Eu sou Camila, estudante de medicina, vinte aninhos. Não me acho gostosa, queria ter uns centímetros a menos na cintura e também queria perder uns quilinhos, mas até que os homens me cobiçam, alguns pelo menos.
Comecei a namorar o Caio, um cara de exatas quase por acaso. Foi numa festa da facul de letras no DCE deles. Sabem como é o pessoal de letras, uma loucura. Doidera total, sexo, drogas e outras coisitas mais.
Foi lá que o Caio se interessou por mim, veio me cantar mesmo trançando as pernas. Trêbado! Bonitinho, muito mais que outros caras que estavam por lá.
Claro que ficamos, mas não na primeira noite. Foram só uns amassos, foi bom. Achei que ele não iria me procurar, mas não é que ele se interessou por mim.
Pra dizer a verdade Caio não é exatamente o meu tio de homem, aliás sempre tive dificuldades em manter meus namoros. Sempre achava os garotos meio imaturos, sem muita coisa a oferecer. Eu realmente não sabia muito bem o que eu queria, eu só sabia que queria um homem com uma pegada diferente, sei lá um olhar, um jeito de te abraçar, beijar que me encantasse, me deixasse de quatro.
Nos sonhos é sempre melhor. Comigo sempre foi, adoro sonhar, deixar a mente vagando, fluindo, sem crime ou dúvida. Só deixar rolar, as maiores loucuras a dois, às vezes a três. Mas eram só sonhos, na vida real era preciso um certo cuidado para não ficar dando mole para a rapaziada.
Sabe como são os homens, os garotos às vezes não são só inconvenientes, às vezes o que falta é um pouco mais de imaginação. O arrojo na hora certa, o olhar que te domina.
Foi isso que me pegou, sabe? Putz!
Foi na casa do pai do Caio, a primeira vez que ele me apresentou ao pai. Darian era separado e o Caio morava com a mãe, Salete, que eu já conhecia. O meu futuro sogro me impressionou desde o momento que me apertou a mão e deu três beijinhos na face.
O cheiro de sândalo do creme pós barba, alto, grande, forte. Os olhos negros, sem um pelo no corpo. Super simpático, aquela voz de trovão, de locutor de rádio.
Fiquei... aah! Entendeu né!
Não sei como Caio não percebeu, mas o Darian de cara me examinou, como se fizesse um raio x com aqueles olhos profundos. Me fez sentir nua, completamente despida na frente dele.
Foi um almoço incrível, além de tudo Darian é quase um chef. Comi saboreando o aroma, a textura, a maciez e contraste do que ele preparara. E o cara continuava a não tirar os olhos de mim.
Me comia com os olhos e o Caio abobado sem nem perceber que o pai me cantava na frente dele. O que era desconfortável foi se tornando um flerte safado. Foi me deixando envergonhada, mas também me fazendo sentir uma coisa que nenhum outro homem havia me provocado, não daquele jeito. Um cara mais velho, maduro, mais seguro dos seus poderes.
Fui para casa e o cheiro dele não sai de mim. O jeito como ele me abraçou, me apertou contra o seu peito. Não posso nem falar.
Claro que siririquei, sentindo culpa pelo Caio, mas aquilo, aquela febre que foi tomando conta de mim. Ainda mais durante o banho, a ducha batendo, me esmurrando a cara, os seios... a xana.
Aquilo m fazia pulsar de desejo, como sonhar não custa. Caio não precisava saber, muito menos o Darian. Fiz ali mesmo, me alisando os peitinhos, me fazendo carícias no grelo, até me dedar gostoso, profundo, sentindo a vagina pulsar.
Gozei pensando no Darian, imaginando o pai do Caio pelado de pau duro na minha frente. Depois deitado na minha cama e me mandando sentar. Sentar naquela coisa enorme, um poste alto e cheio.
“Senta aqui, Mila.”
Meu apelido, nem sei se o pau dele era lá essas coisas, mas no sonho tudo fica do tamanho perfeito, da grossura ideal.
Foi bom, muito bom aquele final de semana sonhando com o pai do meu namorado.
***
Achei que fosse ficar só nisso. Segunda chegou e lá estava eu enfurnada nos meus livros. O cheiro de laboratório e tudo o que eu conseguia pensar era nas provas da outra semana. Não sou exatamente uma aluna brilhante, mas num curso como medicina não tem como você enrolar.
Foi assim até quinta, não, foi sexta. Foi sexta que chegou o presente.
Eu não estava esperando nada, achei estranho quando o cara da Loggi me entregou um pacote lá em casa.
“Pra mim?”
“Você é Camilla Gonçalves?”
“Sou.”
“Então assine aqui.”
Grande, num papel pardo, achei esquisito. Levei para o quarto e só no final da tarde, morta de cansaço de tanto estudar é que resolvi abrir. Curiosidade não é o meu forte, e algo me dizia que aquilo era uma coisa perigosa.
Sou muito desconfiada.
Peguei o pacote e comecei a rasgar o papel, nem me lembrei de olhar o remetente. Fui rasgando o papel pardo e depois abrindo o plástico bolha. A caixa já não parecia ser tão grande assim, quadrada num tom rosa vivo, com uns desenhos na tampa em dourado.
Custei, mas encontrei o fecho e fui abrindo. Meu coração começou a bater mais acelerado enquanto a tampa subia e um forro num acetinado branco foi aparecendo.
Fiquei boquiaberta, quase estarrecida. Já tinha visto uns desses na internet, as amigas comentavam, mas era só em tom de brincadeira. Ninguém nunca disse que comprara, muito menos que ganhara de presente.
Nem preciso dizer o que era, dá para imaginar. Era até pequeno considerando o tamanho da caixa. Prateado, pesado e frio. Fui ficando indignada, quem o Caio pensava que eu era? Que tipo de vagabunda ele pensava que estava namorando.
Parecia uma joia, uma base redonda com os símbolos do homem e da mulher entrelaçados num fundo branco. Pensei em ligar para o Caio e xingar até a quinta geração, mas alguma coisa me fez parar quando peguei o celular. Meu sexto sentido me fez desconfiar. Peguei o papel do embrulho e busquei o nome do remetente.
“Miguel Souza. Que Miguel Souza? Não conheço ninguém com esse nome!”
Só que aí eu prestei atenção no endereço. Eu não me lembrava do número do apartamento do Darian, mas o nome da rua, do prédio. Podia ser uma coincidência, podia ser alguém que morava no mesmo edifício. Mas eu não conhecia ninguém que morasse ali, só mesmo o pai do Caio. Procurei se havia um bilhete ou algo do tipo, mas não encontrei. Na hora vi apenas o cone prateado e o endereço.
Passei um tempo pensando naquilo, minha indignação foi passando, eu fui me acalmando. Fosse lá quem fosse era muito abusado, um atrevido. Quem ele pensa que é?
Tomei um banho e voltei vestida num robe curto e de calcinha. Sentei na cama e fui examinando o brinquedinho ousado. Abri meu celular e comecei a pesquisar onde e como as meninas vadiavam com aquilo. Achei até engraçado o modo como elas aparecia nas fotos. Como um pingente enfiado no cu. Elas de quatro se exibindo como umas gatas. Muitas fotos horríveis, mas, de vez em quando uma ou outra mais sensual. Bem produzida e algumas garotas lindas, até mulheres mais velhas.
Vi algumas passando um gel lubrificante e depois introduzindo aquilo nas ancas. Só aí e aí é que eu resolvi fuçar a tal caixa e no fundo encontrei uma embalagem que lembrava a de uma pasta de dente, só que muito menor.
Peguei aquilo e fiquei pensando, pensando se devia me provocar com uma coisa assim. Tão invasivo, tão indecente. Que sujeito escroto imaginar que eu aceitasse um presente desses.
Ainda adolescente eu havia experimentado, só pra saber como seria. Durante o banho eu me dedei. Criei coragem e o instinto me levou a enfiar um dedinho no meu buraquinho. Só pra saber, só de curiosidade.
Ardeu, me deixou sentindo esquisita. Lembro que pratiquei uns dias, semanas até e depois esqueci. Meu grelinho me satisfazia muito melhor, era muito mais excitante.
Então aquele presente me deixou interessada. Ali, a primeira pessoa que veio foi o Caio e aquilo broxou meu tesão. Não, não era com o Caio que eu queria me divertir. Pensei em outros, no Vando, no Téo, mas sei lá faltava alguma coisa. Falta um tesão explosivo, era só uma coisa água com açúcar.
Fui perdendo a vontade, fui me deitando. Eu estava cansada e o banho foi relaxante. Acabei dormindo encolhida, sentia um pouco de frio e enfiei as mãos entre as pernas e apaguei.
***
Tive um sonho estranho. Nublado, quase embaçado, era um homem grande, forte, rindo pra mim. Me comendo com os olhos, vestido numa calça jeans apertada, dava pra ver que ele estava excitado, mas eu não conseguia ver o seu rosto. Mas a voz era agradável, as mãos fortes me apertando em seus braços. Me fazendo dobrar e morder o seu pau que ele segurava entre os dedos.
Uma rola enorme, uma cabeça bojuda, o gostinho azedo de uma pica. Lambi a pontinha, beijei fazendo um carinho e ele me fez engolir, engolir o seu pau gigante, carnudo.
O homem forte me força a cabeça contra o seu pau, me fazia descer ao máximo. Meu sexo queimava sentindo o sabor do homem que me fodia a boca. Cheguei a sentir o membro descer pela garganta.
Nunca tive um sonho tão intenso, meu corpo inteiro tremia e ele me comia a boca com o seu pau. Era tão forte, tão macho como eu sempre sonhei.
Foi até ouvir ele urrando como um animal.
***
Acordei com ele ainda gozando na boca, o gosto de porra quente na língua, na cara. Mas era só um sonho de menina safada. Um sonho pervertido que eu poucas vezes tive.
Acordei com o meu quarto numa penumbra. Eu toda encolhida e o meu corpo quente, as coxas suadas. A imagem de Darian surgiu sorrindo pra mim, como se ele estivesse ali. Sentado na minha frente.
As mãos grandes, o cheiro de creme, tão seguro, adorável, transpirando uma atração masculina. Como se fosse senhor de tudo, de mim. Era como se o sonho tivesse se transbordado para a realidade.
Fiquei quietinha como uma menininha sendo admirada pelo seu pai. Uma sensação de prazer foi crescendo em mim. Falei como se tudo fosse verdade.
“Você quer que eu ponha?”
Ele falou eu nos meus ouvidos. Num tom de voz arrastado, apaixonante e mais que excitante.
‘Quero.’
“Aqui, assim?”
‘Coloca Mila, coloca pra mim.’
Encolhidinha peguei o pingente prateado e com a ponta do dedo passei o gel molhando a ponta do pingente.
“Vai doer papai! É isso que você quer pra mim?”
‘Faz, Mila, faz o que o papai quer. Põe, no seu buraquinho.’
Ergui uma das pernas e puxei a calcinha de lado. E depois me acariciei com a ponta fria do cone de metal. Engraçado é que aquilo foi me deixando tensa, tesa de vontade. De me exibir para o Darian. Senti meu cuzinho estufar como uma florzinha, me lubrifiquei e fui enfiando o cone frio no meu buraquinho. Meu coração disparou como se eu estivesse me exibindo para alguém.
Pior que eu estava, vi os olhos de Darian. Os olhos negros do meu futuro sogro, ele faiscava me vendo brincar por ele.
“Aaah! Aaaa! Papai!”
‘Isso, menina. Vai fundo.’
“Dariannn!”
Minha rosquinha se abriu, e eu fui girando o conezinho. Aquilo começou a entrar de verdade, foi me alargando se afundando dentro de mim.
“Aaaah! Aaah! Papai!”
Eu não era mais virgem, de repente o presente do Darian estava dentro de mim. Tirei a calcinha e me exibe. Mostrei meu tesão empinando a testa dura, todos os eriçados. Atrevida comecei a me tocar pro meu sogro.
“Aaanh! Aaaa!” É isso que você quer? Assim Darian?”
Ele riu, aquele riso gostoso de homem tarado. Imaginei Darian se masturbando pra mim e eu ali plugada por causa dele. A loucura foi chegando e eu passei a me provocar na frente do papai. Passei a me dedar assanhada, enlouquecida, adorando chamar Darian de papai. Adorando trair o Caio.
“Eu quero, eu quero você... Darian! Aaaiii!”
O cone enfiado no meu cu só me deixava ainda mais louca. O meu grelinho minava um suor, um caldo vindo de dentro. E eu ali me provocando pra ele.
“Aaah! Aaaaah!”
Gozei. Nossa, gozei sonhando acordado. Sonhando com o pai do Caio. Foi revigorante acordar de um sonho assim. Me deixou estafada, mas também relaxada.
Só que na prática eu não sabia se tinha sido mesmo ele que me enviou o presente safado. Tinha que ser muito corajoso para enviar um presente assim para uma garota que ele só viu uma única vez e ainda por cima namorada do seu filho.
Tirei devagar sentindo meus músculos relaxarem depois de toda aquela perversão. E se foi o Caio? Se foi meu namorado que resolveu me dar um presente obsceno?
Não fazia sentido, ainda mais conhecendo o Caio. Mas menos sentido era pensar que poderia ser o Darian.
Achei abusado e ousado, mas não tinha a menor ideia de quem seria.
Quem sabe depois eu conto mais.