Desejos Proibidos - Capítulo 19 - Fim da Corrente

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Heterossexual
Contém 2995 palavras
Data: 05/05/2025 19:21:35

O celular vibrou no bolso da minha calça, me tirando do transe da TV enquanto assitia reacts de futebol no YouTube. Eu estava largado no sofá do apê, Mari do meu lado, encolhida num cobertor, os pés no meu colo, o notebook brilhando na cara dela enquanto estudava alguma matéria.

Era outono quase virando inverno, e a noite tava fria, o vento seco entrando pela janela entreaberta. A gente tinha jantado uma pizza e eu tomava uma cerveja. A mensagem era da Sônia, mãe da Larissa e do Léo: “Gabriel, precisamos conversar com vocês. É sério. Tô na casa dos seus pais. Venham agora, por favor.”

— Que foi, Gabe? — perguntou Mari, levantando os olhos, o cabelo preso num coque bagunçado, a luz do notebook refletindo nos óculos dela.

— Sônia. Quer falar com a gente na casa dos meus pais — falei, mostrando o celular.

Ela leu, franziu a testa e fechou o notebook com um estalo.

— Meu Deus, será que é a Larissa? Ou o Léo? — disse, a voz tremendo, já tirando o cobertor.

— Ou a gente — pensei, o coração apertando. — Não sei, Mari. Vamos.

Levantei, peguei um moletom velho e pedi um carro de aplicativo. Mari enfiou um casaco por cima do pijama, o tipo que me deixa louco em dias normais, mas hoje o tesão não tinha espaço. O carro chegou rápido, e a viagem até a casa dos meus pais, foi um silêncio pesado, só o som do vento batendo no vidro e as músicas tocando no rádio do motorista.

— Tô com um pressentimento ruim, Gabe — murmurou Mari, apertando minha mão, os dedos dela gelados.

— Eu também, amor. Mas vamos ouvir o que ela tem pra dizer — respondi, tentando parecer firme, mas com o estômago revirando.

Chegamos na casa e minha mãe, Nádia, abriu a porta, embrulhada num xale, os olhos castanhos cansados, mas com um sorriso que tentava acalmar.

— Entrem, filhos. Está gelado aí fora — disse, abraçando a gente, o cheiro de lavanda do cabelo dela me trazendo um pouco de casa.

— Tá complicado, mãe? — perguntei, o peito apertado.

— É, Gabriel. Mas sentem, vamos conversar — respondeu ela, apontando pra sala.

Na sala, tava todo mundo: Sônia, no sofá, mexendo numa xícara vazia, as mãos inquietas; meu pai, Jorge, coçando a nuca, o rosto vermelho; Larissa, encolhida numa poltrona, os olhos inchados; e a Grazi, minha Grazi, de pé perto da janela, olhando pras luzes da rua, o vento mexendo a cortina. A televisão ligada passava alguma novela da Globo que ninguém prestava atenção, e o ventilador tava desligado, o frio tomando conta.

— Sentem aí, Gabriel, Mari — disse Sônia, a voz firme, mas com um tremor. — A gente precisa conversar.

Mari e eu sentamos, de mãos dadas, e eu senti o peso dos olhares. Grazi virou da janela, os olhos dela encontrando os meus, cheios de medo e algo mais, como se quisesse me abraçar.

— Vou direto ao ponto — começou Sônia, respirando fundo. — Eu sei de vocês três. Do amor que vocês têm. E não vim julgar, nem apontar dedo.

— Caralho, ela sabe — pensei, o coração disparando. Tentei negar, jogar uma desculpa, qualquer coisa pra escapar.

— Não é isso, Sônia, a gente só… somos irmãos e minha namorada, sabe? Só irmãos próximos... — falei, gaguejando, o rosto queimando.

Ela levantou a mão, com um sorriso triste.

— Gabriel, para. Eu vejo nos olhos de vocês. É o mesmo que eu e a Nádia tivemos, temos, desde meninas — disse, olhando pra minha mãe.

— Meu Deus, elas… — pensei, olhando pra Nádia, que assentiu, pegando a mão da Sônia.

— É verdade, filho — disse Nádia, a voz suave, mas firme. — Eu e a Sônia nos amamos desde crianças. Sofremos muito pra esconder. O pai da Sônia quase matou ela quando descobriu. E o Jorge… ele sempre soube.

Olhei pro meu pai, esperando um soco na mesa, mas ele só coçou a nuca, os olhos gentis.

— Na verdade uma coisa que nunca contamos para vocês. Somos irmãs por parte de pai... E eu sempre soube, Gabriel. E nunca julguei. Amor é amor, e o de vocês três é de verdade — disse, a voz grave, sem raiva.

— Eles sabem de tudo — pensei, o alívio misturado com confusão. Olhei pra Mari, que tava boquiaberta, e pra Grazi, que sentou no braço do sofá, as mãos tremendo.

Sônia continuou, a voz mais pesada.

— O Ricardo sabia de mim e da Nádia. Usou isso para nos manipular. Nos forçou a coisas… trocas de casal, swings, coisas que nos quebraram. E pior, ele fez o mesmo com a Larissa e o Léo, incentivou eles a… — ela parou, olhando pra Larissa, que cobriu o rosto, soluçando.

— Nossa Senhora, esse cara é um monstro — pensei, o estômago revirando.

Larissa murmurou, a voz quase inaudível.

— Ele dizia que era normal… que vocês também… — disse, as lágrimas caindo.

Mari apertou minha mão, e Grazi tocou meu ombro, como se quisesse me ancorar.

— Vocês não precisam passar por isso — disse Jorge, olhando pra gente. — O que aconteceu com a Sônia, a Nádia, a Larissa… não vai acontecer com vocês. A gente tá com vocês.

— Eles tão do nosso lado — pensei, o peito mais leve, mas ainda com medo. Olhei pras meninas, e vi o mesmo alívio nos olhos delas, misturado com incerteza.

Antes que eu pudesse falar, o celular da Sônia vibrou na mesa. Ela pegou, leu, e ficou branca. Larissa olhou o próprio celular e começou a tremer.

— Ricardo — disse Sônia, a voz baixa, mostrando o celular pra Nádia.

— E o Léo — murmurou Larissa, segurando o dela com as mãos trêmulas.

No celular da Sônia, um vídeo curto, tremido, sem som. Quatro pessoas num quarto mal iluminado, corpos se movendo, gemidos abafados. Não dava pra ver os rostos, mas o lugar… eu conhecia. O sítio do meu pai com o Ricardo, a casa de madeira. A mensagem do Ricardo dizia: “Se continuar com o divórcio, isso vai pra todo mundo. Acabo com suas vidas.”

No celular da Larissa, uma mensagem do Léo: “Sua puta, acha que pode me deixar? Vou destruir você, Larissa.”

— Caralho, esses caras não têm limite — pensei, a raiva subindo.

Nádia apertou a mão da Sônia, os olhos brilhando de raiva.

— Eles não vão nos calar — disse, a voz firme. — A gente vai lutar.

Jorge se levantou, o rosto vermelho.

— Sônia, Larissa, vocês ficam aqui em casa uns dias. Como o condomínio é fechado, ele não vai conseguir entrar sem a gente saber. Não é seguro voltar pra casa de vocês agora — disse, a voz decidida. — Vamos dar um jeito nisso.

— E a gente? — perguntou Grazi, a voz baixa, os olhos cheios d’água.

— Vocês ficam juntos, como sempre — disse Sônia, com um sorriso cansado. — Mas cuidado. O Ricardo é perigoso, e o Léo está seguindo o pai.

Saímos da sala, o frio da noite entrando pelas janelas. Larissa ficou com a Sônia, abraçada, chorando baixo.

— Gabe, a gente tá seguro? — perguntou Mari, os olhos brilhando na penumbra.

— Não sei, Mari. Mas a gente tem um ao outro — respondi, puxando as duas pra um abraço. — E agora temos eles com a gente.

— Tô com medo, mas… aliviada — murmurou Grazi, a cabeça no meu peito, o cabelo com cheiro de baunilha.

— Eu também, pequena — disse, beijando a testa dela, o vento frio mordendo minha pele.

***

Os dias seguintes foram um caos. Sônia e Larissa se mudaram temporariamente pra casa dos meus pais. Minha mãe chamou uma psicóloga, amiga de uma vizinha, pra ajudar. Eu visitei elas alguns dias da semana e via as duas na varanda, embrulhadas em cobertores, tomando café, falando com a mulher, que anotava num caderno. Larissa parecia menos destruída, mas ainda carregava um peso nos olhos.

Mari, sempre a mais prática, se jogou na missão de ajudar. Foi pra faculdade e conversou com duas professoras de Direito, que indicaram advogadas especializadas em casos de abuso.

— Consegui o contato de uma advogada que manja, Gabe — disse Mari, chegando no apê com um papel rabiscado. — Vou passar pra Sônia.

— Você é foda, amor — falei, puxando ela pra um beijo.

— Tô tentando, Gabe — respondeu, com um sorriso cansado, o casaco ainda no corpo.

Sônia tomou coragem e entrou com um pedido de divórcio, e meu pai começou a estudar como vender o sítio, para apagar qualquer laço com o Ricardo.

— Aquele lugar está amaldiçoado, Gabriel — disse ele, enquanto conversava com um advogado. — Não quero mais nada dele.

— Entendo, pai — respondi, o frio da manhã entrando pela janela.

Grazi, que tava afogada em provas, pediu pra ficar no nosso apê. A casa dela, com a Sônia e a Larissa, tava uma bagunça, e ela não conseguia focar.

— Gabe, Mari, posso ficar com vocês? Só até passar as provas — pediu, segurando a mochila, os olhos grandes brilhando.

— Claro, pequena. O apê é nosso — disse, bagunçando o cabelo dela.

— Vocês são os melhores — disse ela, com um sorriso que aqueceu o frio.

Com a Grazi no apê, o clima era tenso. O alívio de ter o apoio dos meus pais e da Sônia era real, mas o medo do Ricardo e do Léo pesava. Conversávamos sobre tudo, sobre Ricardo, sobre a revelação de nossas mães, mas não rolava tesão, não como antes.

Às vezes, eu me trancava no banho e me tocava rápido, pensando nas curvas da Grazi, no sorriso da Mari, só para aliviar. Não queria forçar nada com as minhas garotas enquanto a gente estivesse passando por isso.

Mari confessou que fazia o mesmo, rindo enquanto lavávamos louça.

— Sério, Gabe, só no banho que eu respiro — disse, jogando água na minha cara.

— Tô na mesma, amor — respondi, rindo, mas com o peito apertado.

Grazi, estudando até de madrugada, parecia distante, mas às vezes se aninhava com a gente no sofá, o calor do corpo dela me lembrando o que a gente tinha.

***

Uma semana depois, Mari chegou da faculdade com os olhos arregalados.

— Gabe, você não vai acreditar — disse, jogando a bolsa no sofá, o casaco caindo no chão. — O Ricardo tá sendo investigado pela polícia.

— Como assim? — perguntei, largando o celular, o coração disparando.

— Uma professora de Direito ouviu no departamento. Ele é professor universitário, né? Tava desviando bolsas, recursos da faculdade, com outros professores. Tem várias faculdades, professores e reitores envolvidos. A PF tá em cima — explicou, a voz misturando alívio e raiva.

— Caralho, o cara é um lixo completo — pensei, a cabeça girando.

No mesmo dia, Sônia ligou pra Mari, a voz tremendo. Vizinhos tinham visto viaturas na casa dela. Mari passou o celular pra mim.

— Gabriel, a polícia tá na minha casa. Não sei se o Ricardo está lá. A gente está indo lá. — disse, a voz cheia de medo.

— Tô indo, Sônia. Calma — respondi, já pegando o moletom.

Eu, Mari e Grazi pegamos um Uber até a casa de Sônia, onde encontramos o resto do pessoal. O vento frio batia nas árvores, e o bairro tava quieto, só o som das sirenes cortando o silêncio. Duas viaturas estavam na frente, e um policial de colete estava na porta, batendo no portão.

— Senhora, não se aproxime, por favor. — disse o policial, vendo a Sônia se aproximar. — É a dona da casa?

— Sou eu — respondeu Sônia, mostrando o RG, as mãos trêmulas. — Não sei se meu marido está aí. Mas podem entrar, tenho a chave.

— Temos um mandado de busca. O Ricardo Almeida é suspeito de desvio de verbas na universidade — explicou o policial, mostrando um papel.

No mesmo instante Sônia abriu o portão, o coração disparado.

Os policiais entraram, e a gente ficou na calçada, o frio da noite mordendo a pele. A casa tava uma bagunça: papéis espalhados na sala, uma mala aberta, roupas jogadas, como se alguém tivesse saído correndo. Eles ficaram lá dentro por uns 40 minutos. Um policial saiu com uma caixa, carregando um notebook velho, coberto de poeira, e alguns HDs externos, daqueles baratos, jogados numa gaveta. Além de umas 3 ou 4 caixas cheias de papel carregados por outros policiais.

— Parece que ele fugiu às pressas — disse o policial, olhando pra Sônia. — E tinha outra pessoa com ele, pelos pertences. Sabe quem pode ser?

— O Léo, meu filho — respondeu Sônia, a voz falhando, os olhos cheios d’água. — Ele estava com o pai.

— Meu Deus, o Léo está nessa também — pensei, o estômago revirando.

Os policiais levaram os papéis, o notebook e os HDs, além de alguns documentos do quarto do Ricardo. Sônia ficou na sala, abraçada pela Grazi, chorando baixo, o cheiro de café frio vindo da cozinha.

— Ele fugiu, Gabriel. Mas não vai escapar para sempre — disse ela, limpando as lágrimas.

— Não vai, Sônia. Estamos com você — respondi, apertando o ombro dela.

---

Algumas semanas passaram, e a vida tentando se ajeitar. Sônia e Larissa continuavam na casa de meus pais. Eu e Mari entramos em época de provas, e a Grazi, ainda morando com a gente, era uma luz no meio do caos. Ela fazia café, pão de queijo, e até revisava meus cálculos de engenharia. O apê tava sempre cheirando a comida caseira, enquanto dançava ouvindo as músicas do rádio, dependendo da programação do dia. O frio do inverno chegando deixava as noites geladas, e a gente se encolhia no sofá, cobertos por um cobertor velho.

Com as provas, o drama do Ricardo e do Léo ficou em segundo plano, pelo menos por um tempo. E com a Grazi ali, o tesão voltou, primeiro tímido, depois como um incêndio. Uma noite, depois de um dia pesado de estudos, a gente estava no sofá, exaustos, mas com aquele fogo que não explica. Grazi tinha feito um strogonoff, e o cheiro ainda tava no ar, misturado com o vinho que a Mari abriu.

— Tô cansada, mas… com saudade de vocês — disse Grazi, deitando no meu peito, o corpo quente sob o moletom.

— Também, pequena — respondi, beijando a testa dela, o tesão subindo.

Mari riu, tirando o casaco, os olhos brilhando.

— Então vamos aproveitar, porque amanhã tem prova e preciso aliviar não só minha cabeça, mas também outra coisa. — disse, puxando a Grazi pra um beijo.

Fomos pro quarto, o frio entrando pela janela entreaberta, o abajur jogando uma luz suave nas paredes. Grazi tirou o moletom, a calcinha preta marcando as curvas, os seios livres, os bicos duros. Meu pau endureceu na hora, a bermuda apertando. Mari tirou o pijama, a buceta brilhando de tesão, e se ajoelhou na cama, puxando a Grazi pra um beijo longo, as línguas dançando, gemidos abafados.

— Vem, Gabe — sussurrou Mari, os olhos famintos, me puxando pela regata.

Tirei a roupa, o pau latejando, e me juntei a elas. Beijei o pescoço da Grazi, o gosto salgado da pele me levando pro céu, enquanto Mari chupava os peitos dela, mordendo de leve, os gemidos da Grazi enchendo o quarto. Minha mão desceu para a calcinha da Grazi, úmida, o clitóris pulsando. Ela abriu as pernas, gemendo alto, enquanto eu esfregava, o som molhado misturado com o vento lá fora.

— Meu Deus, Gabe, assim — gemeu Grazi, puxando meu cabelo, o corpo arqueando.

Mari deitou de costas, as pernas abertas, e eu me abaixei, chupando o clitóris dela, o gosto doce e salgado me dominando. Ela gemeu, as mãos na minha nuca, enquanto Grazi se posicionava em cima, a buceta na boca da Mari. Mari lambeu, os gemidos das duas se misturando, o quarto cheio de calor apesar do frio.

— Tô quase, Mari — sussurrou Grazi, as coxas tremendo, o corpo se contorcendo.

Eu levantei, o pau duro como pedra, e meti na Mari, lento, sentindo ela apertar, o calor dela me envolvendo. Ela gemeu alto, as unhas cravando nas minhas costas.

— Caralho, Gabe, mais forte — pediu, a voz rouca, os olhos fechados.

Mudei o ritmo, metendo fundo, o som da nossa pele batendo ecoando. Grazi gozou, gritando baixo, o corpo tremendo em cima da Mari, o suor brilhando na pele dela. Mari gozou logo depois, apertando meu pau, o gemido dela me levando pro limite. Saí, gozando na barriga dela, o calor do momento nos unindo.

— Ainda não acabou — disse Grazi, com um sorriso safado, puxando a Mari pra se sentar.

Grazi deitou, as pernas abertas, e eu me posicionei, chupando a buceta dela, a língua circulando o clitóris, o gosto dela me deixando louco. Mari se ajoelhou do lado, beijando os peitos da Grazi, chupando os bicos, enquanto eu lambia, os gemidos da Grazi ficando mais altos.

— Gabe, me fode, por favor — pediu ela, a voz tremendo, puxando meu cabelo.

Levantei, o pau duro de novo, e meti nela, lento, sentindo cada centímetro, o calor dela me envolvendo. Mari se posicionou atrás de mim, beijando meu pescoço, as mãos descendo pro meu peito, o corpo dela colado no meu. Eu metia na Grazi, mais rápido, os gemidos dela misturados com os da Mari, que esfregava a buceta nos olhando.

— Meu Deus, vocês são perfeitas — murmurei, o tesão me dominando.

Grazi gozou de novo, o corpo tremendo, as unhas cravando nos meus braços. Eu gozei dentro dela, o calor explodindo, enquanto Mari gemia baixo, gozando na minha coxa, o suor colando a gente. Deitamos, exaustos, o cobertor jogado no chão, o frio do quarto esquecido. Grazi puxou a gente pra um abraço, o cheiro de baunilha e sexo no ar.

— Amo vocês — sussurrou ela, beijando a gente, a voz rouca.

— Também te amo, pequena — respondi, o coração cheio.

— Sempre juntos — disse Mari, sorrindo, o cabelo cacheado bagunçado.

Ficamos ali, o vento soprando lá fora, o rádio tocando baixo. Por um momento, o mundo não existia.

***

Na manhã seguinte era final de semana e o celular vibrou na mesinha, me arrancando do sono. Era cedo, o frio do inverno entrando pela janela, e Grazi e Mari ainda dormiam, abraçadas na cama. Peguei o celular, esperando uma mensagem da minha mãe ou da Sônia. Mas era um número desconhecido. Abri, e o sangue gelou.

Uma foto minha e da Grazi, abraçados, entrando no prédio, o vento levantando o cabelo dela. A mensagem dizia: “Eu vou matar todos vocês! Vocês acabaram com a minha vida.”

— Caralho, Ricardo — pensei, o coração disparado, o medo voltando com tudo.

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parabens que reviravolta da poxa nota 1000

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