreendido com um caloroso convite da Érica, uma recatada estudante de nutrição que sempre rejeitou minhas investidas, para uma festa em sua república. Érica, com seus dezoito anos, era encantadora; possuía cabelos loiros cacheados, seios médios, cintura fina e uma silhueta atraente. Estudante do primeiro ano de Nutrição, estava noiva de um rapaz de sua cidade natal. Sempre foi fiel, nunca havia se envolvido com outra pessoa.

Fui para a festa cheio de más intenções. Foi uma festa como outra qualquer: cerveja gelada, música, tocando alta e alvoroço. À meia-noite tudo começou a mudar. Algum vizinho acionou a polícia, honestamente, até que levou tempo. O som estava muito alto. Sem música o povo começou a se dispersar. Em não mais que meia hora, apenas as quatro moradoras da república, eu e o namorado de uma delas, dividimos as últimas cervejas.

O frio era absurdo, mesmo dentro da casa, vestindo casacos, estávamos tremendo. Resolvemos parar com a cerveja e beber um conhaque para esquentar. Ficamos mais bêbados, mas continuamos com frio. Foi aí que Verônica deu uma ideia. A casa era um sobrado, no piso superior tinha uma sala íntima onde elas assistiam televisão, lá tinha uma lareira.

Em minutos cadeiras velhas e carvão para churrasco transformaram aquela sala em um lugar quente e aconchegante. Afastamos os sofás, colocamos colchões no chão e, agora sem os casacos, continuamos com o conhaque. Na pressa, colocamos muito carvão, o calor foi aumentando e, com o álcool deixando todos desinibidos, fomos tirando as roupas, sem maiores constrangimentos estávamos quase nus.

Eu e Érica começamos a nós beijar, apesar de eu estar de cueca e camiseta e ela com uma blusinha e calcinha, eram só beijos, ela impedia qualquer avanço mais ousado. Foi quando comecei a ouvir gemidos. Olhei de lado e vi Verônica nua, de quatro, sendo fodida pelo namorado. As outras meninas se beijavam, uma acariciando a boceta da outra.

Érica também viu. Suas narinas se dilataram e sua respiração ficou pesada. Beijei seu pescoço e ela suspirou. Passei a acariciar seu corpo, ela já não resistia, muito pelo contrário, passou a ser ativa, enfiando a mão dentro da minha cueca procurando minha rola.

A ninfeta até então tímida e recatada mostrou uma faceta da sua personalidade desconhecida até então. Passou de presa a predadora.

Com meu pau na mão ela me olhou com cara de puta e caiu de boca. Lambeu e chupou com vontade. Minha surpresa foi tanta que quase gozei, tive que interromper o boquete. Tirei sua blusinha e me dediquei aos seus seios.

Descobri que ela tinha uma sensibilidade absurda, gozou enquanto eu os chupava, antes que encostasse na sua boceta.

Quando tirei sua calcinha e vi sua boceta fiquei fascinado. Ela aparava os pelos na linha do biquíni; no mais, mantinha-os naturais. Em uma época em que quase toda mulher depila seus pentelhos, é fantástico chupar uma boceta peluda. Todo bom chupador de boceta sabe que o cheiro e o gosto de uma “peludinha” são mais intensos, afinal os pentelhos retêm a umidade natural.

Após proporcionar-lhe duas ondas de prazer com a minha boca, segui para o próximo passo. Lamentavelmente, seu canal vaginal apresentava a profundidade média da mulher brasileira, o que limitava a totalidade da minha penetração. Mesmo com apenas um pouco mais da metade inserida, já conseguia sentir o toque suave do seu colo do útero.

Intensifiquei as investidas com cuidado; ela gemia muito, quase sem falar. Percebendo que estava prestes a atingir o clímax, diminui o ritmo e penetrei lentamente. Quando seus gemidos aumentaram novamente, comecei a me mover com força. Ela experimentou um orgasmo intenso e arranhou minhas costas com tanta força que sangrou. Enquanto ela descansava, eu apreciava as garotas em um delicioso 69. Do outro lado, também curtindo o show, Verônica se masturbava, ao seu lado o namorado apagado, dormindo em posição fetal.

Érica com os olhos fechados, deitada no meu peito, também quase dormia.

Apesar do calor com a lareira e do cansaço pós coito, eu estava aceso. Não tinha gozado, demoro muito quando bebo, e a visão das meninas se pegando e de Verônica com as pernas abertas esfregando um dos maiores clitóris que já vi na vida não deixaram meu mastro abaixar.

As meninas perceberam e vieram me chupar. A sensação de duas bocas disputando espaço para beijar seu pau é indescritível. Elas ficaram nessa gostosa brincadeira por um tempo, não sei precisar, até que Magali afastou a amiga e sentou na minha rola e começou a quicar. Érica despertou, assustada se sentou ao meu lado e permaneceu assistindo. Talita puxou as pernas de Érica, forçando-a a ficar deitada ao meu lado, e passou a chupar sua buceta. Érica tentou resistir, mas o tesão falou mais alto, logo eram duas gemendo. Magali gozou rápido e trocou de lugar com Talita. Foi na boca de Magali que Érica teve seu terceiro orgasmo oral na noite.

Eu estava quase gozando quando senti Verônica sentar no meu rosto. Eu não esperava, o susto ajudou a afastar meu gozo que já estava chegando. Enquanto lambia a boceta de Verônica senti as contrações do orgasmo de Talita.

Verônica não perdeu tempo, foi minha rola ficar livre e ela veio tentando sentar. Não deixei, sua bunda era espetacular, eu queria comer aquela cavala de quatro. Foi incrível, ao contrário das outras três, ela tinha capacidade para aceitar quase toda a minha rola, talvez toda, pois ela parecia apreciar uma certa dose de dor. Posicionei Vê de quatro, com o traseiro bem elevado, apoiei seu rosto no colchão e imobilizei seus braços nas costas. Penetrei com violência, ela urrava; a princípio não sabia se de dor ou prazer, mas logo percebi que era prazer, sua boceta estava alagada. Enquanto fodia alternava tapas na bunda e mordidas na nuca, chamando-a de puta, rampeira e vagabunda.

Ela falava que era minha puta, que o viadinho do namorado dormia enquanto ela era arrombada por um macho de verdade.

Gozamos muito, juntos.

Foi intenso.

Me levantei para ir ao banheiro, Verônica ainda com a respiração pesada, feliz por ter sido tratada como gosta, estava manhosa. Se colocou de joelhos e passou a dar pequenos beijos e chupar minhas bolas. Falei que precisava ir ao banheiro, a safada me pede para mijar na sua boca.

Mandei-a abrir a boca e chutei o pau da barraca: mijei. Com dificuldade afinal a perversão de Vê me deixou de pau duro. Não é fácil mijar excitado!

Não precisei mandar engolir, a safada bebeu com gosto.

Érica, vendo aquela cena, estava assustada, Magali e Talita me olhavam com reverência. Todas com os mamilos duros e com a mão na xoxota.

Deitei ao lado de Érica. Sua pele estava arrepiada, mamilos entumecidos, mas ela não olhava para mim. Beijei seu ombro e perguntei se estava tudo bem. Ela, finalmente me olhou, com lágrimas nos olhos respondeu que estava confusa, que nunca participou de uma putaria como a que fizemos. Explicou que não planejava trair o namorado, que me convidou a pedido de Talita, mas que durante a noite foi ficando com muito tesão, acabou se entregando.

Perguntei se estava arrependida. Ela confessou estar dividida, disse que gostou muito de transar comigo e de ser chupada pelas amigas. Cobriu o rosto com as mãos ao expressar sua curiosidade em beber meu mijo. Contudo, estava triste por descobrir que seu namorado, o amor de sua vida, jamais lhe proporcionaria a satisfação sexual que experimentou. Não sabia se ia conseguir continuar com ele, ao mesmo tempo, não conseguia imaginar sua vida sem ele.

Enxuguei suas lágrimas, puxei seu corpo próximo ao meu e falei:

- Calma garota! Eu entendo sua dor, mas, acredite em mim, ela é fruto da insegurança inerente a uma descoberta que balança seus valores. Hoje você descobriu algo novo, que amor e sexo necessariamente não andam juntos. Você ama seu namorado e não imagina a vida sem ele. Entretanto, percebeu que ele não te completa sexualmente. Com o tempo, entenderá que ter transado comigo não diminuiu seu amor por ele. Foi algo carnal, sem envolver sentimentos. De uma certa maneira eu já vivenciei isso.

Ela me ouviu atenta e me perguntou:

- Já passou por isso? Já traiu o amor da sua vida e, como se não bastasse, descobriu nos braços de outro a plena satisfação sexual? Duvido muito...

- Érica, eu não vivi essa experiência, passei por isso de forma indireta.

- Como assim? – Ela me perguntou.

O assunto era delicado, envolvia meus pais e eu nunca tinha contado para ninguém. Mas, não sei, o olhar triste daquela garota vivendo uma situação que lhe parecia impossível me motivaram a contar um dos meus maiores segredos.

Quando ainda morava com meus pais vivi uma situação difícil. Meu pai começou a desconfiar que minha mãe tinha outro. Foi traumático, eles sempre se deram muito bem, eram carinhosos, conversavam e o sexo era quente, minhas primeiras punhetas foram ouvindo seus gemidos. Com a desconfiança vieram as brigas, meu pai acabou saindo de casa por dois meses.

Um dia, no fim das aulas, meu pai estava me esperando no portão da escola. Surpreso, entrei no carro. Ele me falou que minha mãe estava nos esperando em casa para uma conversa importante. Encolhido, abraçando minha mochila, já imaginava que o tema da conversa seria o divórcio dos dois.

Mas eu estava enganado. Entramos em casa e vimos minha mãe terminando de arrumar a mesa para o almoço, não a da cozinha, onde normalmente fazíamos as refeições, mas a de jantar, só usada aos domingos ou quando recebíamos visitas. Para aumentar meu estranhamento, ela colocou cinco pratos.

Meu pai também não estava entendendo, perguntou o que estava acontecendo. Minha mãe nos levou até o sofá e, depois que nós sentamos, explicou que antes da conversa iríamos almoçar com duas pessoas importantes para por fim aos problemas que nossa família vivia. Pediu ao meu pai um voto de confiança, que em um primeiro momento ele não ia entender, mas que se fosse gentil com as visitas ela faria e assinaria tudo que ele quisesse.

Meio a contragosto ele aceitou.

Minutos depois toca o interfone, minha mãe autoriza a entrada das misteriosas visitas e vai para porta para recebê-las.

Eram dois homens, um de uns 30 anos, loiro, de cabelos compridos, usando jeans e camiseta baby look. Parecia ser gay, mas quando conversou com minha mãe, tive certeza de que era. O outro era um pouco mais velho, mais ou menos da idade dos meus pais. Preto, baixinho, careca, usava cavanhaque e óculos. Muito musculoso, não parecia afeminado como seu amigo, mas era exótico. Usava calças cor de laranja e uma bata indiana branca.

Quando o segundo visitante entrou no campo visual de meu pai, seu semblante mudou: ele o fitava com um ódio que nunca tinha visto em seu rosto. Eu presumi que ele agiria violentamente, porém, manteve o controle, respeitou o acordo com minha mãe e se comportou educadamente.

Minha mãe os apresentou. Juliano, o mais novo, e David, o baixinho musculoso que atraiu o ódio do meu pai.

Mamãe foi para a cozinha finalizar o almoço, enquanto isso, na sala, mantivemos por meia hora uma "conversa LinkedIn", aquelas conversas chatas onde os participantes fingem interesse na vida dos outros, buscando afinidades que tornem o breve convívio social suportável. Foi útil para conhecer melhor os convidados da minha mãe.

David e Juliano se conheceram na universidade. Um estava iniciando o curso de engenharia e o outro terminando. Anos depois, se reencontraram em um curso de reciclagem.

Juliano era engenheiro de minas, viajava muito para inspecionar áreas de garimpo da empresa em que trabalhava.

David era engenheiro elétrico, trabalhava na seção de projetos da empresa em que minha mãe era diretora de marketing.

A conversa foi interrompida quando, com seu melhor sorriso de anfitriã, fomos convidados a ir para mesa.

Minha mãe caprichou, o almoço estava divino. Carne assada com batatas e cebola, arroz à grega, salada e um vinho delicioso. Fui autorizado a beber meia taça...

Já os adultos bebiam com gosto, em pouco tempo todos estavam mais leves, até meu pai participava da conversa.

David e Juliano começaram a se chamar por apelidos carinhosos, trocavam toques e, quando surgiu o assunto "amor", trocaram olhares e um selinho. Cada vez ficava mais claro que eram um casal.

Assustado, meu pai perguntou se eles eram gays. O casal ficou sem graça, confirmaram e procuraram evitar novos toques.

Meu pai nunca foi homofóbico, muito pelo contrário, seu irmão, meu tio, é gay e além de frequenta nossa casa diariamente, muitas vezes com seus namorados, é tão querido que foi escolhido para ser meu padrinho.

Não entendi seu espanto e muito menos a constrangedora pergunta. Continuei confuso quando minha mãe não o repreendeu, muito pelo contrário, sorria de forma enigmática. Para piorar, meu pai mudou da água para o vinho, se demostrou ódio ao ver David pela primeira vez, agora o tratava como seu melhor amigo.

Terminado o almoço, depois que o casal foi embora, minha mãe olhou para meu pai e disse que ele a decepcionou, que ela não merecia o sofrimento dos últimos meses. Chorando, meu pai pedia perdão.

Eu não estava entendendo nada, irritado, exigi que me explicassem o que estava acontecendo.

Eles explicaram.

Meses antes, meu pai foi pegar minha mãe em uma festa corporativa onde ela trabalha. Ele chegou, estacionou e esperou. Como estava demorando muito, entrou na festa. Viu David beijando minha mãe e sorrindo após receber um tapa na bunda.

Ele ficou indignado, queria confrontar a esposa, mas preferiu esfriar a cabeça e descobrir o que estava acontecendo. Colocou uma pessoa para vigiar minha mãe, descobriu que eles sempre andavam de mãos dadas, trocavam selinhos, que por diversas vezes ela sentou no colo dele e, pior, toda terça e quinta, quando alegava chegar mais tarde por ir à academia, ela ia para o apartamento de David, ficando lá duas horas e sempre saía com o cabelo molhado.

Com essas informações em mãos, ele a confrontou. Ela negou que David fosse seu amante, afirmou que ele era apenas seu amigo, que a treinava na academia do edifício, que seus banhos aconteciam no vestiário. Selinhos e carinhos entre amigos eram algo normal, que ele sabia que sempre fora assim.

Meu pai não acreditou, brigou e saiu de casa. Agora, depois do almoço, descobriu que o suposto amante era gay e comprometido.

Por alguns meses, a tensão persistiu, mas eles se reconciliaram e nunca mais presenciei brigas entre eles.

Uns quatro anos depois, meu laptop travou justo quando tinha prazo para enviar um artigo.

Por sorte, minha mãe tinha um laptop velho que não usava mais. Procurei e o encontrei. Coloquei para carregar, deitei na cama para esperar e dormi.

Quando acordei já era noite, desesperado, liguei o computador e enviei o artigo.

Aliviado, respirei fundo e, já estava levantando para ir tomar banho, quando o laptop começou a apitar.

Minha mãe chegou e, automaticamente, seus aplicativos de mensagens do celular sincronizaram com o laptop.

A última mensagem recebida era de um tal de DV. Eu não aguentei, a curiosidade foi maior que o bom senso, cliquei no ícone e vi surgir na tela inúmeras conversas, fotos e emojis.

As conversas mesclavam assunto de trabalho, convites para se encontrarem e comentários sobre suas trepadas. Rolei até encontrar uma foto, uma selfie da minha mãe pagando um boquete para o David.

Eu não entendia nada. David não era gay, casado com Leandro? Como que ele estava comendo minha mãe?

Encontrei muitas fotos em vários lugares diferentes, sempre os dois juntos. Finalmente, encontrei uma foto de três anos atrás que esclareceu tudo; na fotografia, minha mãe estava com David e do lado, outro casal, Leandro e um sósia de David.

David não era gay, era amante da minha mãe como meu pai desconfiou, mas eles escaparam colocando seu irmão gêmeo, esse sim gay, no almoço em nossa casa.

Confrontei minha mãe, ela me disse que amava meu pai, mas que ele não a realizava sexualmente, a solução para manter o relacionamento foi buscar satisfação fora de casa.

Refleti bastante sobre o que fazer, queria revelar toda a verdade para meu pai. Mas, ele era feliz com minha mãe e ela, tendo uma válvula de escape, também era feliz com ele.

Érica me questionou:

- Mas você não contou nada?

- Não falei nada. Ou seja, vivi indiretamente a experiência que você vivenciou hoje. Aprendi cedo que amor e sexo são coisas distintas. Você pode continuar com seu namorado, que você ama, e encontrando prazer com outros machos, basta ser cuidadosa.

Mais calma, Érica disse que ia pensar. Me vesti, trocamos um gostoso beijo e fui para meu apartamento. Deitei e dormi até às 20:00h do domingo.

Não tinha o hábito de sair domingo à noite. Dormia cedo para estar disposto, leia-se, sem ressaca, na segunda pela manhã, mas acordando tarde como foi nesse dia, fica difícil dormir cedo. Resolvi sair.

Fui em uma pizzaria jantar. Na saída vi um barzinho com uma roda de samba animada. Parei, entrei e resolvi beber algo. A promoção era caipirinha de vodka, cai matando.

Acordei em casa na segunda ao meio-dia com uma ressaca monstruosa. Não lembrava de como voltei, de quanto bebi e se aprontei alguma...

Examinei meu corpo. Eu estava nu, e os pentelhos cheirando boceta. Eu trepei e não lembrava com quem. Quando estava me levantando fui surpreendido por uma mulher enorme, devia ter mais de 1,80 m, e muito gorda, saindo do banheiro.

Foi constrangedor. Ela queria trepar novamente e eu, de ressaca etílica e moral, não queria mais nada...

O susto foi tamanho que resolvi voltar para São Paulo e sossegar, não tinha mais idade nem fôlego para acompanhar alunos da graduação.

Os meses foram passando. Terminei meu doutorado e passei a dedicar todo o meu tempo ao aplicativo. Ocasionalmente, eu saía com algum contatinho, mas os excessos em Campinas ainda me perturbavam.

Foi nessa época que meu aplicativo foi premiado, a exposição na mídia foi tanta que fechei três novos contratos com grandes indústrias. Passei a trabalhar full time, adequar o aplicativo a exigência de cada uma das indústrias era uma missão quase impossível. Resolvi montar um time de programadores para dar conta do serviço. Contratar programadores foi fácil, o difícil foi encontrar uma secretária com experiência em tecnologia para organizar a casa.

Entrevistei dezenas de candidatas e candidatos, nenhum tinha o perfil que eu buscava.

O mundo é curioso, quando eu já não acreditava na possibilidade de encontrar alguém compatível com a vaga, aparece uma garota com o currículo impresso se candidatando.

Eu nem quis ver, imagina, candidatar-se para a vaga de secretaria com ênfase em tecnologia com um currículo impresso! Mandei Marcos dispensar a garota, ele olhou para o currículo e me disse que eu deveria entrevistar a garota, ela tinha três anos de experiência na IBM.

Peguei o currículo e fiquei de queixo caído, apesar de nova a garota tinha bastante experiência. Chamei para entrevista e meu queixo caiu novamente. Ela era muito parecida com Ruth.

A entrevista foi ótima. Ela saiu do birô direto para o escritório do contador assinar o contrato de experiência.

Se revelou uma excelente funcionária, conseguindo manter em ordem o caos criativo dos desenvolvedores. Mas sua semelhança com Ruth me intrigava.

Um dia eu não aguentei e perguntei se havia parentesco. Rindo, ela me respondeu que eu demorei para perguntar, que ela esperava essa pergunta no dia da entrevista.

Ruth era sua irmã.

Pela terceira vez Débora fez meu queixo cair!

- Faz alguma diferença eu ser irmã da sua ex-namorada?

- Imagina Débora, você é uma excelente profissional, minha relação com sua irmã não vem ao caso, aliás, nem relação eu tenho, ficou no passado.

- Fale por você chefe, eu não contei para Ruth que estou trabalhando contigo, ela não ia me dar paz. Até hoje ela fala que foi idiota de não ficar com você...

- Bom saber, fico com o ego inflado! Eu gostava muito dela, mas não tinha como continuar, não gosto de mentiras e a relação dela com seus pais é complicada.

- Nem me fale! Não compreendo por que ela não se impõe a nossos pais. Eu, mesmo sendo mais nova, já deixei claro que, apesar de respeitar a fé deles, não desejo uma vida de dona de casa submissa ao marido. Eles reclamaram, mas acabaram aceitando. Ruth cria expectativas de ser a mulher crente perfeita e depois acaba tendo de mentir, não funciona.

- Foi o que eu falei para ela. Queria que ela morasse comigo e ela surtou!

- Eu amo minha irmã, mas ela é complicada. Pena que não deu certo: você fala dela com carinho, e ela é fissurada em você.

-Ótimo, acho que foi correto você não revelar que trabalha para mim; não quero que ela acredite que a contratei para tentar me reaproximar. Te contratei por seus méritos!

Mantivemos o relacionamento estritamente profissional, nunca mais falamos de Ruth ou de sua família. Entretanto, uma foto minha publicada na capa de uma revista do ramo e divulgada em redes sociais, acabou com o segredo.

Numa quinta-feira saindo do trabalho, sou abordado por uma Ruth transtornada que me dava tapas, dizendo que eu não tinha vergonha na cara e que estava comendo a sua irmã.

Tentei explicar que não era nada do que ela estava pensando, mas ela não me ouvia. Minha sorte foi Débora descer pouco depois e, vendo o barraco que a irmã fazia, me ajudou a acalmá-la.

Subimos para o birô. Depois de quase uma hora de conversa Ruth caiu em si. Chorou, pediu desculpas, implorou para eu não demitir a irmã.

Débora não podia levar a irmã para casa, era aniversário do seu namorado, sugeriu deixá-la no metrô.

Sem pensar eu me ofereci para levá-la para casa. Débora achou estranho, Ruth aceitou imediatamente.

Foi nessa pequena viagem que voltamos a conversar. No início o clima estava tenso, aos poucos fomos contando como foram os últimos meses, aliás, eu contei minhas peripécias, ela repetiu o que eu já sabia por sua irmã, que além de ir à igreja, saia pouco, só para trabalhar e estudar.

Quando chegamos a sua casa já estávamos rindo, contei como tentei consolar Érica. Ruth ria da situação, mas demostrava empatia pela menina:

- Tadinha, não é fácil descobrir que sexo e amor podem andar separados, nós mulheres fomos educadas para acreditar que sexo é decorrência do amor. Mas você foi carinhoso, com o tempo ela vai entender.

-Eu também acho, ela tem potencial. Se não tivesse voltado para São Paulo, eu me candidataria a comedor fixo dela.

- Safado!

- E você? Como anda sua vida sexual?

- Você me conhece, eu não consigo ficar sem sexo. Mas tenho me contentado com uns PAs, nada que me faça ver estrelas. Saudades de dar para você...

- Mas Ruth, você escolheu se afastar. Nosso relacionamento sempre foi aberto, quando te vi com outro fiquei na minha, quando você me surpreendeu com outra desapareceu da minha vida.

- Eu sei, como a Érica eu também tenho dificuldade em aceitar. Quando eu fico com outros não vejo problema, eu sei dos meus sentimentos, mas quando vejo quem eu gosto com outra fico desesperada, com medo de ser descartada.

- Bom, você vai ter que aprender a trabalhar isso, relacionamento monogâmico não é sua praia, vai ter que aprender a confiar.

- Eu sei, mas não é fácil.

Nós despedimos de maneira amigável. Aos poucos voltamos a conversar por redes sociais. Nossa amizade sendo reconstruída. O mais curioso dessa nova fase foi que passamos a confidenciar nossa aventuras sexuais. Não voltamos a transar, mas aplacávamos nossa tensão sexual contando o que fazíamos com outras pessoas detalhadamente.

Era questão de tempo e oportunidade para acontecer algo, e aconteceu, de uma maneira muito louca, que definiu nosso relacionamento.

Um amigo estava inaugurando uma casa de swing e me mandou dois convites. Durante uma conversa com Ruth sobre os planos para o fim de semana, mencionei os convites que recebi e minha intenção de ir à inauguração. Ela ficou empolgada. Perguntou se não podia ir comigo, pois tinha muita curiosidade em conhecer uma casa de swing. Não vi problemas, afinal não estávamos transando e, com certeza, estar com uma mulher lindíssima aumentaria minhas chances de me dar bem em uma troca de casal.

Sábado, por volta das onze e meia, nós entramos na que se tornaria a mais badalada casa de swing de São Paulo.

Por duas horas circulamos pela casa descobrindo seus mistérios. Vimos muita putaria, shows eróticos, casais transando, cenas BDSM, entre outras coisas.

Já tínhamos conhecido alguns casais, recebemos alguns convites, mas até então nosso objetivo era conhecer a casa. Mas as coisas mudaram, estávamos com muito tesão, resolvemos ir para uma mesa, beber um vinho e decidir o que fazer, ou com quem fazer.

Minutos depois de bebermos a primeira taça de vinho fomos abordados por um casal mais velho. Não lembro o nome deles, a mulher tinha 34 anos, 1,55 cm, pele branca, cabelos e olhos castanhos, seios médios, cinturinha de pilão e uma bunda gigantesca. Seu rosto era uma pintura, uma mulher belíssima e de uma doçura única. Seu companheiro era mais velho, tinha 46 anos, em forma, sem ser malhado, 1,75 cm, loiro, olhos castanhos. Era um homem comum, mas, como descobrimos, culto e muito engraçado.

Em meia hora já éramos amigos. Não muito tempo depois já estávamos indo para um quarto reservado, Ruth aos beijos com o desconhecido e eu acariciando a super bunda da trintona.

As coisas aconteceram muito rápido. Despi a minha companheira de folguedos e passei a beijar seu corpo. Quando abri suas pernas para chupar sua boceta vi uma das menores bocetas que já tive o prazer de chupar. A sensibilidade era inversamente proporcional ao tamanho, foi encostar a língua e ela gozou. Perdi a conta de quantas vezes ela gozou, na minha boca e na minha glande. Infelizmente além de pequena externamente ela era muito apertada e rasa, não consegui colocar nem metade da minha rola dentro dela.

Depois de gozar muito, com toda doçura do mundo ela me falou que sua boceta não aguenta uma rola como a minha, mas que seu cuzinho está acostumado a ser maltratando. Esqueci o nome dela, mas lembro como ela me pediu para comer seu cu:

- Vem menino gostoso, me enraba, arrebenta minhas pregas com esse pau de cavalo, soca tudo, sem dó, que puta goza com dor!

Ela se colocou de quatro com a bunda empinada, abriu as bandas com as mãos e pediu rola. Olhei para seu anel e percebi que outro já tinha comido aquele cu naquela noite. Estava aberto. Troquei a camisinha e nem pensei em lubrificante, posicionei na entrada e enfiei até as bolas. Ela amava tomar no cu. Gozou duas vezes, rebolava pedia mais, chorava de tesão.

Até então, entretido com a trepada, eu não reparei no que estava rolando ao lado. Quando metia no cu da minha parceira, reparei que Ruth estava sendo fodida em um papai/mamãe e me olhava. Gozamos os quatro praticamente juntos. Ruth se desvencilhou do seu comedor e veio se deitar ao meu lado, empurrando minha parceira. Se aconchegou no meu peito e falou:

- Eu preferia que você tivesse me comido.

Sem pensar eu respondi:

- Gatinha, eu trocaria qualquer uma das minhas fodas por um beijo seu.

Ela me abraçou forte e começou a chorar.

Continua.

PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DA “CASA DOS CONTOS ERÓTICOS" SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Himerus, com todo cuidado e respeito, quero dizer uma coisa. Não sei ainda se é estilo seu, já cristalizado, ou se é uma certa pressa de contar muito em pouco espaço. às vezes dá preguiça ou pressa de ficar escrevendo. Aí, enxuga demais. Explico: Tem horas que suas narrativas ficam meio estilo telegrama, verbete de dicionário, ou sinopse de filme no catálogo de Streaming. Três linhas bastam. E isso é ruim. Fica um coito interrompido, ou uma ejaculada precoce. Me entende? Não se aprofunda no fato, na emoção de cada episódio e o fato é relevante. Eu gostei muito da história, mas senti que somente nesta parte tinha três ou quatro partes condensadas. Veja, a festa na república, a história da sua mãe e pai, o período pós bebedeira, as conquistas profissionais, prêmios e vitórias profissionais, abreviadas, perdem importância para o tamanho do seu pau. Nas três partes você faz questão de centrar muita importância nele, e suas dificuldades fodetórias em bocetas rasas. Sei como é complicado para quem tem pau grande, mas logo logo isso fica meio cansativo, principalmente para quem nem liga muito para pau. Hahaha Estou sendo cruel, quem manda ter pau maior do que o meu? Voltando ao papo sério. Com isso, você abreviou pequenas histórias muito boas. Saltou em vários momentos, e "deixou" de explorar muita coisa interessante e emocionante. Momentos de humanidade como a conversa com a Érica, e suas inseguranças, renderiam uma parte inteira (acho que a Érica volta mais à frente). Mas, mesmo com essas observações eu continuo gostando a história. Sabe que eu sou franco, honesto e digo o que acho, com objetivo de contribuir, nunca de atrapalhar. As estrelas são merecidas. Muito merecidas.

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Pois é Leon, concordo contigo! No rascunho inicial eu desenvolvia bem mais os temas que você abordou, enxuguei por achar que o leitor médio da CDC não se empolgaria com uma narrativa mais detalhada. No próximo capítulo vou acolher seu conselho. Muito obrigado pelas dicas, sou um leitor mas estou amando aprender a contar histórias.

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Himerus, não se chateie comigo. Eu só provoco quem eu acho que tem capacidade e potencial para ser excelente contista. Eu já disse que sua história é boa. muito boa. Por isso não quero que você a mutile. Mas, preciso tirar um fantasma da sua cabeça: Você não me parece ser autor para leitor médio. O leitor médio lê outro tipo de história, não consegue acompanhar os enredos complexos, e foge de textos longos com muitas partes. Você tem um bom texto, narrativa enxuta, bons diálogos, trama complexa, idas e vindas no tempo, personalidades não chapadas dos personagens. Ou seja, tem tudo para desenvolver uma excelente história de alto nível. Corre o risco de ser longa, com muitas partes, mas tem conteúdo para isso. Mas, nem sonhe em agradar o leitor médio. Para isso, não pode ter muitas partes, 70% tem que ser de sexo, putaria, safadeza, traição, vingança e vilanias. O machismo ainda exige que as mulheres sofram porque traem, e os homens comam a maioria delas (inclusive mãe e filhas e irmãs), pouco se importando com elas. Aí, sim o leitor médio se interessa. Existe sim, uma comunidade de leitores que busca qualidade, mas não é maioria. E digo mais, a maioria desses, dos que Leem, não comentam. Quando tiver mais de 10 comentários, será um sucesso. Eu demoro para botar meus contos para fora, porque escrevo, deixo ficar, descanso, releio, refaço, acrescento, corrijo, edito. detalhadamente. É uma exigência comigo. Não ligo para a pressa e a ansiedade do leitor. Escrevo para ser bom e melhor a cada história. E não me atropelo. Tenho que agradar primeiro a mim. Você tem um diamante na mão (não conheço outras das suas histórias) e pode ser um primor.

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