Estava no escuro do quarto, celular a poucos centímetros do rosto, zapeando qualquer vídeo. O cérebro já funcionava no modo zumbi. Nem lembro o que via. Algo entre peitos e teorias malucas, provavelmente. Era onze da noite. O mundo parecia seguro, protegido pelo tédio. Até que o nome dela acendeu na tela.
Patrícia.
Por um segundo, achei que era engano. Ou um trote cósmico. Atendi com o coração batendo estranho, meio tamborim desafinado.
— Oi? — Minha voz saiu rouca, baixa.
Do outro lado, um soluço. Música. Risadas. Um garçom gritando algum pedido. E depois, a voz dela, trêmula.
— Miguel...
Sentei na cama como se tivesse levado um soco. Ela chorava. Não fingia. Chorava de verdade.
— Tia? O que houve?
— Ele... ele descobriu. — Fungou. — Disse que, se eu não saísse, ele me colocava pra fora. Com tudo. Malas, calcinhas e o que ele chamou de "puta velha".
Me vesti num atropelo, celular preso entre ombro e orelha.
— Onde você tá?
— Num bar... perto da oficina, sabe? Neon vermelho. Aquela espelunca.
— Sei. Fica aí. Tô indo.
Saí de casa como um foguete. Vesti a primeira roupa que encontrei — moletom velho, tênis sem meia — e enfiei o celular no bolso enquanto descia as escadas quase tropeçando. Entrei no carro com as mãos tremendo, liguei o motor e arranquei como se a vida dependesse disso. E de certo modo, dependia. No caminho, o coração batia tão forte que parecia ecoar no volante. Minha cabeça girava, tentando calcular o tamanho da merda. O marido da tia sabia. Sabia de tudo. E se ele resolvesse contar pra minha mãe? E pra minha irmã? E pro meu primo, filho dela? O castelo de mentiras que a família construiu por anos tava desmoronando, e eu tava bem no meio dos escombros. Acelerei mais do que devia, ignorando sinais e limites, como se fugir da culpa fosse possível na base do motor.
Ela estava encostada no balcão, copo de bebida marrom nas mãos. O neon vermelho piscava no rosto borrado de maquiagem. E mesmo assim... ela ainda era linda. Devastada, mas linda. Como um quadro queimado nas bordas.
— Miguel...
— Vem.
Ela se levantou, pesada. O álcool fazia o corpo parecer maior, mais denso. Me abraçou. Cheiro de bebida, perfume e lágrimas secas.
Num canto escuro, ela contou tudo. Que o marido descobriu o caso com meu pai. Que surtou. Que ameaçou expor tudo.
— Sua mãe, minha irmã... Tô ferrada.
— E agora? Tem pra onde ir?
Ela balçou a cabeça.
— Nada. Cartão cancelado. Uns trocados na bolsa. Só.
— Vai lá pra casa.
Ela riu, seca.
— Sua mãe percebe. Ela sempre percebe. E você mente mal.
— Então... motel.
Ela piscou, como se eu tivesse acabado de falar a coisa mais absurda do mundo.
— Motel, Miguel? Sério? — O tom veio meio indignado, meio exausto, como quem já não tinha mais energia pra se revoltar de verdade.
Eu passei a mão na nuca, sem saber onde enfiar a cara.
— É... não é o ideal, eu sei. Mas, sinceramente, é o que dá. Hotel de verdade eu não consigo bancar agora.
Ela respirou fundo, os olhos perdidos em algum ponto entre a resignação e o deboche.
— Tá. — Jogou as mãos pro alto, rendida. — Tá. Mas, olha... sem expectativas, Miguel. Pelo amor de Deus. Hoje, não.
O caminho até o motel foi feito no automático. Meu pé pesava no acelerador, mas minha cabeça parecia quilômetros atrás, atropelada pelos pensamentos. Se esse negócio vaza... se o marido dela resolve abrir a boca... meu pai tá ferrado. Ela tá ferrada. E, claro, quem sobra na ponta do rolo? Minha mãe. Minha mãe, que vai descobrir tudo — que foi traída não só pelo marido, mas também pela própria irmã. E eu? Bom... eu viro pó. Porque, se isso estourar, acabou. Acabou o jogo, acabou ela pra mim. A última oportunidade de... de ter ela. De comer ela. E sim, eu sei — ela disse que não queria nada hoje. Que não dava. Mas... e se hoje for a última vez? A última chance de ter esse corpo que eu desejei desde sempre, que eu roubei pra mim quando ninguém olhava? Pensar nisso só fazia meu pau endurecer dentro da calça, brigando com a vergonha, com a culpa, com o medo. E com uma pressa absurda, como se o tempo tivesse decidido que a gente já devia, sim, se despedir.
O quarto cheirava a desinfetante vencido. Lençol áspero, espelho torto no teto e luz vermelha de filme B. Era o que dava.
Ela foi direto pro chuveiro. Sentei na beirada da cama, tentando ignorar os pensamentos que não queriam ser ignorados.
Quando saiu, me atravessou como um soco. Lingerie preta. Renda que sugeria mais do que cobria. O sutiã quase simbólico, as alças escorregando dos ombros. Os seios lutavam contra o tecido, mamilos rígidos. A calcinha era um crime. Cavada, marcando cada curva, cada sulco da carne. O triângulo minúsculo no meio das coxas era um convite cruel.
As pernas nuas, ainda molhadas. Gotículas escorriam, desenhando caminhos que eu queria seguir com a língua. Cabelos desordenados, grudando na pele molhada. E aquele rosto... nu de maquiagem, mas mais poderoso do que nunca.
Ela se sentou na cama, puxando o cobertor até os joelhos. As alças caíram mais. Tentei não encarar. Falhei.
Quando saiu, me atravessou como um soco. Roupão branco, ralo, meio encardido nas bordas, amarrotado. E frouxo… absurdamente frouxo. A faixa na cintura parecia um acordo prestes a se romper. Por um segundo — ou uma eternidade — ele se abriu sutil, deixando escapar a lateral de um seio. Pele úmida, quente, com gotículas teimosas escorrendo pelo colo, descendo pela curva macia até desaparecerem no decote instável. As pernas nuas, lisas, brilhando de molhadas, surgiam entre as abas do tecido, revelando mais do que escondiam. Quando caminhou, o tecido se abriu um pouco mais, denunciando a ausência de calcinha. Um vislumbre rápido — como uma facada — do triângulo dourado entre as coxas.
Cabelos desalinhados, grudando no pescoço, nas têmporas, reforçando aquele ar de mulher desfeita — mas que, paradoxalmente, nunca foi tão poderosa. O rosto, sem maquiagem, parecia ainda mais cruel. Lábios carnudos, naturalmente avermelhados, meio inchados de quem passou a língua neles mil vezes. E aquele olhar… baixo, pesado, carregando uma mistura insuportável de cansaço, raiva, desprezo e... desejo disfarçado. Ou talvez fosse só coisa da minha cabeça. Talvez.
Ela se sentou na beirada da cama, ajeitando o roupão, puxando a ponta da faixa como quem pondera se amarra... ou se deixa cair. As pernas cruzaram lentamente, e o tecido subiu, deixando claro o contorno exato da virilha, o vinco da dobra interna da coxa, aquela sombra maldita que deixa qualquer homem insano. Puxou o cobertor até os joelhos, numa tentativa inútil de se proteger — ou de me provocar mais ainda. O decote cedeu de novo. A borda do roupão ficou presa no volume do seio esquerdo, esmagando-o de lado, forçando a pele macia a transbordar. O mamilo — escuro, inchado — quase escapava.
Tentei não encarar. Deus sabe que tentei. Falhei miseravelmente. E ela percebeu. Claro que percebeu.
— Tá com essa cara por quê? — Ela perguntou, ajeitando o roupão, que, sinceramente, já não cumpria mais função nenhuma além de me torturar.
Demorei um segundo pra responder.
— Só... pensando.
Ela arqueou a sobrancelha, cruzando as pernas de novo, fazendo o tecido subir mais um palmo.
— Pensando no quê? — A voz veio seca, mas havia algo ali... um fiapo de curiosidade, ou de medo da resposta.
Me inclinei. Devagar. Como quem sabe que está prestes a fazer uma burrada — e faz mesmo assim. Deslizei a ponta dos dedos pela lateral do rosto dela. Pele quente, úmida, macia. Acariciei o contorno da mandíbula, o queixo, subi até a curva da bochecha. O olhar dela não fugiu. Nem o meu.
— Pensando... — Engoli em seco. — Que... se esse negócio... se esse seu caso com meu pai vier à tona... — Minha mão desceu, roçando o polegar no canto da boca dela, que tremia de tão apertada. — Eu... provavelmente nunca mais vou poder te ter.
O silêncio que se instalou parecia mais pesado que o próprio ar. Ela não respondeu. Só ficou ali, me olhando, como se estivesse tentando entender se aquilo era real... ou se eu tinha acabado de atravessar uma linha da qual não dava mais pra voltar.
Meus dedos ainda estavam no rosto dela. E eu não tirei. Nem queria. Silêncio. Longo. Incômodo.
— Você achou que ia acabar como? — perguntou, olhando pro teto, mas com a voz mais baixa. Quase... frágil.
— Eu... não queria que acabasse. — Saiu. Soou idiota. Adolescente. Mas era a verdade crua, desconfortável, doída.
Ela virou de lado. O joelho roçou no meu, quente, decidido. A mão dela subiu até segurar meu pulso — não pra afastar, não... só pra sentir. Fechou os olhos por um segundo. Suspirou.
— Não precisa terminar. — A voz dela saiu rouca, mais grave. — Não hoje.
Pisquei, engolindo em seco. — Mas... — Forcei. — Você disse que não queria nada hoje.
Ela riu. Baixo. Um riso torto, quase triste, quase debochado. Os olhos escuros voltaram pra mim, mais perigosos do que qualquer coisa que ela pudesse vestir ou tirar.
— Disse... — A ponta dos dedos dela começou a brincar com a faixa do roupão, bem no colo, puxando, soltando. — Mas vai que... vai que você tá certo. Vai que a gente realmente não vai ter outra oportunidade. — Ela se aproximou, tão perto que senti o hálito quente, misturado com menta e whisky barato. — Jamais me perdoaria... — a mão subiu até meu queixo, segurando, puxando, obrigando meu olhar a afundar no dela — em deixar meu sobrinho... tão tristonho assim.
E foi ela quem quebrou a distância.
A boca dela caiu na minha como uma sentença. Quente, úmida, cheia de raiva, de desespero, de uma urgência que não era mais luxúria — era necessidade. Línguas se encontraram sem cerimônia, dentes bateram, respirações se embolaram. As mãos dela estavam no meu rosto, no meu cabelo, na nuca. As minhas no roupão, que já não fazia mais sentido nenhum.
Beijar Patrícia... beijar Patrícia ali, naquele motel barato, sujo, condenado... era como morder um fruto proibido sabendo que ele ia acabar, que iam arrancar da minha boca no segundo seguinte. Então eu mordi mais forte.
O nó da faixa do roupão cedeu. E o que estava por baixo... Deus.
Ela gemeu contra minha boca quando minhas mãos escorregaram pro calor do corpo dela. Mãos firmes, seguras, como quem sabia que aquele talvez fosse o último mapa daquele território.
Ela não soltava minha boca. Nem eu a dela. Língua contra língua, dentes arranhando lábios, respiração embolada. Meus dedos puxaram de vez a faixa do roupão — e o tecido simplesmente cedeu, escorregando pelos ombros dela, desabando sobre as coxas como se nem quisesse testemunhar o que estava prestes a acontecer.
A mão dela veio direto pro botão da minha calça, como se o corpo dela tivesse mais pressa que a cabeça. Só que eu... eu tava mais desajeitado que nunca. As mãos tremiam.
Eu não queria — não podia — perder a boca dela. Mantive nossos lábios colados, mesmo quando precisei quebrar a postura pra puxar a camisa por cima da cabeça. Ela riu contra minha boca quando a gola enroscou no queixo, e eu tive que soltar por meio segundo pra me livrar da maldita. No segundo seguinte, minha boca voltou faminta pra dela, como se o mundo inteiro tivesse acabado naquele meio segundo.
Meus dedos lutavam com o botão da calça, enquanto a mão dela já puxava o zíper, apressada, impaciente. Eu me levantei meio tropeçando, empurrando a calça e a cueca de uma vez só até os joelhos, chutando pra longe sem nem olhar onde foram parar. A boca dela veio junto, puxando meu lábio inferior com os dentes, descendo beijos rápidos, molhados, pelo meu queixo, pela linha do pescoço, até morder meu ombro.
Meu corpo colou no dela no mesmo instante, sem espaço pra ar, pra consciência, pra absolutamente nada além da pele quente, do cheiro de sabonete barato misturado com perfume caro, da textura da pele dela contra a minha.
Minhas mãos fecharam nas coxas dela, e puxei — puxei como quem se agarra numa boia no meio de um naufrágio. Ela arfou, jogando a cabeça pra trás, e eu aproveitei pra atacar aquele pescoço como se minha boca fosse fome, sede, vício e castigo ao mesmo tempo.
A voz dela escapou rouca, trêmula, uma mistura de gemido e riso:
— Ahn... calma... — mas a mão dela apertava minha nuca como se, na verdade, quisesse tudo, menos calma.
Eu não ia parar. Não tinha como. Não sabia mais como.
Minhas mãos puxaram de vez o tecido do roupão, abrindo-o como quem rasga um presente que sempre sonhou ter. O pano deslizou, revelando de novo aqueles seios que me assombravam desde o primeiro dia. Fartos. Redondos. A pele dourada ainda úmida, brilhando sob aquela luz vermelha imunda. E os mamilos… Deus… duros, apontando pra mim como se soubessem exatamente o que eu ia fazer.
Não pensei. Não pedi licença. Só mergulhei. Minha boca abocanhou um deles, sugando com força, com fome, enquanto minha mão apertava o outro, espremendo, beliscando aquele mamilo até ela arquear inteira, jogando o quadril pra frente, as pernas tremendo.
— Ai... porra, moleque... — arfou, segurando firme minha cabeça, me esmagando contra o peito dela. — Que boca... que boca desgraçada que você tem...
Eu só gemi contra a pele dela, mordendo, lambendo, chupando como se aquilo me mantivesse vivo. E talvez mantivesse mesmo.
Minha mão desceu. Rápida. Faminta. Passou pela curva da cintura, pela barriga lisinha e trêmula, até alcançar aquele monte quente, macio… e úmido. Tão úmido. Molhada de um jeito indecente, absurdo, quase criminoso.
— Puta que pariu, tia... — minha voz saiu falha, rouca, quase um grunhido. — Você fala, fala... e olha isso... toda molhada pra mim...
Ela riu. Cínica. Malvada. E mordeu meu queixo, puxando até doer.
— É... fazer o quê? — sussurrou, roçando a boca na minha — A culpa é sua, né... — a mão dela desceu, segurando meu pau com força, arrancando de mim um gemido que eu não consegui, nem tentei segurar. — Só de olhar pra essa tua cara de safado... essa tua boca lambendo meus peitos... eu já fico assim... — ela empinou o quadril, pressionando minha mão contra ela mesma — toda molhada... toda pronta... pra você...
Meus dedos afundaram. Separaram aqueles lábios quentes, carnudos, escorregando direto naquele centro latejante, pulsando, implorando por atenção.
— Nossa... — sussurrei, quase rindo de nervoso. — Você tá... puta que pariu... você tá encharcada, tia.
Ela segurou meu rosto, puxou meu queixo pra que eu a encarasse. O olhar dela era um misto de desafio, luxúria e alguma coisa que beirava o perigo.
— E vai fazer o quê com isso, hein, gostoso? — mordeu o lábio inferior. — Vai só ficar me alisando... ou vai me foder de jeito, igual homem de verdade?
Aquilo explodiu alguma coisa dentro de mim. Alguma trava. Alguma réstia de controle.
— Você quer mesmo isso? — desafiei, deslizando dois dedos pra dentro dela, sentindo aquele calor absurdo me engolir. — Fala... quero ouvir você dizer.
Ela cravou as unhas nas minhas costas, arqueou inteira, e a voz dela saiu entre um gemido e um rosnado:
— Quero. Porra. Quero que você me foda. Aqui. Agora. Até eu esquecer meu nome... sobrinho.
Eu não precisava de mais nada no mundo.
Não dava mais. Nem se eu quisesse — e não queria. Meu corpo inteiro tremia de desejo, de fome, de um desespero quase animal.
Soltei meu pau, rígido, latejando, quase dolorido de tão duro. A ponta já brilhava, molhada, escorrendo. Me posicionei entre as coxas dela, que se abriram como portas do inferno, me recebendo, me chamando, me desafiando.
— Olha pra isso... — murmurei, passando a cabeça do meu pau entre os lábios inchados, escorregando fácil, encharcado — Olha o que você faz comigo, tia... olha...
Ela mordeu o lábio, apertando os próprios seios com as mãos.
— Mete... — rosnou, sem nenhum pudor, sem nenhum freio — Mete essa porra logo... para de graça, moleque...
Não precisei ouvir de novo. Segurei firme nos quadris dela, e num só movimento, empurrei. Fui até o fundo. Todo. Até sentir meu quadril bater no dela.
— Ah... caralho! — ela jogou a cabeça pra trás, arqueando inteira, as pernas me apertando, me prendendo — Puta que pariu... que pau...
Eu gemi, trincando os dentes.
— Nossa, tia... você... você aperta tudo... — segurei nas coxas dela, puxando mais, enterrando mais — Que buceta... puta que pariu... tá me sugando inteiro...
— Fala... — ela arfou, agarrando meus cabelos e puxando — Fala que essa buceta é tua... vai... fala, porra!
Comecei a bombear. Devagar no início. Só sentindo. Só me afogando naquele calor indecente, naquele aperto absurdo.
— É minha... — rosnei, metendo mais fundo — Só minha...
— Isso... isso... — ela gemeu, as unhas arranhando minhas costas — Mete... mete forte... mete igual homem, porra... não quero carinho não...
Segurei os braços dela, empurrando contra a cama, e comecei. As estocadas ficaram mais rápidas, mais violentas, mais cruas. O som dos nossos corpos se chocando ecoava no quarto pequeno, sujo, abafado. As peles batendo, os gemidos, os palavrões.
— Ai... ai... ai... caralho... — ela gemia, arfando, sem conseguir decidir se segurava minha nuca, minhas costas ou se apertava os próprios seios, desesperada — Que pau... que pau da porra... mete... não para... não para, moleque...
Inclinei o corpo, mordi o pescoço dela, chupei, deixei minha marca ali.
— Você gosta, né? — grunhi no ouvido dela — Gosta de ser comida assim... pelo sobrinho... gosta de ser uma vadia safada... minha vadia...
— Gosto... porra... gosto pra caralho... — arfou, rebolando, empinando mais pra mim — Me fode... mete mais... mais forte...
Agarrei as pernas dela, levantei e joguei nos meus ombros. E ali, sem dó, sem pausa, comecei a socar. Fundo. Cada vez mais fundo. Mais rápido. Mais bruto.
— Isso... isso, porra... — ela gritou, os olhos revirando, a boca aberta, babando — Me arrebenta... me arrebenta, moleque... mete tudo... enfia essa porra inteira...
O quarto inteiro tremia. A cama batia na parede, o colchão rangia, o cheiro de sexo, suor e pecado preenchia tudo.
E eu continuei. Mais forte. Mais rápido. Mais fundo. Como se quisesse me perder dentro dela. Como se o mundo fosse acabar ali.
Porque talvez... talvez acabasse mesmo.
E se fosse pra ser a última vez... então ela ia lembrar. Ela ia lembrar de cada estocada. De cada soco de pau. De cada gemido que eu arranquei dela.
Pra sempre.
— Mais... mais forte... — ela arfava, quase sem voz — Me mete... me destrói... como se eu... como se eu precisasse pagar... pagar por tudo...
As palavras dela me atravessaram feito um soco. E eu entendi. Não era só tesão. Não era só desejo. Era fuga. Era castigo. Era ela tentando anestesiar a própria dor do jeito mais sujo e cruel que existia.
— Você quer se punida, né? — grunhi, socando mais fundo, sentindo ela tremer inteira.
— Isso... isso... caralho... — ela apertava meus braços, os olhos marejados, mas incendiados — Me faz gritar, moleque... mete como um desgraçado... me quebra no meio... me faz esquecer que amanhã minha vida vira um inferno...
Agarrei seu quadril, as pernas nos meus ombros quase dobrando ela inteira, e comecei a socar. Forte. Violento. Selvagem. Como se meu corpo quisesse atravessar o dela, como se quisesse se fundir, sumir ali dentro.
— Ah... ah... AHHHHH... — ela gritou, arqueando inteira, as mãos agarrando os lençóis rasgados — PORRAAAAA...
O corpo dela tremeu inteiro. Ondas. Contrações violentas me apertando, me sugando. Ela gozou. Não. Ela explodiu. Um gozo avassalador, bruto, selvagem, que a fez perder o controle de tudo.
— Isso... isso... goza... goza na minha pica, porra... — grunhi, segurando firme, olhando ela se desfazer inteira — Tá toda fodida, olha só... olha como ficou... minha tia... minha putinha...
Mas eu não tinha terminado. Nem fodendo.
— Vira. — Ordenei, puxando ela pelos quadris. — De quatro. Agora.
Ela arfou, virou com as pernas tremendo, quase caindo, os braços fraquejando. Mas ficou. Empinou. E que cena... Meu pau quase estourou só de olhar: aquela bunda redonda, marcada pelas minhas mãos, o meio das coxas lambuzado, escorrendo.
— Me fode... — arfou, olhando pra trás, os olhos selvagens — Me arrebenta... mete essa porra até não sobrar nada de mim...
— Você gosta, né... — murmurei, passando a cabeça do pau pela entrada latejante — Gosta de ser uma vadia usada... uma vadia da própria família...
— Gosto... porra... — rosnou, empinando mais — Sou tua vadia... mete... mete logo...
Segurei forte nos quadris dela e empurrei. Até o fundo. Até sentir bater no limite.
— AHHH... — ela gritou, jogando a cabeça pra frente, os cabelos desgrenhados, o corpo inteiro estremecendo — ISSO... PORRA... ASSIM...
E comecei. Socando. Batendo forte. Cru. Bruto. Como se fosse a última coisa que eu faria na vida.
As mãos dela escorregavam no colchão, o corpo balançava, as coxas tremiam, os gemidos eram quase gritos, quase choro, quase riso.
— Isso... isso... mais... mais... mais... — ela implorava, a voz falhando — Me faz sumir... me faz desaparecer nessa pica... me destrói, caralho... me destrói...
E eu destruí.
Aumentei o ritmo. Mais. Mais. Mais. Até não saber mais onde começava eu e onde terminava ela. Até só existir pele, suor, carne e pecado.
Até só existir... aquilo.
Aquilo que, se o mundo acabasse agora... já teria valido a pena.
O som da pele batendo ecoava no quarto barato, misturado aos gemidos e às estocadas violentas. Minha mão desceu, aberta, estalando com força naquela bunda deliciosa.
— Toma... — grunhi, batendo de novo, mais forte — Toma, sua puta... minha puta... olha o estado que você tá... toda arrombada na pica do sobrinho...
— AAAHHH... — ela gritou, empinando mais — Bate... porra... me bate... me esmaga... me faz sentir... me faz sentir que eu ainda existo...
Estapeei de novo, com mais força. A carne dela vibrava, ficava vermelha, marcada. E isso só me deixava mais louco, mais bruto, mais insano.
— Tá vendo? — rosnei, segurando firme no quadril e descendo outro tapa estalado — É isso que você queria, né? Ser usada... ser castigada... ser a vadia da família...
— S-sou... porra... — ela arfava, a voz falhando no meio dos gemidos — Sua vadia... sua... sua... mete mais... me bate mais...
Estoquei fundo, brutal, e desci a mão com tudo. Ela quase desabou, mas segurou, cravando as unhas no colchão, gemendo, arfando, delirando.
— Isso... toma... toma, sua safada... olha como essa boceta tá me chupando... tá toda melada... tá implorando... — gritei, metendo até sentir bater lá no fundo.
— Tá... tá toda tua... — ela arfava, entre gemidos e soluços de prazer — Me usa... me destrói... mete até rasgar, caralho... me faz esquecer essa merda toda...
Minhas mãos alternavam entre apertar forte aquele quadril absurdo, quase deixando marcas, e estapear aquela bunda que já estava vermelha, quente, latejando. E a cada tapa, ela gemia mais alto. A cada estocada, ela tremia mais forte.
— Quer mais, né? — rosnei, puxando os cabelos dela pra trás, forçando ela a arquear — Quer mais, sua putinha sem vergonha...
— Quero... quero tudo... me esmaga... me fode... me quebra no meio... — ela arfou, olhando pra trás com aquele olhar de puro cio misturado com desespero — Me faz pagar... me faz gozar... me faz sumir nessa porra de pica...
E eu obedeci.
Desci mais um tapa, mais forte, enquanto enterrava tudo, até o fundo, até não sobrar mais nada entre nós dois além de suor, gemidos e o som obsceno da carne batendo.
O cheiro era de sexo. Cru. Sujo. Desesperado.
E eu sabia, naquele momento, que nunca mais... nunca mais... eu ia conseguir esquecer o que estava fazendo com ela. Nem ela, comigo.
Porque aquilo... aquilo não era só foda. Era guerra. Era fuga. Era destruição. E, de um jeito fodidamente torto... era amor.
Meus dedos afundaram na cintura dela, e a visão da bunda arrebitada — vermelha, marcada, implorando mais — me deixou perigosamente perto de perder o controle. A mão escorregou, aberta, estalando de novo. E de novo. O som seco, o arrepio que percorria a espinha dela, o jeito como ela arqueava... Tudo alimentava uma fome que parecia não ter fundo.
— Isso, garoto... assim... — arfou, mordendo o lábio, com aquele sorriso torto, sujo, que eu não sabia mais se era de prazer ou de desespero. — Me usa. Me faz esquecer. Me faz pagar... por tudo.
Agarrei o cabelo dela, enrosquei firme na mão, e puxei pra trás, fazendo o pescoço dela se arquear, expondo a curva suada e tremendo. Ela gemeu alto, uma mistura de dor e rendição que fez meu pau pulsar mais duro ainda dentro dela.
— É isso que você quer, não é? — rosnei no ouvido dela, puxando mais forte. — Quer pagar. Quer se castigar. Quer ser minha. Só minha... agora.
— Sim...! — quase gritou, a voz falhando, embargada, como se tivesse engasgada no próprio tesão. — Me faz tua, porra... Mete... me quebra... Me arrebenta, garoto... Vai... não pára... não pára... não pára!
As palavras dela eram gasolina no incêndio. Me movi com mais força, mais brutalidade, socando nela como se o mundo fosse acabar ali. Como se aquele quarto imundo fosse nosso último pedaço de realidade antes que tudo desabasse lá fora.
Cada puxão no cabelo fazia o corpo dela tremer, os gemidos saíam roucos, sem filtro, sem pudor. Eu sentia a carne dela apertando, sugando, como se ela quisesse me arrancar pra dentro, até não sobrar mais nada de mim.
— Você gosta, né? — cuspi, mordendo a nuca dela. — Gosta de ser fodida assim... de ser tratada como minha... minha vadia... minha tia vadia.
Ela riu, arfou, gemeu tudo junto, completamente entregue, completamente rendida.
— Gosto... gosto, caralho... Vai... acaba comigo... Me faz gozar... Me faz esquecer tudo... me destrói...!
O corpo dela começou a tremer, as pernas falhando, os braços afrouxando, o rosto afundando no colchão como quem não tinha mais força pra se sustentar. Um gemido longo, rasgado, desesperado escapou da garganta dela — um gozo que parecia mais um grito, um desabafo, uma catarse.
Eu não parei.
Segurei firme, mantive o cabelo enrolado na mão, forçando a cabeça dela pra trás, expondo aquele rosto suado, desfeito, absolutamente perfeito no caos do prazer.
— Não... — murmurei, entre dentes. — Ainda não. Eu ainda... não... acabei... com você.
Ela caiu na cama, peito arfando, cabelo espalhado, pele reluzindo de suor e rendição. Mas pra mim… aquilo estava longe de ser o fim.
Me ajoelhei atrás dela, segurando firme nas coxas, e deslizei as mãos pra cima, afastando as bandas daquela bunda que, sinceramente, parecia ter sido esculpida pra me torturar. A visão me arrancou um gemido baixo, meio rouco, meio descrente da própria sorte.
— Você não cansa, né? — veio a voz dela, arrastada, meio rindo, meio sem fôlego.
— Nem sonhando — rebati, puxando-a mais pra mim.
Inclinei o rosto, a boca colando na pele quente. Primeiro beijei. Depois mordi, sugando, deixando marcas que só eu sabia que estavam ali. A língua desceu preguiçosa, maldosa, serpenteando por cada dobra, cada centímetro daquela pele que tremia sob meu toque. Quando passei a ponta bem ali, no meio, ouvi ela prender a respiração.
— Miguel... — a voz falhou, meio alerta, meio suplicante.
— Shh... — soprei contra a pele, a mão segurando firme pra que ela não escapasse.
Lambi de novo, dessa vez mais lento, mais descarado. As pernas dela estremeceram. A mão agarrou o lençol como se aquilo fosse impedir que ela se desfizesse inteira.
— Meu Deus... — Ela arfou. — Isso é... tão errado.
— E tão bom — completei, mordendo de leve uma das nádegas antes de espalmar com força, ouvindo aquele estalo seco ecoar no quarto barato.
Ela tentou protestar, tentou. O corpo dizia uma coisa, mas a boca, teimosa, ainda tentava manter algum resquício de controle.
— Miguel... isso... isso não — balbuciou, mas o quadril dela empinou, se oferecendo, se rendendo.
Agarrei sua cintura, puxando de volta contra mim, sentindo o quanto ela estava trêmula, quente, entregue.
— Fala olhando pra mim que você não quer — desafiei, puxando os cabelos dela pra que olhasse por cima do ombro.
Os olhos estavam semicerrados, brilhando de desejo e de negação frustrada. O lábio inferior tremia.
— Maldito... — sussurrou, mordendo o lábio com tanta força que quase se feriu. — Você... me destrói.
— Então me deixa te destruir do jeito certo — ronronei, roçando o quadril no dela, deixando claro o que eu queria dali pra frente.
Ela respirou fundo, olhos fechados, a boca tremendo... e então, simplesmente assentiu. Um aceno mínimo, mas que pra mim valia como um grito.
— Faz — disse, rouca, quase um sussurro. — Mas faz direito, seu desgraçado.
Meu sorriso foi quase cruel. Segurei mais firme. A noite... ainda estava longe de acabar.
Segurei meu pau, grosso, latejando, e deslizei a cabeça por aquele vão apertado, já úmido da minha própria saliva. A pontinha encontrou resistência, quente, macia… e tão, tão indecente.
— Relaxa… — minha voz saiu grave, arrastada, como quem negocia com o próprio demônio. — Deixa eu entrar, tia… deixa eu te sentir inteira… — Apertei mais o quadril dela, quase cravando os dedos na carne. — Me deixa ser seu castigo… seu alívio… o que você quiser.
Ela apoiou a testa no colchão, mordeu o travesseiro e arfou.
— Filho da... — A voz sumiu no meio de um gemido rouco, trêmulo, desesperado. — Você é um desgraçado... — As mãos dela apertaram o lençol como se fosse possível fugir dali. Mas o corpo... ah, o corpo empinava pra mim, implorando sem palavras.
A pressão aumentou. A cabecinha forçou, insistiu... até que... plop, entrou só a ponta. O corpo dela reagiu, tenso, arqueado, misto de desconforto e tesão sujo.
— Aaah…! — Ela gritou abafado no travesseiro, tremendo inteira. — Devagar… devagar, porra…
Agarrei mais forte a cintura dela, puxei de leve o cabelo, forçando-a a erguer o rosto.
— Olha pra mim... — minha voz era uma ordem e uma súplica ao mesmo tempo. — Me olha enquanto eu te faço minha... do jeito mais sujo possível.
Ela virou o rosto, olhos arregalados, boca entreaberta, respiração curta.
— Você é doente, moleque… — arfou, e apesar do tom de reprovação, os olhos brilhavam de luxúria, de rendição, de fogo. — Tá me fodendo no cu, porra… — A voz saiu trêmula, rouca, quase incrédula. — No cu...! — repetiu, mordendo o lábio, entre dor e tesão.
— No teu cu, tia... — avancei mais um pouco, sentindo o anel apertado ceder, quente, estreito, perfeito. — E você... tá deixando...
Ela gemeu alto, jogando a cabeça pra trás. — Ah... caralho... caralho... mete... mas mete direito, porra... me faz sentir... me faz esquecer... tudo... tudo...!
Eu avancei mais, centímetro por centímetro, até estar inteiro dentro dela, até sumir nela, até não saber mais onde terminava eu e começava ela.
— Porra... você aperta tanto... — grunhi, segurando forte, trincando os dentes. — Parece... que seu cu foi feito pra mim... — Dei um tapa estalado na bunda dela, que fez a carne vibrar. — Fala... — outro tapa — ...que é meu.
Ela arfou, tremendo.
— É... é teu... — a voz saiu falhada, rouca, suja. — Meu cu... é teu, porra... mete... mete, moleque... mete como se... como se quisesse me destruir...!
Segui. Socando. Rasgando. Enterrando. A cada investida, um tapa. A cada estocada, um puxão no cabelo, na carne, na alma. E ela... ela gemia, urrava, se desfazia, se entregava, se quebrava em pedaços na minha frente, e eu... eu só sabia que precisava disso. Dela. Mais. Sempre mais.
Meus quadris batiam contra a bunda dela com força, numa sequência crua, animalesca, quase selvagem. O som da pele chocando ecoava pelo quarto, misturado aos gemidos roucos, aos palavrões que ela cuspia, à minha respiração descompassada.
— Isso... porra... — grunhi, segurando firme nas suas ancas, enterrando até a base. — Sente... sente como teu cu me engole... — Puxei o cabelo dela pra trás, forçando-a a arquear mais, expondo aquele corpo que parecia feito pra isso, pra mim.
Ela arfava, suando, tremendo, com as mãos espalmadas no colchão, completamente entregue.
— Vai... mete... mete, moleque... — a voz rouca, falhada, carregada de desespero e tesão. — Me arrebenta... me rasga... me faz esquecer que eu existo...!
Enterrei mais forte, mais fundo. As paredes apertadas do cu dela me apertavam como se quisessem me sugar até a alma.
— Isso que você quer, né...? — falei entre dentes, estalando outro tapa na bunda dela, que ficou marcada, vermelha, ardendo. — Quer se punir... quer se castigar... quer se sentir usada... suja... minha...
— Sim... porra... sim... — ela gritou, jogando a cabeça pra trás, olhos fechados, boca aberta, perdida em prazer. — Me faz tua... me usa... mete... mete mais... mais... mais...!
Eu obedeci. Estocadas secas, rápidas, profundas. O barulho do meu corpo batendo no dela era obsceno. Minha mão apertava, puxava, marcava. O outro braço segurava seus cabelos, forçando aquele pescoço arqueado, aquela boca aberta, aquele olhar vidrado no espelho do teto — onde ela via tudo. Cada segundo. Cada estocada. Cada tapa. Cada puxão.
— Olha... — puxei mais forte. — Olha pra você, tia... olha como você tá... — minhas palavras saíam roucas, cuspidas. — Uma vadia... com meu pau enfiado no teu cu... — dei uma estocada ainda mais forte, que fez ela gritar. — E amando... amando cada segundo.
Ela abriu os olhos, encarou o espelho, e gemeu, quase soluçando. — Caralho... caralho... eu... eu vou... porra... eu... — o corpo dela tremeu inteiro, as pernas falharam, e ela gozou de novo. Forte. Violenta. Um gozo que parecia sair da alma, rasgando, quebrando, devastando.
Mas eu não parei. Segurei firme, voltei a enterrar, mais forte, mais bruto, mais possessivo.
— Não... não para... você é minha... minha... — puxei ainda mais o cabelo dela, forçando sua boca aberta a olhar pra mim no espelho. — E eu só paro quando acabar contigo.
Ela tremia, gemia, arfava.
— Me acaba... — sussurrou, quase sem voz. — Me destrói... me faz tua... até o fim.
E eu segui. Porque se aquilo fosse o fim... então que fosse do jeito mais sujo, mais errado... e mais perfeito possível.
Minhas mãos apertavam com força as ancas dela, dedos marcando, cravando na carne como se quisessem fundir nossos corpos. As estocadas ficavam mais rápidas, mais secas, mais violentas. O som da pele batendo, dos gemidos roucos, dos palavrões cuspidos, fazia o quarto inteiro vibrar — como se aquele lugar miserável não fosse capaz de conter a sujeira, a tensão, a selvageria do que acontecia ali.
— Tá sentindo...? — grunhi, puxando o cabelo dela pra trás, forçando sua cabeça a virar, o rosto colado no espelho do teto. — Tá vendo...? Olha pra você, tia... olha como você tá... — minhas palavras saíam cuspidas, cruas, animalescas. — Toda aberta no meu pau... no meu pau... no teu cu... — meti com força, até o talo, fazendo ela gritar.
Ela arfava, babava, tremia.
— Porra... porra, Miguel... me destrói... me rasga... mete... mete... mete... mais forte... não para... — os olhos dela estavam vidrados, brilhando, misturados entre lágrimas, suor e puro desespero de prazer.
Estalei um tapa seco, cruel, no meio daquela bunda aberta, que já estava vermelha, marcada, latejando. Ela gritou. E gemeu. E rebolou, empinando ainda mais pra mim.
— Quer mais...? — puxei mais o cabelo, forçando aquele pescoço pra trás. — Fala... fala, vadia... pede direito.
Ela arfou, soluçou, e cuspiu, quase sem voz:
— Me fode, Miguel... me fode... até acabar comigo... mete mais... mais... até me quebrar... me esmaga nesse pau... faz... faz tudo... — jogou a bunda pra trás, buscando mais, pedindo mais, como se o corpo dela quisesse ser despedaçado ali, naquele momento.
Senti meu corpo inteiro ferver, o ventre contraindo, o tesão subindo como uma onda incontrolável. As paredes apertadas do cu dela me sugavam, me apertavam, me exigiam. E eu entregava. Até o fim.
— Então toma... toma, porra... — grunhi, enterrando com força, uma, duas, três vezes... — Eu vou... caralho... vou... vou gozar... porra... — apertei com força as nádegas dela, puxei mais seu cabelo, forcei até meu pau sumir inteiro dentro dela.
O corpo inteiro endureceu. As pernas tremeram. O ar sumiu dos pulmões. E então... explodi. Forte. Violento. Brutal.
— Aaaaaaah... caralho...! — gritei, gemendo, socando as ancas dela contra mim, descarregando tudo. Jatos quentes, intensos, preenchendo até o fundo. — Toma... porra... tudo... tudo... é teu... teu...!
Ela gritou junto, tremendo, desabando, gemendo, sentindo cada pulsar, cada espasmo, cada gota quente que eu despejava dentro dela.
Ficamos assim. Congelados. Ela de quatro, despedaçada, rendida, arquejando. Eu por trás, ainda enterrado, suando, tremendo, arfando, com o coração martelando no peito como se quisesse arrebentar minhas costelas.
O silêncio que veio depois parecia absurdo. Surreal. Só o som das nossas respirações descompassadas. Dos nossos corpos exaustos.
Soltei devagar o cabelo dela, deslizei as mãos pela cintura, e ela simplesmente... caiu. Desabou na cama, de lado, com o rosto afundado no travesseiro, sem força nem pra xingar.
Fiquei olhando. Meu pau ainda latejava, ainda pulsava, ainda brilhava com os restos do que a gente tinha acabado de fazer. E, por um segundo, me perguntei... se aquele tinha sido o melhor sexo da minha vida... ou o maior erro.
Talvez os dois.
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