O FEMINICÍDIO 5 - A nova solução

Da série O FEMINICÍDIO
Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 1350 palavras
Data: 04/05/2025 02:08:14

O FEMINICÍDIO 5 – A nova solução

No dia seguinte, voltei na casa da Fernanda e fui recebido por uma mulher. Me apresentei e ela autorizou que eu continuasse o serviço que estava realizando. Mais tarde, o dono da casa chegou e foi me procurar com a bandeira branca desfraldada. Me ofereceu um cafezinho quis conversar sobre minha relação com a Fernanda. Eu disse que tinha feito um serviço pra Clara, amiga da Fernanda, e ela tinha gostado. Então, me contratou para fazer alguns consertos necessários na sua casa e era o que eu estava fazendo. Quis saber quanto ela ia me pagar pelos serviços e quanto ela já havia pago. Eu respondi o valor das obras e que não tinha recebido nada até então.

- Me dá teu pix que vou te fazer um crédito agora e tu termina as obras sem pressa, mesmo que a Fernanda não esteja aqui para acompanhar. Passei o pix e perguntei, novamente, quando a Fernanda voltaria ao que ele respondeu:

- Não sei nem se volta. A Gladys vai te ajudar no que tu precisar e te fará companhia, durante o dia e até durante a noite se ficares aqui. Qualquer necessidade, mas qualquer mesmo, fala com ela que ela soluciona para ti, certo? Gladys, trata bem o Carlos, tá?

- OK, obrigado.

Nesse momento, recebi aviso do Itaú do pix de dez mil reais recebido do Maximiliano de Sosa e, quando fui dizer a ele que estava errado o valor, ele já havia saído. Só ouvi o ronco do Jaguar arrancando lá na rua.

- Ele errou o valor do pix, pagou dobrado!

- O Max é assim mesmo, é um mão aberta, acho que gostou de ti ... e disse para mim te tratar bem ... e dizendo isso, colocou suas duas mãos espalmadas no meu peito e as deslizou para cima enlaçando-me pelo pescoço e oferecendo a boca para um beijo. Ela sabe beijar, e beijar muito bem!

- Gladys, mais tarde, temos que trabalhar, tem muita coisa a fazer.

- O Max disse para não te apressar, e para mim te tratar bem. Podes fazer uma parada no serviço agora: sou tua encarregada, nesse momento, e te encarrego de me dar atenção e carinho sem freio, à tua vontade. Vamos tomar uma ducha?

E lá fomos nós para o ofurô do terraço interno nos banhar e nos acarinhar. Lambidas e chupadas foram a tônica do banho, uma masturbação mútua e estávamos prontos para a cama, a mesma cama em que encontrei a Fernanda drogada, desmaiada e totalmente fora de combate, dias antes.

Fodemos prá valer, sem freio nem constrangimento na cama de uma terceira pessoa que não estava, estava em férias. A Gladys era profissional: amadora, por não vender seu corpo, mas profissional por saber tudo o que um homem gosta e valorizar o prazer em todas as formas. Nossos corpos pareciam polos invertidos de dois ímãs: não queriam se desgrudar, e não paramos de ter gozo e prazer e mais gozo e prazer. Assim passamos o resto dia, na cama e fodendo.

No dia seguinte, como a Fernanda não estava, fui prá lá de manhã para fazer o dia render mais Chegando lá, porém, encontrei a Gladys com outra mulher na cama. As duas estavam peladas e engalfinhadas numa luta corporal intensa brigando por bocas ou mãos nos lugares certos. Voyeur que sou, fiquei fascinado e estacionei parado na porta do quarto, observando a cena e quase acabando apenas com a visão erótica e exótica. Sem perceber, comecei a me masturbar em frente as duas; quando a Gladys me viu, chamou-me para participar da guerrilha. Agora elas teriam um caralho para dividir. Gladys e Lia, a mulata que estava com ela na cama, disputaram o pau como se dividia Delicados, da Kibon: um pra ti, dois pra mim, um pra mim. Gladys correu na frente me abocanhou inteiro, chupando sofregamente. Lia me ofereceu os seios mulatos para lamber e chupar e usei meus dedos para bolinar a xota da Gladys já completamente encharcada de sucos e saliva da Lia. Gladys sentou no meu caralho e o enterrou na xana e a mulata trouxe sua buceta para conversar com minha boca; no vértice do cone, as duas se beijavam como duas loucas sedentas. A buceta da Lia e minha boca armaram uma discussão duradoura, desgastante, pareciam dois italianos discutindo qual vinho era melhor com polenta e radicci. Discutiram até cansar quando a xota da Lia encheu minha boca de impropérios gostosos vindos do fundo de seu canal vaginal e sacudindo as ancas como uma cabrocha de escola de samba. Me usaram como objeto sexual de brinquedo até gastarem todas as minhas pilhas. Só me soltaram quando eu já estava exausto e o pau mais mole que geleia de abóbora que ficou fora da geladeira.

Mais um dia que o trabalho não rendeu – na casa, porque na cama foi foda de todos os tipos, gostosas, magníficas, a negra era insaciável ... Será que volta amanhã?

Não voltou; a Gladys ficou com ciúmes da atenção que dei à mulata e resolveu ficar sozinha comigo. No terceiro dia sem a Fernanda em casa, o Max estava lá quando cheguei e me cobrou o andamento da reforma da casa. Mandei-o falar com a Gladys que havia se intitulado minha encarregada e retardou a sequência do trabalho. Ele entendeu e mudou de assunto. Quis saber o que faltava e quanto tempo ainda teria de serviço, se podia mandar alguém para ajudar, enfim, quis ser gentil comigo, bater papo, chegar mais perto, não sei com que intenção. Ou talvez saiba: para saber o que eu sabia da relação dele com a Fernanda, porque a Fernanda saiu em férias de repente ... Pode ser isso, sim. Mas, não dei bola para ele e continuei meu serviço, a Gladys me ajudando em tudo, mas em tudo, mesmo! Max mandou a Gladys buscar uma caixa no carro. Ela trouxe uma caixa lacrada com 6 litros de Blue, único uísque que ele bebia, eu nunca tinha visto caixa como essa. Abriu um e me convidou para um trago. Não posso desconsiderar convite para tomar um Blue mesmo que seja junto com um crápula como o Maximiliano: Blue é Johnnie Walker 21 anos envelhecido, ou, simplesmente, Blue!

Bebi duas doses do uísque de primeira grandeza, saboreadas, agradeci, e voltei ao trabalho. Ele bebeu até acabar o litro. Caindo, escorando as paredes, foi para o quarto e se atirou na cama. Roncou como um porco que era.

Voltei para a casa da Clara exclusivamente para ligar para as duas em férias sem ser incomodado ou interrompido; queria falar descansadamente e desenvolver uma ideia que estava surgindo na minha cabeça.

- Alô, Fernanda, tudo beleza aí? Que bom. O trabalho ainda não ficou pronto mas, não te preocupa com a grana, o Max já me pagou tudo. E ainda me convidou para tomar uns uísques azuis, o Blue, conheces?

- Claro, é o único que ele bebe. Bebe até morrer, depois não lembra porque dormiu demais. Ele ganha dos clientes outras marcas de uísque, bons uísques escoceses e doa todos; só bebe o Blue.

- Diz uma coisa prá mim: quem são os herdeiros do Maximiliano de Sosa?

- Eu e o Guto, nosso filho de 21 anos e uma filha dele casada que mora na Inglaterra. Porquê pergunta?

- Põe no viva-voz com a Clara ...

- OK, a Clara te escuta também.

- Vou usar aquele vidrinho que tu me mostrou ...

- Como? Quando? Com quem? Perguntou ela, desesperada.

- Vou provocar um ataque cardíaco no Max! Ele vai estar tão bêbado que ninguém vai socorrê-lo, vão achar que ele está dormindo embriagado. E nossos problemas vão sumir da noite para o dia. E, se precisarmos de um bode expiatório, aquelas vagabundas que estão lá com ele vão levar a culpa ... E detalhei todo o plano macabro para as duas. Aprovado por unanimidade!

Dessa forma, o plano que nasceu com a estigma de feminicídio restou alterado radical e definitivamente para homicídio, ou vermicídio ou mesmo viboricídio porque o alvo era um sujeito escroto, mau e explorador, um verme rastejante; não merecia viver, mesmo! Fui colocar o plano em prática no dia seguinte.

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