Uma Língua Ágil

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Heterossexual
Contém 1397 palavras
Data: 23/05/2025 09:59:40

A terra sob nós estava macia, com musgo e folhas caídas, a luz filtrada pelas copas das árvores criando um mosaico de sombra e sol na clareira isolada. A brisa fresca da floresta acariciava minha pele, um contraste com o calor que se irradiava do meu corpo. Foi nesse instante preciso, enquanto a respiração ainda me falhava e meus membros tremiam levemente, que o som irrompeu.

Johnny riu, um som gutural e satisfeito, enquanto eu me recuperava do choque do meu orgasmo precoce. Minhas bochechas estavam quentes, a vergonha momentânea se misturando com a onda persistente de prazer que acabara de me varrer. Eu mal conseguia formular um pensamento, a explosão havia sido tão repentina e avassaladora.

“Você já gozou, filho da puta?”, ele zombou, a voz cheia de diversão, “E nós somente começamos!”. O divertimento na voz dele não era cruel, mas carregado de uma confiança e satisfação que me fizeram sentir ainda mais exposto. Minha respiração era instável, engasgando um pouco com a surpresa e a exaustão prazerosa.

Ofegante, apoiei minhas mãos em seu peitoral sólido, buscando equilíbrio. O toque da pele quente e úmida sob minhas palmas era reconfortante, uma âncora enquanto meu corpo se acalmava. E ele me envolveu num abraço apertado, o cheiro dele, uma mistura de suor e testosterona, invadindo meus sentidos. Era um aroma profundo e masculino, que falava da natureza selvagem ao nosso redor e da intensidade do momento que compartilhávamos.

“É melhor você descansar um pouco, Chapeuzinho”, ele disse, a voz mais suave agora, um tom de cuidado velado por trás da provocação anterior, “Senão você vai ter um infarto”. A preocupação genuína em seu tom me permitiu relaxar ainda mais contra ele, sentindo a força dos seus braços ao meu redor.

Eu ri, um som fraco e trêmulo. A risada era uma mistura de alívio, exaustão e a pura improbabilidade do que havia acabado de acontecer. “Só preciso de um minuto”, respondi, aninhando-me contra ele, sentindo a promessa pulsante entre nossas pélvis. A proximidade física reacendeu a chama, a consciência da sua excitação pressionando contra mim, um lembrete silencioso de que a manhã estava longe do fim.

Enquanto estávamos abraçados, sua mão desceu para apertar minhas nádegas, um gesto possessivo que me arrepiou. Os dedos dele se cravaram suavemente na carne, um toque firme e assertivo que enviou um arrepio delicioso pela minha espinha. Era um gesto de posse, quente e inegável, que falava mais alto do que qualquer palavra. A energia estava voltando, a luxúria renovada. O corpo, antes trêmulo e esgotado, começou a vibrar com um novo tipo de eletricidade. O desejo, longe de diminuir, parecia ter se intensificado, mais focado, mais voraz.

“Podemos continuar”, eu murmurei, a voz rouca, me afastando ligeiramente para começar a tirar as roupas que ainda me restavam. Cada peça de roupa, um obstáculo que me separava inteiramente dele e do ambiente selvagem, foi abandonada sem hesitação. Cada peça caindo no chão úmido da floresta, revelando meu corpo agora completamente exposto sob o olhar faminto de Johnny. Senti o frescor da terra sob meus pés descalços e nas minhas pernas, uma conexão direta com a natureza ao nosso redor. O olhar dele me consumia, uma fogueira que ardia nos seus olhos.

Ele deu um passo para trás, varrendo-me de cima a baixo com os olhos, demorando-se em cada curva e contorno com uma intensidade que me fez prender a respiração. E então, com uma voz que não admitia recusa, carregada de autoridade e desejo, ele ordenou: “Agora, dê uma voltinha para mim!” Fiquei ali, nu sob o céu entre as árvores, meu corpo respondendo à sua demanda com uma mistura de excitação e submissão.

Com um empurrão firme que se transformou em um toque direcionador na minha lombar, Johnny me guiou sem pressa pelo terreno irregular da floresta. Cada passo me aproximava do destino que eu começava a antecipar com uma mistura febril de medo e desejo. Ele me conduziu até que eu estivesse perfeitamente posicionado, ligeiramente curvado para a frente, com o corpo pressionado contra o tronco áspero e imponente de um velho carvalho. O carvalho ancestral, um gigante silencioso na penumbra, oferecia um contraponto robusto à vulnerabilidade que eu começava a sentir. Pressionado contra sua casca profundamente sulcada, respirei o aroma úmido da madeira e da terra. A superfície rugosa era um esfoliante gentil e estranhamente reconfortante contra a pele sensível do meu rosto e peito.

Senti a presença intensa do predador logo atrás de mim, o calor do seu corpo irradiando. Suas mãos, quentes e ágeis, moveram-se com uma confiança desinibida. Uma agarrou minha coxa, a outra logo abaixo do joelho, erguendo minha perna esquerda com um movimento fluido e decidido. A dobra do meu joelho apoiou-se no tronco firme do carvalho, elevando meu pé e abrindo meu corpo de uma maneira reveladora, deixando a área mais íntima e sensível completamente exposta ao ar fresco da mata e ao olhar intenso de Johnny.

Então, senti o toque úmido e quente da sua língua. O contato inicial foi um choque elétrico inesperadamente suave contra a pele delicada. Uma onda de calor percorreu meu corpo, contrastando bruscamente com o fresco da manhã e a aspereza da árvore. Meu fôlego engatou na garganta. Ele não se apressou. Sua língua começou a traçar um caminho lento e deliberado pela fenda entre minhas nádegas, movendo-se com uma devoção quase reverente. Cada lambida era um estudo atento, um mapeamento da área mais sensível. Ele explorava a entrada, circulando-a, pressionando levemente, a ponta úmida e persistente. A sensação era de uma intensidade quase dolorosa de tão prazerosa, cada nervo ali despertando sob seu toque habilidoso, me fazendo revirar os olhos em puro prazer, a bochecha pressionando-se mais forte contra a casca para encontrar algum apoio físico e ancorar-me à realidade.

A pausa momentânea me deixou suspenso, a expectativa crescendo. Então, ouvi o som inconfundível — o som úmido de Johnny cuspindo. Segundos depois, senti a aplicação luxuriosa de sua saliva morna e espessa. Não era somente um toque; era uma inundação suave que relaxou imediatamente a pele tensa ao redor da minha entrada, um lubrificante natural e íntimo que sinalizava a próxima etapa.

Seus dedos se moveram, espalhando a saliva com carinho e propósito. Eram movimentos circulares e pacientes, massageando a pele fina e delicada, trabalhando a umidade contra o orifício ainda ligeiramente contraído. Cada toque dos seus dedos aumentava exponencialmente minha sensibilidade, preparando a área, tornando-a mais receptiva, mais necessitada.

Sua boca estava tão perto que senti o hálito quente contra minha pele quando ele sussurrou as palavras. “Você tem um cu lindo”, a voz baixa, rouca, carregada de uma admiração crua que eletrizou cada fibra do meu ser. A frase, dita ali, naquele momento de exposição total, fez meu corpo inteiro tremer com uma mistura de excitação, lisonja e uma entrega profunda que eu não sabia ser possível.

Não houve hesitação. A ponta da sua língua, agora endurecida pela intenção, deixou a carícia externa e, com uma ousadia decidida, buscou a entrada. Um gemido gutural, alto e completamente descontrolado, irrompeu da minha garganta quando a língua de Johnny não parou na entrada, mas se moveu, ousada e profundamente, para dentro. Ele estava explorando minhas entranhas com movimentos firmes, penetrando de uma forma bizarra e intensamente erótica. Sim, ele fodia meu cuzinho com a língua. Era uma sensação única, uma mistura de preenchimento e estimulação interna que me fez prender a respiração e me contorcer contra a árvore. Ele alternava as “estocadas linguísticas” profundas e penetrantes com sucções lentas e provocantes na entrada, cada técnica extraindo uma nova camada de prazer, levando-me à beira do colapso.

O mundo exterior, a floresta proibida, o grande carvalho — tudo se dissolveu em um borrão irrelevante. Restava somente a sensação avassaladora da sua língua trabalhando em mim, a excitação subindo numa curva vertiginosa e imparável. Meu corpo tremia antecipadamente, os músculos tensos, a mente focada somente naquela fonte de prazer. A pressão dentro de mim se tornou insuportável, culminando em uma onda sísmica que me atravessou. Com um grito estrangulado, misturado ao ar que lutei para respirar, senti a liberação explodir em mim. Gozei, projetando-me contra a casca áspera da árvore, meu corpo convulsionando em espasmos descontrolados e incontroláveis, cada tremor ecoando a intensidade do que acabara de acontecer, enquanto a língua de Johnny continuava sua obra por mais alguns instantes gloriosos, absorvendo cada gota da minha rendição.

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