Desejos Proibidos - Capítulo 11 - Fios Soltos

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Heterossexual
Contém 2804 palavras
Data: 01/05/2025 12:46:02

Acordei com o corpo pesado, o quarto cheirando a sexo, suor e água seca do chuveiro. A luz do sol entrava pelas frestas da cortina, iluminando os corpos nus da Mariana e da Grazi, enroscadas nos lençóis, a pele ainda brilhando do que rolou na noite passada. Mariana tava de lado, os cabelos morenos longos, brilhando como seda, espalhados no travesseiro, os olhos azuis fechados, o corpo curvilíneo – seios médios e firmes, cintura fina, quadris que pediam pra ser agarrados – me deixando louco mesmo dormindo.

Grazi tava de bruços, os cachos castanhos bagunçados, as sardas espalhadas pelo rosto, os seios fartos pressionados contra o lençol, contavam outra história. Meu pau tava meio duro, traiçoeiro, e a culpa ainda tava ali, mas… caralho, era diferente agora.

Depois da confissão da Grazi, dela admitir que sempre sentiu tesão em mim, que lembrava do sítio, que queria a Mariana junto, algo mudou. Não era normal, porra, nunca ia ser, mas tava começando a parecer… inevitável. Eu não sabia como lidar com isso. A Grazi era minha irmã, e o que rolou – a língua dela no meu pau, a porra nos peitos dela, o 69 com a Mariana – era gostoso pra caralho, mas errado, um tabu que me rasgava. Só que a culpa tava menos afiada, como se o tesão tivesse amolecido as bordas. A Mariana sempre dizia que ninguém se machucou, que era consensual, que a gente era adulto. E a Grazi, com aqueles olhares, aqueles roçares, parecia querer mais. Eu tava preso, mas, pela primeira vez, não queria tanto escapar.

Sentei na cama, esfregando o rosto, o relógio marcando 9h17. Era sábado, o dia depois da balada na Augusta, e minha mãe, Nadia, podia chegar a qualquer momento da casa da vovó. Meu pai, Jorge, ainda tava viajando, mas a casa não era mais só nossa, e isso me deixou tenso. Olhei pras duas, dormindo tranquilas, e senti um aperto no peito, misturado com um tesão que não explicava. Caralho, o que tava acontecendo comigo?

Mariana acordou primeiro, os olhos azuis brilhando como se me engolissem, o sorriso sacana que sempre me desarmava. Ela se espreguiçou, os seios balançando, os bicos duros na luz fraca, a cintura fina brilhando, e me puxou pra um beijo, a língua quente, o gosto de sono e vodca da noite passada.

— Bom dia, amor — ela sussurrou, a mão no meu peito, descendo pro meu pau, que já tava duro, pulsando contra a coxa dela.

— Bom dia, sua louca — respondi, rindo, mas com a voz rouca, a cabeça girando com a memória do quarto, da Grazi gozando, da porra escorrendo.

Grazi resmungou, virando na cama, os olhos grandes abrindo devagar, as sardas destacando o rosto meio nerd. Os cachos castanhos caíam no ombro, e ela sorriu, tímida, mas com um brilho que me fez engolir em seco. Sentou, o lençol caindo, os seios fartos à mostra, a pele clara brilhando, e esticou os braços, como se nada tivesse mudado, como se a confissão de ontem não tivesse virado tudo de cabeça pra baixo.

— Mano, que ressaca — ela murmurou, rindo, esfregando os olhos. — Mas… caralho, que noite.

Eu congelei, o coração disparado. Ela tava falando da balada, do banho, do sexo? Mariana riu, puxando a Grazi pela mão, os dedos entrelaçando, e beijou a bochecha dela, um gesto tão natural que parecia ensaiado.

— Foi foda, né? — Mariana disse, os olhos azuis brilhando, olhando pra mim, como se quisesse que eu falasse algo.

Engoli em seco, o pau pulsando, a culpa cutucando, mas o tesão falando mais alto. Era agora ou nunca.

— Grazi… sobre ontem — comecei, a voz tremendo, o rosto quente. — O que tu disse, sobre… sentir tesão, sobre o sítio, sobre a gente. Eu… caralho, foi gostoso pra porra, mas é foda, tu é minha irmã. Eu não acho isso normal, não sei como vai ser, mas… eu não consigo fingir que não rolou.

Grazi ficou quieta, os olhos grandes arregalados, o rosto vermelho, suas sardas cada vez mais se destacando. Por um segundo, achei que ia desconversar, dizer que tava bêbada, que não lembrava. Mas ela mordeu o lábio, olhou pra Mariana, depois pra mim, e suspirou, a voz baixa, mas firme e direta.

— Mano, eu sei que é errado — ela disse, os olhos brilhando, como se doesse falar. — Mas eu não consigo parar de pensar em ti, em vocês dois. No sítio, na balada, ontem… foi foda, Gabriel, foi real. Eu não quero foder tua vida, nem teu namoro, mas… caralho, eu quero de novo se vocês quiserem.

O ar ficou pesado, o silêncio cortado só pela respiração dela. Mariana apertou a mão da Grazi, sorrindo, e olhou pra mim, os olhos azuis cheios de cumplicidade.

— Amor, a gente já falou disso — Mariana disse, a voz suave, mas segura, os cabelos morenos caindo no ombro. — Ninguém tá se machucando, todo mundo quer. Mas tu tá certo, tem que ter limite. O que acha de… sei lá, nada de vocês dois sozinhos? Tem seus pais em casa.. Eu sou tua namorada, e isso não muda. Mas se rolar com nós três, tipo ontem, tu topa?

Eu fiquei parado, a cabeça girando. Era loucura, mas fazia sentido, de um jeito torto. Nada de eu e a Grazi sozinhos – isso seria trair a Mariana, seria pior, mais errado. Mas com a Mariana, como na balada, no quarto? Caralho, meu pau tava duro só de pensar, e a culpa tava lá, mas mais fraca, como se eu tivesse aceitando, aos poucos, que isso era parte de mim.

— Tá, porra! — falei, a voz rouca, olhando pras duas. — Nada de eu e tu sozinha, Grazi. Mas… se for com a Mariana, se rolar, eu não vou dizer não. Mas não contém comigo para normalizar isso.

Grazi sorriu, um sorriso que misturava alívio e tesão, os olhos brilhando, e Mariana riu, puxando a gente pra um abraço, os corpos nus se tocando, os seios dela pressionando meu peito, os quadris me envolvendo. Mas o momento foi cortado por um barulho - uma mensagem de minha mãe falando que estava voltando para casa e perguntando se estavamos acordados já para colocando o almoço no fogo.

— Porra, vamo tomar banho, rápido — falei, o coração disparado, puxando as duas pra fora da cama.

Corremos pro banheiro do meu quarto, o box era apertado do que o do corredor pra três pessoas, mas ninguém ligava. Ligamos o chuveiro, a água quente caindo, o vapor subindo, e entramos, os corpos colados, a espuma do sabonete enchendo o ar com cheiro de lavanda. O box era pequeno, mal cabia a gente, e cada movimento era um roçar, uma faísca. Mariana ficou na frente, a água escorrendo pelos seios médios, a cintura fina brilhando, a bunda redonda roçando meu pau, enquanto Grazi ficou atrás, os seios fartos pressionando minhas costas, os cachos castanhos grudando no rosto, as sardas destacadas pela água.

— Caralho, isso aqui ta apertado — Grazi riu, esfregando sabonete nas costas da Mariana, os dedos descendo pra bunda, apertando leve, a espuma escorrendo pelos quadris largos dela.

— Tô gostando — Mariana respondeu, virando, puxando a Grazi pra um beijo, lento, molhado, as línguas se misturando, a água pingando nos queixos, os olhos azuis dela brilhando.

Eu gemi, o pau duro, pulsando contra a bunda da Mariana, e beijei o pescoço da Grazi, a pele quente, o gosto de suor e sabonete, as sardas sob meus lábios. Ela virou, a boca na minha, a língua tímida, mas quente, enquanto Mariana chupava meu pescoço, as mãos nos seios fartos da Grazi, apertando os bicos duros, a espuma cobrindo tudo. Grazi desceu, chupando o seio da Mariana, a língua girando no bico, os dentes mordendo leve, e Mariana gemeu, os cabelos morenos grudados no rosto, as mãos nos meus cabelos, puxando.

— Porra, vocês duas vão me matar — murmurei, a voz tremendo, as mãos na bunda da Mariana, apertando, os dedos roçando a buceta, molhada, quente, os quadris dela rebolando contra mim.

Mariana se ajoelhou, a água batendo nas costas, e chupou meu pau, a boca quente, engolindo devagar, a língua traçando a veia, os olhos azuis me encarando. Grazi se juntou, lambendo as bolas, a língua macia, tímida, o calor delas me deixando louco, as sardas brilhando na luz fraca. Elas se beijaram com meu pau no meio, as línguas se tocando, a saliva brilhando, e eu gemi alto, as mãos nos cabelos molhados – os cachos castanhos da Grazi, a seda morena da Mariana – o box tremendo com o movimento.

— Mano, tua buceta tá tão molhada — Grazi sussurrou, a mão na buceta da Mariana, os dedos abrindo os lábios, a porra brilhando, os olhos grandes cheios de tesão.

Mariana riu, levantando, e Grazi chupou a buceta dela, a língua mergulhando, os gemidos abafados pela água, as mãos na bunda dela, apertando os quadris largos. Eu beijei Mariana, a língua dela dançando na minha, os seios médios pressionando meu peito, enquanto Grazi lambia, os cachos molhados caindo no rosto. Mas o som de passos na sala – minha mãe, porra – cortou tudo.

— Caralho, para, nossa mãe tá aí — falei, o coração disparado, puxando as duas pra cima.

Elas riram, ofegantes, a água escorrendo, os corpos brilhando, os seios da Grazi balançando, a cintura fina da Mariana reluzindo, e a gente terminou o banho rápido, as mãos ainda roçando, os olhos cheios de tesão, mas sem ir além. Saímos do banheiro, toalhas enroladas, e minha mãe, Nadia, tava na cozinha, fazendo o almoço sem desconfiar de nada. Minha irmã foi para seu quarto enquanto eu e Mari fomos para o meu. Mas o tesão ficou, pulsando, como uma promessa.

***

Depois do banho, Mariana foi pra casa dos avós, não almoçou com a gente, os cabelos morenos brilhando ao sol, e Grazi ficou no quarto, estudando pros primeiros dias de Medicina. Eu me joguei no sofá, o celular na mão, o corpo ainda quente do chuveiro, a cabeça girando com o que a Grazi disse, com o que a Mariana propôs. Caralho, a gente combinou de não fazer nada sozinhos, mas topar se fosse com os três. Era loucura, mas era real, e meu pau tava duro só de pensar.

O celular vibrou, uma notificação do WhatsApp. Era o Léo, meu primo, ele tava continuando a conversa da noite passada, sobre “Ana” – Larissa, eu sabia (ou pelo menos desconfiava bastante). A mensagem dele ainda tava na minha cabeça, e agora ele mandava mais.

Léo: Mano, a Ana tá me deixando louco. Ontem rolou de novo, e foi foda. Ela tava tão na pilha, chupou tão gostoso, caralho. Eu precisava contar pra alguém!

Eu engoli em seco, o coração disparado, o pau pulsando na cueca. Larissa, porra, a irmã dele. A imagem da porta entreaberta no sítio, a voz dele implorando, tava gravada na minha mente, e agora ele tava contando isso, como se fosse normal. Eu não ia falar da Grazi, nunca, mas queria saber mais, precisava saber até onde isso ia.

Eu: Caralho, mano, sério? Conta aí, como foi? Tu tá na pilha mesmo, kkk.

Léo: Mano, ela tava de quatro, a bunda empinada, gemendo alto pra caralho. Eu meti tão forte que a cama quebrou, kkk. Ela gozou duas vezes, e depois pediu pra eu gozar na boca. Tô fodido, mano, não paro de pensar nisso.

Eu fiquei parado, o celular tremendo na mão, o pau duro, a cabeça girando. Ele tava transando com a Larissa, caralho, e descrevendo assim, sem vergonha. Eu tava louco, incentivando, querendo mais, como se isso me justificasse, como se o Léo fazendo com a irmã dele tornasse o que eu fiz com a Grazi menos errado.

Eu: Porra, mano, tu tá ferrado, kkk. Manda mais, o que mais rolou?

Léo: Kkk, tu quer saber, né? Beleza, olha essa foto, mas não mostra pra ninguém, tá?

Ele mandou uma imagem, e meu coração parou. Era uma foto da bunda de uma mina, de calcinha preta, a pele clara, a curva esguia de quem praticava exercíocios, tirada de um ângulo baixo, como se ela tivesse acabado de levantar da cama. No canto da foto, quase escondida, tinha uma pinta pequena, na base da coxa, que eu já tinha visto antes – no sítio, quando a Larissa tava de short, na varanda, os cabelos longos pretos caindo nas costas, os olhos verdes brilhando. Caralho, era ela. A prova tava ali, na minha mão, e eu tava louco, o tesão e a culpa brigando, a imagem da Grazi na minha cama voltando, misturada com a bunda da Larissa.

Eu: Mano, tu tá fudido, kkk. Isso é quente pra caralho. Vai me apresentar quando?

Léo: Tô pensando, mano. Mas tem que ser na surdina, sabe? Minha mãe e meu pai não podem nem sonhar. E tu, vai pro sítio no Ano Novo? Tô sabendo que vai rolar um bagulho lá.

Eu congelei. O sítio, de novo. A ideia dos meus pais e dos meus tios indo pro Ano Novo, só a gente, me deu um frio na espinha, mas também um tesão que não explicava. Respondi vago, dizendo que ia, mas minha cabeça tava a mil, pensando no que o Léo sabia, no que podia rolar.

***

O Natal foi diferente esse ano. Em vez do sítio, meus pais decidiram fazer na nossa casa, na cidade, com a família toda – tios, primos, até uns parentes mais distantes que eu mal via. A casa tava lotada, o quintal cheio de cadeiras, o som de risadas, crianças correndo, o cheiro de peru assado e farofa. Tia Sônia tava lá, rindo alto, contando histórias engraçadas da loja de roupas, enquanto tio Ricardo, tomava cerveja e roubava umas rabanadas enquanto debatia política com meu pai e meus outros tios.

Léo e Larissa tavam no canto, ele com o cabelo bagunçado, brincando de bola com os primos mais novos, enquanto as primas mais novas mostravam para Larissa e Grazi algumas bandas de KPOP que elas fãs e cards que colecionavam. Mas eu vi os olhares deles, rápidos, escondidos, mas o mais importante, a pinta na coxa de Larissa, visível no short que ela usava, confirmando a foto do Léo. Meu coração disparou, o pau ficando duro, sentia a culpa me cutucando, mas pensando será que eu também conseguiria comer Larissa? Mas qual seria o preço disso?

Mariana passou a ceia de Natal com os avós, já que eles moram sozinhos e não quiseram vir para minha casa.

Já Grazi tava solta, de vestido leve, ajudando minha mãe com os pratos. Não parecia aquela menina nerd que se trancava no quarto alguns meses antes. De alguma forma o que aconteceu parece que transformou ela. Ela me olhou umas vezes, os olhos grandes brilhando, e roçou em mim no corredor, a mão na minha cintura por um segundo (que pareceu uma eternidade na minha cabeça), como se fosse acidente, o corpo esguio roçando o meu. Meu pau ficou duro, a culpa cutucando, mas o combinado – nada sem a Mariana – me segurou.

Após a ceia, antes de dormir, minha mãe anunciou para mim e minha irmã que o Ano Novo seria no sítio, só a gente – meus pais, Sônia, Ricardo, Léo, Larissa, eu, Grazi, e a Mariana, que foi convidada. Léo levantou a sobrancelha, olhando pra Larissa, e Grazi me olhou, o sorriso escondido, como se soubesse algo. Meu coração disparou, a memória do sítio voltando – os rangidos, o forró, a brincadeira de verdade ou desafio..

Os dias entre o Natal e o Ano Novo passaram rápido, a tensão crescendo. Grazi ganhou um piercing no umbigo de Natal, um presente que ela pediu aos pais, e exibia orgulhosa, levantando a blusa na cozinha, o metal brilhando na pele lisa, o corpo esguio destacando as sardas. Todo mundo elogiou, mas eu não conseguia tirar os olhos, o tesão pulsando, a culpa mais fraca a cada dia. Quando Mariana viu e riu, tocando o piercing, os dedos roçando a barriga da Grazi, os olhos azuis brilhando, e as duas trocaram um olhar que me fez engolir em seco.

Na véspera do Ano Novo, ou melhor, véspera da véspera, arrumamos as malas pro sítio, o mesmo grupo do feriado. Léo mandou outra mensagem, dizendo que tava “na pilha” pra esse ano novo, comprou algumas garrafas de uísque para a gente e prosecco para as meninas, confirmando tudo. Meus pais e os tios tavam animados, e eu comecei a desconfiar, de novo, dos rangidos, dos sussurros, do que rolava naquele sítio.

Enquanto Grazi guardava a bolsa no carro, o piercing brilhando, os cachos castanhos caindo no ombro, ela me olhou, os olhos grandes cheios de promessas, e sussurrou, baixo, pra ninguém ouvir:

— Mano, esse Ano Novo vai ser foda.

Eu sorri, o coração disparado, o pau duro, a culpa quase sumindo dentro de mim. O sítio, o tal forró, a Grazi, a Mariana, o Léo, a Larissa, os tios – caralho, aquele Ano Novo prometia, e dessa vez, eu não ia me segurar.

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