Meu coração batia acelerado na garganta. Depois de tantas fantasias, aquilo finalmente acontecia. Dani estava deslumbrante - o vestido vermelho de seda abraçava cada curva de seu corpo com perfeição, revelando o contorno dos seios fartos e a cintura fina, enquanto os saltos altos alongavam suas pernas torneadas, exibindo músculos definidos a cada passo. Nossos dedos se entrelaçaram, trocamos um olhar intenso carregado de desejo e cumplicidade, e saímos pela porta da sala. Nunca imaginei que estaria tão excitado por algo que deixaria a maioria dos homens que conheço furiosos.
O carro nos levava ao tranquilo bar de jazz que havíamos escolhido. Dentro do veículo, um silêncio cúmplice pairava entre nós, contrastando com a música suave que tocava baixo, preparando o clima da noite. Dani demonstrava um nervosismo palpável - sua respiração estava mais acelerada, os dedos inquietos brincavam com a barra do vestido que subia alguns centímetros, revelando mais de suas coxas - era compreensível, afinal estávamos prestes a concretizar algo que só havíamos ousado fantasiar na intimidade do nosso quarto, entre gemidos e sussurros. Meu coração desacelerou um pouco, mas ainda martelava mais forte que o normal. A viagem transcorreu em paz, com poucas palavras trocadas, apenas olhares e toques sutis. Tudo estava combinado, calculado, consentido.
O bar era discreto e aconchegante, com decoração retrô e iluminação suave - exatamente o ambiente que precisávamos para evitar encontros indesejados. Estacionei um pouco afastado, apertei a mão de Dani com força e nos dirigimos à entrada. Como combinado, sentamos na mesa reservada aguardando Rodrigo, que ainda não havia chegado. Pedimos drinks para acalmar os ânimos. Ao primeiro gole, Dani me fitou e perguntou, mais uma vez, se eu tinha certeza. Afirmei que sim, apertei sua mão e reforcei: "Te amo".
Quando Rodrigo apareceu na entrada, todo meu nervosismo retornou em ondas. Ele era mais alto que eu - cerca de 1,85m - com um corpo atlético, ombros largos e braços definidos, mas sem exageros. Moreno, cabelos curtos bem aparados, mandíbula marcada, bem vestido para a ocasião, seus 40 anos pareciam menos que os meus, apesar de eu também me cuidar. Ao nos avistar, aproximou-se com passos firmes. As saudações iniciais foram educadas, mas a conversa começou truncada. Com os drinks seguintes, porém, o clima se tornou mais descontraído. Rodrigo era inteligente, articulado, e viajava por diversos assuntos. Observava atento os olhares que ele e Dani trocavam - cada um deles me deixava mais excitado, meu membro pulsando discretamente contra a calça a cada vez que ela sorria para ele ou quando ele a olhava de cima a baixo, sem disfarçar o desejo.
Uma hora e meia voou. Fui o primeiro a verbalizar o que todos pensavam: "Acho que podemos encerrar a conta aqui". Os dois concordaram, um brilho de antecipação nos olhos de ambos. Ao pagar a conta, deixei-os sozinhos por alguns minutos - queria ver como interagiriam. Quando retornei, Dani ria de algo que Rodrigo dizia, uma risada genuína que me fez sorrir, e ele havia se aproximado mais, sua mão agora repousando levemente sobre o joelho dela. Ajudei-a a levantar-se e partimos - Rodrigo, que viera de aplicativo, acompanhou-nos no nosso carro. Ele sentou-se atrás enquanto Dani permaneceu ao meu lado, como preferia, mas pelo retrovisor eu podia ver seus olhos fixos nela.
O hotel que escolhemos era discreto e sofisticado. Após o check-in, entreguei um cartão-chave a Rodrigo e subi com Dani. Pedi bebidas pelo serviço de quarto e aguardamos sua chegada. Quando ele entrou, fui tomado por uma onda de emoções contraditórias - tantas vezes imaginei aquela cena, mas a realidade superava todas as fantasias. Meu membro já estava rígido apenas pela antecipação do que estava por vir.
Com música ambiente tocando baixo, Rodrigo começou a dançar com Dani. Instalei-me em uma poltrona no canto mais escuro do quarto, como combinado - meu papel era apenas observar. Os corpos deles se moviam em sintonia, o clima esquenta a cada movimento. Na penumbra, vi quando Rodrigo sussurrou algo no ouvido de Dani antes de beijar seu pescoço, sua língua traçando um caminho úmido até o lóbulo da orelha dela. Suas mãos grandes percorriam o corpo dela devagar, descendo pelas costas até a curva dos quadris, apertando-a contra seu corpo, e Dani correspondia, entregue àquele momento, os olhos semicerrados de prazer.
O primeiro beijo entre eles foi lento, calculado, mas carregado de desejo. As línguas se encontraram, explorando-se mutuamente enquanto as mãos dele subiam para segurar o rosto dela. Dentro de mim, uma excitação como nunca sentira antes - uma mistura complexa de emoções que desafiava qualquer explicação, meu membro pulsando dolorosamente contra o tecido da calça. O vestido de Dani caiu aos poucos, revelando primeiro os ombros delicados, depois os seios fartos contidos apenas pelo sutiã de renda preta, até deslizar completamente, deixando-a apenas de lingerie e saltos altos. Ela, por sua vez, desabotoou a camisa de Rodrigo com dedos hábeis, revelando o peito musculoso e bronzeado, depois o cinto, até que ambos estivessem quase despidos, ele apenas com a boxer preta que mal continha sua evidente excitação.
Quando Dani se ajoelhou diante de Rodrigo, meu fôlego desapareceu. Cada movimento dela era deliberado, cada gemido calculado. Assistir àquela cena me deixava louco - a visão dela puxando para baixo a última peça de roupa dele, revelando seu membro rígido e impressionantemente grande, antes de envolvê-lo com os lábios carnudos, era mais intensa do que qualquer fantasia que minha mente pudesse criar.
O quarto estava envolto em uma penumbra quente, apenas cortada pelos reflexos dourados das luzes da cidade que filtravam pelas cortinas semiabertas. A música ambiente, um jazz suave e envolvente, parecia marcar o ritmo dos corpos que se moviam diante de mim.
Dani estava de joelhos, as mãos apoiadas nas coxas musculosas de Rodrigo enquanto ela o devorava com a boca, lenta e deliberadamente. Seu membro grosso e longo desaparecia entre os lábios dela, reaparecendo úmido e brilhante antes de ser engolido novamente. Cada movimento dela era hipnótico — os lábios se fechando em torno dele, a língua deslizando pela extensão, circulando a glande inchada com uma perícia que eu conhecia tão bem. Mas ver aquilo sendo feito em outro homem, sabendo que era meu consentimento que permitia aquela cena… Isso me deixou mais duro do que jamais estivera, meu próprio membro pulsando dolorosamente contra minha calça, uma mancha úmida já se formando no tecido.
Rodrigo fechou os olhos por um instante, os dedos se enrolando levemente nos cabelos castanhos de Dani, guiando o ritmo. Um gemido rouco e profundo escapou de seus lábios, e ele olhou para mim, como se buscasse confirmação. Eu apenas inclinei a cabeça, mantendo os olhos fixos neles, minha mão inconscientemente acariciando meu próprio volume por cima da calça.
Dani percebeu a troca de olhares e sorriu, sem parar o que estava fazendo, seus olhos fixos em mim enquanto sua língua circulava a ponta do membro dele, provocando-o. Ela sempre gostou de ser observada, e eu sempre gostei de vê-la assim — confiante, poderosa, dona de seu próprio prazer e do dele.
Quando Rodrigo pareceu estar perto do limite, seu corpo tenso e respiração ofegante, Dani recuou, deixando-o suspenso, o membro pulsando no ar, vermelho e úmido. Ela se levantou com graça, os saltos altos fazendo suas pernas parecerem ainda mais longas, o corpo seminu brilhando com uma fina camada de suor. Sem pressa, ela caminhou até mim, os olhos escuros cheios de desejo e algo mais — gratidão? Excitação compartilhada?
— Você está bem? — ela sussurrou, os dedos traçando meu queixo, descendo pelo meu pescoço até meu peito.
Eu agarrei seu pulso e o pressionei contra minha boca, beijando sua palma antes de responder:
— Melhor do que nunca.
Era verdade. Cada músculo do meu corpo estava tenso, cada batida do meu coração acelerado ecoava nos meus ouvidos. Mas não era ciúme que eu sentia — era algo mais profundo, mais primitivo. A visão dela com outro homem, sabendo que no fim da noite, ela voltaria para mim, que tudo isso era um jogo que só nós entendíamos… Isso me enchia de um fogo que nenhuma fantasia solitária jamais alcançara.
Rodrigo se aproximou, seu corpo nu e imponente, o membro ainda ereto balançando levemente com seus passos, e pela primeira vez desde que saíramos do bar, ele tocou em Dani na minha frente — uma mão firme na sua cintura, puxando-a para trás, contra seu corpo. Ela arqueou as costas, encaixando-se nele, seu traseiro firme pressionado contra a ereção dele, e eu pude ver o efeito que ela tinha sobre ele, o quanto ele a desejava.
— Ela é incrível — ele murmurou, os olhos fixos em mim enquanto suas mãos exploravam o corpo dela, uma subindo para acariciar um seio por cima do sutiã, a outra descendo para entre suas pernas, fazendo-a ofegar quando seus dedos encontraram o ponto sensível por cima da calcinha já úmida. — Você tem muita sorte.
— Eu sei — respondi, segurando o olhar dele, minha própria excitação evidente.
Dani virou o rosto para trás, capturando os lábios de Rodrigo em um beijo que começou devagar, mas logo se aprofundou, cheio de fome, línguas dançando enquanto ele continuava a estimulá-la com os dedos, agora por dentro da calcinha, fazendo-a gemer contra sua boca. Eu mexi na poltrona, ajustando-me, incapaz de disfarçar minha excitação, meu membro pulsando dolorosamente.
E então, com um sorriso malicioso, Dani se soltou de Rodrigo e caminhou até a cama. Ela se deitou de costas, as pernas ligeiramente abertas, os dedos traçando círculos lentos em sua própria pele, descendo pelo vale entre os seios, pela barriga lisa, até a lingerie fina que ainda a cobria, brincando com o elástico da calcinha.
— Venham — ela ordenou, a voz um comando suave, mas inegável.
Rodrigo não hesitou. Mas antes de segui-lo, ele olhou para mim mais uma vez, como se perguntando se eu ainda estava certo disso, seu membro rígido apontando para frente, pronto para possuí-la.
Eu apenas sorri e acenei para ele ir.
— Ela é toda sua… por enquanto.
E então, sentado naquela poltrona, testemunhei minha mulher se entregar a outro homem — e descobri que, longe de me enfurecer, aquilo só me fazia amá-la mais.
A cama afundou levemente sob o peso de Rodrigo, e ele se posicionou entre as pernas de Dani, beijando-a com uma intensidade que fazia meu estômago se contrair de um jeito deliciosamente doloroso. Suas mãos grandes percorriam o corpo dela, desabotoando o sutiã para liberar os seios fartos, abocanhando-os com avidez enquanto seus dedos deslizavam para dentro dela, fazendo-a arquear as costas e gemer alto. Eu conseguia ouvir os gemidos baixos dela, os suspiros roucos dele, o som úmido dos dedos dele entrando e saindo dela, e cada som me atravessava como uma descarga elétrica.
Minhas mãos se apertaram nos braços da poltrona, os dedos cavando no couro. Eu queria estar ali. E ao mesmo tempo, queria apenas observar. Era uma contradição que me consumia, meu próprio membro latejando, implorando por alívio.
Dani arqueou as costas quando as mãos de Rodrigo deslizaram por seu corpo, tirando o que restava de sua lingerie, deixando-a completamente nua exceto pelos saltos altos. Ele a explorou com a boca, devagar, descendo pelo pescoço, pelos seios, pela barriga, até chegar entre suas pernas, como se soubesse que eu queria ver cada detalhe. Sua língua encontrou o centro dela, fazendo movimentos circulares que a fizeram gemer e agarrar os lençóis. E ela... ela olhava para mim enquanto ele a beijava intimamente, sua língua trabalhando entre as dobras rosadas e úmidas. Seus olhos escuros estavam fixos nos meus, as pupilas dilatadas de prazer, como se cada toque dele fosse uma coisa que ela estivesse sentindo por mim.
— Você gosta? — ela perguntou, a voz um fio de seda, entrecortada por gemidos quando a língua dele encontrou seu ponto mais sensível.
Eu engoli seco, minha mão agora abertamente massageando meu volume por cima da calça. — Demais.
Rodrigo sorriu contra a pele dela, percebendo a dinâmica, sua língua continuando a trabalhar enquanto seus dedos a penetravam, primeiro um, depois dois, em um ritmo que a fazia contorcer-se. Ele era inteligente — sabia que aquilo era sobre nós, e ele era apenas um convidado. Mas isso não o impediu de aproveitar.
Quando ele finalmente se posicionou sobre ela, seu membro grosso e longo roçando contra a entrada úmida dela, Dani prendeu o ar, os dedos se agarrando aos lençóis. Ele entrou devagar, centímetro por centímetro, esticando-a, preenchendo-a completamente, e eu podia ver cada expressão no rosto dela, cada nuance de prazer e desconforto enquanto ela se ajustava ao tamanho dele. Eu me inclinei para frente, incapaz de ficar parado. Meu coração batia tão forte que eu temia que eles ouvissem.
E então, algo mudou.
Rodrigo começou a se mover, seus quadris estabelecendo um ritmo firme e constante, cada estocada fazendo os seios dela balançarem, e Dani fechou os olhos, perdendo-se no ritmo, gemidos cada vez mais altos escapando de seus lábios. Ela não me olhava mais. Ela estava apenas sentindo ele, seu corpo respondendo a cada movimento, suas unhas cravando nas costas largas dele.
Uma pontada aguda de ciúme me atravessou, inesperada e violenta. Eu quisera isso, eu combinara isso… mas agora, vendo-a gemer só para ele, seu corpo se contorcendo de prazer sob o dele, algo dentro de mim se retorcia.
— Dani — eu grunhi, mais áspero do que pretendia.
Ela abriu os olhos imediatamente, como se tivesse sentido a mudança no ar. Nosso olhar se prendeu, e eu vi a pergunta neles: "Quer que eu pare?"
Eu hesitei, meu próprio desejo em guerra com o ciúme crescente.
E então, com um sorriso lento e provocante, ela estendeu a mão para mim, enquanto Rodrigo continuava a penetrá-la, agora mais devagar, observando nossa interação.
— Vem aqui.
Foi tudo o que eu precisei ouvir.
Em três passos, eu estava na cama, arrancando minhas próprias roupas com urgência, agarrando seu rosto e beijando-a com possessividade, engolindo seus gemidos enquanto Rodrigo continuava a possuí-la. Ela respondeu com a mesma intensidade, os dedos se enterrando no meu cabelo, sua língua dançando com a minha. Rodrigo recuou, deixando espaço, mas não saiu — ele sabia que o jogo tinha mudado, mas continuou a movimentar-se dentro dela, agora mais lentamente, observando nosso beijo com interesse evidente.
— Você ainda é minha — eu roguei contra seus lábios, minha mão descendo para acariciar seu seio, beliscando levemente o mamilo enrijecido.
— Sempre — ela respondeu, e então puxou meu corpo contra o dela, sua mão encontrando meu membro rígido e pulsante, acariciando-o com firmeza.
Rodrigo observou, entendendo. Ele não era mais o protagonista agora, mas continuava a fazer parte da cena, seus movimentos sincronizados com as carícias dela em mim.
E quando Dani me guiou para sua boca, seus lábios envolvendo meu membro enquanto Rodrigo continuava a penetrá-la por trás, eu soube que, não importava o que acontecesse depois desta noite, ela era quem mandava. E eu... eu estava completamente dominado pelo prazer de vê-la assim, satisfeita por nós dois, gemendo em torno do meu membro enquanto seu corpo recebia o dele.
A luz da manhã entrou suave pelo vão das cortinas, riscando o corpo nu de Dani com listras douradas. Eu a observava dormir, os cílios longos projetando sombras sobre suas maçãs rosadas, marcas de mordidas e chupões decorando seu pescoço e seios como lembranças da noite anterior. O quarto ainda cheirava a sexo, a suor, a perfume caro e a whisky. Rodrigo já tinha ido embora há horas, discretamente, como combinado, deixando apenas o cartão com seu número caso quiséssemos repetir a experiência.
Minha mão tremia levemente quando toquei seu ombro.
— Acorda — sussurrei, puxando-a contra meu peito.
Ela murmurou algo ininteligível e se aninhou mais fundo nos lençóis, mas eu precisava vê-la acordada. Precisava ter certeza.
— Dani. Fala comigo.
Ela abriu um olho, depois o outro, e então sorriu, lenta e sensual como um gato satisfeito após uma caçada bem-sucedida.
— Alguém está carente — zombou, arrastando as unhas levemente pelo meu torso, descendo perigosamente em direção ao meu membro que já começava a despertar novamente.
Eu a virei de costas, prendendo seus pulsos acima da cabeça. Ela arqueou uma sobrancelha, mas não resistiu, seu corpo nu pressionado contra o colchão, as costas arqueadas, o traseiro empinado contra minha ereção crescente.
— Você gostou? — perguntei, mais áspero do que pretendia, meu membro roçando contra a entrada dela, ainda sensível da noite anterior.
Ela parou de sorrir.
— Você está bravo?
Eu soltei um arroubo de ar pelo nariz. Bravo? Não. Mas algo dentro de mim estava fervilhando, uma mistura de possessividade e desejo renovado.
— Você não me olhou no final.
Dani franziu a testa, tentando entender. E então, como sempre, ela entendeu tudo.
— Ah — ela disse, e então libertou um braço para tocar meu rosto. — Foi quando você ficou com ciúme.
Eu não respondi, mas meu corpo falou por mim, meu membro pressionando mais firmemente contra ela.
Ela se levantou sobre os cotovelos, séria agora.
— Você quer mesmo saber se eu gostei?
Meu maxilar travou. Eu queria e não queria saber.
— Foi bom — ela admitiu, segurando meu olhar, sua mão descendo para guiar meu membro para dentro dela, fazendo-nos gemer em uníssono quando me afundei em seu calor úmido. — Mas não foi você.
Algo dentro de mim se acalmou, mas outra parte ficou mais sombria, mais possessiva.
— E se um dia for melhor? — perguntei, começando a me mover dentro dela, determinado a fazê-la esquecer qualquer outro homem.
Ela me puxou para um beijo, lento e profundo, seus quadris se movendo contra os meus.
— Então você terá que me conquistar de novo — sussurrou contra meus lábios, mordiscando-os levemente.
E então, com um movimento suave e habilidoso, ela inverteu nossas posições, cavalgando meu corpo com a mesma confiança de sempre, seus seios balançando hipnoticamente diante do meu rosto, suas mãos apoiadas em meu peito.
— Acha que consegue? — provocou, contraindo seus músculos internos ao redor do meu membro, arrancando um gemido profundo de minha garganta.
Meus dedos apertaram seus quadris, guiando seus movimentos, aumentando o ritmo.
— Sempre.
E enquanto ela começava a se mover mais rápido, seu corpo brilhando com suor na luz da manhã, eu sabia que aquela noite tinha mudado algo entre nós.
Mas talvez não do jeito que eu temia.
Talvez do jeito que a gente precisava.