Confidências

Da série CORNOS
Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 886 palavras
Data: 23/05/2025 06:13:54

Já era a hora. Eu e Janaína combinamos que nosso casamento não seria como os demais, a começar por ser às 11 da manhã. Estávamos em frente à chácara, e ela com aquele vestido cavado que deixava os peitões de fora, mas que não era de noiva. Não haveria entrada triunfal da noiva, por vários motivos: o antigo corno ainda estava vivo, eu devia dinheiro para meu futuro sogro, ela não gosta de se passar por santa, etc, etc... E de repente, Janaína me disse:

− Agora que chegou a hora, preciso te confessar algumas coisas, querido!

Quando ela dizia isso, eu sabia que era alguma coisa que ela queria fazer ou já tinha feito.

− Sou todo ouvidos, minha deusa!

− Você sabe que nunca fui santa. Desde muito pequena tinha desejos, e... alguns cheguei a realizar. Mas tinha um em especial que nunca realizei.

O suor me surgiu na testa. Olhei ao longe, e aquele jardim tomado de convidados bem vestidos. Encarei, e ela corou, como se não fosse terminar.

− Vamos fazer um acordo: − interrompi tentando deturpar o assunto − Independente do que for, vou te ajudar a realizar.

Janaína baixou a cabeça, sentindo-se culpada. Voltei a interferir no rumo da conversa:

− Você já fez, né? Então me conta! − Eu disse já animado.

Ela sabia que eu não tinha pudores, e então riu.

− Ok, lembra na semana passada? Eu disse que tinha exames pra fazer. Pois é, não eram. Desde que marcamos casamento, eu fiquei em dúvidas quanto à nossa química. Você sabe que meu padrasto se separou da mamãe, e eu e ele nunca fomos muito íntimos. Enfim... Trocamos mensagens bobas, do tipo “Como vão as paqueras?”, e...

− E o quê, meu amor?

− Ele disse que estava com dores nas costas, e eu acabei dizendo que sou boa massagista. Daí ele disse que poderíamos marcar, e...

− E o quê?

− Acabou em motel.

− Acabou em motel? Pra fazer massagem?

− Massagem e tudo mais. – Janaína virou as costas, mostrando que o vestido era de frente única, olhei para a direção dos convidados, e vi o tal padrasto na primeira fila – Mas não é do meu padrasto que quero falar.

Meu pau estava duro, e ela viu. Que diabos! Tesão em ser corno? Ela me olhou, e eu acionei um Uber. → Era dar o fora o quanto antes. Janaína pegou na minha mão, depois o aparelho e cancelou a corrida. Prosseguiu dizendo:

− No último feriado, fui levar o convite para teus colegas de trabalho, e tinha um deles que não estava no escritório. Andei por lá, e fui encontrá-lo no banheiro com o pau na mão. Era bem maior do que na foto do celular. Agachei, e minha mão não dava pra metade do comprimento.

− Era o David?

− Como sabe? Ele também te manda nudes? Só sei que abocanhei, e saiu lágrimas dos meus olhos quando alcançou a minha úvula.

Com certeza o casamento tinha melado, mas o tesão por essa puta aumentado, e ela prosseguia:

− Ele gozou na minha garganta, os outros caras entraram e...

− Foi suruba no banheiro?

− A rachadinha comeram lá, mas a DP foi no escritório.

Começamos a rir, primeiro eu e depois ela. Com o tempo, eu parei e perguntei:

− É verdade tudo isso? Eles te chantagearam?

− Não! Pelo contrário, me imploraram para não te contar.

Olhou e apontou:

− Olha os safados lá!

− Você vai repetir essa noite?

− Você quer que eu repita? Suruba na noite de núpcias, querido?

− Não! Deixa de conversa, que vai ser meteção mesmo, e no quinto dos infernos... bem longe de mim!

Aproximou-se envolvente, e começou a me beijar. → Janaína sabe me envolver. Depois do beijo, pegou a minha mão e levou para a sua barriguinha sarada:

− Estou com a porra dele aqui!

− Porra de quem? Pelo amor de Deus!

− Do teu chefe. Ele gosta que engulo a porra dele com cara de safada. Viu o lindo guarda-roupas que ele nos enviou?

Tive uma puta ereção, e Janaína me retirou o pau na hora. O pai dela é só um pouco mais velho que eu, e percebi que notou a cena, pois estava nos aguardando a poucos metros de distância. A velha dele estava do lado, e olhei envergonhado para os dois. Nós quatro sabíamos o que estava acontecendo, mas só eu estava sendo apertado nas cordas.

− Por que está me falando tudo isso?

− Quer que eu me ajoelhe e te chupe agora?

− Vamos, filha! – o velho me salvou pelo gongo.

Ela meio que se assustou. Largou o meu pau, que tratei de guardar, ainda em estado latejante. Janaína me falou:

− Ué delícia, pensei que quisesse sentir o prazer da minha boca antes de desistir.

− Você... – puxei o ar para ter coragem de perguntar – já transou com o nosso motorista? Ele é doido por você!

− Não diga! Podemos ver isso na lua-de-mel.

Dei dois passos na direção da saída, e foi logo após a piscada de Janaína ao motorista, que também já estava inquieto. Na verdade, todo o ajuntamento já nos olhava. Parei, olhei para trás, e Janaína levantava a saia do vestido ao condutor de veículos. Voltei para perto dela, e pedi:

− Posso ver também, essa tatuagem?

− Sim! – Ela disse levantando o tecido.

Era o nome dele, do motorista.

Eu não tinha forças para mais nada, a não ser obedecer ao comando do braço dela.

Entramos para o casamento.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 77Seguidores: 29Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­­­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

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