Uma loba no Cio

Um conto erótico de Paulo_bhz
Categoria: Heterossexual
Contém 927 palavras
Data: 23/05/2025 20:31:52
Última revisão: 23/05/2025 20:33:51

Clara era uma mulher de tirar o fôlego. Aos 32 anos, com curvas generosas, cabelos castanhos que caíam em ondas sobre os ombros e olhos verdes que pareciam esconder um segredo ardente, ela era o tipo de mulher que fazia cabeças virarem. Mas, apesar de sua beleza, vivia um vazio. Seu marido, Ricardo, um executivo sempre ocupado, passava mais tempo em reuniões e viagens de trabalho do que em casa. A cama king-size do casal, que deveria ser palco de noites quentes, era apenas um lembrete frio da distância que os separava. Clara, com sua fome insaciável por prazer, sentia o corpo pulsar de desejo, uma ninfomaníaca aprisionada em um casamento que não a satisfazia.

Naquela sexta-feira, Ricardo embarcou para mais uma viagem de negócios, deixando Clara sozinha com seus pensamentos e uma inquietação que a consumia. Sentada na sala, com um copo de vinho tinto na mão, ela decidiu que era hora de saciar sua fome. Abriu o laptop e, movida por uma mistura de ousadia e tesão, entrou em um site de relacionamentos. Criou um perfil com o nome *Loba no Cio*, uma provocação que refletia exatamente o que ela sentia. Na descrição, foi direta: “Casada, mas faminta. Quero um homem que me faça gritar na minha própria cama. Discrição é tudo.”

Não demorou para as mensagens começarem a chegar. Entre propostas sem graça e cantadas baratas, um perfil chamou sua atenção: *Caçador de Prazer*. Ele era direto, sem rodeios, e suas palavras a fizeram estremecer. “Quero te devorar até você esquecer seu próprio nome. Me diz onde e quando.” Clara sentiu o calor subir pelo corpo. Trocou algumas mensagens com ele, cada uma mais quente que a anterior, até que, sem pensar muito, mandou o endereço de sua casa. “Hoje, às 22h. Não me faça esperar.”

Às 21h55, Clara estava na frente do espelho, vestindo uma lingerie preta de renda que abraçava seu corpo como uma segunda pele. O sutiã mal continha seus seios fartos, e a calcinha minúscula deixava pouco para a imaginação. Ela passou um perfume com notas de baunilha, sabendo que o aroma seria uma arma a mais. Quando a campainha tocou, seu coração disparou, mas não era nervosismo — era pura excitação.

O homem que entrou pela porta era tudo o que ela havia imaginado. Caio, como se apresentou, tinha cerca de 35 anos, alto, com ombros largos e um olhar que parecia despi-la antes mesmo de dizer uma palavra. Ele usava uma camisa social preta, desabotoada o suficiente para deixar entrever o peito definido. “Então você é a Loba?”, disse ele, com um sorriso malicioso. Clara apenas sorriu, pegou-o pela mão e o levou direto para o quarto.

Sem preliminares verbais, Clara o empurrou contra a cama, subindo em cima dele. “Essa é a minha fantasia”, sussurrou ela, mordendo a ponta da orelha dele. “Quero que você me foda bem aqui, onde ele dorme.” Caio não precisou de mais incentivos. Suas mãos grandes percorreram as coxas dela, subindo até a cintura, enquanto a boca encontrava a dela num beijo faminto, cheio de língua e mordidas. Clara gemeu alto, já sentindo o volume na calça dele pressionar contra ela.

Ela arrancou a camisa de Caio, os botões voando pelo quarto, e desceu as mãos até o cinto, abrindo-o com urgência. Ele, por sua vez, puxou a calcinha dela de lado, sem paciência para tirá-la, e seus dedos exploraram o calor úmido entre suas pernas. “Caralho, você tá ensopada”, ele murmurou, e Clara apenas riu, um som baixo e provocador. “Então faz alguma coisa com isso”, desafiou.

Caio a virou de costas com um movimento rápido, colocando-a de quatro na cama. A lingerie foi rasgada sem cerimônia, e Clara adorou a brutalidade do gesto. Ele se posicionou atrás dela, e quando entrou, foi com força, arrancando um grito dela que ecoou pelo quarto. Cada estocada era um misto de prazer e libertação, como se Clara estivesse finalmente soltando a fera que vivia dentro dela. “Mais forte”, ela pedia, as unhas cravadas nos lençóis, enquanto Caio obedecia, segurando-a pelos quadris com uma pegada que deixaria marcas.

Eles mudaram de posição várias vezes, como se quisessem experimentar cada canto da cama. Clara montou nele, rebolando com uma precisão que o fazia gemer alto, os seios balançando enquanto ela ditava o ritmo. Depois, ele a prensou contra a cabeceira, uma mão no pescoço dela, a outra guiando seus movimentos, enquanto ela pedia por mais. “Me fode como se fosse a última vez”, ela sussurrou, e Caio pareceu tomar isso como um desafio pessoal.

O quarto se transformou num palco de pura sacanagem. Entre gemidos, palavrões e o som dos corpos se chocando, Clara se sentia viva como nunca. Caio era incansável, e ela, insaciável. Eles exploraram cada desejo que ela guardava em segredo: ele a chupou até ela tremer, ela o levou à loucura com a boca, e em certo momento, usaram até o espelho do quarto para se assistir, o que só aumentou o tesão.

Horas depois, exaustos e suados, eles caíram na cama, ofegantes. Clara olhou para Caio, com um sorriso saciado. “Você é bom, Caçador”, disse, ainda recuperando o fôlego. Ele riu, passando a mão pelo cabelo bagunçado. “E você é uma loba e tanto.”

Caio foi embora antes do amanhecer, como combinado, deixando apenas o perfume dele nos lençóis e as lembranças de uma noite que Clara nunca esqueceria. Ela sabia que Ricardo voltaria em alguns dias, mas, pela primeira vez, não se importava. A "Loba no Cio" havia encontrado o que precisava — e talvez, quem sabe, voltasse a caçar novamente.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Paulo_bhz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários