Eu te amo - Cap 3

Um conto erótico de Ju
Categoria: Trans
Contém 1104 palavras
Data: 23/05/2025 20:43:22
Assuntos: Trans

As semanas começaram a passar com uma naturalidade doce. Nossa relação florescia entre processos, audiências e petições, como se o amor fosse parte da nossa agenda profissional. No escritório, nos comportávamos com elegância, claro — afinal, éramos sócios. Mas os olhares, os toques sutis, os sorrisos cúmplices... tudo nos denunciava. E a equipe já parecia perceber, mesmo que ninguém dissesse nada.

Leonardo era um parceiro incrível em todos os sentidos. Inteligente, estrategista, firme nas decisões jurídicas — e completamente apaixonado fora dali. Ele me esperava com café nas manhãs em que eu entrava mais tarde, me trazia flores escondidas em pastas quando queria me surpreender, e sempre me elogiava de maneira tão genuína que eu me derretia por dentro. Às sextas-feiras, já era tradição: depois do expediente, saíamos pra jantar. Às vezes um restaurante japonês, às vezes só um cachorro-quente de esquina com cerveja gelada. Não importava o lugar — importava estar com ele. Aos domingos, futebol. Sim, a gente ia à Arena do Grêmio como dois adolescentes, vestidos com a camisa tricolor, gritando, rindo, torcendo juntos, de mãos dadas. E sempre terminava com aquele beijo apaixonado no carro, antes dele me deixar em casa. Durante a semana, almoçávamos juntos na copa do escritório. E ele sempre arrumava um jeito de me provocar.

— Doutora Juliana... essa saia não tá regulamentar não, viu? — ele dizia baixinho, sorrindo sacana.

— Ah, não? Quer me punir na sala de reunião, é isso?

Ele piscava. E eu já sentia as pernas tremerem. Às vezes, só o toque dos nossos dedos se encostando na mesa de trabalho bastava pra deixar meu corpo em chamas. Mas foi numa quinta-feira, depois de um jantar mais demorado e umas taças de vinho, que tudo mudou. Chegamos no meu apartamento como sempre. Mas havia algo diferente. Um desejo mais forte, uma urgência entre nós. Ele encostou na porta, me puxou pela cintura e me beijou com força. Meu vestido escorregou pelos ombros, revelando minha lingerie nova, preta com detalhes em renda vermelha. Eu estava com meia calça, botas de salto alto, batom vermelho. Ele ficou hipnotizado.

— Isso devia ser crime, Ju... tu me deixar mal assim no meio do jantar.

— Então me prende, doutor Leonardo... Me interroga, me julga, me condena.

— Já tá condenada... à noite mais gostosa da tua vida.

E foi. Transamos no sofá, na cozinha, no espelho do meu quarto. Ele me colocou de quatro na cama, puxando minha meia com os dentes, me deixando louca com cada chupada, com cada investida. Me chamou de “minha advogata”, “minha gostosa”, “minha mulher” — e eu me entregava inteira. Gozamos mais de uma vez, misturados em suor, gemidos e sorrisos. Depois, deitados no escuro, ele me puxou contra o peito e disse, com a voz ainda ofegante:

— Eu te amo, Ju. Acho que sempre amei.

Fiquei em silêncio por dois segundos, com o coração acelerado. E então me virei, olhei nos olhos dele, toquei seu rosto e sorri:

— Eu também te amo, Léo. Desde aquele primeiro beijo atrás da faculdade.

Ele me beijou de novo. Dessa vez, devagar. Com alma. Com verdade. E ali, nos braços dele, eu entendi que tudo o que eu vivi — cada batalha, cada dor, cada renúncia — me levou até esse momento. Até esse amor. Até ele.

A nossa vida de namorados seguia tão intensa quanto prazerosa. Acordar e saber que ele estava a poucos metros de mim, na outra sala, me dava uma sensação de completude absurda. Às vezes, nem precisávamos falar: só de cruzar os olhares no corredor do escritório, já sabíamos o que um queria do outro. E como queríamos. Começamos a criar pequenos rituais nossos. Todo começo de semana, ele deixava um bilhetinho na minha gaveta — às vezes romântico, às vezes safado. Numa segunda-feira qualquer, ao abrir minha pasta, encontrei um post-it cor-de-rosa com a letra dele:

*“Doutora Juliana, sua beleza hoje é criminosa. Te encontro no elevador às 18h. Beijos do seu nego.”*

E eu me derretia. Revidava também, claro. Escrevia bilhetinhos com batom no espelho da sala dele, mandava mensagens no meio da tarde com provocações como:

*“Preciso resolver um caso urgente: um desejo incontrolável de te agarrar agora mesmo.”*

Nosso amor crescia entre compromissos e cafés divididos na copa. Às sextas, saíamos do escritório direto para algum programa a dois — cinema, jantarzinho, passeio de mãos dadas. E em todos os momentos, dizíamos "eu te amo". Não porque fosse obrigatório, mas porque escapava da boca, natural, como um alívio depois de um suspiro.

— Eu te amo, Ju — ele me dizia do nada, olhando nos meus olhos, no meio de uma petição ou de uma pausa pro café.

— Eu também te amo, meu Léo. Cada vez mais.

E então veio aquele dia… Era uma terça-feira. O escritório estava mais vazio, muitos colegas em audiência fora da cidade. Já era fim da tarde, o sol entrando pelas janelas. Eu estava com uma saia lápis justa, uma blusa de seda decotada, salto alto, cabelo preso num coque elegante. Leonardo entrou na minha sala e trancou a porta atrás de si.

— A gente precisa conversar... na sala de reuniões — disse, com aquele sorriso safado.

Levantamos, caminhando com passos calculados. Assim que entramos, ele trancou a porta. Encostou-me contra a mesa. O silêncio da sala parecia cúmplice.

— Tu não tem noção do quanto tu me deixa maluca assim, Léo… — sussurrei, mordendo o lábio.

— Tenho sim… e adoro.

Tu não imagina o que quero fazer contigo nessa mesa. Ele me virou de costas, ergueu minha saia devagar, revelando minha lingerie preta. Tirou meu salto com calma, ajoelhou-se atrás de mim e começou a me lamber, passando a língua por cada parte da minha bunda, gemendo baixinho como se estivesse provando um manjar. Eu já estava delirando. Virou-me de frente, tirou minha blusa com pressa e desabotoou o sutiã, chupando meus seios com uma fome deliciosa. Depois tirou o cinto e me colocou sentada na beirada da mesa, de pernas abertas, me chupando com paixão e intensidade. Eu gemia, puxava seus cabelos, dizia baixinho:

— Te amo, meu homem… me usa…

E ele me penetrou ali mesmo, selvagem, forte, me fazendo gozar mais de uma vez, até que ele também gozou, colado ao meu corpo, dizendo:

— Eu te amo, minha mulher. Minha doutora. Minha advogata gostosa.

Depois de tudo, ficamos ali, ofegantes, rindo, com os cabelos bagunçados e as roupas meio tortas, tentando parecer sócios respeitáveis novamente.

— Acho que essa ata da reunião vai ter que ser confidencial… — falei, piscando.

— Sigilo absoluto. Cláusula contratual. Com direito a reincidência.

E assim seguimos, dia após dia, cada vez mais apaixonados. Construindo um amor sólido, ardente, verdadeiro. E o namoro que só ficava mais gostoso com o tempo.

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