O RETORNO DA MINHA FILHA À GINECOLOGISTA

Um conto erótico de Juliana
Categoria: Lésbicas
Contém 2868 palavras
Data: 25/05/2025 14:53:06

— Sua vagabunda inconsequente, depravada! Arrastando sua filha para essas perversões insanas? — A voz na minha cabeça rugia, um eco cruel de autocondenação, enquanto o consultório se tornava um palco de tensões proibidas, o ar saturado pelo perfume almiscarado de Déborah. Cada nota daquele aroma doce e sedutor penetrava meu âmago, misturando-se ao calor que subia do meu baixo ventre, onde meus dedos, traidores, imitavam os dela. Déborah, com sua habilidade lésbica e dissimulada, regia o corpo de Camila, seus dedos longos explorando a intimidade jovem de minha filha, arrancando gemidos que ecoavam como punhais em meu peito. O corpo de Camila se arqueava na maca, os músculos pélvicos contraindo-se em espasmos, a lubrificação brilhando como néctar. Meu clitóris pulsava sob meu toque, o prazer colidindo com a culpa em ondas que me faziam tremer, enquanto eu lutava para silenciar a voz que me acusava, sabendo que o desejo, mais forte que minha vontade, nos levaria ao abismoA tensão no carro naquela tarde marcou o início de dias ainda mais confusos. O silêncio de Camila, carregado de ressentimento, parecia um abismo entre nós, e eu não sabia como atravessá-lo. Nos dias que se seguiram, percebi que ela começou a se esconder de mim. Antes, seus momentos de prazer eram quase descuidados, como se quisesse que eu a visse no banheiro ou na sala, mas agora ela se trancava no quarto, a porta fechada com firmeza, o som abafado de gemidos escapando pelas frestas. Certa noite, ao passar pelo corredor, ouvi o ranger da cama e um suspiro baixo, quase inaudível, que me fez parar. Meu coração disparou, e, por um instante, quis abrir a porta, mas me contive, sentindo o calor subir pelo meu corpo, a umidade familiar entre minhas pernas. Não sabia se era o pensamento de Camila se tocando ou a lembrança dos dedos de Déborah em mim que me deixava assim, mas o desejo era avassalador, uma chama que eu não conseguia apagar.

Eu sentia Camila se afastando. Ela respondia com monossílabos, desviava o olhar quando eu tentava falar, e, mesmo nas nossas conversas costumeiras, havia uma frieza que me cortava. Ao mesmo tempo, meu próprio tesão crescia, uma inquietação que me dominava. À noite, sozinha no meu quarto, eu me tocava pensando em Déborah – no perfume dela, no toque firme e ao mesmo tempo suave, no jeito que ela parecia desvendar cada segredo do meu corpo. Mas, às vezes, minha mente traidora escorregava para Camila – a curva do seu quadril, a pele morena brilhando sob a luz do consultório, o jeito que ela se entregava às mãos de Déborah. Eu afastava esses pensamentos, horrorizada, mas eles voltavam, mais fortes, misturando culpa e prazer em um ciclo que me deixava exausta.

Uma manhã, enquanto tomávamos café, decidi tentar romper aquele muro. Camila mexia o cereal na tigela, os olhos fixos no prato, distante.

— Mila, tá tudo bem com você? — perguntei, a voz hesitante, tentando soar casual. — Você tá tão quieta…

Ela ergueu o olhar por um instante, os olhos castanhos brilhando com algo que eu não conseguia decifrar – raiva, talvez, ou desejo reprimido.

— Tô de boa, mãe — respondeu, seca, voltando ao cereal, a colher batendo no prato com mais força do que o necessário.

— Se tiver alguma coisa, você sabe que pode falar comigo, né? — insisti, sentindo o peso da distância entre nós. — Sobre qualquer coisa… até sobre a doutora Déborah, se quiser.

O nome dela pairou no ar como uma faísca. Camila parou, a colher suspensa, e seus olhos encontraram os meus por um segundo, uma mistura de curiosidade e ressentimento.

— Por que você foi sozinha? — perguntou, a voz baixa, quase um sussurro, mas carregada de emoção. — Eu queria ter ido.

Eu engoli em seco, sentindo o rubor subir ao meu rosto. Sabia que não podia contar a verdade, não podia confessar o que acontecera naquele consultório, o prazer que ainda ecoava em mim. Mas, naquele momento, percebi que a única maneira de recuperar Camila, de trazer de volta a cumplicidade que sempre tivemos, era ceder ao que ela queria – ao que nós duas queríamos, mesmo que doesse admitir.

— Tá bem, filha — disse, as palavras insistindo para não sair. — Vou marcar outra consulta com a Déborah.

Os olhos dela se iluminaram, um sorriso tímido surgindo nos lábios, e pela primeira vez em dias, senti um alívio. Camila assentiu, o rosto suavizando, e algo dentro de mim se acalmou, como se eu tivesse encontrado a chave para desfazer aquele nó. Naquela mesma tarde, liguei para o consultório, meu coração disparado enquanto marcava a consulta para a semana seguinte. Quando contei a Camila, ela sorriu de um jeito que misturava ansiedade e alívio, e, por um momento, era como se a antiga leveza entre nós tivesse voltado.

— Valeu, mãe — disse ela, a voz mais leve, quase carinhosa, antes de subir para o quarto, a porta se fechando com um clique suave.

Chegou o dia da consulta, e o ar parecia eletrizado enquanto dirigíamos até o consultório. Camila estava ao meu lado, os dedos tamborilando no painel do carro, o corpo inquieto, como se mal pudesse esperar. Eu, por outro lado, sentia um misto de ansiedade e culpa, o desejo pulsando em mim de um jeito que eu tentava ignorar. Ao entrarmos na sala de espera, o mesmo aroma suave de Déborah nos envolveu, e meu corpo respondeu imediatamente, o calor subindo pelo meu pescoço. Rapidamente, a porta se abriu e ela apareceu, com aquele sorriso gigantesco e os olhos verdes que pareciam enxergar através de nós, senti minhas pernas fraquejarem.

— Minhas meninas! Que bom ver vocês duas aqui — disse Déborah, a voz aveludada, enquanto nos conduzia para dentro da sala. O ambiente era o mesmo: sofisticado, fresco, com aquele perfume que parecia me envolver como um abraço. Ela fechou a porta com um clique que ecoou como um aviso apocalíptico, e o jogo começou.

— Camila, minha pequena, vem cá. Vamos fazer um exame completo hoje — disse ela, guiando minha filha atrás do biombo com uma calma que parecia calculada. — Juliana, fica aí pertinho, tá? Quero você acompanhando tudo.

Camila, obediente, começou a se despir, os movimentos tímidos, mas menos hesitantes do que da primeira vez. Eu a observei de onde estava, vendo o contorno do seu corpo jovem e perfeito enquanto tirava a blusa, o sutiã, o shorts, até ficar só de calcinha. Déborah, com um olhar que parecia devorar cada detalhe, pegou a camisola e se aproximou, ajudando Camila a vesti-la com gestos lentos, quase carinhosos, os dedos roçando a pele dela de um jeito que fez meu coração disparar.

— Tira tudo, minha pequena — murmurou Déborah, a voz hipnótica, enquanto descia a calcinha de Camila com uma lentidão que parecia prolongar o momento, os olhos fixos na intimidade vistosa da minha filha.

Camila subiu na maca, o rosto ruborizado, mas com um brilho nos olhos que traía sua excitação. Déborah começou o exame, descobrindo os seios de Mila com uma firmeza que eu já conhecia, mas os dedos deslizando pela pele com uma precisão que ainda me surpreendia. Eu me aproximei, quando ela ordenou apenas com o olhar, e vi Camila se derreter sob seu toque. Os mamilos endurecendo rapidamente, a respiração ficando entrecortada. Cada movimento de Déborah parecia desenhado para provocar, e eu sentia meu próprio corpo responder, o clitóris pulsando, a calcinha ficando úmida enquanto tentava manter a sanidade.

— Tão linda, minha pequena… tá tudo perfeito com você — disse Déborah, a voz suave, mas transbordando de segundas intenções, enquanto abria, por completo, a camisola, expondo o ventre de Camila. Seus dedos ágeis, já visitando aquela intimidade quase intocada, abriram os lábios macios e rosados com uma precisão que parecia um ritual, revelando o clitóris túrgido, já brilhando com lubrificação.

Eu não conseguia desviar o olhar. Eis que, ali exposta, estava entregue, minha filha, ao que ela mais implorou nas últimas semanas. — O toque daquela mulher inexplicável. — O rosto de Camila, perdido em prazer, os gemidos suaves que escapavam dos seus lábios, o jeito que seu corpo se arqueava sob as mãos de Déborah.

— Tão sensível, minha pequena — murmurou aquela dama, a voz aveludada, quase maternal, mas carregada de uma intenção que fazia meu peito revirar. — Olha como seu corpo responde… tão perfeito.

Ela intensificou o ritmo, os dedos agora movendo-se mais rápido, o polegar roçando o clitóris de Mila em círculos precisos, enquanto a outra mão acariciava o seio direito, o mamilo endurecido sob a pressão. Camila gemeu alto, o som ecoando na sala, o corpo tremendo enquanto as contrações pélvicas se evidenciavam com tamanha intensidade, apontando para a aproximação de um orgasmo inevitável. E tudo isso acendia um fogo em mim que eu não podia controlar. Mas então, Déborah virou o rosto para mim, os olhos brilhando com uma intensidade que me pegou desprevenida. Ela percebeu o que eu sentia – o desejo que eu tentava esconder, o calor que subia pelo meu corpo. E com um sorriso cínico, ela se desvencilhou de Camila rapidamente e, com os dedos ainda úmidos do prazer da minha filha, se aproximou de mim, tão perto que senti o calor do seu corpo subir em meu rosto.

— Você tá gostando de ver, não é, mamãe? — sussurrou ela, a voz baixa e ainda imponente, enquanto deslizava os dedos melados de Camila, por baixo da minha saia, encontrando minha calcinha já encharcada.

Eu arfei, meu corpo tremeu quando ela pressionava meu clitóris com uma firmeza que me fez agarrar a borda da maca. Camila, de olhos fechados, perdida no próprio prazer, não percebia o que estava acontecendo ali, ligeiramente atrás de si, e Déborah aproveitou essa distração, os dedos movendo-se em mim com uma precisão que parecia replicar o que ela acabara de fazer em minha filha. Aquele toque inconfundível, cada movimento me levando mais perto do abismo. Mas então, quando ela percebeu que eu já estava a poucos passos do orgasmo, parou, afastando os dedos do meu prazer, me deixando sem fôlego e frustrada.

— Juliana, escuta! O que eu fizer com sua filha, você vai fazer em você! — sussurrou ela no meu ouvido, a voz firme, provocadora, antes de se afastar com um sorriso que me desafiava.

Eu estava a poucos centímetros delas, o coração martelando no peito, a calcinha encharcada revelando meu próprio desejo. O comando de Déborah ainda ecoava em mim: “O que eu fizer com sua filha, você vai fazer em você.” Meus dedos, trêmulos, já haviam encontrado meu clitóris sob a calcinha, imitando os movimentos daquela mulher, mas a culpa e o prazer travavam uma batalha dentro de mim. Eu não queria sentir isso – não pela minha filha, não pela cena que se desenrolava diante dos meus olhos –, mas meu corpo não obedecia, o calor subindo em ondas, o clitóris pulsando sob a pressão dos meus dedos, cada toque enviando choques elétricos que faziam meus joelhos fraquejarem.

Tentei processar o turbilhão dentro de mim, mas meu corpo obedecia, quase por instinto, como se tivesse vontade própria. Minha mão deslizou por baixo da saia, os dedos encontrando meu clitóris pulsante, enquanto Déborah dedicava sua atenção a Camila. O consultório parecia vibrar com uma energia densa, o ar impregnado do perfume sedutor daquela mulher, misturado ao aroma metálico e doce da excitação. Camila, deitada na maca, o corpo jovem exposto sob a camisola entreaberta, respirava em arfadas curtas, os mamilos rijos sob os toques precisos da médica. Seus olhos castanhos, semicerrados, brilhavam com uma mistura de timidez e rendição, seu desejo lésbico rompendo as barreiras de sua inibição. Cada carícia de Déborah – os dedos longos e habilidosos dançando pelos pequenos lábios de Mila, roçando seu clitóris inchado e lubrificado – fazia o corpo dela se curvar, os músculos pélvicos contraindo sua intimidade em espasmos involuntários, a lubrificação escorrendo como néctar, gotas brilhantes manchando a maca.

Déborah intensificou o toque em minha filha, seus olhos verdes me ordenando, sem palavras, que eu a imitasse. Seus dedos começaram a penetrá-la – primeiro o indicador, depois o médio – entrando e saindo em uma cadência que fazia Camila gemer alto, o corpo se contorcendo na maca. Eu seguia cada movimento, meus dedos traçando os mesmos caminhos em mim, o prazer crescendo em Camila e se espelhando no meu corpo. Era como se as mãos macias de Déborah também me tocassem, penetrando-me com a mesma firmeza. O consultório ecoava com sons – os gemidos roucos de Camila, meus suspiros abafados, o estalar úmido dos dedos de Déborah enquanto ela trabalhava.

Com sua dissimulação magnética, Déborah regia a sala como uma maestra. Seus olhos, brilhando com controle e desejo, pareciam devorar cada reação. Ela se inclinou, os lábios roçando o ouvido de Camila, sussurrando algo que não ouvi, mas que fez minha filha gemer baixo, o som reverberando no meu peito. Os dedos de Déborah, melados com a lubrificação abundante de Camila, deslizavam com precisão, entrando e saindo de sua intimidade jovem, os movimentos lentos e deliberados, estimulando o ponto G com uma pressão que fazia os quadris dela se erguerem, puxando os meus na mesma dança. Meus músculos vaginais se contraíam, meu clitóris pulsando a cada fricção, a lubrificação escorrendo pelas minhas coxas.

Eu não tinha escolha, imitando cada gesto de Déborah, meus dedos entrando em mim com a mesma cadência, minha vagina apertando em resposta, o prazer me dominando enquanto minha mente gritava para parar. O desejo, alimentado pela visão do corpo de Camila se rendendo ao toque firme de Déborah, era mais forte que minha vontade. Então, ela se afastou de Camila, dizendo com uma voz aveludada: — Não abra os olhos, minha pequena, já volto.

Déborah se aproximou de mim, fazendo meu coração disparar, exibindo os dedos brilhando com o néctar de Camila, como se fosse uma oferenda. Antes que eu pudesse recuar, ela levou os dedos aos meus lábios, e o mundo girou. Sua mão esquerda segurou meu queixo, seus olhos verdes me prendendo, um sorriso cínico curvando seu rosto. Enquanto eu hesitava, ela tocou meus lábios com o mel de minha filha, o calor viscoso e macio espalhando-se, formando um fio transparente que se estendia dos dedos dela até minha boca. Quando o fio se rompeu, ela passou os dedos pelo meu rosto, como se o marcasse. Antes que eu pudesse reagir, Déborah deslizou os dedos para dentro da minha boca, ainda quentes do prazer de Camila, o sabor evocando memórias proibidas da minha irmã mais velha.

— Sente o sabor de sua filha, Juliana — sussurrou ela, a voz baixa e provocadora, os dedos brincando com minha língua, minha vagina se contraindo em resposta.

Eu arfei, o corpo rendido, a culpa e o prazer entrelaçados em uma dança que me levava ao abismo. Os dedos de Déborah, melados com o prazer de Camila, entravam e saíam da minha boca com uma cadência hipnótica. Então, ela se desvencilhou de mim, voltando a Camila com um ímpeto, como se não se contentasse com uma só. Posicionou-se entre as pernas morenas de minha filha, os dedos explorando cada curva, enquanto eu repetia os movimentos em mim.

Enquanto tocava Camila, Déborah me encarava com aquele olhar esverdeado, e era como se eu sentisse suas mãos em mim, seus dedos explorando minha barriga, minha boca, minha vagina, meu clitóris. A pressão intensa fazia meu corpo se contorcer, a lubrificação escorrendo pelas coxas. As contrações pré-orgásticas começaram a nos dominar ao mesmo tempo, a sala cheia de sons – os gemidos roucos de Camila, meus suspiros abafados, o estalar úmido dos dedos de Déborah. Ela, com sua habilidade lésbica e dissimulada, parecia se deleitar com o controle, os olhos brilhando enquanto nos levava ao limite.

De repente, o corpo de Camila se arqueou, um grito pesado escapando de seus lábios enquanto o orgasmo a dominava, as contrações visíveis, a lubrificação escorrendo em fios brilhantes pela maca. Ao mesmo tempo, meu próprio clímax explodiu, meus dedos movendo-se freneticamente, o prazer me consumindo em uma onda avassaladora. Minha vagina se contraía com força, o clitóris pulsando, o calor explodindo em meu baixo ventre, as coxas tremendo enquanto a lubrificação escorria ao chão. Mas o que me pegou desprevenida foi Déborah. Ela tentou dissimular, mas um gemido baixo escapou de sua garganta, quase inaudível. Suas coxas se apertaram, os olhos se fechando por uma fração de segundo, o rubor subindo pelo pescoço. Era um orgasmo lésbico genuíno, desencadeado pelo controle que ela exercia, pelo prazer que manipulava com maestria, um segredo que só eu percebi.

O silêncio voltou, cortado apenas pela nossa respiração ofegante. Déborah se recompôs com rapidez impressionante, limpando as mãos com um papel-toalha, o rosto voltando à máscara de profissionalismo, mas o brilho nos olhos traía sua satisfação. Camila, ainda trêmula, sentou-se na maca, o rosto vermelho, um sorriso tímido nos lábios, como se o prazer tivesse apagado sua timidez. Eu, consumida pela culpa e exaustão do clímax, ajustava a saia, o corpo vibrando com os ecos do orgasmo.

— Perfeita, minha pequena — disse Déborah a Camila, a voz levemente trêmula. — Tudo ótimo com você. Vou passar o mesmo antibiótico, tá? E, Juliana, cuida bem da nossa menina.

Assenti, ainda ofegante, o corpo tremendo enquanto tentava me recompor. Saímos do consultório em silêncio, mas o ar entre mim e Camila era diferente – uma cumplicidade perigosa, tecida por desejos que nenhuma de nós podia mais negar, mesmo que doesse admitir.

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Comentários

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Que delícia! Esse comentário sobre a irmã mais velha... será que a tia dela vai aparecer na história? Curioso pela continuação!

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