Laços Proibidos: As Relações Secretas na Empresa e na Família ( parte 5) versão corrigida e revisada!

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 3444 palavras
Data: 24/05/2025 13:13:14

Já passava do meio-dia quando Vanessa entrou no quarto.

— E aí, dorminhocos, acordem! — disse, com a voz animada.

Karina se levantou com dificuldade, sentando-se na cama. Vanessa se acomodou ao lado dela.

— Que porra vocês fizeram no meu carro?

— Foi mal, tia... — disse Karina, com cara de sono. — Derrubei bebida, mas a gente limpou tudo, juro.

— Eu sei. Só tô zoando — respondeu Vanessa, rindo.

Karina foi pro banheiro. Eu me levantei ainda meio grogue, sentando à beira da cama. Vanessa se aproximou e me deu um beijo leve nos lábios.

— Se divertiram, pelo jeito, hein?

— Foi bom... — respondi, com um sorriso discreto.

— Vou sentir saudade.

— Eu também. Mas vamos marcar de se ver lá na capital... o problema é que seu bairro é meio longe, e eu ainda tô sem carro.

Ela sorriu com malícia.

— Isso não é problema... pra dar pra você, eu vou até pra China.

Nos beijamos por um tempo. Depois, fui me arrumar — estava na hora de partir.

— Karina, por que seu pai quer ir embora hoje, se amanhã ainda é feriado?

— É que amanhã é aniversário do chefe dele.

— Ah, entendi. Fica você e o Carlinhos comigo, então.

— Eu até ficaria, tia... mas não quero perder de ver o Carlos e as três mulheres dele no mesmo lugar! — respondeu, rindo.

— Sério? Eu adoraria ver isso! Kakakaka!

— Vocês riem... mas acho que vou é ficar doente amanhã. — caí na gargalhada com elas.

Conversamos mais um pouco, nos despedimos e pegamos a estrada. Eu e Karina, exaustos da noite anterior, dormimos quase toda a viagem. Chegamos à capital já no início da noite. Meu tio me deixou no meu apê. Assim que entrei, fui direto colocar o celular pra carregar — meu carregador tinha quebrado e ninguém na chácara tinha um compatível. Quando o aparelho ligou, vi uma enxurrada de mensagens: várias da Helena, da Camille e algumas da Fran.

Sabia que se respondesse a Helena ou a Camille teria drama. Preferi ignorar e responder só a Fran:

Eu: “Oi, gata. Foi mal não ter respondido. Meu carregador quebrou.”

Fran: “Oi, lindo. Fiquei preocupada, mas lembrei que você tinha me falado disso.”

Fran: “O que vai fazer hoje?”

Eu: “Nada por enquanto. Por quê?”

Fran: “Uma amiga vai fazer uma festinha numa casa noturna e eu não queria ir sozinha. Já falei com ela e peguei até seu convite. Vamos?”

Eu: “Claro, gata. Que horas?”

Fran: “Às 22h. Eu sei que é meio tarde, mas pensei em você trazer suas coisas e dormir aqui em casa. Amanhã a gente vai pro aniversário juntos. Que acha?”

Eu: “Fechou!”

Fran: “Vou te mandar o endereço.”

Ela mandou a localização. Quando deu 20h30, pedi um carro por app. Na portaria, o porteiro já me esperava e liberou a entrada. O condomínio era um dos mais chiques da cidade. Quando cheguei, Fran já estava no corredor me esperando — de roupão e sorrindo. Ela veio direto me beijar.

— Oiii, gatinho... tava com saudade.

— Oi, linda...

Ela pegou minha mão e me guiou até o apê. Assim que a porta se fechou, ela abriu o roupão. Estava completamente nua. O corpo dela era de tirar o fôlego.

Segurei pela cintura, sentei-a na bancada perto da entrada e comecei a beijá-la com voracidade. Me abaixei, coloquei suas pernas nos meus ombros e afundei o rosto entre suas coxas. Sua pele quente, o sabor doce, os gemidos cada vez mais altos... Introduzi dois dedos, enquanto minha língua não dava trégua ao seu clitóris. O orgasmo veio forte, tremendo em minha boca.

Ela me puxou pra cima, ofegante.

— Me come...

Abaixei as calças, peguei uma camisinha na mochila e coloquei. Fui entrando devagar, sentindo o corpo dela me envolver.

— Com força... vai!

Atendi ao pedido, aumentando o ritmo. Ela gozou de novo. Continuei até o gozo me dominar também.

Fomos tomar banho juntos. Depois, ela preparou algo pra comermos.

— Vamos forrar o estômago, porque se eu beber de barriga vazia... já viu, né?

Comemos, nos arrumamos e partimos pra festa. Fomos de app, já que os dois queriam beber. Na boate, entramos direto no camarote. Fran me apresentou à aniversariante. Bebemos, dançamos, demos boas risadas.

No meio da festa, apareceu uma amiga dela: Estefânia. Devia ter uns trinta e poucos anos, morena, cabelo raspado, olhos intensos e um corpo comum, mas bonito — com curvas naturais e presença. Um pouco mais alta que Fran, chegou decidida, puxou-a pela cintura e tascou um beijo de cinema — profundo, firme, como se o resto da festa tivesse sumido.

Perceberam meu olhar surpreso e riram. Fran a trouxe até mim.

— Gatinho, essa é a Estefânia... minha outra amiga colorida, assim como você.

— Oi. Então você é o Carlos? Ouvi falar muito de você. Prazer — disse Estefânia, com um sorriso curioso.

— Oi... prazer.

Fran me explicou, meio envergonhada, que era bissexual e que ficava com a Estefânia há algum tempo. Disse que estava com receio de como eu reagiria.

Conversei com as duas. Disse que estava tranquilo. Fran foi ao banheiro, e eu fiquei com Estefânia. Com o som alto, ela se aproximou, falou algo no meu ouvido... e me beijou. Fiquei surpreso, mas retribuí. Quando percebi, Fran já estava de volta, nos observando com um olhar safado.

— Não para, gatinho...

— Bem que você disse que ele era tímido! — riu Estefânia.

Ela saiu pra pegar bebidas.

— Desculpa, gatinho, por não ter te falado antes... Pensei muito antes de contar. Eu e a Estefânia às vezes chamamos algum cara pra transar com a gente. E ela te quer. Mas se você não quiser, tudo bem. Se quiser se afastar, eu entendo também.

Fiquei em silêncio por alguns segundos. Nunca tinha vivido algo assim. Estava nervoso, mas também curioso — e muito excitado.

Quando elas voltaram, estendi uma mão pra cada. As puxei pra perto, e nos beijamos os três.

— Vamos pra outro lugar?

— Meu apê fica aqui perto — disse Estefânia, com um sorriso sugestivo.

Topamos. No carro, já começamos a nos pegar. Ao chegar, elas desceram correndo. Fiquei pra pagar.

— Cara... que sorte a sua, hein? — disse o motorista, rindo.

Sorri e desci.

Assim que entramos, Fran ficou de lado, enquanto Estefânia me beijava e tirava minha roupa. Me empurrou na cama, tirou minha cueca e começou a me chupar com vontade. Fran se acariciava ao lado, observando tudo com olhos famintos.

Estefânia me chupava como se tivesse fome, lambendo cada centímetro, até que não consegui segurar. Gozei forte em sua boca. Com o gosto ainda fresco, ela foi até Fran, e as duas se beijaram, dividindo entre si o que eu havia dado.

Elas continuaram se beijando, trocando minha porra entre si com línguas provocantes e sorrisos safados. Me encararam com aquele olhar que parecia me devorar.

— E aí, não é gostoso o leitinho dele? — provocou Fran, com um brilho malicioso nos olhos.

— Adorei — respondeu Estefânia, mordendo o lábio inferior.

Caí sentado na cama, tentando recuperar o fôlego. Enquanto isso, elas voltaram a se beijar, e Estefânia começou a tirar a roupa de Fran, sem pressa, como quem desembrulha um presente precioso.

Fran a deitou ao meu lado, seus cabelos caindo como uma cortina sobre Estefânia. Começou a explorar seu corpo com a língua: pescoço, seios, barriga... Cada centímetro era percorrido com dedicação. Quando chegou ao umbigo, Estefânia já soltava pequenos gemidos de prazer.

A língua de Fran desceu ainda mais, parando bem próximo da buceta dela. Em vez de se lançar direto, Fran abriu suas pernas com cuidado e começou a beijar o interior das coxas, provocando, controlando o ritmo como uma mestre do jogo.

— Me chupa, caralho — implorou Estefânia, puxando Fran pela nuca, tomada pelo tesão.

Fran riu, maliciosa. Eu já estava ficando duro de novo, e Estefânia percebeu.

— Nossa... por isso que eu gosto dos novinhos. Já tá com o pau duro de novo — comentou, me olhando com desejo.

Ela estendeu a mão e começou a me masturbar lentamente, no mesmo compasso em que Fran a chupava. Estefânia gemia alto, o clitóris levemente saliente sendo ora sugado, ora acariciado com a língua de Fran, que a deixava fora de si.

— Isso, caralho... não para! — gritou, arqueando o corpo.

Ela acelerou os movimentos da mão no meu pau, agora mais intensa. Com a outra mão, arranhava os braços de Fran, prestes a perder o controle.

— VOU GOZAR! — gritou com força.

Fran aumentou o ritmo, sugando com firmeza. Estefânia soltou meu pau e começou a se contorcer, gozando intensamente na boca de Fran. Eu me aproximei e a beijei, provando o gosto dela nos lábios da Fran — doce, quente, enlouquecedor.

Peguei uma camisinha que estava na calça jogada no chão e vesti. Estefânia ainda estava deitada, pernas abertas, respirando fundo, mas não esperei. Me posicionei entre suas pernas e a penetrei devagar. Ela gemeu, os olhos semicerrados.

— Assim é covardia... nem me deixou recuperar — disse ofegante.

— Ué, já vai arregar, gata? — provocou Fran, rindo.

— Claro que não!

Continuei com estocadas lentas, quase saindo por completo e depois entrando de novo, brincando com ela. Fran subiu na cama e se posicionou sobre o rosto de Estefânia, segurando na cabeceira e sentando na boca dela.

Estefânia começou a chupar sua buceta, e aquilo me enlouqueceu ainda mais. Acelerei as estocadas. Os gemidos de Estefânia vinham abafados entre as pernas da Fran, mas logo foram se intensificando.

— Isso, novinho... não para... VOU GOZAR!

A buceta dela pulsava no meu pau enquanto gozava de novo, tremendo inteira. Fran saiu de cima do seu rosto. Eu retirei meu pau devagar. Estefânia caiu na cama, exausta e satisfeita.

Mas eu ainda não tinha gozado. E a tensão crescia. Puxei Fran pelos cabelos com força.

— Agora é a sua vez, cachorra.

— Isso... gosto assim, bruto — gemeu, com um sorriso de desafio.

Joguei-a na cama, abri suas pernas e a penetrei sem avisar. A buceta dela estava encharcada — Estefânia tinha feito um belo trabalho.

Comecei a meter forte, com vontade. Nossos beijos eram intensos, de língua, mordidos. Desci até os peitos dela e comecei a chupar com voracidade. Estefânia, agora recuperada, observava tudo com os olhos brilhando.

Enquanto metia, uma mão acariciava o clitóris de Fran e a outra apertava seus mamilos com firmeza. Ela gemia alto, cravando as unhas nas minhas costas. A dor misturada ao prazer me instigava.

Sabendo que ela gostava, dei alguns tapas leves no rosto dela. Então parei, retirei o pau e comecei a pincelar o clitóris com a cabeça, enquanto mordia seus seios.

— EU VOU GOZAR, GATINHO! — gritou, desesperada.

Enfiei o pau com força e rapidez, e em poucas estocadas senti quando ela gozou, gritando e cravando ainda mais forte as unhas em mim.

Estefânia, ofegante, se ajoelhou na cama, ainda nua e suada.

— Quero seu leitinho de novo... na minha boquinha — pediu, com olhar faminto.

Fiquei de pé na cama, ela se posicionou de joelhos e começou a me chupar com vontade. Segurei sua cabeça e comecei a foder sua boca, sentindo ela se engasgar de leve. Isso só me deixou mais excitado. Gozei na boca dela, tanto que escorreu pelos cantos. Ela lambeu tudo e engoliu cada gota.

Caímos os três na cama, suados, exaustos, satisfeitos. Eu, no meio, com as duas aninhadas em mim. Dormimos abraçados.

Acordamos às 10h. Estávamos atrasados para o aniversário. Eu e Fran levantamos, nos arrumamos e pegamos um carro de aplicativo até a casa dela. Lá, tomamos banho, trocamos de roupa e seguimos de carro para a festa. Ela me entregou a chave para que eu dirigisse.

— E aí, gatinho, curtiu a noite? — perguntou enquanto se maquiava no espelho do carro.

— Muito... confesso que achei que não ia dar conta de vocês.

— Relaxa. E sobre eu ser bi...

— Pode ficar tranquila. Não vou contar pra ninguém.

— Meus amigos próximos sabem, mas no trabalho prefiro ser discreta.

— Entendo perfeitamente.

O celular dela vibrou. Era uma mensagem da Estefânia. Ela leu e soltou uma risadinha.

— Olha só... você surpreendeu a Estefânia. Ela falou super bem de você, e olha que é difícil ela elogiar homem. Ela prefere mulheres. Mas quer repetir a dose.

— É só marcar — respondi, rindo.

— Safado! Hahaha. Já tá chegando?

— Acho que sim.

Alguns minutos depois, chegamos a uma chácara elegante, cheia de carros. Descemos, pegamos nossas coisas e entramos. Logo na entrada, encontramos o aniversariante.

— Oi, João! Parabéns! — disse Fran, o abraçando.

— Parabéns, mano — cumprimentei também.

— Que bom que vieram! Achei que tinham furado.

— Acordamos tarde — explicou Fran. — Até se arrumar, foi um caos.

— Fiquem à vontade. Todo mundo já chegou.

Fomos até a piscina. Quando Helena nos viu chegando juntos, fechou a cara. Camille também lançou um olhar curioso. Cumprimentamos todos e logo Karina, minha prima, veio até mim.

— Oi, tonto — disse, rindo.

— Oi, tonta. Essa é a Fran.

— Prazer, Karina. A prima preferida dele — disse ela, apertando a mão de Fran. — Demorou, hein, priminho.

— Dormimos demais.

Dissemos que íamos nos trocar e voltamos depois. Fran foi conversar com Pierre e os diretores. Fui até a piscina, peguei uma bebida e sentei na borda.

Helena se aproximou, sentando ao meu lado.

— Oi, Carlos.

— Oi, Helena.

— Então tá sério mesmo com a sua “amiga”? Vieram até juntos... Por que não respondeu minhas mensagens?

— Tava no sítio com meu tio, meu carregador quebrou.

— Sei... mas seu tio falou que vocês voltaram ontem. Eu queria te ver. Meu marido só chegou hoje da pescaria.

— Eu já tinha combinado com a Fran.

— Eu disse que não ia cobrar nada... mas você tá me evitando novamente.

— Não tô.

— Parece. Já pedi desculpas por ter te levado na chácara.

— Eu não gostei mesmo, Helena. Mas, de qualquer forma, esses dias não ia dar.

Levantei e fui buscar outra bebida. Depois, encontrei meu tio e minha tia.

— Mandei mensagem e você nem respondeu, hein, Carlos — disse meu tio.

— E essa moça linda? — perguntou minha tia. — É sua namorada?

— Não, só amiga.

Karina olhou e deu uma risadinha. Depois de um tempo conversando, fui ao banheiro. No caminho, Pierre me chamou.

— Vem cá, garoto! Esse aqui é o cara que tá ajudando a Fran nos evrrrôn — ele me apresentou aos outros diretores. Cumprimentei um por um, recebendo sorrisos e elogios pelos últimos eventos que ajudei a Fran a organizar.

Depois de alguns minutos conversando com eles, pedi licença e fui em direção ao banheiro. Mas, antes que eu conseguisse fechar a porta, Camille entrou atrás de mim — rápida, decidida

— O que você tá fazendo? — perguntei, surpreso.

— Calma, gostoso... só queria te ver.

— Aqui não, Camille.

Ela trancou a porta e veio até mim, colocando a mão no meu pau. Ele já estava duro, mesmo contra a minha vontade.

— Olha só quem tá animado...

Peguei ela pelo braço e puxei seu cabelo. Ela gemeu.

— Era isso que você queria? Então é isso que vai ter.

Arranquei a parte de cima do biquíni e comecei a acariciar seus seios, depois chupei com vontade. Tirei meu pau pra fora, desamarrei a parte de baixo dela e a sentei na pia. Íamos transar. Mas quando encostei na entrada da sua buceta, senti resistência.

Ela era virgem.

Parei na hora. O olhar dela entregava o nervosismo.

— Você tem certeza? — perguntei, sério.

— Tenho. Quero que seja com você.

— Tá... mas não assim, num banheiro, com um monte de gente lá fora.

— Eu queria que fosse especial, mas você vive fugindo de mim. Achei que assim seria a única chance...

— Tá... mas por que eu? — perguntei, tentando entender, ainda ofegante com tudo que estava acontecendo.

Antes que ela respondesse, bateram na porta. Nós nos entreolhamos, assustados. A pessoa esperou, talvez estranhando o silêncio, e acabou indo embora.

Respirei fundo, vesti a bermuda às pressas e ajudei Camille a descer da pia.

— Se veste. Depois a gente conversa. Aqui não dá — falei, tentando manter o controle.

Ela me olhou, mordendo o lábio inferior.

— Tá... mas promete que vai pensar?

— Prometo.

Ela ajeitou o biquíni no corpo e esperou eu abrir a porta. Espiei para ter certeza de que o corredor estava vazio. Saí primeiro, e, depois de alguns minutos, ela também saiu.

Voltei pra piscina. Fran estava por lá, dentro da água, e me chamou com aquele sorriso que ela sempre usava quando queria algo:

— Ei, gatinho, vem aqui comigo.

Helena, que estava mais ao fundo, me lançou um olhar gelado. Fingi não perceber e desviei, focando na Karina, que ria da cena como se estivesse assistindo a um episódio de comédia.

Sentei na borda da piscina. Fran se aproximou devagar, ainda dentro d’água, e apoiou os cotovelos nas minhas pernas, me encarando de baixo pra cima. Falou baixinho, com um sorriso malicioso:

— Eu vi.

— Viu o quê? — perguntei, tentando bancar o desentendido.

— Você entrando no banheiro... e a Camille logo atrás.

Engoli em seco.

— Sério?

— Aham. Depois a gente conversa sobre isso. Quero detalhes.

Pouco depois, chamaram pra almoçar. A mesa era enorme, todo mundo junto, comida farta. Fran foi ao banheiro se secar e me chamou pra ir com ela. Quando voltamos, só restavam dois lugares — exatamente do lado da Helena. Sentei entre ela e Fran.

Começamos a conversar descontraidamente até que a esposa de um dos diretores, sentada de frente, comentou:

— Vocês formam um casal lindo. Estão juntos há quanto tempo?

Ela se referia a mim e Fran. Antes que eu dissesse algo, Fran respondeu:

— Por enquanto, não somos um casal. Estamos nos conhecendo melhor — disse, sorrindo, com naturalidade.

Senti um cutucão debaixo da mesa. Helena. Estava me olhando com uma expressão dura, quase ferida. Retribuí o olhar, firme, mas sem hostilidade.

Depois do almoço, fui descansar sob a sombra de uma árvore. Estava quase cochilando quando Karina apareceu e se sentou ao meu lado.

— E aí, priminho... curtindo o dia? — disse, rindo.

— De boa — respondi, rindo também.

— Mano, a Helena não tira o olho de você. Nem tenta disfarçar.

— Ainda bem que ninguém percebeu — falei, mas sem muita convicção.

— Será mesmo? — perguntou, arqueando uma sobrancelha. — Você acha que tá enganando alguém?

— Eu falei pra ela, mas ela não escuta.

— Priminho... até parece que tu tem mel.

— Isso se chama pegada — brinquei.

— Se acha, hein?

— Não tô me achando. Você sabe como é... ou já esqueceu de ontem?

Karina mordeu o lábio, se inclinando um pouco mais perto.

— Esquecer? Impossível. Mas... pra confirmar mesmo, teria que ser completo.

— Hoje eu tô livre.

— Vou pensar. Mas, fala sério... você não acha que já tem mulher demais na sua vida?

— Mulheres nunca são demais — respondi, encarando seus olhos com um sorriso safado.

Antes que ela pudesse responder, Fran voltou.

— Gatinho, tenho que ir. Vai comigo?

— Acho que vou ficar mais um pouco. Vou com meu tio.

— Tá bom, gato. Até amanhã no trabalho, hein? E não me dá o bolo na academia.

— Tá tranquilo. Amanhã eu vou malhar.

Ela se aproximou, me deu um selinho rápido, e foi embora.

O sol já estava se pondo quando começamos a juntar nossas coisas. Fui ao banheiro me trocar, e Helena veio atrás.

— Vai embora como? Se quiser, te dou uma carona. Tô sozinha, minha filha foi com o pai — disse, casual, mas com um certo brilho no olhar.

— Meu tio vai me levar. E você mora meio fora de mão...

— Não tem problema — respondeu, dando um passo mais perto.

— Já marquei um rolê com minha prima.

— Depois diz que não tá fugindo de mim...

— Amanhã, no almoço... reserva o hotel.

Ela sorriu com canto da boca, aquele sorriso que sabia o poder que tinha. Virou-se e foi embora.

No carro, meu tio falou:

— Filha, eu e sua mãe vamos ficar em casa. Leva seu primo, tá?

— Tá, pai. Acho que vou dormir lá. A gente vai jogar videogame — disse Karina, me olhando de lado com aquele brilho maroto nos olhos.

Deixamos meus tios e seguimos pro meu apartamento.

Assim que entramos, puxei Karina pela cintura e a beijei com fome. Nossas bocas se encontraram com pressa, desejo antigo pulsando entre nós. Ela me puxou pro banheiro e, sem tirar as roupas, ligou o chuveiro.

A água descia quente, encharcando nossos corpos. Por cima do tecido molhado, ela passou a mão entre minhas pernas e sorriu ao sentir meu pau já duro.

Começou a esfregar com firmeza, o olhar cravado no meu, os lábios entreabertos. Eu acariciava aquela bunda que me provocava desde sempre, sentindo o tecido colado na pele dela.

Ela me despiu com pressa, sem perder o contato visual. E, ainda me beijando, passou a me masturbar lentamente, com mãos molhadas e ritmadas.

Depois, tirou a própria roupa. Com movimentos lentos e sensuais, se ajoelhou no chão do box. Me olhou de baixo pra cima, e sem dizer uma palavra, levou minha cabeça pra dentro da boca quente e úmida dela.

E ali, no chuveiro, entre vapor e gemidos abafados, começou mais uma noite que eu sabia que não ia esquecer tão cedo…

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Comentários

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Boa tarde. Só uma observação: eu li toda a história original, e lendo esta versão corrigida, na passagem do terceiro capítulo para este, ficou parecendo que você pulou sem querer uma parte da história, se eu não estiver enganado. É só um toque. De resto, sua saga é muito boa!

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Boa tarde! Você está absolutamente certo — relendo com calma, percebi mesmo que deixei de fora uma parte importante da transição entre os capítulos. Muito obrigado por ter apontado isso com tanto cuidado. Vou corrigir e ajustar para manter a continuidade certinha da história. Fico feliz que esteja acompanhando e gostando da saga!

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