Eu nunca desconfiei de Priscila. Aliás, seria uma blasfêmia insinuar algo. Ela sempre foi o retrato da fidelidade, da entrega, do amor sereno. Daquelas mulheres que você olha dormindo e se pergunta se não está vivendo acima do merecido. O tipo de amor que assusta. Que pressiona. Que faz você temer ser insuficiente.
Era minha mulher. Minha amiga. Minha cúmplice.
Mas algo mudou.
Não de uma hora para outra — isso é coisa de novela. Com Priscila, a mudança foi sutil, como o calor que se acumula na pele num dia nublado, até você perceber que está suando.
Tudo começou quando a empresa decidiu expandir a parte de produção e contratou uma leva de novos operadores que ficariam sob minha supervisão. Um deles era Carlos — o operador de máquinas que ninguém conseguia ignorar. Um sujeito de presença, mas não por palavras. Era o tipo que dizia mais com o olhar do que com discursos.
Tinha braços marcados de sol e músculos definidos pelo ofício. Usava o uniforme como quem nasceu com ele na pele. Não sorria muito, mas quando o fazia, era de canto, com ares de quem sabia demais. Era rude com as máquinas, mas cuidadoso com as pessoas — especialmente com as mulheres.
E, por alguma razão, Priscila parecia notar mais do que devia.
Ela começou a passar pela empresa com mais frequência. Disse que queria me ver mais, que gostava de me levar almoço, que sentia minha falta. Eu, bobo que sou, me senti amado.
No começo, tudo parecia ingênuo. Mas então notei que os olhos dela demoravam um segundo a mais sobre ele. Um segundo que eu não devia ter reparado, mas reparei. E depois não consegui parar.
Houve um dia específico — o início da minha inquietação.
Carlos estava no pátio, limpando graxa das mãos, camisa aberta até o meio do peito. Priscila chegou com minha marmita e, ao me ver conversando com ele, olhou para os dois. Mas o olhar dela não se fixou em mim. Passou por mim. Parou nele.
— Oi, Carlos — ela disse, como se o conhecesse há tempos. Como se seu nome tivesse gosto na boca.
Carlos respondeu com aquele meio sorriso, aquele olhar firme que atravessa sem pedir licença. Eu senti algo. Uma pontada de... não sei dizer. Ciúmes? Curiosidade? Excitação?
Talvez um pouco de tudo.
Depois daquele dia, comecei a observar.
Ela sorria diferente quando sabia que ele estaria por perto. Usava vestidos mais justos, roupas que antes só vestia para mim. E Carlos... bem, ele percebia. Olhava. Medido, mas notório. Um predador educado.
Durante dias me torturei com a dúvida. Era só minha imaginação?
Mas a verdade, por mais que eu evitasse, se impunha como o som das máquinas ao fundo: constante, grave, impossível de ignorar.
Comecei a fantasiar. À noite, quando fazíamos amor, eu a imaginava nos braços dele. Suja de graxa. Gêmea. Entregue. No início, me odiava por isso. Como podia pensar nela assim? Como podia desejar... o que devia repelir?
Mas havia algo profundamente erótico na ideia. Algo sombrio. Primitivo. Como se houvesse um lado meu que queria vê-la ceder.
E ela estava cedendo.
Começou a mencionar Carlos em casa, como quem joga iscas. Comentava como ele era eficiente. Como parecia solitário. Como era educado, apesar da aparência bruta. Eu ouvia tudo com o estômago revirando.
Numa noite, depois de uma dessas conversas, ela me procurou com mais fome do que o habitual. Me beijou com força. Me montou como se me usasse para apagar o que a incendiava por dentro. Gozei rápido demais. Me senti pequeno. Insuficiente. Mas ao mesmo tempo... deliciosamente humilhado.
Passei a sonhar com cenas que me queimavam por dentro. Priscila de joelhos diante dele, os olhos cheios de culpa e desejo. Priscila curvada, as mãos dele segurando seus quadris. E eu — sempre eu — assistindo. Sofrendo. Tesudo.
Certa manhã, peguei o celular dela. Não por desconfiança, mas por impulso. Ela havia esquecido em cima da mesa. Tentei resistir. Juro. Mas a tentação foi maior.
Nada explícito. Mas havia mensagens. Curtas. Trocadas fora de hora. “Bom dia, Carlos.” “Boa noite, Priscila.” “Hoje o dia foi puxado.” “Você sempre dá conta.” Tudo envolto numa cordialidade que tentava esconder o subtexto.
Era ali. Sob meus olhos. Nascendo.
Naquela noite, eu não a confrontei. A amei como se fosse a última vez. Com dedos trêmulos, línguas misturadas, e um medo enorme de que algo estivesse por se perder.
Depois do sexo, ficamos em silêncio. Ela com a cabeça no meu peito. Eu, com o coração em guerra.
— Você me ama? — perguntei, sem me mexer.
Ela demorou.
— Com tudo que sou — respondeu.
E eu acreditei. E era isso que mais doía.
---
Os dias seguintes foram estranhos.
Ela estava mais radiante. Mais... viva. Como se algo dentro dela tivesse despertado. Seus toques eram mais quentes, seus olhares mais profundos. Comecei a me perguntar se aquilo — a tensão, o risco, a culpa — não a excitava.
E se excitava... por que me excitava também?
Uma tarde, cheguei em casa mais cedo. Ela estava no banho. A porta entreaberta. Pude vê-la de costas. O vapor escorrendo pelo vidro. E marcas. Marcas em suas coxas que não eram minhas. Impressões de dedos fortes. Sinais de um outro domínio.
Senti um arrepio. O instinto de confrontá-la. Mas em vez disso, sentei na cama. O coração aos pulos.
Ela saiu enrolada na toalha, surpresa em me ver ali.
— Chegou cedo... — disse, tentando soar natural.
Eu apenas assenti. Ela se vestiu na minha frente, sem pudor. Talvez como provocação. Talvez como penitência.
Naquela noite, não fizemos amor. Mas me masturbei no banheiro, com raiva, desejo e culpa. Imaginando-a com ele.
---
Certa noite, não resisti.
Esperei que dormisse. Abri o celular dela de novo. Havia uma mensagem recente. “Hoje você estava linda.” Resposta: “Você me deixa assim.” Mais abaixo: “Amanhã... você estará na linha 3?”
Meu peito apertou.
Era como observar um acidente em câmera lenta. Você não quer ver, mas não consegue olhar para outro lado.
Na manhã seguinte, disse que sairia mais cedo. Mas fui até a empresa em silêncio. Me escondi nos fundos, entre máquinas inativas e caixas de peças. Era uma atitude patética. Mas eu precisava saber.
E eu vi.
Vi quando ela chegou. Vi quando passou por mim sem me notar. Vi quando Carlos apareceu, suando, com aquele uniforme sujo que agora me parecia uma extensão do meu pesadelo.
Vi quando ele a encostou na parede e a beijou.
Ela resistiu. Um segundo. Talvez dois. Mas depois... depois foi ela quem aprofundou o beijo. Quem puxou a camisa dele. Quem gemeu baixinho.
Fiquei ali. Preso. Congelado. Assistindo ao que nunca imaginei. Ao que eu mesmo desejara, ainda que em segredo.
Quando ele a tocou entre as pernas, Priscila arqueou o corpo. Quando ele a ergueu, ela se deixou levar. Não houve penetração — ainda não. Mas tudo ali já era sexo. Já era traição.
Já era devastador.
Ou... libertador?
Eu voltei para casa sem saber o que pensar.
Ela chegou depois, com o rosto calmo, as mãos trêmulas. Me beijou como se nada tivesse acontecido. Eu correspondi. Mas naquele beijo havia um mundo novo. Escuro. Tenso. Proibido.
Sabíamos. Ambos. Mas nenhum dos dois disse nada.
Naquela noite, foi ela quem me despiu. Me cavalgou como se não tivesse fim. E quando gozei, ela sorriu de um jeito que nunca havia sorrido.
Não sei se era pelo prazer... ou por ele.
Passei a ver coisas que não queria.
Ou talvez... sempre quis ver.
As “visitas” à empresa tornaram-se mais frequentes. Sempre com uma desculpa, sempre com um sorriso. Era quase um teatro. Eu fingia não perceber, ela fingia não saber que eu sabia. Mas tudo estava ali, pairando no ar como cheiro de sexo no quarto fechado.
Certa vez, vi Priscila entrar no almoxarifado. Carlos a seguiu. Esperei alguns minutos — talvez ainda esperando que nada acontecesse. Mas quando abri a porta entreaberta e me escondi atrás das prateleiras, soube que ela tinha cruzado uma linha da qual não havia retorno.
Ela estava de joelhos.
As mãos dele segurando os cabelos dela, com firmeza. O som molhado e ritmado da boca se movendo sobre o pau dele. A expressão dela era um misto de rendição e voracidade. Como se finalmente tivesse encontrado algo que a completava de um jeito que eu não conseguia.
Ela parou por um momento, ofegante, e disse algo que me fez estremecer:
— Goza na minha boca.
E ele apenas confirmou com a cabeça.
Saí dali com as pernas fracas, o coração pesado — mas duro. Meu pau latejava de tesão e vergonha. Me sentei no carro e gozei no volante, rápido, sufocado, humilhado... aliviado.
Era oficial: eu estava rendido àquilo. Ao espetáculo. Ao pecado. Ao prazer de ver o que deveria destruir.
Na semana seguinte, Priscila saiu para “resolver coisas no centro” numa tarde de sábado. Eu disse que iria levar minha mãe pra fazer compras e passaria a tarde fora. Ela hesitou por um segundo, depois me beijou e saiu. Mas ela não sabia que eu havia visto a notificação no celular: Carlos: 14h, como combinamos.
E então saí. Fiquei no carro, duas ruas acima. O coração disparado, os olhos presos no relógio. Quando deu 13h55, comecei a tremer. Às 14h01, vi o carro dele estacionar discretamente na garagem. Ela desceu junto com ele, como uma amante. De salto, vestido curto, cabelo preso de forma provocante.
Ela planejou tudo.
Esperei cinco minutos, e entrei. Devagar. A casa cheirava a perfume e antecipação. Subi os degraus como se cada um fosse um crime. O som vinha do quarto. Sussurros. Gemidos abafados.
A porta entreaberta.
Vi Carlos nu, em pé, com Priscila ajoelhada diante dele. De novo. Mamando aquela rola enorme e suada. Como se ela quisesse compensar cada minuto da espera. Depois, ele a deitou na cama — nossa cama — e a tomou com força. A cada estocada, era possível ver as veias no braço de Carlos saltarem devido a força empregada. Ela gritava e gemia ao mesmo tempo.
Eu me escondi no corredor. Me toquei devagar. Sentia que era errado, sujo. Mas estava viciado naquele abismo. Naquela imagem dela levando rola de outro. Sentia que algo dentro de mim havia mudado para sempre.
Carlos saiu depois de uma meia hora, esperei. Entrei no quarto. Ela já havia tomado banho. Estava deitada, fingindo ler. Fingia bem.
— Já voltou — perguntou surpresa.
— Como foi o centro? — perguntei, com a voz calma.
— Cansativo — ela respondeu, sem me encarar.
Beijei sua testa. Entrei no banheiro. E a água do chuveiro ainda não tinha levado embora alguns resquícios de porra do Carlos que ela lavou da buceta dela. Ela nem se preocupava mais com esses detalhes.
Eu precisava entender. Falar. Mas não com ela.
Na segunda-feira, cheguei mais cedo na empresa. Esperei Carlos no estacionamento, sozinho. Ele me viu e parou. Me olhou com o mesmo olhar firme de sempre. Mas havia uma sombra de dúvida.
— Podemos conversar? — perguntei.
Ele assentiu. Fomos até os fundos, onde não havia ninguém.
Fiquei em silêncio por alguns segundos. O coração martelando. Até que falei:
— Eu sei. Tudo.
Ele não reagiu.
— Você e ela... eu vi. Várias vezes.
Carlos apenas cruzou os braços. Esperando.
— O que você vai fazer? — ele perguntou.
Eu respirei fundo. Quase não acreditei no que estava prestes a dizer.
— Nada. Só queria que... você soubesse. Que eu sei. E que... — engoli seco — ...isso me excita.
Os olhos dele finalmente mudaram. Surpreso. Confuso. Mas só por um instante.
— Você tá dizendo que... gosta de ver?
— Eu não queria. Mas não consigo mais parar. Parece que... quanto mais ela se entrega, mais eu a desejo. Mesmo que não seja comigo.
Carlos passou a mão na barba, pensativo.
— Nunca conheci um marido assim.
— Nem eu — respondi, rindo de nervoso.
Ele se aproximou, devagar. Senti o cheiro dele — suor, óleo, virilidade. Era o cheiro que ela levava para casa.
— E o que você quer, exatamente? — ele perguntou, direto.
Eu hesitei. Então falei, quase num sussurro:
— Quero continuar vendo. Quero que você e seus amigos fodam ela de todas as formas possível veis. Quero que ela não saiba. Quero... ser cúmplice disso.
Carlos me olhou por longos segundos. Depois, assentiu.
— Se é isso que você quer... então vamos fazer do jeito certo.
E o “jeito certo” começou naquela mesma semana.
Ele me avisava por mensagem. Um emoji. Um horário. Eu sabia quando aconteceriam.
Priscila não fazia ideia.
Cada cena era mais intensa que a anterior. Comecei a gravar. Me escondia com o celular em silêncio, filmando por frestas, refletindo em espelhos. Criando meu próprio material de tortura e prazer.
Vi quando ele a segurou pelas costas, a fodeu contra a parede. Vi quando ela cravou as fotos unhas o nas costas dele durante o orgasmo. Quando disse “Você me fode como ninguém!"
E cada vez que voltava para mim, ela estava mais viva. Mais mulher. Mais distante também. Como se algo dentro dela estivesse se perdendo. Ou sendo redescoberto. Não sei.
Só sei que, à noite, eu assistia tudo de novo. E me masturbava. Chorava, às vezes. Mas não parava.
Carlos se tornou meu cúmplice. Meu algoz. Meu fornecedor de fantasias.
E ela... minha esposa... minha Priscila...
Ela era agora o elo entre nós dois.
Minha traição. Meu vício. Minha perdição consentida.
Não demorou muito para os outros operadores começarem a agir... diferente, já que tinha pedido a Carlos que espalhasse a história.
Sorrisos disfarçados quando ela aparecia. Pequenos toques nas costas, nas mãos, mais demorados do que o necessário. Ela notava. Eu notava. Mas ninguém dizia nada. Era como se o ambiente inteiro estivesse carregado de tensão, como uma tempestade prestes a romper.
E ela... ela começou a mudar.
Priscila, a esposa que sempre fora minha — doce, sensual, fiel — passou a se vestir de forma mais ousada para ir à empresa. Saias um pouco mais curtas. Camisas justas, com botões abertos demais. Saltos mais altos. Rímel mais marcado. Ela sabia o que estava fazendo. E eu... deixava.
No fundo, cada homem que olhava pra ela como um lobo faminto era um espelho do meu próprio desejo. Era como se eu estivesse sendo dilacerado... mas por vontade própria.
Até que um dia, vi algo novo.
Era fim de expediente. Fingi ir embora, mas fiquei no depósito. A câmera que eu havia escondido perto da sala de ferramentas me entregou a cena minutos depois.
Carlos estava lá. E com ele, outro operador: Rodrigo, mais jovem, mais provocador. Os dois com Priscila.
Ela riu. Tímida no começo. Depois, soltou o cabelo e mordeu o lábio. Carlos a beijou enquanto Rodrigo apertava seus seios por trás. Foi selvagem. Erótico. Descontrolado.
Ela chupava um enquanto o outro socava na bundinha dela. Depois inverteram. E ela pedia mais.
“Eu quero sentir todos vocês…”
Minha esposa. Minha.
Gozei antes de terminar o vídeo. Mas me senti despedaçado. Era prazer demais. Vergonha demais. Tesão demais.
Depois daquela noite, algo mudou de forma definitiva entre nós.
Não me procurava mais.
Havia uma certa tensão no ar: ela sabia que eu ainda a desejava, mas parecia querer me provocar, me punir.
Na manhã seguinte, ela deixou um bilhete na mesa do café:
“Hoje à noite, no galpão"
Fiquei com o coração na mão, será que ela tinha descoberto? Carlos tinha falado? Ou era apenas instinto de fêmea no cio dela?
O galpão estava vazio. Era uma parte da empresa em reforma, com poeira nos cantos, paletes empilhados, e aquele cheiro de graxa e suor masculino. Pra minha surpresa Carlos estava me esperando. Ele me cumprimentou com um leve aceno — um gesto cúmplice e respeitoso. Nenhuma provocação. Nenhuma palavra.
Priscila apareceu do nada, como se já estivesse me esperando, usando um vestido leve, quase transparente sob a luz fraca. O sutiã rendado não escondia os mamilos. A calcinha já estava encharcada. Ela caminhou até mim primeiro, os olhos cravados nos meus.
— Não era isso que vc queria? — ela sussurrou.
Fiquei em choque, sem reação.
— Eu quero que veja tudo. Quero que me veja me perder… pra depois voltar.
Ela me deu um beijo demorado, molhado, e caminhou até o centro do espaço. Carlos a recebeu com um beijo no pescoço, firme. Logo atrás dele, estavam Rodrigo e outro operador, Rafael — forte, de pele escura, tatuado nos braços. Ela mordeu o lábio ao vê-lo.
— Você é real? — ela perguntou, em tom provocador. Ele apenas sorriu e tirou a camisa, revelando o tronco nu, suado, imenso.
A cena começou devagar.
Carlos ajoelhou-se, tirou as sandálias dela e beijou seus pés. Rodrigo levantou o vestido e começou a lamber o interior de suas coxas. Rafael ficou por trás, sussurrando algo no ouvido dela que eu não conseguia ouvir — mas o efeito era visível. Priscila arfava. Tremia. Seus olhos buscavam os meus, fixos no canto da sala.
Ela estava me provocando, não sei como soube, mas não importava. Eu estava hipnotizado.
Logo ela estava nua, deitada sobre uma manta improvisada no chão, as pernas abertas, o corpo em espasmos. Um chupava seus seios, o outro colocava o pau na boca dela, enquanto o terceiro a penetrava devagar, segurando seus pulsos contra o chão.
Ela gritava. “Olha pra mim, amor!”
E eu olhava. E gozei no silêncio, sem tocar em mim.
Eles se revezavam, Rodrigo gozou primeiro na boca dela. Priscila engoliu tudo, nunca a tinha visto fazer isso. Carlos, em umas dessas trocas acabou gozando enquanto ela punhetava ele, os peitinhos dela ficaram cobertos de porra, fiquei com vontade de lamber mas me contive. Rafael, o Negão gozou dentro da buceta dela. Priscilla me encarava enquanto ele descarregava toda a porra dele.
Parecia querer ver a minha reação. Eu me sentia deliciosamente humilhado
Mas não acabou por aí, ela ficou ainda mais ousada. Certa noite, ela deitou-se nua na nossa cama, com o celular na mão.
— Hoje eles vêm aqui — disse, com um sorriso calmo. — Quero que me tomem no nosso próprio quarto. Na nossa cama. Na sua frente.
Engoli seco. Senti um frio percorrer meu estômago, meu pau endureceu quase no mesmo segundo.
Tentei agarra-la, mas ela me afastou.
— Primeiro eles, se quiser depois você pode ficar com as sobras.— disse enquanto colocava a mão dentro da minha calça.
— E você quer que eu...
— Fique ali, na poltrona. Sem tocar em mim. Nem em você. Só assista. Quero te ver. Quero ver sua expressão enquanto sou fodida aqui... a poucos centímetros de você. Isso me deixa molhada só de pensar.
Meus joelhos quase falharam. Mas eu aceitei.
Naquela noite, quatro homens passaram por nossa porta. Alguns eu conhecia de vista, outros nem tanto. Priscila os recebeu de camisola, sem calcinha. Um a um, ela os beijou. Depois, tirou a camisola e subiu na cama, como uma oferenda.
Foi uma dança. Um ritual. Eles a devoraram como se fosse um banquete proibido, e ela gozava com cada toque, cada estocada, cada nova posição. Às vezes, olhava para mim e sorria. Outras vezes, mordia o travesseiro e gritava meu nome no meio da selvageria.
Eu Gozei. De prazer. De espanto. De amor.
Ali, naquela cama, entre gemidos, Porra e suor, Priscila não estava se afastando de mim.
Ela estava me mostrando sua alma.
— Você me quer agora? — perguntou olhando pra mim toda lambuzada.
Eu nem respondi, só me atirei por cima dela e a devorei como um cão faminto. O beijo com gosto salgado, a bucetinha cheia de porra de outros homens, tudo isso me fazia delirar.
— Sua putinha safada! — eu gritava a cada estocada
— De quem é essa bucetinha? — perguntei quase gozando.
— É de qualquer um — respondeu enfiado a língua ainda com restos de porra na minha boca.
Eu gozei novamente ao ouvir isso.
Ficamos alguns minutos em silêncio.
— Como você soube que eu sabia e gostava?
— Vi os vídeos no seu celular que vc gravou, só tive que confirmar com o Carlos.
— E você não vai me julgar por gostar de ver você com outros homens?
— Você vai me julgar por ser uma vagabunda?
— Não.
— Então tá tudo bem.
E foi assim que abrimos o nosso relacionamento, desde então não tivemos mais medo de assumirmos nossos desejos mais íntimos.
Carlos e os outros operadores foram embora depois que o contrato com a empresa terminou, mas minha esposa ainda mantém contato com ele, embora seja raro as vezes eles ficam juntos. Já eu nunca tive vontade de sair com ninguém, meu tesão está na minha esposa sendo comida por outro, já apareceram alguns pretendentes mas nenhum deles fica por muito tempo, ultimamente andamos procurando um namorado, alguém que possa ficar mais íntimo, e quem sabe até assumir um relacionamento a três.