Amor de Mãe 7

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 2177 palavras
Data: 06/05/2025 11:05:34

O calor da raiva pulsava em minhas veias enquanto eu avançava em direção às escadas, os punhos cerrados e o coração batendo forte contra o peito. A imagem do tapa que meu pai dera em Helena ainda queimava em minha mente, e cada passo ecoava com a promessa de confrontá-lo. Mas antes que eu pudesse subir mais um degrau, senti uma mão firme segurar meu braço. Era Helena, os olhos marejados, o rosto vermelho onde a marca da agressão começava a se formar. Sua voz, quebrada pelos soluços, cortou o ar como um apelo desesperado.

— Cauã, não! Por favor, não faz isso… — disse ela, puxando-me de volta com uma força que contrastava com sua fragilidade aparente. Seus dedos tremiam contra minha pele, e ela se colocou entre mim e as escadas, como um escudo. Ícaro, ainda parado na sala, observava tudo com os olhos arregalados, o rosto pálido de choque.

Eu parei, a respiração pesada, lutando contra o impulso de ignorá-la e subir. — Mãe, ele não pode fazer isso com você! Eu não vou deixar passar! — retruquei, a voz carregada de fúria. Mas Helena balançou a cabeça vigorosamente, lágrimas escorrendo pelo rosto, e sua voz ganhou um tom urgente.

— Não, meu amor… você não entende! — exclamou ela, os olhos arregalados de medo. — Com seu porte atlético, sua altura e seu treinamento em jiu-jitsu, você pode machucá-lo até causar danos graves, Cauã. Você pode acabar com a vida dele, e eu não vou deixar você carregar esse peso! Por favor, escute-me.

Suas palavras me acertaram como um soco, e eu hesitei, a raiva ainda fervendo, mas agora misturada com a preocupação que vi em seu rosto. Ela me guiou de volta para o sofá, onde Ícaro já se sentava, os braços cruzados como se tentasse se proteger. Helena caiu ao meu lado, o corpo tremendo, e cobriu o rosto com as mãos por um momento antes de olhar para nós dois. Seus olhos, normalmente tão cheios de vida, estavam agora sombrios, carregados de uma dor que eu nunca havia visto antes.

— Vocês merecem saber… — começou ela, a voz rouca, quase um sussurro. — Há tanto tempo que eu guardo isso dentro de mim. Talvez seja hora de colocar tudo para fora.

Ícaro e eu trocamos um olhar, a tensão entre nós misturada com uma curiosidade hesitante. Helena respirou fundo, como se reunisse coragem, e começou a falar, as palavras saindo em um fluxo desordenado, entrecortadas por lágrimas.

— Eu conheci o Ricardo quando era muito jovem… Ele era charmoso, carinhoso, prometia o mundo. Nos casamos rápido, antes mesmo de eu perceber quem ele realmente era. No começo, tudo parecia perfeito. Ele me mimava, me fazia sentir especial. Mas logo depois que vocês nasceram, Cauã, Ícaro… as coisas mudaram. Ele começou a beber mais, a ficar irritado com qualquer coisa. Primeiro foram os gritos, as críticas. Depois, as mãos.

Ela fez uma pausa, os olhos fixos em um ponto distante, como se revivesse cada memória. — Ele me batia quando achava que eu não fazia as coisas do jeito que ele queria. Se a comida não estava perfeita, se eu chegava tarde, se eu ousava discordar… Ele dizia que era minha culpa, que eu o provocava. Eu acreditava, por um tempo. Achava que, se fosse mais submissa, mais perfeita, ele pararia. Mas não parou. Só piorou.

As lágrimas caíam livremente agora, e ela apertou as mãos no colo, como se tentasse se agarrar a algo. — Tentei sair várias vezes. Fui para a casa da minha mãe, levei vocês comigo, mas ele sempre aparecia, pedindo desculpas, prometendo mudar. E eu, tola, acreditava. Ele chorava, me abraçava, dizia que me amava. E eu voltava. Sempre voltava. Por vocês, porque eu queria que tivessem um pai.

Ícaro deixou escapar um som abafado, como um soluço preso, e se inclinou para frente, os olhos brilhando. — Mãe… por que você nunca nos contou? — perguntou, a voz tremendo.

Helena virou-se para ele, o rosto contorcido de culpa. — Porque eu tinha vergonha, meu filho. Vergonha de admitir que deixei isso acontecer por tanto tempo. Vergonha de não ter sido forte o suficiente para ir embora de vez. Queria proteger vocês dessa verdade, dar uma imagem de família normal. Mas hoje… hoje eu não aguento mais carregar isso sozinha.

Ela fez uma pausa, enxugando as lágrimas com as costas da mão, e continuou, a voz agora carregada de uma amargura que raramente víamos. — O tempo foi passando, e, como vocês sabem, ele quase não fica em casa. Às vezes, some por dias, aparece só para dormir ou causar problemas como hoje. E… — ela hesitou, o olhar caindo para o chão antes de voltar para nós — eu suspeito que ele tenha um caso. Faz mais de um ano que ele não me procura, não me toca, nem mesmo olha para mim com qualquer tipo de afeto.

Ícaro e eu nos entreolhamos, chocados com a revelação. Minha boca abriu ligeiramente, mas nenhuma palavra saiu. Ícaro, com os olhos arregalados, murmurou: — Sério, mãe? Um caso? — A surpresa em sua voz ecoava a minha.

Helena assentiu, um sorriso triste curvando seus lábios. — Não tenho provas, mas uma mulher sente essas coisas. Ele mudou até no jeito de falar comigo, quando fala. É como se eu não existisse mais para ele… exceto quando quer descarregar sua raiva.

Ela olhou para mim, os olhos suplicantes. — Cauã, eu sei que você quer enfrentá-lo, e eu te amo por isso. Mas ele está bêbado, e com sua força e habilidades, você poderia fazer algo que te marcaria para sempre. Por favor, me prometa que vai esperar. Vamos pensar em um plano, juntos. Não quero perder vocês por causa dele.

Fiquei em silêncio, a raiva ainda fervendo, mas as palavras dela não conseguiram apagar o fogo dentro de mim. A imagem do tapa, a dor no rosto dela, as lágrimas de Ícaro — tudo isso era demais. Levantei-me abruptamente, o coração disparado. — Mãe, desculpa, mas eu não aceito — disse, a voz tremendo de ódio. — Ele não vai continuar te tratando assim. Vou resolver isso agora.

Ignorando os apelos dela, subi as escadas com passos decididos, a adrenalina pulsando em minhas veias. Cheguei ao quarto onde meu pai estava, a porta entreaberta. Ele estava sentando na cama, ainda com o cheiro forte de uísque no ar, os olhos injetados e o rosto vermelho pelo álcool recente. Quando me viu, se levantou, tentou se impor, endireitando os ombros, mas sua voz saiu arrastada.

— O que você quer, Cauã? — perguntou, o tom desafiador, mas instável.

Avancei, minha raiva transbordando, e o peguei pelo colarinho da camisa com as duas mãos, usando minha força e treinamento em jiu-jitsu para mantê-lo sob controle. — Você nunca mais vai tocar na minha mãe, entendeu? — rosnei, meu rosto a centímetros do dele, os olhos faiscando de fúria. — Você bateu nela, a humilhou por anos, e agora acha que pode continuar como se nada tivesse acontecido? Acabou, Ricardo!

Ele tentou se soltar, empurrando meus braços, mas eu o segurei com firmeza, minha voz subindo. — Você acha que é homem? Bater na minha mãe, desaparecer por dias, provavelmente com outra mulher? Você é uma vergonha! A partir de hoje, ela não dorme mais com você. Você vai mudar de quarto comigo, e eu vou cuidar dela. Se tentar qualquer coisa, eu juro que te coloco no chão e você não levanta mais.

Ele me encarou, os olhos arregalados, a respiração pesada, e por um momento pensei que ele reagiria. — Você tá louco, garoto? — cuspiu ele, a voz tremendo, mas com um traço de raiva. — Esta é a minha casa! Minha mulher! Quem você pensa que é?

— Eu sou o homem que ela merece! — retruquei, apertando o colarinho com mais força, forçando-o a recuar até a parede. — Você perdeu esse direito quando levantou a mão pra ela. Ou você muda de quarto agora, ou eu te arrasto até lá. E se tocar nela de novo, não vai ser só uma conversa. Escolha, Ricardo.

Ele hesitou, o rosto vermelho, o orgulho lutando contra o medo. Seus olhos percorreram meu porte atlético, meus braços tensos, e ele deve ter percebido que eu não estava blefando. Após um silêncio tenso, ele baixou o olhar, os ombros caindo. — Tá bom… tá bom — murmurou, a voz quase inaudível, carregada de derrota. — Eu mudo. Mas isso não acaba aqui.

— Acaba sim — respondi, soltando-o com um empurrão leve, ainda mantendo-o sob meu olhar. — Pega suas coisas e vai pro meu quarto que agora é seu. Agora.

Ele respirou fundo, claramente relutante, mas começou a reunir suas roupas, jogando-as em uma bolsa com movimentos bruscos. Cada gesto parecia carregado de ressentimento, mas ele não ousou me enfrentar novamente. Fiquei na porta, observando até que ele terminasse e saísse, passando por mim com a cabeça baixa, sem dizer mais nada.

Desci as escadas, a adrenalina ainda correndo pelo corpo, e encontrei minha mãe e Ícaro na sala, os rostos preocupados. Minha mãe se levantou, os olhos arregalados. — Cauã, o que aconteceu? — perguntou, a voz tremendo.

— Ele mudou de quarto, mãe — respondi, mais calmo agora, mas com a determinação ainda firme. — Ele não vai mais te incomodar. Eu garanti isso.

Ela me olhou, uma mistura de alívio e preocupação nos olhos, mas assentiu lentamente, como se estivesse processando a nova realidade. Ícaro, ainda em silêncio, apenas observava, os olhos brilhando com uma emoção que eu não conseguia decifrar.

Naquela noite, após todos tomarem banho e se prepararem para dormir, eu me aproximei de Helena, que estava na porta do quarto principal, ainda hesitante. O quarto era dela, e eu sabia que precisava respeitar isso. — Mãe… posso dormir com você hoje? — perguntei, a voz suave, mas carregada de intenção. — Só pra te fazer companhia, te proteger.

Ela me olhou, os olhos suavizando, e um sorriso tímido curvou seus lábios. — Claro, meu amor. Vem — disse ela, abrindo a porta e me puxando para dentro.

Ela usava uma camisola de seda preta, o tecido delineando suas curvas, os olhos carregando uma mistura de gratidão e desejo. Deitei-me ao lado dela, puxando-a para meus braços, e começamos a trocar carícias suaves, minha mão percorrendo suas costas, seus dedos traçando meu peito. O silêncio entre nós era carregado, e logo o clima mudou, a intimidade se transformando em algo mais intenso.

Inclinei-me e a beijei, um beijo lento que rapidamente se aprofundou, nossas línguas se encontrando em uma dança apaixonada. Ela gemeu baixo contra minha boca, as mãos subindo para meus ombros, as unhas cravando levemente na pele. Minha mão deslizou por sua coxa, levantando a camisola até revelar a calcinha de renda preta. Senti o calor emanando dela, e meus dedos roçaram o tecido, encontrando-a já úmida.

— Quero você, Cauã — sussurrou ela, os olhos semicerrados, o desejo evidente em sua voz. Aquelas palavras acenderam algo em mim, e a puxei para mais perto, deitando-a de costas na cama.

Beijei seu pescoço, mordiscando a pele macia enquanto descia a camisola, revelando seus seios fartos. Minha boca encontrou um mamilo, chupando e lambendo com cuidado, enquanto minha mão acariciava o outro, sentindo-a arquear o corpo sob mim. Seus gemidos eram suaves, mas intensos, ecoando no quarto silencioso. Desci mais, beijando sua barriga, até chegar à calcinha. Puxei-a lentamente para baixo, expondo-a completamente, e minha boca encontrou seu sexo, lambendo com cuidado, saboreando o calor e a umidade.

— Cauã… meu Deus… — gemeu ela, as mãos agarrando meus cabelos, os quadris se movendo contra minha boca. Continuei, alternando entre lambidas lentas e chupadas suaves, até que ela tremesse em um clímax intenso. Ela gritou... ahhhhh estou gozando ahhhh que delícia Cauã sua boca é mágica - Agora eu quero que você me foda, meu filho, meu amante, meu homem, meu tudo, me faça sua, enfie esse pau grande, grosso, gostoso, tudinho dentro da minha bocetinha que está babando de vontade.

Então subi, beijando-a novamente, e tirei minha cueca boxer, minha ereção pulsando de desejo.

Posicionei-me entre suas pernas, sentindo a umidade de sua entrada, e entrei lentamente, centímetro por centímetro, saboreando a sensação de seu calor me envolvendo. Ela gemeu alto, as unhas cravando em meus ombros, e começamos a nos mover juntos, um ritmo profundo e sincronizado. Meus lábios encontraram os dela, e nos beijamos com paixão, os gemidos dela misturando-se aos meus enquanto nossos corpos se uniam.

- Mais rápido Cauã, ela gemia

Aumentei o ritmo, sentindo o prazer crescer, e ela envolveu minhas costas com as pernas, puxando-me mais fundo. — Meu amor… — sussurrou ela, o corpo tremendo, e eu senti seu clímax se aproximando. Com um último impulso profundo, ela gozou no meu pinto, o corpo convulsionando, os gemidos abafados contra meu ombro. O prazer dela desencadeou o meu, vendo ela se contorcer de prazer não aguentei mais segurar e gozei dentro dela, o êxtase nos consumindo enquanto tremíamos juntos.

Ficamos ali, ofegantes, ainda conectados, até que ela me puxou para um beijo lento, cheio de amor. — Você é tudo pra mim — murmurou ela, ajustando a calcinha sem se limpar, um sorriso satisfeito nos lábios. — Quero dormir sentindo você.

Dormimos agarradinhos, o calor de nossos corpos nos envolvendo, a promessa silenciosa de proteção e amor selando aquele momento.

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Comentários

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Muito bom que virada excelente espero que este Ricardo se ferre muito mais.

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