Uma mãe ausente 6

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 2740 palavras
Data: 24/05/2025 10:56:50

O carro de Sofia cortava as estradas escuras entre Porto e Lisboa, o Tejo ficando para trás, as luzes da cidade cedendo espaço às sombras dos vinhedos. O fim de semana ainda vibrava em mim — a luta em Porto, o chute que derrubou Vasco, a torcida explodindo, e Sofia, minha namorada, na primeira fila, os olhos âmbar brilhando de orgulho. A piscina do hotel, o biquíni preto contra a pele bronzeada dela, e a noite no quarto, nossos corpos colidindo na cama, o vestido vermelho no chão, cada gemido selando a liberdade de sermos, pela primeira vez, um casal aos olhos do mundo. Agora, no carro, o silêncio era quente, carregado do que vivemos, e eu sentia o peso da vitória, do prêmio — o equivalente a quase um ano do salário que recebia na empresa — e da pergunta que crescia no meu peito.

“Sofia…”, comecei, a voz rouca, olhando pra ela, o vestido azul de novo, subindo pelas coxas enquanto dirigia, os cabelos negros soltos, a luz do painel iluminando o rosto. “A luta… foi mais que o ringue. Foi você lá, me dando força. E ser assim, namorados, sem esconder… foi como respirar pela primeira vez.”

Ela sorriu, os olhos âmbar desviando da estrada por um instante, cheios de uma alegria que ainda brilhava. “Foi, Davi”, disse, a voz suave, mas cheia de emoção. “Estar lá, te ver vencer, te beijar na frente de todos… eu nunca senti isso. Livre. Sua.” A mão dela encontrou a minha, os dedos quentes entrelaçando-se, e eu senti o pulso dela, rápido, ecoando o meu.

“E o dinheiro…”, continuei, a mão apertando a dela, o desejo misturado à excitação do futuro. “O prêmio foi grande, Sofia. Quase um ano do que eu ganhava na empresa. Mais algumas lutas assim, e a gente poderia…” Fiz uma pausa, o coração disparado, os olhos presos nos dela, a estrada desfocando. “Poderíamos viver juntos, em outra cidade, começar de novo. Você teria coragem de largar tudo pra viver comigo em outra cidade, só nós?”

Sofia ficou em silêncio, o rosto pálido por um instante, os olhos âmbar arregalados, a mão tremendo na minha. A estrada seguia, mas o mundo parecia parar, o peso da pergunta pairando entre nós. Ela respirou fundo, o peito subindo sob o vestido, e quando falou, a voz era baixa, crua, cheia de uma vulnerabilidade que me cortava.

“Davi…”, começou, os dedos apertando os meus, o olhar voltando pra estrada, mas cheio de emoção. “Você não sabe o que tá pedindo, o que isso significa pra mim. Larguei tudo uma vez, por medo, quando vim pra Lisboa, e te deixei pra trás. Aquela culpa ainda me pesa, mesmo agora, mesmo te amando tanto.” Ela fez uma pausa, uma lágrima brilhando no canto do olho, e eu quis enxugá-la, mas esperei, o coração na garganta.

“Mas te ouvir falar assim, de um futuro, de nós… é como um sonho que eu não ousava ter”, continuou, a voz tremendo, mas ganhando força. “Você venceu hoje, não só no ringue, mas em mim, me fazendo acreditar que podemos ser mais. Outra cidade, só nós…” Ela virou o rosto, os olhos âmbar encontrando os meus, cheios de medo, mas também de uma coragem que crescia. “Sim, Davi. Eu teria coragem. Largaria a empresa, a vida que construí aqui, pra viver com você. Porque você é meu lar, mais que qualquer lugar.”

O silêncio que caiu era leve, diferente, como se o ar tivesse se tornado mais fácil de respirar. Eu levantei a mão dela, beijando os dedos, o calor da pele dela contra meus lábios, o desejo e o amor misturando-se numa promessa. “Então vamos planejar”, murmurei, a voz rouca, os olhos presos nos dela, a estrada nos levando de volta, mas já sonhando com outro horizonte. “Mais algumas lutas, e a gente faz isso. Só nós.”

Ela sorriu, as lágrimas caindo agora, mas o rosto brilhava, os olhos âmbar reluzindo como o Tejo sob o sol. “Só nós”, repetiu, a mão apertando a minha, o vestido subindo um pouco mais quando mudou de marcha, o toque dela uma âncora e uma chama. A conversa voltou à luta, aos detalhes do chute, à torcida, mas o que ecoava era a liberdade de sermos namorados, o dinheiro que abria portas, e a coragem dela, dizendo sim pra um futuro que, pela primeira vez, parecia nosso.

Lisboa vibrava com o calor do outono, o Tejo refletindo o sol em tons de ouro, mas minha vida estava na academia de muay thai, onde o suor e os golpes afiavam meu corpo e minha alma. A confissão de Sofia no apartamento, semanas atrás, ainda ecoava — ela nunca cedeu a Miguel, nunca quis ninguém além de mim, apesar do flerte descarado dele. Aquela verdade, crua e cheia de amor, acendeu algo em mim. Foquei nos treinos como nunca, cada soco, cada chute, uma promessa de construir o futuro que sonhávamos: uma vida juntos, em outra cidade, livres para sermos nós. Outra luta foi marcada, dessa vez em Lisboa, e resolvi arriscar tudo — coloquei cada centavo que tinha nas apostas, confiando no meu preparo, na força que Sofia me dava.

A noite da luta chegou, o ginásio pulsando com a energia da multidão, o ar carregado de tensão e gritos. Meu adversário, Rafael, era rápido, com uma fama de derrubar novatos, mas eu estava pronto. Sofia estava na primeira fila, o vestido azul-marinho colado às curvas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar fixos em mim, um farol na tempestade. O primeiro round foi um teste, golpes trocados, meu ombro ardendo, mas cada olhar pra ela reacendia minha chama. No segundo round, encontrei o ritmo, um gancho preciso acertando o flanco dele, seguido por uma joelhada que o levou ao chão. A multidão explodiu, meu braço foi erguido, a vitória era minha, e o prêmio das apostas, somado ao pagamento, era mais do que Sofia ganhara em todo o tempo que esteve na empresa.

No caminho de volta ao apartamento, o silêncio no carro era leve, Sofia sorrindo, a mão dela na minha, os dedos quentes entrelaçados. “Você foi incrível, Davi”, disse, a voz rouca, os olhos âmbar brilhando com orgulho, o vestido subindo pela coxa enquanto dirigia. Eu beijei a mão dela, o calor da pele contra meus lábios, o desejo misturado à alegria de estar tão perto do nosso sonho.

No apartamento, o perfume de jasmim dela enchia o ar, a luz suave das lâmpadas lançando sombras que dançavam nas paredes brancas. Sofia tirou os sapatos, o vestido ondulando, e sentou no sofá, os olhos curiosos quando me aproximei, a camisa cinza colada ao peito suado. “Sofia…”, comecei, a voz grave, sentando ao lado dela, a mão na coxa dela, os dedos roçando a pele macia, o desejo já aceso, uma chama que crescia. “A gente precisa escolher a cidade. Onde vamos viver, como marido e mulher, sem esconder, sem medo.” Ela ficou pensativa, os olhos âmbar arregalados, a respiração pausando, e eu continuei, o coração disparado. “O prêmio de hoje… as apostas… é mais do que você ganhou em todo o tempo na empresa. É o nosso começo, Sofia.”

Ela engoliu em seco, o rubor subindo pelo pescoço, a mão apertando a minha, o silêncio pesado com o peso da escolha. “Tanto assim?”, murmurou, a voz trêmula, os olhos brilhando com surpresa e emoção. Eu assenti, inclinando-me, o rosto tão perto que sentia o hálito quente dela, com traços de jasmim e vinho.

“Sim”, disse, a mão subindo pra nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos negros, o vestido escorregando no ombro, revelando a clavícula que eu queria devorar. “E agora, Sofia, quero mais. Você aceita ser minha namorada, em outra cidade, pra que todos saibam? Pra que o mundo veja que você é minha, e eu sou seu?”

Ela ficou em silêncio, os olhos âmbar cheios de uma tempestade — amor, medo, coragem —, a mão tremendo na minha, o peito subindo rápido sob o vestido. Então, respirou fundo, e quando falou, a voz era firme, cheia de uma determinação que me cortava e me erguia. “Davi…”, começou, os olhos fixos nos meus, uma lágrima caindo, mas o sorriso crescendo, radiante. “Você mudou tudo na minha vida. Desde que te vi em Lisboa, desde Porto, cada momento contigo me fez acreditar que posso ser mais, que mereço isso… nós. Ser sua namorada, em outra cidade, onde ninguém nos conheça, onde possamos gritar nosso amor pro mundo…” Ela parou, a mão subindo pro meu rosto, os polegares roçando minha barba rala, o toque quente, íntimo. “Sim, Davi. Eu aceito. Quero ser sua namorada, viver contigo, construir essa vida. Porque você é meu tudo, e eu não quero mais esconder.”

O mundo parou, o peso do ciúme, da culpa, da empresa, tudo dissolvendo-se naquele sim. Eu a puxei pra mim, o beijo feroz, línguas dançando, dentes roçando, o desejo explodindo como uma chama. “Minha namorada”, murmurei contra os lábios dela, as mãos na cintura, o vestido subindo, a pele quente sob meus dedos. Ela gemeu, as mãos no meu peito, as unhas cravando a camisa, o sofá pequeno demais pra conter o que sentíamos.

“Meu namorado”, sussurrou, os olhos âmbar em chamas, e o beijo se aprofundou, uma fome que nos consumia, a euforia da vitória, da promessa, nos levando além.

O beijo era uma tempestade, nossas bocas famintas, o gosto de Sofia — vinho, jasmim, desejo — me intoxicando. Eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, o vestido azul-marinho subindo, revelando a calcinha de renda preta, a pele bronzeada brilhando sob a luz suave. Tropeçamos até o quarto, o colchão nos recebendo com um gemido do estrado, e arranquei o vestido, o tecido rasgando levemente, expondo a lingerie que abraçava as curvas, os seios cheios, a cintura que minhas mãos conheciam de cor. “Você é minha”, rosnei, a voz rouca, arrancando minha camisa, os botões voando, o peito suado exposto enquanto me inclinava, os lábios capturando o pescoço dela, mordendo com força, o pulso acelerado sob minha língua.

Sofia gemeu alto, as unhas cravando minhas costas, rasgando a pele, o prazer na dor nos levando mais fundo. “Quero você… todo”, sussurrou, a voz carregada de luxúria, as mãos desfazendo meu cinto, puxando a calça, liberando-me, os dedos quentes envolvendo-me com firmeza, o toque me fazendo grunhir. Eu arranquei o sutiã, a renda caindo, e minha boca devorou os seios, a língua circulando os mamilos endurecidos, chupando, mordendo, cada gemido dela uma música que me guiava. “Davi…”, ofegou, os quadris subindo, a calcinha úmida roçando contra mim, o desejo nos consumindo.

Eu a virei, deitando-a de bruços, o cabelo negro espalhando-se como tinta no travesseiro, a curva do quadril me chamando. Arranquei a calcinha, a renda rasgando, e meus dedos encontraram o calor úmido, entrando, curvando-se, enquanto minha língua traçava a espinha dela, descendo até a base, mordendo a carne macia. Ela arqueou, os gemidos virando gritos, o corpo tremendo enquanto eu a abria, lambendo o clitóris por trás, os dedos dançando, levando-a ao primeiro orgasmo, o aperto dela me puxando, o sabor me enlouquecendo.

“Davi, agora!”, exigiu, a voz rouca, virando-se, puxando-me pra cima, as pernas abertas, os olhos âmbar em chamas, me desafiando. Entrei nela com um movimento firme, o calor apertado me engolindo, cada estocada profunda, o ritmo rápido, animal, o colchão rangendo, o som dos nossos corpos ecoando. Ela cravou as unhas nos meus ombros, os quadris subindo pra encontrar os meus, cada movimento uma dança de luxúria, o prazer nos rasgando. “Mais forte”, gemeu, e eu a levantei, pressionando-a contra a parede, as pernas dela nos meus ombros, entrando fundo, os seios balançando, a pele suada brilhando, cada estocada arrancando gritos que enchiam o quarto.

Mudamos pro chão, ela por cima, cavalgando, o controle todo dela, os olhos fixos nos meus, os cabelos negros caindo como uma cortina, o clitóris roçando contra mim, o prazer a consumindo. “Você é meu… namorado”, ofegou, o ritmo implacável, e eu agarrei a cintura dela, uma mão subindo pra apertar o seio, o polegar no mamilo, levando-a a outro orgasmo, o corpo convulsionando, os gritos primais ecoando. Eu a segui, o prazer me rasgando, gozando com um rugido, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, o quarto pulsando com a euforia da entrega.

Ficamos ali, ofegantes, minha cabeça no peito dela, o coração dela batendo sob meu ouvido, as mãos dela nos meus cabelos, traçando círculos. “Pela primeira vez, não tenho medo”, confessou, a voz rouca, um sorriso nos lábios, os olhos âmbar brilhando com lágrimas de felicidade. “Você, a luta, a gente… somos reais.” Eu levantei o rosto, beijando-a lento, profundo, o gosto dela ainda nos meus lábios, a lingerie rasgada, o vestido no chão.

“Reais”, repeti, a mão na bochecha dela, o beijo selando a promessa. A vitória no ringue era minha, mas a verdadeira conquista era ela, Sofia, minha namorada, nosso amor exposto ao mundo, o desejo e a euforia nos unindo como nunca.

A manhã após a luta encheu o apartamento de Sofia com uma luz suave, o perfume de jasmim misturando-se ao aroma de café fresco que borbulhava na cozinha. A vitória contra Rafael ainda pulsava em mim, o prêmio — mais do que Sofia ganhara em todo o tempo na empresa — abrindo as portas para nosso futuro. Na noite passada, no calor do quarto, nossos corpos se entregaram em luxúria e euforia, selando a promessa de Sofia: ela aceitou ser minha namorada, viver comigo em outra cidade, onde nosso amor não precisaria de sombras. Agora, sentados no sofá, as xícaras de café nas mãos, o vestido leve dela subindo pelas coxas, os olhos âmbar brilhando com esperança e determinação, começamos a traçar o caminho à frente.

“Que cidade, Sofia?”, perguntei, a voz grave, a mão na dela, os dedos traçando a pele macia, o desejo sempre presente, mas agora acompanhado por uma urgência de planejar. “Porto? Coimbra? Ou algo fora, como Barcelona, Florença?” Meus olhos presos nos dela, imaginando uma vida onde seríamos namorados, sem esconder.

Ela sorriu, o rubor subindo pelo pescoço, os cabelos negros soltos caindo sobre os ombros. “Florença parece um sonho”, disse, a voz suave, pensativa. “As ruas antigas, o rio Arno… mas Porto é mais perto, mais fácil. E você, Davi? O que acha?” Os olhos âmbar buscavam os meus, cheios de uma coragem que crescia.

“Qualquer lugar com você é perfeito”, respondi, inclinando-me, o beijo leve, mas quente, os lábios dela macios, o gosto de café misturado ao dela. “Mas Florença… tem algo especial. Vamos pesquisar contratos, custo de vida, academias de luta. Quero que seja nosso.” Ela assentiu, a mão apertando a minha, e passamos a manhã falando de detalhes — aluguéis, vistos, o dinheiro do prêmio como base. Planejamos um casamento simbólico, nada formal, só nós, talvez numa praça sob o sol italiano, com votos que diríamos de coração, selando o que já éramos.

Mas havia algo mais, algo que queimava em mim desde o bar, desde Miguel e seus flertes descarados. “Sofia…”, comecei, a voz mais séria, a mão na nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos. “Quero uma prova de amor. Na próxima vez que o pessoal da empresa se reunir, quero que você dê um fora no Miguel. Não um fora qualquer — algo que o constranja, que deixe claro pra todos ao redor que ele não tem chance. Que não haja dúvidas.” Fiz uma pausa, os olhos presos nos dela, o ciúme e o desejo misturados. “E sei que, depois disso, ele vai te demitir. Você vai receber todos os seus direitos, tudo que merece. Quero você livre dele, livre da empresa.”

Ela ficou em silêncio, os olhos âmbar arregalados, a respiração pausando, a mão tremendo na minha. Então, um sorriso lento, quase travesso, curvou os lábios dela. “Davi…”, disse, a voz rouca, inclinando-se, o rosto tão perto que sentia o hálito quente dela. “Você não sabe como sonhei com isso. Miguel… ele não é só um flerte. É quase um assédio, às vezes. Os olhares, os toques, os comentários… eu sempre engoli por causa do trabalho, do medo. Mas agora, com você, com isso…” Ela gesticulou entre nós, os olhos brilhando com determinação. “Eu faço. Vou dar o fora que ele merece, e que todos vejam.”

O desejo explodiu, e eu a puxei pra mim, o beijo feroz, línguas dançando, o vestido subindo, as mãos dela no meu peito, um fogo que nunca apagava. “Minha namorada”, murmurei, a promessa selada, o futuro mais claro que nunca.

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