Luanaa: Iniciando um Novo Emprego pt-1

Da série Novos Rumos
Um conto erótico de Luanaa
Categoria: Heterossexual
Contém 944 palavras
Data: 01/05/2025 12:49:39

Oiêee, migos e migas… olha, já fazia um tempão que eu não aparecia por aqui, né? Mas se prepara porque agora tem história. E daquelas que misturam recomeço, calor, curiosidade… e um tantinho de tentação. ❤️😈😈

Depois de um tempo vivendo intensamente com o Jonas, com Pedro e Luiza sempre por perto, a vida resolveu apertar o passo. Jonas tava numa fase puxada, trabalhando feito louco, viajando direto pra resolver uns trampos e pagar umas contas que vinham se arrastando. Aquele tipo de fase que pesa, que tira o brilho, sabe?

E eu, do meu lado, tava ali… observando tudo. Vendo ele se esforçar, carregando o mundo nas costas, tentando manter as coisas em pé. Até que numa noite, deitada com ele, bateu aquela vontade de me mexer também. De voltar pro jogo. E falei:

— Amor… acho que quero voltar a trabalhar. Fazer uns freelas, quem sabe uma vaga fixa. Tô querendo me ocupar, me movimentar… sabe?

Ele me olhou, meio sério. E eu entendi na hora o que passou na cabeça dele. Porque, sim, já tinha rolado treta no passado. Um chefe antigo que passou dos limites, tentou me seduzir, mandou mensagem dizendo que era apaixonado, que ia “me libertar do Jonas”. Teve até buquê de flores anônimo na portaria. Mas eu sabia quem tinha mandado.

Fui direta com o cara naquela época:

“Eu nunca vou trair o Jonas. Ele é o único homem que me desperta desejo, amor, tudo.”

Mas o sujeito insistiu… e eu pedi demissão.

Jonas respirou fundo e perguntou:

— Tá disposta a passar por isso de novo?

— Agora eu tô pronta. Antes eu era nova, meio ingênua. Hoje? Hoje eu sei quem eu sou. Se vier gracinha, eu corto na raiz.

Ele sorriu, me puxou pra perto e disse:

— Então vai, tenta. Mas só se for pra te fazer bem.

Aquele apoio dele me derreteu. E eu retribuí como a gente sabe… com carinho, com toque, com desejo. A gente se amou naquela noite de um jeito doce, quente, cheio de sentido. Eu me sentia segura, livre, amada.

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Dias depois, currículo no ar, recebi uma proposta: vaga num escritório de contabilidade no centro. Moderno, cheio de gente jovem, ambiente bonito, café bom… e uma energia diferente no ar.

Logo de cara, notei que tinha muita mulher linda, uns caras estilosos, mas uma em especial me chamou a atenção: Melissa. Morena, cabelo preso num coque bagunçado, corpo enxuto, roupas discretas e um ar de quem tá sempre no controle. Ela era livre, segura… e andava na empresa como se fosse dona de tudo.

E não era só impressão. A mulher entrava e saía da sala do chefe como quem vai pegar um café. Sentava na mesa dele, tocava no ombro, soltava aquelas risadas exageradas… sabe? Tipo acesso VIP.

E o chefe?

Maurício. Quarenta e cinco anos, alto, corpo de academia, barba sempre bem feita, perfume marcante. Aquele cara que entra no ambiente e muda o clima sem precisar dizer uma palavra. Olhar firme, educado, mas com uma aura de poder e charme que… nossa.

No terceiro dia de trabalho, ele passou por mim e disse:

— Luana, né? Tô vendo que você pegou o ritmo rápido. Bem-vinda à equipe.

Sorri, meio sem graça.

— Obrigada, Sr. Maurício. Tô adorando estar de volta à ativa.

— Voltar ao jogo exige coragem. Mas você tem perfil forte. Vai se dar bem.

E saiu, deixando aquele rastro de presença que eu fingia não notar… mas sentia.

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Toda noite, depois do banho e da jantinha, deitava no peito do Jonas e ele perguntava:

— Como foi lá no trabalho hoje?

E eu contava tudo. Literalmente tudo.

Teve uma noite que cheguei mais tarde. Fiquei no escritório ajudando a Melissa com uns relatórios. Só nós duas e o chefe ainda estavam por lá. A galera já tinha ido embora. Enquanto eu digitava uns formulários, ela disse que ia na sala do Maurício pegar uma informação. E demorou.

Quando precisei dela, fui até a sala do chefe. A porta tava entreaberta… e quando fui entrando devagar, só pra chamar… dei de cara com a Melissa ajoelhada. Isso mesmo. No meio da ação, chupando o chefe como se estivesse em casa.

Fiquei em choque. Travada. E vou te dizer: a cena foi de filme. A Melissa engolia tudo com tanta naturalidade, com tanta entrega, que parecia que fazia parte do job description. E o tamanho da vara dele… misericórdia. Era de respeito.

Voltei pra minha mesa, meio sem ar, e ela apareceu uns quinze minutos depois, plena, sorridente, falando de planilhas como se nada tivesse acontecido.

Contando isso pro Jonas, ele arregalou os olhos:

— Lu… esse cara pode ser perigoso. Fica ligada.

— Fica tranquilo, amor. Ele nunca falou nada fora do tom comigo. É gentil, respeitoso… até agora.

— Mas se mudar o clima, tu me fala. Não quero ver ninguém te rondando de novo.

Deitei em cima dele, beijei o peito dele devagar, e disse:

— Eu te amo. Não esquece disso. Mas não vou mentir… fiquei curiosa com a cena. Foi intensa.

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No dia seguinte, saindo da academia com a Luiza, não aguentei e contei.

— Amiga, eu vi uma cena no trabalho que… nossa. A Melissa tava no boquete com o chefe. E olha… que boquete. Engolia tudo com gosto, com técnica. E ele? Um deus grego.

Luiza riu alto.

— E tu só assistiu?

— Só. Fiquei uns segundos parada e voltei. Mas vou te falar: fiquei impressionada. Aquele homem… tem algo.

— Tu acha que rola envolvimento?

— Não sei. Mas ela tem carta branca lá dentro. E agora eu entendi por quê.

Luiza sorriu, me olhou com malícia e disse:

— Ihhh… essa história ainda vai render…

E eu só pensei: vai mesmo.

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