Versão de Beatriz: Atrás da Porta. (Relatado por Beatriz posteriormente para mim)

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 780 palavras
Data: 06/05/2025 18:05:18

Essa é a minha versão da noite que mudou tudo. E talvez... desperte algo em você também.

Antes de você ler, deixa eu te explicar.

O conto que o William postou foi real. Eu estava lá.

Só que agora… é minha vez de contar.

Essa é a minha versão.

---

Acordei no meio da noite com vontade de ir ao banheiro.

Nada demais. O jantar, o vinho, a conversa entre amigos — tudo parecia tranquilo.

Rafael, meu noivo, ficou mais tempo com o William, como sempre fazem. São próximos, conectados.

Eu fui deitar mais cedo, meio zonza com o Malbec.

Levantei devagar, vesti o short de dormir e saí do quarto de hóspedes.

O corredor estava em silêncio, só a luz de presença azulada refletia nas paredes claras.

E então ouvi.

Gemidos. Baixos, abafados.

Passos. Um estalo. Outro gemido — dessa vez mais forte.

Eu franzi a testa, confusa.

Não era o tipo de som que se ouve numa casa dormindo.

Fui andando devagar. E percebi que vinha do quarto do casal. Da minha melhor amiga.

A porta estava encostada.

E quando me aproximei, ouvi com mais clareza.

“Isso… me rasga, Rafael…”

Meus pés congelaram. Meu nome quase escapou dos lábios.

Mas não falei.

Encostei nas paredes frias do corredor e fiquei ali.

Primeiro sem saber o que pensar. Depois… sem querer sair.

O que eu ouvi em seguida… mudou tudo.

Era o William quem falava.

A voz dele, firme, calma, conduzindo tudo como se estivesse guiando uma meditação.

Só que não era meditação nenhuma.

“Imagina ele te fodendo mais fundo… imagina ele abrindo tua buceta toda…”

A minha amiga gemia. O Rafael gemia.

E o William… guiava tudo.

O choque veio como uma onda. Mas com ele, algo ainda mais forte: tesão.

E não foi pequeno.

Senti a calcinha encharcar. Meus mamilos endureceram. O ar ficou denso.

Olhei para dentro pela fresta.

Eu o vi.

William, sentado em uma poltrona, de lado, observando a cena enquanto falava baixinho.

Seguro. Dominante. Com um leve sorriso no rosto.

A imagem dele — o dono da situação — me deixou sem ar.

Eu sempre o achei encantador, mas ali... ali ele estava diferente.

Como um diretor de filme pornô real, manipulando emoções com palavras.

E eu… desejei estar ali com ele.

Levei a mão ao meu ventre. Desci os dedos pela pele quente, passando por dentro do short.

A calcinha estava ensopada.

Fechei os olhos e comecei a tocar o clitóris com delicadeza, tentando não fazer barulho.

E então eu vi.

Ela de joelhos entre os dois, com um pau em cada mão, alternando as chupadas como uma mulher feita pro pecado.

A cena era absurda.

Ela lambia a cabeça do pau do Rafael enquanto descia até a base do William, depois trocava, sugava com força, com gosto, babando neles, deixando os dois melados — e completamente dominados.

Eles deixavam. Eles gemiam.

E ela sorria.

Aquilo me destruiu.

Minha mão se movia com mais força agora. Eu já não me importava mais com barulho.

Enquanto ela lambia os dois juntos, como se quisesse misturar os sabores, eu enfiava dois dedos bem fundo na minha buceta, gemendo baixinho, encostada na parede, molhada como nunca estive por ninguém.

Naquele momento, eu não queria mais só observar.

Eu queria estar no lugar dela.

Sentir os dois paus duros, sentir o William me olhando daquele jeito.

Me chamando de safada com a voz baixa.

E foi aí que eu gozei.

O corpo inteiro tremeu. As pernas quase cederam.

Tive que me encostar na parede com força pra não cair.

A gozada foi intensa. Silenciosa. Quase espiritual.

Mas não parei.

Continuei com os dedos lá dentro, enquanto o pós-orgasmo me deixava tonta.

Lá dentro, o William ainda falava.

Ele era calmo. Impecável. Dominava a cena sem tocar, só com a voz.

E eu queria que ele me dominasse assim.

Mais do que tudo.

Ouvi o som da minha amiga gemendo:

“Agora sim... posso dormir.”

Parei. Respirei fundo.

O silêncio tomou conta.

Passos suaves. Alguém foi ao banheiro.

A fresta da porta se fechou sozinha com o vento leve.

Eu me arrastei de volta ao quarto de hóspedes.

Deitei. As pernas ainda trêmulas. A calcinha grudando na pele.

A mente em chamas.

Eu ouvi. Eu vi. Eu gozei.

E agora?

O William sabe que eu estava lá?

Ele viu minha sombra na luz da porta?

Ou ele falou tudo aquilo como se eu estivesse ouvindo de propósito?

Se foi intencional… funcionou.

Eu ainda sinto o gosto da minha excitação.

Sinto o toque dos meus dedos.

E o peso da ideia de que talvez, só talvez… eu não fique atrás da porta na próxima vez.

Talvez eu entre.

Talvez eu peça.

Talvez… eu me ofereça.

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