Olá, me chamo Thaty. Sou branquinha, tenho 1,50m de altura, cabelos pretos e longos. Hoje venho contar uma experiência que vivi ainda muito nova — com um primo.
Ele é alto, moreno e muito brincalhão. Não era um primo com quem eu tinha tanto contato, por conta da diferença de idade, mas de vez em quando nos víamos, já que morávamos no mesmo quintal.
Desde criança, eu sonhava em crescer, ter filhos e construir uma família. Acredito que esse desejo, somado à curiosidade, tenha me levado a perder minha virgindade cedo. Às vezes ouvia os adultos comentando sobre sexo — aquilo me parecia prazeroso, algo bom. E mesmo sem entender, minha imaginação voava... só de pensar eu já ficava nervosa, porque sempre fui muito tímida.
Sabia que não era algo para fazer com qualquer um. Tinha em mente que só aconteceria com meu futuro marido. Mas as coisas não saíram como planejado...
Eu tinha muita afinidade com uma tia que morava ali perto. Gostava dela — era divertida e às vezes me chamava para sair, então eu vivia por lá. Ela tem dois filhos: um com quem eu tinha bastante contato, e o outro — o primo de segundo grau — com quem eu quase não falava, pois nem sempre morava com ela.
Certo dia, fui visitar essa minha tia, e esse primo que eu não via há tempos estava lá. Notei um par de saltos na porta do quarto dele. Logo imaginei: “deve ter trazido a namorada pra dormir aqui.” E, sinceramente, senti um ciúme estranho — que eu mesma não entendi. Passei direto e fui ficar com minha tia.
Depois desse dia, ele começou a aparecer mais vezes. Em uma delas, fui lá e ele estava no computador, editando música. Sentei ao lado, curiosa, e fiquei observando. Aí chegou uma mensagem no celular dele, e ele soltou um “aff... terminou comigo.” E, por algum motivo, aquilo me agradou — embora eu não soubesse exatamente por quê.
A diferença de idade entre nós era grande, e nunca havia passado pela minha cabeça ficar com um primo. Mas algo começou a mexer comigo... dias se passaram, e percebi que estava gostando dele. Até hoje não entendo bem o motivo — talvez fosse só o momento.
Um dia, criei coragem. Quando o irmão dele saiu, me aproximei e confessei:
— Tô gostando de você.
Na hora, acho que ele ficou em choque. Sempre me respeitou, e eu era menor de idade. Ele provavelmente nunca imaginaria ouvir aquilo de mim — e, pra falar a verdade, nem eu.
Saí de lá com vergonha, sem saber onde enfiar a cara. Morrendo de medo de ele contar pro meu pai ou pra alguém. Fiquei uns dias sem visitar minha tia, mas reparei que ele começou a soltar pipa com meus primos no quintal — uma forma de se aproximar, de tentar conversar.
Quando os outros primos se afastavam, ele aproveitava e me fazia várias perguntas — queria entender o que estava passando na minha cabeça. Disse que isso podia dar problema na família, que a diferença de idade era grande e ninguém aceitaria.
Mesmo sabendo de tudo isso... eu quis arriscar.
Marcamos de nos encontrar à noite, depois que todos estivessem dormindo. Durante o dia, eu ficava ansiosa, com medo, com vergonha... nem sabia beijar! Pensava: “Meu Deus, ele já é experiente... e eu, sem saber fazer nada.”
Chegada a hora, me arrumei em silêncio, sem fazer barulho para não acordar meus pais. Coloquei um short e uma blusinha, e saí pela janela do meu quarto, gelada, trêmula.
Nos encontramos. Ele perguntou se eu estava bem, se eu tinha certeza. Balancei a cabeça em sinal de sim. Ele colocou a mão atrás do meu cabelo, me puxou devagar... e meu coração disparou.
Chegando em casa, só conseguia pensar: “Que loucura foi essa? É muito cedo pra isso...”
Continuamos nos encontrando. Até que chegou o dia do sexo. Ele sempre perguntava se eu tinha certeza. Disse que, se eu não quisesse, não aconteceria nada.
Na verdade, eu tinha mais curiosidade do que tesão. Ele foi tirando minha roupa devagar, me beijando... eu devia estar vermelha como um tomate. Tentou me chupar, mas eu travava, com vergonha, então ele apenas deitou ao meu lado e colocou minha mão nele. E eu só pensava: “Meu Deus... isso vai entrar em mim?”
Começou com beijos, se deitou sobre mim, e perguntou se podia colocar. Balancei a cabeça que sim. Ele pegou a camisinha na cabeceira, me pediu ajuda — minhas mãos estavam geladas de tanto nervoso.
Passou lubrificante, começou a introduzir devagar. Queimava. Pensei em desistir... “Como as mulheres gostam disso?”, me perguntava. Foi rápido. Depois pedi pra ele me levar até metade do morro e voltei pra casa me sentindo arrependida — mas também envolvida na adrenalina.
Às vezes nos encontrávamos só pra ficar, sem sexo. Outras vezes, acontecia.
Demorou até eu parar de sentir dor. Nas festas na casa da minha tia, quando todos estavam bêbados, ele entrava na piscina comigo e ficava me alisando, passando o pé... e eu, morrendo de medo. A família toda ali. Ele dava sinais discretos, como “vou pegar uma cerveja”, e eu o seguia. Sempre íamos pela porta dos fundos, onde era mais fácil disfarçar.
Até que um dia, ele me contou que a ex-namorada estava grávida dele. O pai dela a havia expulsado de casa, e ele não podia deixá-la desamparada. Disse que ela iria morar com ele — mas “como amigos”. E, claro, eu, imatura, acreditei.
Mesmo assim, ainda nos víamos. Uma vez, combinamos de ver um filme. Eu sentei no canto da cama, ele no meio. No meio do filme, senti a mão dele na minha calcinha. Tomei um susto. Ele sussurrou:
— Fica em silêncio... ela já dormiu.
Pegou minha mão e colocou nele também. Depois que o filme acabou, ele me deu um beijo e disse:
— Que doideira...
Na vez seguinte, deixou a camisinha aberta. Quando a mulher dormiu, me pediu pra virar devagar, encaixou em mim... mal podíamos nos mexer, com medo de ela acordar.
Nunca cheguei a gozar com ele. Acho que era porque não conseguia relaxar — era muita coisa acontecendo, muita tensão.
Um tempo depois, viajei. Conversando com a tal ex (que já não era ex, e sim "mulher"), falei:
— Vai dormir com o Ciclano hoje?
Ela respondeu:
— Já ficamos ontem.
Meu mundo caiu. O encanto se quebrou. Esperei voltar da viagem e terminei tudo com ele. Ele tentou se justificar, mas o estrago já estava feito. Ainda voltamos depois, mas já não tinha mais graça — eu sabia que, toda noite, ela dormia ao lado dele. E, pelo jeito que ela falava, pareciam estar juntos.
Um dia, percebi que tudo aquilo havia perdido o sentido. E então, finalmente, eu terminei.