Fala aí… eu sou o Kaue. Tenho 27 anos, corpo firme, pau grosso e uma mania desgraçada de me meter em furada. Mas a de ontem… puta que pariu. Ontem foi pra foder — e quase morrer também.
Acabei de chegar do hospital. Três pontos na testa, olho inchado, com o gosto do Márcio ainda na boca e o cheiro da mulher dele grudado na minha camiseta. E tudo isso porque eu fui dar uma voltinha no bar perto de casa.
Era só uma cerveja. Eu juro.
Fui sozinho, sentei no balcão, e não demorou muito pra perceber que tinha um cara me encarando. Moreno, uns 35 anos, barba por fazer, braços mais cheios, barriguinha de quem curte uma cerveja sem culpa. O tipo de homem que você não espera que seja safado — e talvez por isso mesmo, me deu tesão.
Tava de camisa polo meio justa, jeans surrado, com aquele jeito de pai de família cansado da rotina. Mas o olhar… o olhar me comeu inteiro.
— Fala, beleza? — ele puxou papo, meio tímido.
— Tranquilo. — respondi, com aquele sorriso que eu já sei que desmonta.
— Tu vem sempre aqui?
A conversa começou clichê, mas o álcool e o clima ajudaram. Pedimos mais umas, falamos de amenidades, até que ele soltou, sem rodeios:
— Tu é uma delícia, sabia?
Fiquei em silêncio por dois segundos, só encarando. Ele encarou de volta.
— Bora sair daqui? — ele sugeriu.
— Bora.
Chamamos um Uber e fomos direto pra casa dele. Ele morava num sobrado simples, meio afastado. Entramos em silêncio, ele trancou a porta com cuidado. A casa tinha cara de família: sofá com manta, brinquedos de criança no canto, e uma foto de uma menina pequena num porta-retrato sobre a estante. Devia ser a filha dele.
— Bonita tua filha. — comentei.
— É meu orgulho. Tem 4 anos.
Hesitei por um segundo. Mas ele me puxou pela camiseta e me beijou. Língua quente, barba raspando, cheiro de homem que trabalhou o dia todo. Não teve mais conversa.
As roupas caíram no caminho até o sofá. Ele ficou só de cueca, a barriga levemente saliente, a pele morna, o peito com poucos pelos. Me olhou com aquele tesão mal resolvido, como quem tava esperando por isso fazia tempo.
— Me mostra esse pau, vai — ele pediu, a voz rouca.
Baixei a bermuda, o pau duro saltando, grosso, latejando.
— Caralho… tu é grande mesmo — ele murmurou, segurando com as duas mãos e levando a boca devagar.
Márcio chupava com vontade. Com fome. Enfiava até onde conseguia, engasgava, voltava com a boca toda babada. Eu gemia, segurando no cabelo dele, rebolando contra o rosto.
Depois ele tirou a cueca dele e deitou no sofá.
— Quero sentar — falou, olhando pra mim com um brilho safado nos olhos.
Deitei, ele subiu por cima com jeito de quem já sabia o que fazia. Segurou meu pau, mirou a entrada e foi sentando devagar.
— Puta que pariu… — ele gemeu, fechando os olhos. — Isso aqui vai me quebrar todo…
— E é só o começo — respondi, mordendo o lábio.
Ele começou a cavalgar. Lento no começo, rebolando, se ajustando. Mas depois foi ganhando ritmo, descendo com força, batendo a bunda na minha virilha, o cu dele engolindo cada centímetro. Rebolava de olhos fechados, gemendo baixo, com uma das mãos no meu peito.
A sala tava quente. O som das peladas ecoava. A foto da filha dele ali do lado da estante, encarando a cena como se fosse uma plateia muda do caos que a gente tava fazendo.
Até que ele se virou e ficou de quatro no sofá.
— Mete. Sem dó.
Eu me ajoelhei, segurei nas laterais da cintura dele e enfiei com tudo.
— PORRA, KAUÊ! — ele gritou, o corpo todo tremendo.
Meti forte. Rápido. Profundo. As bolas batendo. O sofá rangendo. O suor escorrendo pelo corpo gordinho dele, que se entregava sem resistência.
— Esse cu é teu hoje — ele gemia. — Me destrói…
E eu destruí. Acelerei, bati, cravei as unhas na bunda dele. Passei a mão pela lombar, puxei o cabelo. Ele arfava, apertava as almofadas, murmurava o meu nome.
A gente nem ouviu o barulho da porta.
Foi só quando escutamos um “FILHO DA PUTA!” gritado que o mundo desabou.
A esposa dele tava parada na entrada da sala, com uma sacola de mercado caída no chão. Do lado dela, a sogra. As duas com o olho arregalado, encarando o Márcio de quatro, com meu pau enterrado nele até o fundo.
Eu paralisei.
— MARCINHO?! — a sogra berrou.
— MEU DEUS, ELE TÁ SENDO COMIDO! — a esposa gritou, a voz esganiçada.
Márcio tentou se levantar, tropeçou e caiu no chão. Eu puxei a bermuda na pressa, mas era tarde.
A mulher pegou um vaso e arremessou.
Errou. Mas o próximo foi certeiro: uma panela de pressão que veio voando com força e acertou minha testa.
Tudo girou. Caí no chão com a mão no rosto, sentindo o sangue escorrer.
— EU VOU TE MATAR, VIADO! — ela gritava, pegando o que via pela frente e jogando.
A sogra berrava também, dizendo que ia chamar a polícia, que o Márcio era um pecador, que o demônio tinha possuído ele.
Márcio só gritava “CALMA! CALMA!”, tentando cobrir o pau, tentando se explicar com o cu ainda aberto e vermelho.
Saí correndo, tonto, sangrando, tropeçando nas escadas. A mulher ainda veio atrás com uma vassoura. A última coisa que vi foi a filha dele entrando na sala e perguntando “mamãe, o que tá acontecendo?”
Foi aí que o mundo parou.
Cheguei no hospital com o Uber chamando o SAMU.
Três pontos na testa. Um hematoma no ombro. E a certeza de que eu nunca mais vou confiar em homem casado com foto de criança na sala.
Mas ó…
…a sentada do Márcio?
Valeu cada ponto.