Uma mãe ausente 5

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 1200 palavras
Data: 23/05/2025 15:33:25

A luta veio à noite, num ginásio lotado em Porto, o ar pesado com suor e tensão. Meu adversário, Vasco, um brutamontes com um histórico de nocautes, tinha as apostas quase unânimes a favor dele.

Entrei no ringue, o coração disparado, a torcida rugindo, e vi Sofia na primeira fila, o vestido vermelho colado ao corpo, os olhos âmbar fixos em mim, um farol na tempestade.

O primeiro round foi brutal, golpes trocados, meu rosto ardendo, o sangue na boca, mas cada vez que olhava pra ela, sentia a força crescer.

No segundo round, Vasco me acertou um cruzado de esquerda que eu vi estrelas, eu quase caí, fiquei meio grogue, achei que a luta acabaria ali, mas consegui me recompor a tempo.

No terceiro round, achei a brecha — um chute alto, preciso, pegando o queixo de Vasco, que caiu, o ginásio explodindo em gritos. Eu venci, o braço erguido, o prêmio garantido que era o equivalente a quase um ano do salário que eu ganhava no último emprego, mas o verdadeiro troféu era o sorriso dela, minha linda Sofia, correndo pro ringue, os braços me envolvendo, o beijo rápido, quente, sem vergonha, aos olhos de todos.

De volta ao hotel, a adrenalina da vitória ainda pulsava, o corpo dolorido, mas vibrante, como se cada golpe no ringue tivesse me tornado mais vivo. Sofia era um incêndio, o vestido vermelho brilhando na luz do quarto, os cabelos negros soltos caindo em ondas, os olhos âmbar ardendo com uma alegria que ecoava a minha. “Você foi incrível”, ela disse, a voz rouca, avançando pra mim, as mãos no meu rosto, puxando-me pra um beijo feroz, línguas se enredando, dentes roçando, o gosto de vinho e dela me consumindo. “Minha namorada”, rosnei contra os lábios dela, as mãos na cintura, o vestido subindo pelas coxas, a pele bronzeada quente sob meus dedos.

“Davi…”, gemeu, as unhas cravando minha camisa suada, o desejo explodindo como uma tempestade. Eu a guiei até a cama, o colchão macio nos recebendo, e arranquei o vestido, o tecido vermelho caindo, revelando a lingerie preta, a renda abraçando as curvas, a pele dourada reluzindo que parecia convite. “Você é perfeita”, murmurei, a voz grave, arrancando minha camisa, os botões voando, o peito suado exposto enquanto me inclinava, os lábios capturando o pescoço dela, mordendo de leve, o pulso acelerado sob minha língua, o perfume de jasmim me intoxicando.

Sofia puxou minha calça, os dedos ágeis desfazendo o cinto, liberando-me, a mão quente envolvendo-me com firmeza, o toque me fazendo grunhir. “Quero te sentir”, sussurrou, deitando-se, as pernas abertas, a calcinha preta deslizando pelas coxas, o calor úmido à mostra, me chamando. Eu me posicionei, beijando-a profundamente, a língua dançando com a dela, e entrei nela com um movimento lento, o calor apertado me envolvendo, cada centímetro uma promessa de êxtase. O ritmo começou suave, nossos corpos em sincronia, os gemidos dela misturando-se aos meus, o prazer subindo como uma corrente elétrica.

“Mais”, pediu, a voz rouca, as unhas arranhando minhas costas, e eu acelerei, as estocadas mais profundas, o colchão rangendo, o som dos nossos corpos ecoando no quarto. Ela se virou, ficando de quatro, o cabelo negro caindo como uma cortina, a curva do quadril me guiando enquanto eu entrava por trás, as mãos agarrando a cintura, cada movimento arrancando gritos que ela abafava no travesseiro. “Davi…”, gemeu, o corpo tremendo, e eu deslizei uma mão pra frente, os dedos encontrando o clitóris, esfregando em círculos, levando-a ao orgasmo, o aperto dela me puxando, o prazer a consumindo com um grito primal.

Eu a virei de novo, deitando-a de costas, as pernas dela nos meus ombros, entrando fundo, os olhos âmbar fixos nos meus, cheios de amor e fome. “Você é minha”, rosnei, o ritmo implacável, os seios dela balançando, a pele bronzeada brilhando com suor, cada estocada nos levando mais alto. Ela gozou novamente, o corpo convulsionando, os gemidos enchendo o quarto, e eu segui, o prazer me rasgando, gozando com um grunhido, colapsando contra ela, nossos corpos suados e entrelaçados, o quarto pulsando com nossas respirações.

Ficamos ali, ofegantes, minha cabeça no peito dela, os batimentos dela sob meu ouvido, as mãos dela nos meus cabelos, traçando círculos suaves. “Pela primeira vez, não tenho medo”, confessou, a voz rouca, um sorriso nos lábios, os olhos âmbar brilhando com lágrimas de felicidade. “Você, a luta, a gente… somos reais.” Eu levantei o rosto, beijando-a lento, profundo, o gosto dela ainda nos meus lábios, a lingerie espalhada, o vestido vermelho no chão.

“Reais”, repeti, a mão na bochecha dela, os polegares roçando a pele macia, o beijo selando a promessa. A vitória no ringue era minha, mas a verdadeira conquista era ela, Sofia, minha, sem sombras, sem segredos, namorados aos olhos do mundo, o prazer e a alegria nos unindo como nunca antes.

No dia seguinte tomamos café no hotel e voltamos. O carro de Sofia cortava as estradas escuras entre Porto e Lisboa, o Tejo ficando para trás, as luzes da cidade cedendo espaço às sombras dos vinhedos. O fim de semana ainda vibrava em mim — a luta em Porto, o chute que derrubou Vasco, a torcida explodindo, e Sofia, minha namorada, na primeira fila, os olhos âmbar brilhando de orgulho. A piscina do hotel, o biquíni preto contra a pele bronzeada dela, e a noite no quarto, nossos corpos colidindo na cama, o vestido vermelho no chão, cada gemido selando a liberdade de sermos, pela primeira vez, um casal aos olhos do mundo. Agora, no carro, o silêncio era quente, carregado do que vivemos, e eu sentia o peso da vitória, do prêmio e da pergunta que crescia no meu peito.

“Sofia…”, comecei, a voz rouca, olhando pra ela, o vestido azul de novo, subindo pelas coxas enquanto dirigia, os cabelos negros soltos, a luz do painel iluminando o rosto. “A luta… foi mais que o ringue. Foi você lá, me dando força. E ser assim, namorados, sem esconder… foi como respirar pela primeira vez.”

Ela sorriu, os olhos âmbar cheios de uma alegria que ainda brilhava desviando da estrada por um instante, . “Foi, Davi”, disse, a voz suave, mas cheia de emoção. “Estar lá, te ver vencer, te beijar na frente de todos… eu nunca senti isso. Livre. Sua.” A mão dela encontrou a minha, os dedos quentes entrelaçando-se, e eu senti o pulso dela, rápido, ecoando o meu.

“E o dinheiro…”, continuei, a mão apertando a dela, o desejo misturado à excitação do futuro. “O prêmio foi grande, Sofia. O equivalente a quase um ano do que eu ganhava na empresa. Mais algumas lutas assim, e a gente poderia…” Fiz uma pausa, o coração disparado, os olhos presos nos dela, a estrada desfocando. “Poderíamos viver juntos, em outra cidade, começar de novo. Você teria coragem de largar tudo pra viver comigo? Outra cidade, só nós?”

Sofia ficou em silêncio, o rosto pálido por um instante, os olhos âmbar arregalados, a mão tremendo na minha. A estrada seguia, mas o mundo parecia parar, o peso da pergunta pairando entre nós. Ela respirou fundo, o peito subindo sob o vestido, e quando falou, a voz era baixa, crua, cheia de uma vulnerabilidade que me cortava.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Anderline a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

A cada capítulo fica mais interessante três estrelas.

0 0
Foto de perfil genérica

Para quem está acompanhando o conto, a resposta a essa pergunta pode envolver o presente, o passado ou o futuro de Davi.

0 0
Foto de perfil de foxxy

❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0