Motel – Parte I

Da série Sushi e Motel
Categoria: Heterossexual
Contém 1218 palavras
Data: 24/05/2025 13:07:35

Desde o nosso primeiro encontro que andávamos nisto — vontade contida, mensagens picantes, jogos de palavras e insinuações. Sempre a tentar marcar um segundo round. Difícil por causa das agendas e também pelo receio que, se voltássemos a cruzar a linha, íamos ficar viciados um no outro. E talvez fosse mesmo isso que nos assustava. Mas o desejo acabou por ganhar.

Sugeri um motel. Nunca tinha ido a um, mas a curiosidade roía-me por dentro. Já tinha ouvido histórias — primos, amigos — e só de imaginar o cenário, sentia o sangue a ferver. Propus uma tarde só nossa. Massagem de corpo inteiro, banho juntos, sem pressa. Procurei um quarto com jacuzzi ou piscina, mas estavam todos ocupados. Ficámos com um que tinha um duche largo, com ar sujo no bom sentido — daqueles que acendem ideias assim que o vemos.

Pedi-lhe que viesse de saia e com lingerie preta de renda. E, se possível, de saltos. Tinha esta imagem na cabeça — ela de quatro, com o rabo empinado, gemendo alto, livre, sem a contenção do sofá ou do medo de fazer barulho. Hoje não ia haver silêncios.

No dia combinado, fui buscá-la. Quando entrou no carro, demos dois beijos na cara, mas o olhar dizia tudo. Desejo com nervosismo por baixo. O caminho foi curto, mas carregado de tensão. Aqueles minutos pareceram horas.

Chegámos. Toquei à campainha, dei o código da reserva e entrámos. Estacionei na garagem e, assim que desliguei o motor, puxei-a para mim. Beijámo-nos com força, com vontade presa há tempo demais. As línguas lutavam, as mãos exploravam, os corpos colavam-se como se já não fosse possível parar.

Subimos para o quarto. Ela à frente, eu a seguir. Fiquei hipnotizado pelo balançar do rabo debaixo da saia. Entrei e encostei-a à parede. Beijo fundo, mão firme na nuca. Disse-lhe ao ouvido, rouco: “Hoje podes gemer à vontade. Hoje vais sentir tudo.”

Comecei a despi-la, misturando cuidado com urgência. Quando vi a lingerie preta rendada, como pedi, o meu corpo reagiu logo. Mãos nos quadris, língua na boca dela. Beijos longos, lambidos, cheios de vontade. Tirei-lhe o soutien e ataquei logo os peitos — mamas fartas, quentes, com mamilos grossos e duros de tesão. Chupei o esquerdo com fome, como se não bebesse há dias. Depois o direito. A língua alternava, a boca cobria, a mão apertava. Ela gemia no meu ouvido, prendia-se a mim com força.

A mão direita desceu. Enfiei-a pelas cuecas e senti o clitóris inchado, duro. Passei o dedo com leveza — ela tremeu. Molhada. Encharcada. Isso só me fez querer mais. Enfiei um dedo dentro da cona, só para lubrificar, e voltei ao clitóris. Ela estava quase a vir-se. Sentia o corpo dela a tremer todo. Mas parei. Queria saboreá-la devagar.

Deitei-a na cama e fitei-a nos olhos — como quem olha para algo que desejou demasiado tempo. Beijei-lhe as pernas, lambendo o caminho até às cuecas. Retirei-as lentamente. Terminei com um beijo nos pés, e quando ela pensou que ia penetrá-la, ajoelhei-me entre as pernas e mergulhei.

A minha língua encontrou o clitóris sem cerimónia. Lambi, suguei, brinquei com ele. A boca explorava tudo — os lábios, o interior da cona, cada dobra. Ela gemia alto, agarrou-me a cabeça e puxou-me contra ela. Teve o primeiro orgasmo assim, empurrando-me com força entre as pernas. O corpo dela vibrou como se tivesse levado um choque.

Mas eu não parei.

Continuei. A língua desceu até ao cu, molhada, lenta. Os meus ombros levantavam-lhe a cintura. Com a mão esquerda, continuei no clitóris. Com a direita, enfiei dois dedos — quentes, encharcados. O interior da cona dela pulsava, agarrava, quase como se me pedisse mais.

Foi então que decidi trocar os dedos pelo polegar.

Mais grosso, mais cheio. O toque foi outro. Ela gemeu fundo, quase a gritar. O polegar entrava e saía com força, direto, a foder-lhe a cona com ritmo. A minha boca colada ao clitóris, quente e molhada. O som do sexo enchia o quarto — gemidos, respiração falhada, o estalo húmido do dedo a entrar e sair.

Ela sussurrava, tremia, pedia: — “Assim... miúdo... assim... fode-me com esse dedo…”

O polegar encaixava todo lá dentro, e o meu pulso batia na púbis dela, criando pressão. A língua lambia com precisão, a boca sugava sem piedade. O corpo dela explodiu. Um segundo orgasmo brutal, o corpo contraído, os músculos todos duros. Gritou. Estremeceu. E gozou como se nunca tivesse gozado assim.

Começou a sair um líquido esbranquiçado da cona dela — espesso, quente, escorrendo devagar. Levei a boca e lambi tudo. Com gosto. Enfiei dois dedos e levei à boca dela. Ela chupou-os com volúpia, olhos fechados, a língua a enrolar-se em torno deles.

Retirei os dedos. Enfiei-os de novo. Fodi-a com os dedos enquanto lambia o clitóris. Ela gritava que não aguentava mais. Repeti o movimento. Várias vezes. Estava prestes a ter outro orgasmo. Mas parei.

Troquei os dedos pelo polegar. Rápido, fundo, com a mão firme. Ela explodiu num terceiro orgasmo, o mais intenso. O corpo colapsou, sem ar. Ficou estendida, suada, com as pernas bambas.

Disse, ofegante:— “Preciso de respirar… aonde aprendeste isto…? Para saberes tanto assim, miúdo…”

Pensei: isto é só o começo…...

Ajoelha-se à minha frente com um ar decidido, olhos nos meus, como se quisesse provar que me tem nas mãos. Agarra-me com firmeza, o pau já duro e a pulsar de antecipação. Começa com a língua — quente, húmida, atrevida — a lamber a glande devagar, em círculos largos, como se me saboreasse.

Depois desce pela base, até ao início do tronco, e volta a subir, sem pressa, só para me provocar. O calor da boca dela aproxima-se outra vez, e sinto a cabeça do pau a ser engolida, lentamente, até entrar toda. A boca é apertada, molhada, quente. A língua não para lá dentro, mexe-se contra mim, roça no ponto certo.

Ela leva-me cada vez mais fundo. A garganta começa a engolir, e o som molhado, abafado, preenche o quarto. A sensação é bruta — como se o corpo dela estivesse a puxar tudo de mim com a boca. Começa a foder-me com a garganta. Vai e volta, cada vez mais rápido. Faço força para não explodir logo ali.

Tira o pau da boca com um estalo, fios de saliva a ligarem-lhe os lábios à ponta. Sem tirar os olhos de mim, baixa mais. A língua começa a brincar com os meus tomates. Lame-os com precisão, depois suga, um de cada vez, com cuidado mas com firmeza. Arrepios. Os músculos das pernas contraem-se. O corpo todo vibra.

Volta ao pau. Enfia-o de novo até ao fundo, até a garganta engolir o tronco quase todo. Está rendida àquilo. Viciada no meu gosto, no meu cheiro, na forma como eu me mexo quando ela me tem assim. E eu, completamente entregue. Só consigo agarrar-lhe o cabelo, controlar mal o ritmo, gemer rouco com o prazer a subir sem travão.

Sinto o clímax a aproximar-se. Aviso, meio em sussurro: — “Se continuares assim… vou-me vir…”

Ela responde com um olhar provocador, mas antes que o corpo me traia, antes que o gozo me tome, interrompo. Seguro-a pela nuca, afasto-a devagar, o pau a latejar, brilhante de saliva e tesão acumulado.

Ela lambe os lábios, respira fundo, com um sorriso sujo no rosto. — “Tens mesmo a certeza que queres parar aqui?”

E eu só consigo pensar: não. Quero fodê-la como nunca.

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