Descobri que meu primo faz programa e paguei pra enrabar ele

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4815 palavras
Data: 01/05/2025 07:51:33
Última revisão: 01/05/2025 07:52:44

- Sargento Luís, quer falar das últimas experiências?

- Não sei se isso tá certo. Sei lá, são coisas que só vêm à mente de vez em quando, doutora. – fui sincero.

- São aquelas visões?

- Sim, a cena do quarto. Essa... Coisa ainda não saiu completamente da minha cabeça. Tô melhor que antes, mas o sexo...

- Nada ainda, sargento?

- Nadinha. Nem ereção, nem tesão. Nunca mais tive libido, nem com pornografia.

- Você teve outras parceiras, Luís?

- Tive. Mas não adiantou, nenhuma delas me fez subir. O garotão se aposentou. E cedo.

- Tudo bem, então... – ela resolveu apelar e alisou a perna na minha por baixo da mesa. – E se eu te convidasse pra tomar um chope qualquer dia desses, sargento?

- Se fosse o eu de sete anos atrás, com certeza te chamaria pra sair depois do plantão, doutora. Mas, brincadeiras à parte, eu realmente não me excito com mais nada. Nada mesmo. Já tentei de tudo. Meu problema tá aqui, ó. – pus o dedo na cabeça.

- Tem certeza que você não quer dar um pulo naquela terapeuta que eu indiquei? Ela é especialista em casos como-

- Não. A terapia semanal não faz diferença pra mim, vamos ser sinceros. Na real, doutora, eu entro de férias hoje e só quero ir pra casa dormir. A semana foi longa e eu tô exausto. Posso? – me preparei para levantar da poltrona.

A psicóloga suspirou, passou a ponta da caneta no queixo e viu que eu era caso perdido.

- Pode ir, vai lá. Mas você tem meu número. Qualquer coisa pode me ligar, sargento.

- Valeu. Boa tarde.

- Boas férias, Luís.

Saí do escritório de psicologia, fui pro chuveiro, tomei um bom banho frio e não parei de pensar na minha vida nos últimos meses. Já era meu sexto ano na Aeronáutica, o quarto como terceiro-sargento lotado na BASP – Base Aérea de São Paulo. Primeiro morei dois anos em Guaratinguetá, na época que ainda fazia o curto de formação de sargentos da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), até que me formei, mudei pra capital paulista e virei um carioca da gema morando em Campo de Marte.

Nesses últimos anos longe do RJ e dos parentes, meu comportamento se tornou taciturno e pragmático, virei um sujeito mais na minha, calado, contido e quase fechado pro mundo. Me tornei o tipo de pessoa lógica e racional demais, quase cética. Só saía de casa pra trabalhar e frequentar a academia, tinha um milhão de sentimentos presos no meu peito, mas nenhuma terapia dos últimos anos resolveu o excesso de carga que eu sentia dentro de mim. Falar dessa forma dá a impressão de que eu era uma pessoa negativa, triste e de energia pesada, mas não, eu só vivia caladão e sem muita disposição social pra sair com os colegas do batalhão, por exemplo. E sempre soube que a coisa era psicológica porque eu tinha disposição pras outras tarefas, mas quando se tratava de socializar...

Fisicamente falando, posso dizer que evoluí de corpo. Não só pela rotina disciplinada da Aeronáutica, mas também por investir a maior parte do tempo livre no treino, na musculação e no combo calistenia mais aeróbico. Cheguei nos 26 pesando 98Kg de pura massa magra, distribuída num corpo duro e torneado de 1,82m de altura, panturrilhas grossas, peitoral malhado, ombros definidos e abdome trincado. Minha pele clara adquiriu o brilho dourado de tanto correr debaixo do sol, os pelos floresceram e deixei de ser aquele adolescente magro e liso para dar lugar a um macho posturado, tatuado, peludão e de cavanhaque, pelo menos quando tô de férias no serviço, que era o caso a partir daquela sexta-feira.

Terminei meu banho, troquei a farda e os coturnos pela calça jeans com a blusa e o tênis, botei a mochila nas costas e meti o pé pra casa. Só que minha máquina de lavar deu pau, eu não consegui bater a farda e apelei pro meu vizinho da frente, o Rocco, que também é meu senhorio e um primo distante de segundo grau.

- Se liga, cuzão, tá pensando que tu tem empregadinha?

- Baixa a bola, irmão. Só pedi pra usar tua máquina, não mandei tu lavar nada. Segura a emoção. – me larguei no sofá enorme da sala dele.

- Acho bom mesmo.

- Vem cá, tu é sempre educado assim?

- Só quando tô falando com um marmanjo grandalhão tipo você, Luís. Se manca, boy.

- Eu tô sem máquina em casa, Rocco. Quebra essa, vai? – pedi.

- Dez reais.

- Tá zoando que tu vai cobrar dez reais pro teu primo usar a lavadora? Papo reto, Rocco? Tomar no cu.

- Dez reais ou nada. É o filho da puta aqui que paga a conta de luz, esqueceu? Fora o sabão em pó, o amaciante, a água. Sai do meu bolso, sargento Luís.

- Na moral... – tirei a carteira do bolso, peguei a nota e joguei nos pés dele. – Tua sorte é que eu preciso lavar minha farda, doidão, senão...

- Senão o que? Cê ia me bater? Teheheh! Vai nessa. – ele abaixou, pegou o dinheiro no chão, andou em direção à mesa e me olhou antes de acender a vela no castiçal.

- O que tu...?! QUAL FOI, PORRA, VAI QUEIMAR DINHEIRO?! TÁ MALUCO?!

- Behehehe! O dinheiro é meu, não é?

- É, mas é pra pagar pelo uso da lavadora, Rocco! Tá achando que dinheiro dá em árvore?! Meu dinheiro né bagunça, não, pô! Perdeu a noção!?

- Ssssh. – Rocco pôs o dedo na boca e exigiu silêncio. – Se o dinheiro é meu, eu que decido o que vou fazer com ele. Agora abre a mochilinha e passa a farda pra cá.

- Tu é demais, irmão. Primeiro dá esporro e diz que não é minha empregada, depois queima minha grana e pede a farda. Pra que? Vai botar fogo nela também? – falei com deboche.

- Até que não seria má ideia. Heheheh! Anda, Luís, me dá logo a porra da farda. Tá suada?

- Lógico! Mas relaxa, meu suor nem fede. – abri a mochila, tirei a roupa usada, peguei também as meias e entreguei a ele.

Sabe o que o Rocco fez? Ele pegou minha farda nas mãos, abriu a calça no meio da virilha e enfiou o nariz sem medo, ainda fez essa gracinha olhando nos meus olhos. Ele era um cara tão malhado quanto eu, tinha 38 anos, 1,77m, pele morena, cabelo preto curtinho e as orelhas furadas de piercings, além de dois alargadores grandes e várias tatuagens espalhadas no corpo. Havia uma de arco e flecha de um lado do peitoral, um enorme centauro galopando do outro lado, o sereio no ombro, um bicho preguiça no tríceps e uma cobra que mordia a própria cauda e dava a volta em seu cotovelo.

- Que porra que tu tá fazendo?! Cheirando minha farda, cuzão?

Mas ele não respondeu. Meu primo tinha aparência chamativa, pernas super grossas e comportamento excêntrico, com um jeito provocador, reativo e muito característico de ser. Ele não duraria dez minutos no Rio de Janeiro sem levar uma surra, de tão marrento e abusado que era, e foi justamente por esse motivo que eu fiquei admirado com o fato de ele pegar minha farda e cheirar meu suor impregnado. Pior: o filho da puta pegou as meias amareladas, enfiou no nariz e inalou meu chulé até seus olhinhos lacrimejarem de emoção. As narinas avermelharam, ele soltou o ar quente pela boca e respirou aliviado, literalmente tragando o odor dos meus pés.

- Mano, tu tá viajando. Sem neurose, não sei como nunca te bateram aqui em São Paulo.

- Qual foi, tá me ameaçando? Carioca é tudo folgado mesmo. A gente dá a mão e vocês já querem logo o braço.

- Eu que sou folgado? Tá falando sério, Rocco? Não esquece que tu também é carioca.

- Sou carioca, mas não sou folgado que nem tu, seu moleque. Tu é moleque.

- Eu tenho 26, me resp-

- E eu tenho 38! Sou teu primo mais velho, tu tem que me respeitar. Fora que essa é a minha casa. Hehehehe! É uma merda ter que obedecer, né? Sargento. – dessa vez ele pegou minha cueca suada e cheirou.

- Na moral, tem que ser muito viado pra cheirar essa porra.

- E se eu for? – ele veio pra perto de mim e ficou me olhando.

- Se for...? Problema teu. É contigo. Só tô aqui pela máquina de lavar.

- Bom mesmo, cuzão. Pega visão.

O sem vergonha finalmente parou de testar minha paciência, levou a farda pra área e pôs pra bater na lavadora. Eu morava no mesmo terreno que meu primo, só que minha casa era nos fundos e a dele era na frente. Era ele, inclusive, que alugava pra mim. O cara era gaiato e folgado pra caralho? Sim, demais. Não havia outro mais marrento e tirado que ele, não mesmo. Mas se não fosse pelo sacana do Rocco, eu teria passado uma semana na rua quando me mudei pra capital anos atrás.

A sala da casa dele era lotada de troféus e prêmios, porém nunca soube do que se tratava e também nunca perguntei no que ele trabalhava pra manter o estilo de vida despreocupado que levava. A única coisa que eu sabia era que o trintão costumava passar dias fora de casa, às vezes ele ficava uma semana inteira sem aparecer, mas depois compensava com vários dias seguidos sem sair. Na maior parte das vezes, eu voltava morto do treino e parava lá no Rocco pra fazer uma horinha, por mais que ele sempre me zoasse e tratasse daquele jeitão abusado.

- Porra, tô exausto. Tô de férias, mas hoje não parei. Peguei pesado no treino.

- E o que eu tenho a ver com isso, boy? Sou sua esposa, por acaso? – ele riu.

- Não, não é. Mas bem que poderia dar uma massagem no teu primo aqui, hein?

Dobrei os pés sobre o colo dele no sofá, esperei levar um tapa, mas o danado abriu o sorrisão, removeu meus tênis e cheirou minhas meias suadas.

- Ah, não. Começou a porcaria. – gastei.

- Tu quer ou não quer a massagem? – Rocco ficou puto e largou meu pé.

- Quero mesmo, mas precisa me cheirar?

- Bota uma coisa na tua cabeça, moleque. – ele chegou pra frente, encostou na minha têmpora e deixou o momento registrado na minha memória. – Tudo nessa vida tem preço. Algumas coisas tem valor, mas tudo tem seu preço. Não esquece.

- Tu também tem preço? – tentei manter o papo à altura.

- Ah, você nem imagina. Eu sou caro, Luís, caro demais. Ninguém tenta me comprar.

- Mas tem um preço, não tem? Se tudo tem seu preço... – minha pergunta tirou ele do sério.

- Tu acha que pode pagar meu preço, cuzão? Se orienta, pô. Tô disponível pra tu não.

- Calma, tô zoando. Hehehehe!

- Zoa com teus amiguinhos, comigo não.

- Pensei que a gente era amigo, primo. – fiz um tom meio pidão.

Ele voltou a apertar as solas dos meus pés, me relaxou e eu tive que gemer, foi inevitável. Rocco olhou nos meus olhos, deslizou o dedo no suor da minha pele e eu senti seus dedos fincarem nas plantas dos meu corpo, foi aí que aconteceu. O choque, a fagulha, a centelha da carne, as faíscas do contato físico engatilhado. Meu primo fez alguma coisa que ele próprio se assustou, olhou pros meus pés e tirou as mãos de mim. Eu também reagi, recuei as pernas e não entendi o que rolou, só sei que levamos uma porrada elétrica e ficamos sem reação.

- O que tu fez?!

- Foi você, Luís! Viu isso?

- Tipo choque, irmão! Que zoado.

- Né? Caralho... Doideira.

Depois disso, ele não quis continuar. Deu desculpa, saiu da sala, foi pro banheiro e me deixou sozinho no sofá, de corpo quente e as células borbulhando. Minha virilha esquentou, achei melhor voltar pra casa e meti o pé pros fundos, que era onde eu morava. Tomei um banho frio, comi alguma coisa, arranjei um filme pra ver e fingi que nada de anormal aconteceu, na esperança de ficar de boa e não arrumar problema na minha cabeça. Nas minhas cabeças...

O foda do cara que tá acostumado a ter uma vida ativa é que ele fica perdido quando entra de férias. O excesso de tempo livre cria um rombo na rotina, teu corpo espera receber as tarefas do dia a dia, mas não tem o que fazer, tu acorda cedo mesmo não querendo. Por culpa disso, eu dobrei as cargas dos treinos de musculação, comecei a procurar ginásios de jiu-jitsu em Campo de Marte e cheguei a comentar com meu primo sobre a intenção de lutar pra ocupar o tempo vago, foi quando ele me convidou pra treinar na academia do casarão dele e eu me interessei. O maluco montou praticamente um ginásio pessoal no segundo andar, com direito a vários aparelhos de musculação, tatame e até saco de pancadas profissional.

- Manja alguma coisa de jiu-jitsu, Luisão? – ele me encarou.

- Mais ou menos. Andei treinando uma parada ou outra nas últimas vezes que fui no Rio, mas não chego a ser jiujiteiro.

- Serve. – Rocco fez a saudação que antecede a luta e só então eu entendi que ele tava me desafiando pro combate. – Não quer ocupar o tempo livre? Não disse que tinha que extravasar os sentimentos dentro do teu peito? Só vem.

- Se eu me soltar aqui, meu parceiro, é capaz de te machucar.

- Vem, moleque. Enrola muito não. Menos papo e mais ação. – me chamou com o dedo.

Eu torci o pescoço de lado, estalei os dedos das mãos e voei em cima dele, não teve meio tempo. Foi de primeira: a gente se embolou no chão, meu primo conteve meus braços e usou os pés pra guiar minhas pernas pro lado, tombando meu corpo no tatame e subindo em mim logo em seguida. Ele rendeu meu pescoço, ficamos cara a cara e seu peso na minha cintura fez mais daquela centelha inexplicável queimar no meio de nós. Minha pele esquentou, os pelos se ouriçaram, o corpo acendeu e nosso toque deu sensação de choque, eletricidade, corrente elétrica percorrendo de um pro outro.

- Se controla, moleque. – o próprio Rocco percebeu que eu não tava bem. – Foca.

- Não tô conseguindo, cuzão! Sai!

- FOCA, LUÍS! Me escuta, se liga! Acerta a onda, porra!

- NÃO VAI DAR CERTO! SÓ SAI, ME LARGA!

- Aprende a ser homem, moleque! Ouve o que eu tô dizendo, porra! – ele insistiu em me prender, a parte de cima do quimono abriu e lá estava a tatuagem do centauro e do arco e flecha na frente do meu rosto.

Perdi o sentido do chão, entrei em vertigem durante um segundo e minha mente atravessou um turbilhão de memórias nostálgicas, tudo isso no curto espaço de um segundo. Cada músculo meu, até os mais escondidos, parecia tenso, enrijecido, como se eu estivesse revivendo os movimentos, as palavras e os toques com uma intensidade fora do normal. Até que escutei a voz familiar e infiel ecoar no pé da minha orelha:

- “É como eu disse: essa é uma longa, looonga história...”

- JÁ MANDEI SE CONTROLAR, LUÍS! – Rocco forçou o antebraço no meu pescoço e tentou conter minha fúria.

- E EU JÁ MANDEI TU SAIR DE CIMA DE MIM, MERMÃO! – grunhi.

Meu físico reagiu à adrenalina explosiva, eu agarrei nas coxas dele, tirei o corpo do chão e virei meu primo de costas no tatame do ginásio. Fiquei por cima dele, foi minha vez de rendê-lo e dominá-lo, mas aí já era tarde demais. Eu pedi pro Rocco sair de mim quando tive a chance, porém ele demorou e tirou de dentro do meu peito quem eu era de verdade, quem eu sempre fui. Ele quebrou minhas travas, minhas correntes imaginárias. O desgraçado sorriu, deixou a perna roçar na minha virilha, eu prendi seus braços e ele debochou.

- Vocês podem não ter o mesmo sangue, mas tu é igualzinho a ele. Idêntico. Huhuhu...

- NÃO SOU!

- Claro que é, olha pra você! Todo cheio de si, tão invulnerável vivendo nessa ilha isolada. Ele é assim que nem você. Os rompantes, o jeito de falar...

- CALA A BOCA, PORRA!

- Aí, tá vendo? – Rocco abriu os braços no chão do tatame e mostrou o quão eu fui longe na minha reação explosiva. – Vocês dois são iguais. Dois minutinhos de mano a mano comigo e precisam montar em cima de mim. Precisam falar grosso, me ameaçar e botar o dedo na minha cara. Mandões por natureza. Ninguém acima de vocês. É por isso que a gente troca farpas, percebeu?

- NÃO PERCEBI CARALHO NENHUM, SEU VIADO!

- Ah, não? – mais uma vez a perna na minha virilha e lá estava a reação.

Sete anos de jejum foram pro ralo numa sessão amadora de troca de golpes. Minha consciência voltou ao corpo, eu percebi que tava imprensando meu primo no chão e... Pô... Meu caralho parecia que ia estourar, rebocar, destruir qualquer um que aparecesse na minha frente. Tortão pro lado, inchado, pulsando, latejando na coxa do Rocco enquanto ele ria e sabia plenamente o que estava acontecendo comigo, parecia que tinha meu manual de instruções.

- Tu tá muito exaltadinho pro meu gosto. Desce e toma um banho pra esfriar a cabeça. Melhor. – ele sugeriu.

- Tanto faz. – saí de cima dele, fiquei de pé e não deu pra esconder o volume do trombone afiado pra direita.

Apesar da ereção pulando na calça do quimono, tentei me conter e bebi uma água pra ver se melhorava a situação. Eu e Rocco voltamos pra sala, ele foi fazer alguma coisa no quarto e eu me peguei a sós no ambiente confortável do meu primo. Observei seus troféus expostos em cima da estante, fiquei curioso, me aproximei de um deles e procurei por qualquer informação que indicasse qual era a profissão do Rocco, porém não tive sucesso. Peguei um prêmio em formato de espiga de milho, senti o peso e só então me dei conta da placa metálica que ficava sob a base do objeto, com várias coisas escritas.

- “A Academia dos Prêmios da Indústria Pornô tem a honra de conceder a Rocco Sagitário o título de MELHOR BOQUETEIRO DE 2015, pelo filme TRÓPICO DE SAGITÁRIO. Parabéns!”

Meus dedos apertaram a base do troféu e o coração deu aquela pulsada forte. Não só o coração, preciso destacar. Meu caralho não deu sinal de abaixar, envergou na calça, mas minha curiosidade foi páreo duro e tive que ler cada uma das placas presentes nos outros prêmios do meu primo.

- “O Conselho da Porn Awards confere ao ator Rocco Sagitário o troféu de CUZINHO MAIS MACIO DE 2016, pelo filme TRÓPICO DE SAGITÁRIO, dos Estúdios Rocco.” – dizia um outro, em forma de rosca. – “Parabéns pelo título de GARGANTA DE OURO na Feira Pornô de São Paulo, edição 2017.”

Minha tora ameaçou rasgar o quimono, eu olhei pra baixo e falei comigo mesmo.

- Tá maluco? Tem certeza que é nesse prato que tu quer comer?

Meu pau deu vários pinotes e disse que sim.

- Sete anos sem comer buceta e é isso que tu quer no prato, seu puto?! Papo reto? Tanta pepeca no mundo...

Novamente as pulsadas cavernosas me pegaram, e agora a babinha do mel transpareceu na roupa. Dava pra ver a curvatura do aço dobrando o pano, tamanha minha excitação diante dos troféus. Cada prêmio daquele dizia que meu primo era profissional no que fazia, o melhor dos melhores.

- Rocco?! – chamei.

- Eu? – ele respondeu do quarto.

- Tu é ator pornô?

Silêncio. Escutei barulho atrás de mim, virei e o trintão tava pelado, nu na minha frente. Sua única peça de roupa era uma fio-dental vermelha, extremamente fina e apenas um fio mesmo, preso da cintura e dando a volta entre as coxas peludas. O contraste da peça íntima feminina com seu corpo masculino me deixou excitado além do limite, senti como se a tora fosse estourar em leitada a qualquer momento.

- Já que tu quer tanto saber, vou te contar. O pessoal me conhece como Rocco Sagitário por causa das tatuagens, mas também por causa desse rabão aqui. – ele abaixou, mostrou as coxas torneadas e a fio-dental quase mascada no cuzinho. – Mas Rocco Centauro é só meu nome de guerra, tu sabe. Meu nome mesmo é-

- Peterson. Eu sei. Mas sei pouco, ele não contou muito de tu.

- Ele não contou?

- Não. Sempre perguntei, mas ninguém falava nada. A minha dúvida é: por que minha madrinha nunca foi com a tua cara, Peterson? Foi tu que apresentou meu padrinho pra ela, não foi?

- Ah, então foi essa versão que ele contou, sargento Jorge Luís? Heheheh! Que engraçado. – se aproximou, passou os braços em meus ombros e me olhou cara a cara. – Eu não apresentei ninguém. A verdade é que eu namorava com o Sérgio quando ele conheceu minha prima Roseli. Ele morava dentro de mim, dormia dentro de mim antes de cair nas graças dela. Ela aproveitou e chamou ele pra morar junto. Tu conhece tua madrinha, ela é emocionada.

Em vez da típica zonzeira de sempre, dessa vez senti meu corpo relaxar, como se dissolvesse as dúvidas e amarras de muitos anos atrás. A proximidade com meu primo também me fez receber seu hálito quente e doce, aí minha mão desceu na cintura do safado e ele se deixou ser roçado pelo volume anormal do meu caralho.

- Qual foi, moleque? Tá perdendo a linha? Que nem adolescente, ficando de pau duro perto de mim. Hehehehe...

- Nunca tive a oportunidade de ver uma raba dessas ao vivo. E tu ainda conta sobre o que rolou no passado, minha mente vai longe. Fico imaginando tu e meu padrinho juntos, o tamanho da putaria que deve ser. Na moral... – minha jeba vibrou na coxa do Peterson.

- Imaginar é bom e é de graça. Você tá igual menino pidão, impressionado com o primeiro rabão que vê na vida. Mata a curiosidade, bota a mão.

- Tu tá... Falando sério?

- Pode botar. Mata tua curiosidade, garotão, eu deixo. Hehehe! Mas toma cuidado, viu? Foi assim que teu tio começou. – ele me desafiou e deu aquela olhada maliciosa.

Meu dedo viajou na nádega cabeluda do meu primo, ele flexionou as coxas e eu não acreditei no quão grossas elas eram. Ao mesmo tempo que eram rígidas, a pele conseguia permanecer macia e sedosa graças à atenção que ele dedicava aos cuidados diários para se manter bonitão. Abri a bunda no meio, passei a fio-dental pro lado e contemplei aquele cuzinho largo e rosado, 100% à minha disposição. Senti o ar quente ali e minha boca encheu de saliva quando notei que não havia pelos ao redor do furico, apenas na bunda. O anel, por sua vez, parecia uma xerequinha, e eu tive que dedá-lo pra checar se era de verdade mesmo, tamanha perfeição e maciez.

Quando dei por mim, já passavam de cinco minutos explorando, descobrindo e manuseando o cuzinho do Peterson, pensando em como devia ser a sensação de plantar a piroca ali dentro e esconder a cabeça no fundo da carne quente dele. Fui tomado por uma tentação calorosa de querer deformá-lo, alarga-lo com a pica, usá-lo até derramar minha calda dentro, deixar aquele cuzão maior do que já era e com o creme do meu saco escorrendo pelas beiradas.

Peterson, também conhecido como Rocco Sagitário, tinha a cobra que morde o próprio rabo tatuada no cotovelo, uma metáfora para o fim de volta ao começo. É através dela que eu refaço o exercício do início de tudo:

- “Como é que o cara sabe que quer comer buceta e como é que ele sabe quando quer comer um cu?”

O que difere uma vontade da outra? Em outras palavras, quando foi que o primeiro comedor de cu se tornou, de fato, um comedor de cu? O que ele sentiu, qual desejo teve, o que foi que fez esse cara olhar pro meio das nádegas de outro marmanjo e sentir tesão, fome de devassidão, apetite sexual? Quando foi, exatamente, o momento crucial, o estopim que levou o primeiro macho a cobiçar o cuzinho do outro? Pra mim, foi quando Peterson piscou o cu, suas pregas se afastaram e pude contemplar o ar interno, quentinho e amaciado das entranhas dele, tudo em tons rosados e o piranho mordendo o beiço pra mim.

- Caralho, que cu é esse!? Puta merda, moleque!

- Gostou? Huhuhuh!

- Porra, tá de sacanagem?! Que isso! Teus treinos de perna tão em dia, hein? Tá que pariu... Nem as minas do RJ são cavalonas assim, filhão.

- Tô melhor que elas, então? – ele se encheu de orgulho e de luxúria ao ser elogiado.

- TÁ DEMAIS! TÁ EM OUTRO PATAMAR, PAPO RETÃO! – me empolguei, não me arrependo.

Eu tinha que dizer na cara daquele filho da puta que o cuzão dele era o mais suculento e gostoso que já vi. Não que precisasse falar com palavras, até porque meu físico reagiu e deu a resposta com atitudes. Minha espada bateu no teto, eu não parei de jogar mel pra fora do saco e esse foi o momento onde eu percebi que não queria comer buceta. O que eu queria mesmo era devorar a bunda do meu primo rabudo, torar o cuzinho dele até fazer bico e meu mingau grosso escorrer. A ideia era fazer com o Rocco muito mais do que eu fazia com as minas no Rio de Janeiro, porque elas não tinham nosso entendimento, nosso encaixe, nossa química. Eu queria, precisava, NECESSITAVA entrar no buraco que ele tinha no meio das nádegas, socar suas preguinhas e fazer o assanhado gemer na minha vara. O estrago já tava armado na mente e eu só ia sossegar depois que realizasse a tara devassa de me hospedar onde vários outros homens já estiveram antes: no cu farto e acolchoado do primão.

- Duzentos reais e eu faço o serviço completo de passivo.

- Caô?! Vai cobrar pra mim, viado? Eu sou teu primo, seu puto! – reclamei.

- Por isso mesmo, Luisão. Pra você é mais caro. Heheheh! – ele deu um tapinha no meu rosto.

Tirei a carteira do bolso, peguei as notas e joguei em cima dele, na altura dos peitos. Não quis saber de mais nada depois disso: pulei no pescoço do meu primo, dei-lhe um chupão gostoso, ele tremeu das pernas com a minha pegada e agarrou meu cabelo, meio que tentando me controlar. Só que eu era um sargento de saco cheio, não gozava há muitos anos e tava lotado de filhote nas bolas, porque nem punheta apetecia meus olhos. Mas o cu do Rocco apeteceu. Virei ele de costas, soquei a língua nas pregas, elas abriram e deixaram minha língua mergulhar no gostinho amargo das entranhas, aí sim o trintão vibrou na minha boca e rebolou na minha cara.

- SSSSS! Que bocão guloso, sargento! Tá com fome, tá? Quer cuzinho?! Huhuhu!

- O que eu vou fazer contigo é sacanagem, viado! Tem noção do que é ficar quase dez anos sem sentir tesão?!

- MENTIRA?!

- Sem neurose! Olha pra mim. – segurei minha piroca nos dedos, ela pulsou, apontou pro teto e ficou em pé sem eu usar a mão.

- TU TÁ SEM FODER HÁ QUASE UMA DÉCADA!?

- Heheheh! Tá por fora, irmão. Sabe de nada, tá de bobeira. Vem cá.

Plantei as linguadas mais ferozes bem no meio do anel, no eixo mesmo, e os elásticos anais se expandiram na força da minha língua. Eu me lambuzei naquela bundona como se enchesse o bucho num rodízio, num buffet, num banquete farto e delicioso. Chupei igual chuparia uma bucetinha quente, mordi, fiz o biquinho sair, suguei ele também e o cretino do Rocco deu um beijão de língua com o cuzinho na minha boca, pra tu ter ideia do mar de luxúria que foi. Quanto mais eu lambi e linguei, mais ele pulsou na minha fuça e fez minha piroca derramar mais e mais babão no chão da sala.

- FFFF! Pior que tu tem uma língua grossa de sentir, sargento!

- Nome disso é fome, viado! Vou fazer contigo tudo que eu não fiz com as piranhas nesses anos todos!

- Vai me maltratar? Huhuhu!

- De mim, tu só vai ter piru e leite. – larguei o tapão na buzanfa e ela nem tremeu, dura e empinada.

Abri de novo, dei outra sabotada com a língua e mais uma vez primão se encolheu ao redor da minha boca. Joguei o primeiro dedo dentro, ele piscou e me deu o gostinho da textura quente, larguinha e confortável. Galera enche a boca pra falar de cu apertadinho, cu miúdo, mas bom mesmo é pegar cuceta larga e brincar sem medo de ser feliz. Foi o que eu fiz com o Rocco. Ou com o Peterson? Pouco importa o nome, porque a parte importante mesmo foi meu rosto suando nas nádegas do meu primo, enquanto eu dançava com a língua no cu dele, deixava mais largo e usava os dedos pra sentir o calor interno. Nem rolou mamada, eu só queria uma coisa: cu. Cucetão, rabo, bunda. Prega de cuzinho abrindo e fechando na cabeça do meu pau, era tudo que eu mais queria.

Continuação no Privacy.

Essa história se chama TRÓPICO DE SAGITÁRIO.

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